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26/10/2022 15:53 Guia Completo da Previdência Privada

Caro leitor,

A Previdência Privada é um investimento com características muito


peculiares que o tornam especialmente vantajoso do ponto de vista
tributário, principalmente visando o longo prazo.

Neste guia, você verá todos os detalhes sobre a previdência, incluindo

Como você pode aproveitar as vantagens fiscais desta aplicação,


investindo ainda em 2022;

Qual é o modelo de tributação (regressiva ou progressiva) e a


modalidade de plano previdenciário (VGBL ou PGBL) mais indicado para
você;

Quais são as vantagens de fazer um plano de previdência privada.

E mais do que isso: você também terá acesso a uma lista com os 150 piores
fundos de previdência privada do Brasil, segundo o analista Bruna Mérola
e sua equipe, da Empiricus Research. São aplicações com taxas altas e
rentabilidade aquém do esperado. A lista é uma cortesia da Empiricus
Investimentos para seus clientes.

Para complementar sua experiência enquanto investidor, também


colocamos 4 fundos de previdência para você conhecer.

Guia Completo da Previdência


Privada
Previdência privada é um assunto sobre o qual todos temos uma noção
intuitiva, mas poucos possuem um conhecimento profundo. Na verdade, a
grande maioria de nós tem mais perguntas do que respostas.

Por experiência, vemos os investidores esbarrando em questões que


deveriam ser simples, como a escolha PGBL vs VGBL.

Vemos decisões ruins de resgate na previdência antes da hora, e histórias


de amor frustradas com planos vinculados ao empregador.

https://sl.empiricusinvestimentos.com.br/report/guia-da-previdencia-privada/ 1/16
26/10/2022 15:53 Guia Completo da Previdência Privada

Além disso, existem muitos produtos de previdência ruins por aí, com
custos altos e que — acredite — chegam a render menos que 100% do CDI,
principalmente em longos períodos.

A boa notícia é que, com as recentes flexibilizações dos reguladores, os


fundos de previdência começaram a adotar estratégias similares aos
fundos fora dela, incrementando a rentabilidade desse tipo de
investimento.

Um bom plano de previdência, escolhido de acordo com as necessidades


individuais de cada contratante, pode se tornar um aliado do investidor por
proporcionar benefícios em longo prazo.

O objetivo deste documento é revelar tudo o que você precisa saber para
montar uma estratégia de aposentadoria que não vai te deixar na mão lá na
frente.

Esperamos que, ao final, você se sinta confiante para escolher as melhores


opções para montar seu plano de previdência privada.

Boa leitura!

Os benefícios de investir numa previdência privada


Se você ainda não está convencido de que um plano de previdência privada
é a melhor opção para a sua aposentadoria, eu vou listar a seguir alguns
benefícios exclusivos desse tipo de investimento.

#1: Menor alíquota de IR

Optando pela tabela regressiva — fique tranquilo, vamos explicar logo


abaixo o que ela significa — e deixando o dinheiro investido por mais de
dez anos, o investidor consegue atingir a menor alíquota de IR do mercado,
pagando 10% de imposto.

#2: Ausência de come-cotas

A famosa antecipação semestral do Imposto de Renda que incide nos


meses de maio e novembro em fundos como os de renda fixa, cambiais e
multimercados inexiste nos fundos de previdência. Como seu montante

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investido não diminui, o efeito do longo prazo no patrimônio acumulado é


potencializado.

#3: Planejamento sucessório

Como os planos de previdência não entram em inventário, eles podem ser


utilizados como uma ferramenta de planejamento sucessório. Assim, em
caso de falecimento do titular, os valores são pagos rapidamente aos
beneficiários indicados no plano. Além disso, em alguns estados, não há
cobrança do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)
sobre o dinheiro.

#4: Força de disciplina

Os planos de previdência privada permitem a programação de uma


contribuição mensal através do débito automático. Dessa forma, você não
corre o famoso risco de investir “o que sobrar no final do mês” e perder a
regularidade e a disciplina dos aportes mensais, fundamentais para o
crescimento de patrimônio a longo prazo.

#5: Portabilidade

Se ao final da leitura deste documento você perceber que está com um


plano de previdência ruim, saiba que você pode fazer a portabilidade para
uma alternativa melhor sem perder o tempo de contribuição e sem precisar
resgatar e pagar imposto. (Daremos mais detalhes adiante.)

