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Sumário
NOSSA HISTÓRIA ................................... Erro! Indicador não definido.
INTRODUÇÃO..........................................................................................3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................30
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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— Teletrabalho: trabalho desenvolvido em distintos locais com a utilização
de equipamentos eletrônicos, de tecnologia da informação e diversos meios
de comunicação;
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Acordo de prorrogação, sistema de compensação e banco de horas:
possibilidade de acordo tácito para compensação dentro do próprio mês e
banco de horas firmado diretamente entre empregado e empregador para
compensação em até 06 meses; (SANTOS, 2018)
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O Direito Individual do Trabalho é o segmento do Direito do Trabalho que
estuda o contrato individual e as regras legais ou normativas a ele aplicáveis.
Por isso, o Direito Individual do Trabalho não é um ramo autônomo, mas parte
do Direito do Trabalho, ou mais precisamente, uma de suas divisões.
(CARNEIRO e RAMOS, 2015)
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Os princípios são pilares de sustentação de todas as ramificações do
Direito. As ideias do Direito Individual do Trabalho no que tange ao equilíbrio
entre a proteção do trabalhador e uma política de sustentabilidade de
crescimento econômico têm orientações e fundamentações nesses princípios.
Com função interpretativa, integra e preenche quaisquer lacunas eventualmente
existentes. (CARNEIRO e RAMOS, 2015)
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desnível econômico que o mesmo não possui, consolidando, assim, o ponto
importante da atividade judicial que consiste não na elaboração do silogismo que
é a sentença, mas na fixação das premissas que irão presidir àquela.
(CARNEIRO e RAMOS, 2015)
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Princípio da norma mais favorável
Esse princípio é aplicado no caso da existência de duas ou mais normas
explanando sobre o mesmo assunto. Neste caso, deve-se aplicar a que for mais
favorável ao empregado, pouco importando sua hierarquia formal. Assim,
quando uma lei for mais condizente com os interesses do empregado, quanto às
garantias das condições de trabalho, dentre as demais, aquela deve ser usada,
tendo em vista que no confronto de duas ou mais normas aplica-se a que der
maiores vantagens para o empregado, pois é levada em conta sua posição de
hipossuficiência na relação de emprego.
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A título de ilustração, temos um contrato de trabalho de 8 horas de
segunda a sexta e 4 horas aos sábados, totalizando 44 horas semanais. Ocorre
que o empregador passa voluntariamente a dispensá-lo de forma habitual uma
hora mais cedo todos os dias da semana, bem como do labor aos sábados. Caso
o empregador queira retomar a jornada prevista no contrato, ele terá que pagar
as respectivas horas extras ao trabalhador. (CARNEIRO e RAMOS, 2015)
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Princípio da primazia da realidade
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Princípio da responsabilidade solidária do empregador
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Princípio da nulidade da alteração contratual prejudicial ao empregado
(inalterabilidade contratual in pejus)
No contrato de trabalho, a livre manifestação das partes é relativizada,
vez que o empregado é a parte hipossuficiente. Assim, empregado e empregador
podem pactuar cláusulas iguais ou mais benéficas para o empregado, mas não
contra a lei ou as normas coletivas vigentes, conforme previsto no art. 444 da
CLT.
Princípio da Alteridade
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Para atender a natureza de determinadas atividades empresariais, onde é
necessária a duração do trabalho por período superior ao normal e exercício da
atividade contínua e ininterrupta, o que ocorre, por exemplo, com as empresas
prestadoras de serviços essenciais (exemplo da distribuidora de gás, energia
elétrica, etc.), são organizadas escalas de trabalho em regime de turnos
ininterruptos de revezamento. (MIGLIORA, 2015)
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haja vista que a expressão “ininterrupto” aplica-se aos turnos entre si, restando
inconfundível o intervalo legal durante a jornada com a interrupção
de que fala o texto constitucional;
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Recorde-se que o art. 59, § 2º da CLT, em sua redação vigente antes da
CF/88, ao mesmo tempo em que, de um lado, e substantivamente, limitava a
possibilidade de compensação à observância da duração legal do trabalho
semanal, de tal modo que a compensação do excesso de jornada em um dia
teria que ser feita com a correspondente redução em outro(s) dias(s) da mesma
semana, e de outro lado, e sob o aspecto formal, permitia que ela se fizesse “por
acordo ou contrato coletivo”. (MIGLIORA, 2015)
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A dúvida se refletiu na jurisprudência, inclusive do Tribunal Superior do
Trabalho, com acórdãos que adotavam teses divergentes, havendo inicialmente
um predomínio da tese de que o acordo de compensação deveria ser coletivo,
predomínio depois abrandado e, ao final, invertido com a pacificação do
entendimento pelo qual o dispositivo constitucional admite o acordo de
compensação de horário firmado diretamente entre empregado e empregador.