#6: O troco no Leão

Por último, mas tão importante quanto, a dedução fiscal. Para aqueles que
fazem a declaração completa de Imposto de Renda e já contribuem com a
Previdência Social, há a possibilidade de deduzir até 12% da renda
tributável anual em aportes no PGBL, o que traz uma vantagem
considerável ao produto, uma vez que o imposto sobre esse valor será pago
apenas lá na frente, no momento de usufruir do dinheiro acumulado, e a
uma alíquota menor, a depender do regime tributário escolhido.

Fases da previdência
Outro ponto importante para fazer um bom planejamento previdenciário é
entender que existem dois principais momentos ao longo da vida de um
plano de previdência:
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26/10/2022 15:53 Guia Completo da Previdência Privada

1. Fase de diferimento (ou acumulação): este é todo o período desde a


contratação do plano até o momento em que você converte o
patrimônio em renda (se decidir por essa conversão) e, assim, entra na
próxima fase (de benefício). Porém você pode também postergar essa
decisão e ficar nessa fase indefinidamente, além de poder também
resgatar o valor total sem passar para a próxima fase, encerrando o
plano.

Estando nessa fase, você pode aportar e resgatar os valores


livremente. O mais importante aqui é: o patrimônio acumulado é seu.
Ainda que a seguradora seja responsável pela gestão do seu dinheiro e
por aplicá-lo no fundo que você escolheu, e este fundo compre os
ativos e rentabilize esse dinheiro, esse valor é seu e você pode fazer o
que bem entender com ele, seja resgatar, fazer portabilidade para outro
local, aportar mais ou manter como está.

2. Fase de benefício: digamos que você ficou com um plano de


previdência por 30 anos aportando valores ao longo do tempo e
acumulou um patrimônio considerável. Ao atingir os 60 anos, decidiu se
aposentar. Para a aposentadoria, você escolheu converter aquele saldo
acumulado em uma renda vitalícia com a seguradora. Nesse caso, a
partir do momento em que confirmou essa conversão em alguma
modalidade de renda, você entrou na fase de benefício, e o saldo
acumulado deixa de ser seu e passa a ser da seguradora, além de você
não poder mais aportar valores nesse plano.

Quando você faz essa conversão do saldo em renda, seja vitalícia ou


temporária, é como se você usasse todo o seu saldo da previdência para
contratar um serviço da seguradora, criando uma obrigação dela com
você (de lhe fazer pagamentos mensais, conforme os termos acordados),
definida a partir de uma série de variáveis.

Portanto, você deixa de ter controle sobre o patrimônio, não podendo


mais sacá-lo (nem totalmente nem em partes), mas a seguradora se
compromete a te pagar um valor todo mês até um período determinado
(ou de forma vitalícia), podendo ou não ser estendido a beneficiários ou
herdeiros.

Os tipos de planos de previdência


Ao decidir ter um plano de previdência privada, você tem duas opções
principais: o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida
Gerador de Benefício Livre).

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No PGBL, o IR é cobrado no resgate total ou parcial (recebimentos mensais,


por exemplo) do plano sobre todo o saldo resgatado. Em compensação, ao
se optar pelo modelo completo ao preencher a declaração anual de ajuste
do IRPF, os aportes do PGBL podem ser deduzidos em até 12% da sua renda
tributável anual, reduzindo seu imposto a pagar hoje, desde que você
também contribua para o INSS ou para outro regime específico de
previdência social.

Já no VGBL não há a possibilidade da dedução fiscal, mas a alíquota de IR


no resgate incidirá apenas sobre os rendimentos acumulados do
investimento, como ocorre nos fundos de investimento fora da previdência.

São duas também as opções de regime de tributação: progressivo (ou


compensável) e regressivo (ou definitivo).

No regime progressivo, o resgate total ou parcial do plano terá alíquota de


15% cobrada na fonte e, na declaração de ajuste anual do ano seguinte, o
recebimento entra como se fosse parte da sua renda tributável, estando
sujeito à mesma tabela progressiva de IR com a qual já estamos
acostumados e que incide sobre o seu salário mensal. Portanto, as alíquotas
vão de 0% a 27,5%.

Ao optar pelo regime regressivo, criado em 2005, as alíquotas de IR


independem do valor resgatado e dependem apenas do prazo entre cada
aporte e seu resgate. A alíquota de IR começa em 35% e se reduz em 5
pontos percentuais a cada dois anos investidos, podendo chegar ao mínimo
de 10% de alíquota após dez anos de investimento. A grande vantagem é
que essa é a menor alíquota de IR em qualquer tipo de investimento.

Com tantas escolhas, montei este resumo das quatro combinações entre
tipo de previdência e regime de tributação que você deve escolher ao
contratar um novo plano:

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26/10/2022 15:53 Guia Completo da Previdência Privada

PGBL regressivo

É o melhor dos dois mundos, e a opção mais indicada para quem faz a
declaração completa do Imposto de Renda (indicada para quem tem muitas
deduções, como escola dos filhos, despesas médicas e outros itens
dedutíveis), se aproveitando da dedução fiscal de até 12% da sua renda
tributável na declaração de IR atual, também é a melhor opção para quem
tem pelo menos dez anos até a aposentadoria, podendo se beneficiar da
alíquota final de 10% no regime regressivo.

É importante lembrar que, para obter o benefício da dedução fiscal, você


deve optar pelo modelo completo na declaração de IR e, ao mesmo tempo,
também contribuir com o INSS ou com outro regime de previdência social.

Mas como saber se a declaração completa é o modelo ideal


para você?

A primeira coisa a fazer é somar todos os seus rendimentos tributáveis:


salários, horas extras, férias e outros rendimentos como aluguéis de
imóveis. Não são considerados rendimentos tributáveis para fins de
declaração de ajuste anual aqueles isentos (como dividendos) ou com
tributação exclusiva na fonte (como décimo terceiro ou participação nos
lucros). Aqui, pode ser necessário que você consulte todas as suas folhas de
pagamento ao longo do ano.

O mesmo deve ser feito para as deduções fiscais: gastos com saúde,
educação, INSS, dependentes, etc.

O modelo simplificado considera que as deduções fiscais são 20% da sua


renda tributável, com teto de R$ 16.754,34. Portanto, se a soma das suas
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26/10/2022 15:53 Guia Completo da Previdência Privada

deduções ultrapassar esse valor, a melhor opção é a declaração completa.

Exemplo 1:

Se a sua renda tributável for de R$ 100 mil no ano, o desconto pelo modelo
simplificado seria de R$ 16.754,34, pois 20% corresponderia a R$ 20 mil, que
ultrapassaria o teto. Portanto, o modelo simplificado tem desconto de
aproximadamente 16,7%.

Vamos supor que você tenha contribuído com o teto do INSS (R$ 7.708) ao
longo do ano, o que corresponde a 7,7% dos R$ 100 mil.

Nesse exemplo, se considerarmos que você não tenha mais dedução fiscal
a fazer, investir a partir de 9% em um PGBL (R$ 9.000) já faria com que o
modelo de declaração completa fosse o mais adequado, somando os
mesmos 16,7% do modelo simplificado.

Porém, o ideal é que você invista até o limite da regulação, 12% da renda
tributável em PGBL. Nesse exemplo a economia seria de R$ 812 por ano em
relação ao modelo simplificado.

Exemplo 2:

E se o mesmo cálculo fosse feito com uma renda tributável de metade


desse valor, de R$ 50 mil?

Neste caso, ainda assim valeria a pena aportar 12% em um PGBL, pois o IR
devido ficaria em R$ 1.517, menor do que os R$ 1.742 do modelo
simplificado.

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Ah, antes que eu me esqueça: se você optou por um modelo simplificado em


um ano, pode optar pelo completo no ano seguinte, e vice-versa. O
programa da Receita Federal sempre indicará aquele com o maior benefício
para você.

É importante reforçar que, para obter o benefício fiscal dos 12% na próxima
declaração de IR, você deve investir em um PGBL ainda este ano.

PLANILHA GRATUITA: Veja se vale a pena para você investir no PGBL, qual
o valor ideal e quanto você vai receber de restituição no Imposto de Renda
em 2023. Baixe aqui.

PGBL Progressivo

Também é indicado para quem opta pelo modelo de declaração completa do


IR, porém o regime de tributação progressivo se adequa melhor a quem não
pode aguardar tanto tempo para resgatar o dinheiro ou para o investidor
que sabe, com certeza, que esta será sua única renda no futuro.

Sendo a previdência privada a única renda na época do recebimento, é


possível que, pelo regime progressivo, você faça saques mensais isentos, de
acordo com a tabela vigente de IR à época dos saques.

VGBL Regressivo

Sem contar com o benefício da dedução fiscal de 12% da renda tributável, os


planos VGBL se assemelham a fundos de investimentos normais, fora da
previdência, com a diferença de que não têm a incidência do come-cotas.