Sobrevieram, então, a Lei nº 9601/98 e as Medidas Provisórias nº 1709/98 e nº
2164-41/01, que, alterando o art. 59 da CLT, instituíram (especificamente a lei)
e disciplinaram o chamado banco de horas. (MIGLIORA, 2015)
De acordo com o novo sistema, a duração do trabalho fixada por lei poderá
ser acrescida de horas suplementares em número não excedente de duas por
dia. Esse excesso de horas trabalhadas em um dia poderá ser compensado pela
correspondente diminuição da prestação de trabalho em outros dias, sendo
dispensado, assim, o pagamento de horas extras. (MIGLIORA, 2015)
Inicialmente, foi fixado através da Lei 9601/98 que o período máximo durante
o qual horas extras poderiam ser compensadas seria de 120 dias. Isto significa
dizer que, dentro de, no máximo, quatro meses, empregador e empregado teriam
que acertar as suas contas. Este acerto de contas se dá comumente com o
pagamento pelo empregador das horas extraordinárias prestadas e não
compensadas. (MIGLIORA, 2015)
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A utilização do Banco de Horas é, sem sombra de dúvida, instrumento
eficaz de redução de custos e otimização da utilização de mão-de-obra. No
tocante à controvérsia sobre a participação do sindicato nos acordos de
compensação de horários, tem-se que, para o emprego de banco de horas, com
estipulação da compensação das horas extras prestadas no período de até um
ano, o entendimento predominante – não-absoluto – é o de ser indispensável
que o ajuste se faça através de acordo ou convenção coletiva, sob pena de
nulidade do acordo e conseqüente pagamento das horas extras trabalhadas com
o adicional legal, não obstante os termos das Orientações Jurisprudenciais 182
e 223 do C.TST. (MIGLIORA, 2015)
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Sobre jornada de trabalho, a definicao adotada por Sergio Pinto Martins,
que afirma a necessidade de se analisar o conceito de horário diario de trabalho
sob os aspectos do “tempo efetivamente trabalhado”, do “tempo a disposicao do
empregador” e do “tempo in itinere”.
Sobreaviso
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O paragrafo 2o do aludido dispositivo define com clareza “sobreaviso”,
estabelecendo, ainda, o limite maximo de escala e a forma de remuneracao:
“Considera-se de ‘sobreaviso’ o empregado efetivo que permanecer em sua
própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o servico. Cada
escala de ’sobreaviso’ sera, no maximo, de vinte e quatro horas. As horas de
’sobreaviso’ para todos os efeitos, serao contadas a razao de ⅓ (um terco) do
salario normal.” (MIGLIORA, 2015)
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A decisão a seguir, proferida pela 3a Turma do TST em 3 de março de 1994,
quando a matéria começava a ser pacificada, é um bom exemplo do que hoje
prevalece no TST: “O uso de BIP, telefone celular, laptop ou terminal de
computador ligado á empresa não caracterizam tempo a disposição do
empregador, descabida a aplicação analógica das disposições legais relativas
ao sobreaviso dos ferroviários, que constituem profissão regulamentada, há
dezenas de anos em razão de suas especificidades. (MIGLIORA, 2015)
Dessa forma, o mero uso de BIP, celular ou aparelho similar, sem que o
empregado esteja obrigado a permanecer em determinado local previamente
determinado pelo empregador para eventual solicitação, não caracteriza o
sobreaviso, conforme expresso na orientação jurisprudencial nº 49 do TST: “Uso
do BIP não caracteriza o ‘sobreaviso’”. (MIGLIORA, 2015)
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De sua vez, o parágrafo 2º do art. 58 (também introduzido pela Lei
10.243/01) inclui no cômputo da jornada o tempo in itinere, ou seja, o tempo
despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, desde
que tal local seja de difícil acesso ou não servido por transporte público, e que o
empregador forneça a condução.
hoMe office
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O trabalho em domicílio, na lição clássica de Evaristo de Morais Filho, foi
definido “como sendo o que realiza o operário, habitual ou profissionalmente, em
sua própria habitação ou em local por ele escolhido, longe da vigilância direta do
empregador, ou em oficina de família, com auxílio dos parentes aí residentes ou
algum trabalhador externo, sempre que o faça por conta e sob a direção de um
patrão.” (MIGLIORA, 2015)
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E a ampliação das condições de trabalho prestado fora da empresa dificultou
ainda mais a verificação, em cada caso, da presença dos requisitos do contrato
de trabalho; tornou mais difícil a diferenciação entre o trabalho subordinado e o
trabalho autônomo. (MIGLIORA, 2015)
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Referidos aspectos denotam o trabalho prestado com pessoalidade,
habitualidade e sob subordinação, ou sob “parassubordinação”, como se
convencionou chamar na doutrina, em razão da singularidade do trabalho
controlado à distância, que estaria classificado entre a autonomia e a
subordinação direta. (MIGLIORA, 2015)
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Em suma, desde que presentes os pressupostos acima sublinhados, a
despeito das peculiaridades do trabalho prestado em domicílio ou em qualquer
estabelecimento ou espaço fora do âmbito da empresa, poderá ser reconhecido
o vínculo de emprego direto, com base no art. 6º da CLT, que deixa claro que
não deve haver distinção entre o local da execução do trabalho, uma vez
presentes os requisitos do vínculo empregatício. (MIGLIORA, 2015)
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A situação que estaria a pressupor uma demanda constante de afazeres
para o emprego à domicílio em determinado horário, a rigor, descaracterizaria o
home office, aproximando-se mais de uma hipótese em que o domicílio do
empregado se confundiria com uma extensão do escritório ou estabelecimento
da empresa. (MIGLIORA, 2015)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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