Além disso, neste caso específico, ainda se beneficiam de uma alíquota de


IR de até 10%, caso mantenha o investimento por dez anos.

A escolha pelos planos VGBL é a mais indicada para quem não opta pela
declaração completa de IR ou para aquela grana que você pretende ter em
previdência que ultrapassa os 12% destinados ao PGBL.
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26/10/2022 15:53 Guia Completo da Previdência Privada

VGBL Progressivo

É a opção com menos vantagens tributárias, sendo a não incidência de


come-cotas a única delas. Não permite dedução fiscal na declaração anual
de IR e é mais indicada para quem não pretende aguardar dez anos para
resgatar o investimento.

O dobro do retorno no longo prazo


Vamos supor novamente que você tenha uma renda tributável anual de R$
100 mil e esteja na dúvida entre um fundo de investimento multimercado e
esse mesmo fundo da previdência, em uma das quatro opções disponíveis
(PGBL Regressivo, PGBL Progressivo, VGBL Regressivo ou VGBL
Progressivo).

Fizemos um exercício didático comparando todas as opções para mostrar o


efeito no longo prazo que o come-cotas, o diferimento fiscal do PGBL e a
possibilidade de pagar apenas 10% de IR causam no seu patrimônio.

Repare o que acontece. O investimento inicial de R$ 12 mil, isto é, 12% da


renda tributável, teria um ganho de R$ 50 mil no fundo aberto, com come-
cotas e sem benefícios fiscais. No outro extremo, optando por um plano de
previdência PGBL Regressivo, o lucro líquido seria de quase R$ 100 mil, o
dobro do fundo aberto.

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26/10/2022 15:53 Guia Completo da Previdência Privada

Cada plano de previdência entre esses dois incorpora uma das vantagens
em relação ao fundo aberto, começando de baixo:

VGBL Progressivo: não tem a incidência de come-cotas. No longo


prazo, isso gera uma pequena diferença em relação ao fundo aberto de
mesma estratégia.

VGBL Regressivo: além de não ter come-cotas, chega a uma alíquota de


IR final de 10% a partir de dez anos de investimento.

PGBL Progressivo: também não tem come-cotas, mas se beneficia da


dedução fiscal de até 12% da renda tributável hoje, diferindo um
imposto que é reinvestido ao longo do tempo.

PGBL Regressivo: sem come-cotas, com alíquota de IR que pode chegar


a 10% em dez anos e com o benefício da dedução fiscal, é o modelo
ideal de previdência privada.

Lembrando que esse gráfico representa o que acontece com apenas um


aporte. Você já imaginou o efeito de se aproveitar do benefício fiscal de
investir 12% em PGBL todos os anos?

As duas tabelas para resgatar seu investimento


Bom, após o período de acumulação, há finalmente o período que todos
esperam: o de benefício, quando efetivamente usufruímos do dinheiro
acumulado ao longo dos anos.
Nesse momento, você pode optar pelo
resgate (total ou parcial) ou pela contratação de uma renda, que pode ser
mensal e vitalícia.

Mas é também nessa hora que o Leão age: com o resgate ou com a renda
contratada, vem também a incidência do IR. E há uma diferença importante
entre os dois planos:

No PGBL, o IR incide sobre o montante total, ou seja, sobre o principal mais


rendimentos. Já no VGBL, o IR incide apenas sobre os rendimentos
acumulados no período.

Após a escolha do plano, passamos para a escolha do regime de tributação,


dividido entre regressivo ou progressivo.

Tabela Regressiva

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26/10/2022 15:53 Guia Completo da Previdência Privada

Pela tabela regressiva, a alíquota de IR é referenciada ao prazo de


permanência do investimento, caindo 5 pontos percentuais a cada dois
anos, até o limite de 10%, conforme a tabela abaixo:

TABELA REGRESSIVA

Prazo Alíquota
Até 2 anos 35%
De 2 a 4 anos 30%
De 4 a 6 anos 25%
De 6 a 8 anos 20%
De 8 a 10 anos 15%
Acima de 10 anos 10%

Neste regime, vale o prazo entre cada aporte e seu resgate, ou seja, caso
você tenha iniciado um plano há mais de dez anos, com um único aporte, e
também contribuído mensalmente ao longo dos anos, a alíquota de 10%
incide somente sobre os valores investidos há mais de dez anos, enquanto
os outros sofrem a alíquota correspondente ao respectivo período de
permanência.

Para os resgates, a regra que vale é a do “PEPS”: primeiro que entra,


primeiro que sai. Ou seja, o primeiro recurso que entra é o primeiro recurso
que sai.

Tabela Progressiva

No regime progressivo, o que importa não é o tempo de permanência, mas


sim o valor do recebimento, uma vez que ele compõe parte da sua renda
tributável.

Nele há a tributação na fonte pela alíquota fixa de 15% para qualquer valor, e
os recebimentos são tributados diretamente conforme Tabela Progressiva
Mensal de IR, aquela mesma incidente sobre o nosso salário mensal.

TABELA PROGRESSIVA - atual

Base de cálculo anual (em R$) Base de cálculo mensal (em R$) Alíquota
Até R$ 22.847,76 Até R$ 1.903,98 0%
De R$ 22.847,88 a R$ 33.919,80 De R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65 7,5%

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De R$ 33.919,92 a R$ 45.012,60 De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 15%


De R$ 45.012,72 a R$ 55.976,16 De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 22,5%
Acima de R$ 55.976,28 Acima de R$ 4.664,69 27,5%

Porém, como há a possibilidade de isenção do IR (alíquota de 0%) ou de


pagamento de uma alíquota menor que os 15% antecipados (de 7,5%), um
ajuste é realizado através da Declaração Anual de IR.

Você pode ser restituído caso tenha pago mais imposto do que deveria, ou
cobrado pela diferença caso tenha pago menos que os 15%, de acordo com
as faixas da tabela:

TABELA PROGRESSIVA - atual

Base de cálculo mensal Alíquota Restituição ou Pagamento


Até R$ 1.903,68 0% 15% na fonte, com restituição de 15% na declaração anual
De R$ 1.903,99 a R$ 15% na fonte, com restituição de 7,5% dos 15% na
7,5%
2.826,65 declaração anual
De R$ 2.826,66 a R$
15% Direto na fonte
3.751,050
De R$ 3.751,06 a R$ 15% na fonte mais pagamento de 7,5% na declaração
22,5%
4.664,68 anual
15% na fonte mais pagamento de 12,5% na declaração
Acima de R$ 4.664,69 27,5%
anual

A escolha do fundo de previdência


Agora chegamos a outro ponto crucial para sua previdência, além do tipo de
plano e regime tributário: a escolha do fundo.

De nada adianta pouparmos religiosamente todo ano para a nossa


aposentadoria se investirmos em um fundo ruim, que não chega a nos
entregar nem mesmo o CDI.

Se você já possui seu plano de previdência privada, faça um favor ao seu


“eu do futuro”: confira as taxas que está pagando — se há taxa de
carregamento na entrada, qual o percentual da taxa de administração e se
há taxa de performance —, qual é a alocação de portfólio deste fundo e qual
a rentabilidade acumulada ao longo dos anos.

Com essas informações em mãos, compare.


https://sl.empiricusinvestimentos.com.br/report/guia-da-previdencia-privada/ 12/16
26/10/2022 15:53 Guia Completo da Previdência Privada

Você pode estar deixando um dinheiro valioso na mesa que, devido ao


caráter de longo prazo desse tipo de investimento, pode te custar alguns
milhares de reais lá na frente, uma vez que o valor de renda ou resgate
depende tanto das contribuições efetuadas como da rentabilidade obtida
através do desempenho do fundo.

Se, ao realizar esse exercício, você constatar que está em um dos muitos
planos ruins disponíveis no mercado, fique tranquilo. Você pode fazer a
portabilidade para um fundo melhor.

A única regra impeditiva é a restrição de migração entre planos: você não


pode migrar de um PGBL para um VGBL, por exemplo, tampouco do regime
de tributação regressivo para o progressivo.

De resto, sem problemas!

Você pode “portar” seu investimento entre fundos de uma mesma


seguradora, ou para outra seguradora, sem ter a necessidade de resgatar
seus investimentos e aplicar novamente (o que implicaria recolher Imposto
de Renda).

Basta entrar em contato com a instituição responsável pelo plano a que


deseja aderir e solicitar a portabilidade — todo o trâmite é feito por ela.

Não tenha preguiça, confie quando dizemos que é simples!

É importante ressaltar que, caso você mude do regime progressivo para o


regressivo, a contagem do tempo começa “do zero”, ou seja, é realizada a
partir da data da troca, iniciando-se em 35% (obviamente, não
recomendamos que o faça, a não ser que seja realmente um caso muito
singular).

Dentro do processo de avaliação de portabilidade ou contratação de um


novo plano, você deve levar em conta seu perfil de investidor e sua aversão
ao risco.

Temos três dicas para te ajudar:

1. Se o seu horizonte é mais curto, significa que deve topar correr menos
riscos. Se você for conservador, também. O ideal aqui seria investir em
um fundo 100% renda fixa, com alguma exposição a crédito privado;

https://sl.empiricusinvestimentos.com.br/report/guia-da-previdencia-privada/ 13/16
26/10/2022 15:53 Guia Completo da Previdência Privada

2. Por outro lado, para horizontes mais longos, e para aqueles investidores
que topam correr mais riscos em troca de melhores retornos, temos os
fundos multimercados, ou as estruturas de FoFs (fundos de fundos) —
particularmente, nossa preferida;

3. Temos ainda uma terceira opção, para os investidores mais arrojados, e


que contam também com prazos dilatados: uma alocação focada em
ações. Para o público em geral, os fundos devem ter no máximo 70% em
ações. Para os investidores qualificados, até 100%.

Onde investir – conheça nossos fundos de


previdência
Se você chegou até aqui é porque realmente está interessado em cuidar
melhor da sua aposentadoria.

A seguir vamos apresentar as principais alternativas disponíveis na


plataforma da Empiricus Investimentos. Esses fundos foram pensados para
que você tenha acesso aos mesmos produtos de previdência que grandes
investidores selecionam para sua própria aposentadoria.

E mais: a estrutura de FoF e a habilidade da equipe em montar a carteira


teórica é refletida em uma combinação de gestores renomados, uma
carteira diversificada com alocação estratégica e a possibilidade de
menores custos para o investidor.

Taxa de Taxa de Aplicação


Fundo
administração performance mensal
0,75% a.a. + taxa dos R$ 200 mensais
Nova Super Previdência Não tem
fundos investidos ou R$ 1.000
0,3% a.a. + taxa dos
FoF Prev Conservador Não tem R$ 1.000
fundos investidos
0,75% a.a. + taxa dos
FoF Prev Arrojado Não tem R$ 1.000
fundos investidos
Fof Prev Super Previdência 0,75% a.a. + taxa dos 10% sobre o que
R$ 1.000
Ações (investidor qualificado) fundos investidos exceder o Ibovespa

A principal recomendação da casa é a Nova Super Previdência, pois serve


para qualquer perfil de investidor e pode ser mantida em todas as
estruturas de portfólio. Além disso, é uma carteira multiestratégia já
adaptada às regras mais modernas dos reguladores.

https://sl.empiricusinvestimentos.com.br/report/guia-da-previdencia-privada/ 14/16
26/10/2022 15:53 Guia Completo da Previdência Privada

QUERO CONHECER A NOVA SUPERPREVIDÊNCIA

Se preferir, você também pode acessar nossa página completa com todos os
fundos de previdências disponíveis:

VEJA OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA


DA EMPIRICUS INVESTIMENTOS

Anexo: Os 150 piores fundos de previdência do mercado

Abaixo, você terá acesso, como cortesia da Empiricus Investimentos, a uma


lista com os piores fundos de previdência disponíveis no mercado
brasileiro, segundo o analista Bruno Mérola e sua equipe, da Empiricus
Research.

São produtos com taxas muito altas, totalmente desalinhadas da sua


estratégia, ou que costumam entregar retornos inferiores ao CDI.

Para os fundos marcados em vermelho, nossa recomendação é fugir ou


fazer a portabilidade o mais rápido possível, pois você está perdendo
dinheiro.

Para os fundos em amarelo, não há urgência em se desfazer, embora não


recomendemos novos aportes.

ACESSAR A LISTA COM OS 150 PIORES FUNDOS

Grupo Empiricus é uma marca que inclui Empiricus Research (Empiricus Research Publicações S.A.), Empiricus Investimentos (Vitreo
Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.) e Empiricus Gestão de Recursos (Vitreo Gestão de Recursos Ltda.), empresas com
funções de análise e consultoria; corretagem; e gestão, respectivamente. Todos os núcleos da Empiricus Investimentos são
devidamente autorizados e constituídos em conformidade com as autoridades regulatórias. Todas as regras de segregação entre as
atividades são devidamente observadas pelas empresas da marca.

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