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2 Zenaide Carvalho – www.zenaide.com.br

Copyright © 2016 Zenaide Carvalho

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prévia autorização da autora.

Carvalho, Zenaide.

Os erros mais comuns na gfip: como evitar ou corrigir. 3 ed.


Florianópolis, SC, Brasil: 2016.

176p.

1. Previdência Social 2. GFIP 3. Contribuições Previdenciárias 4.


FGTS

Contatos com a autora: contato@nith.com.br

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 3

Agradecimentos

Agradeço a Deus, por me prover de tudo que preciso.

Aos meus pais e antepassados (in memoriam) por todo amor e


pela vida.

Aos participantes dos meus treinamentos presenciais e online,


que apresentam os problemas para os quais temos que encontrar as
soluções.

Aos órgãos públicos, empresas e entidades que contratam


meus treinamentos presenciais.

Muito obrigada!

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“Por mais maravilhosa que seja a capacidade,

sem treinamento, não se manifesta.”

Taniguchi

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 5

Sumário

ERRO #1 – Tabela do INSS desatualizada ...................................................... 14


1.1– O Problema......................................................................................... 14
1.2 – A Base Legal ....................................................................................... 15
1.3 – A Solução ........................................................................................... 16
1.4 – SEFIP/GFIP ......................................................................................... 17
ERRO #2 - Omissão de prestadores de serviços autônomos ........................ 19
2.1 – O Problema ........................................................................................ 19
2.2 – A Base Legal ....................................................................................... 20
2.3 – A Solução ........................................................................................... 20
2.4 – SEFIP/GFIP ......................................................................................... 21
ERRO #3 - PIS/PASEP/NIT informado errado ................................................ 22
3.1 – O Problema ........................................................................................ 22
3.2 – A Base Legal ....................................................................................... 23
3.3 – A Solução ........................................................................................... 25
3.4 – SEFIP/GFIP ......................................................................................... 26
ERRO #4 - Falta de Retenção de Produtores Rurais Pessoas Físicas ............ 28
4.1 – O Problema ........................................................................................ 28
4.2 – A Base Legal ....................................................................................... 28
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4.3 – A Solução ........................................................................................... 36


4.4 – SEFIP/GFIP ......................................................................................... 37
ERRO #5 - Categoria Errada do Trabalhador ................................................. 38
5.1 – O Problema ........................................................................................ 38
5.2 – A Base Legal ....................................................................................... 38
5.3 – A Solução ........................................................................................... 43
5.4 – SEFIP/GFIP ......................................................................................... 44
ERRO #6 - Data de desligamento e remuneração em mês posterior ........... 46
6.1 – O Problema ........................................................................................ 46
6.2 – A Base Legal ....................................................................................... 47
6.3 – A Solução ........................................................................................... 51
6.4 – SEFIP/GFIP ......................................................................................... 51
ERRO #7 - Falta de remuneração no mês da admissão................................. 52
7.1 – O Problema ........................................................................................ 52
7.2 – A Base Legal ....................................................................................... 52
7.3 – A Solução ........................................................................................... 52
7.4 – SEFIP/GFIP ......................................................................................... 53
ERRO #8 - Pagamento de GPS no código errado ........................................... 54
8.1 – O Problema ........................................................................................ 54
8.2 – A Base Legal ....................................................................................... 54
8.3 – A Solução ........................................................................................... 56
8.4 – SEFIP/GFIP ......................................................................................... 58

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 7

ERRO #9 – Envio da GFIP em data posterior ................................................. 60


9.1 – O Problema ........................................................................................ 60
9.2 – A Base Legal ....................................................................................... 60
9.3 – A Solução ........................................................................................... 68
9.4 – SEFIP/GFIP ......................................................................................... 68
ERRO #10 - Omissão de remuneração tributável .......................................... 70
10.1 – O Problema ...................................................................................... 70
10.2 – A Base Legal ..................................................................................... 70
10.3 – A Solução ......................................................................................... 72
10.4 – SEFIP/GFIP ....................................................................................... 72
ERRO #11 - Falta de GFIP no mês de abertura do CNPJ ................................ 74
11.1 – O Problema ...................................................................................... 74
11.2 – A Base Legal ..................................................................................... 74
11.3 – A Solução ......................................................................................... 76
11.4 – SEFIP/GFIP ....................................................................................... 77
ERRO #12 – Falta de GFIP no CEI da Obra ..................................................... 78
12.1 – O Problema ...................................................................................... 78
12.2 – A Base Legal ..................................................................................... 78
12.3 – A Solução ......................................................................................... 80
12.4 – SEFIP/GFIP ....................................................................................... 81
ERRO #13 - Pagamento de GPS sem informação na GFIP ............................. 83
13.1 – O Problema ...................................................................................... 83

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13.2 – A Base Legal ..................................................................................... 83


13.3 – A Solução ......................................................................................... 84
13.4 – SEFIP/GFIP ....................................................................................... 85
ERRO #14 – CNAE Preponderante Errado ..................................................... 86
14.1 – O Problema ...................................................................................... 86
14.2 – A Base legal...................................................................................... 87
14.3 – A Solução ......................................................................................... 89
14.4 – SEFIP/GFIP ....................................................................................... 90
ERRO #15 – RAT Incorreto.............................................................................. 91
15.1 – O Problema ...................................................................................... 91
15.2 – A Base Legal ..................................................................................... 92
15.3 – A Solução ......................................................................................... 94
15.4 – SEFIP/GFIP ....................................................................................... 95
ERRO #16 – FAP Indevido ............................................................................... 96
16.1 – O Problema ...................................................................................... 96
16.2 – A Base Legal ..................................................................................... 97
16.3 – A Solução ....................................................................................... 103
16.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 104
ERRO #17 - FPAS Errado ............................................................................... 105
17.1 – O Problema .................................................................................... 105
17.2 – A Base Legal ................................................................................... 106
17.3 – A Solução ....................................................................................... 108

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 9

17.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 109


ERRO #18 - Deduzir Licença Maternidade na Prorrogação de 60 dias ....... 111
18.1 – O Problema .................................................................................... 111
18.2 – A Base Legal ................................................................................... 112
18.3 – A Solução ....................................................................................... 119
18.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 121
ERRO #19 - Não deduzir o 13º Salário Maternidade ................................... 122
19.1 – O Problema .................................................................................... 122
19.2 – A Base Legal ................................................................................... 122
19.3 – A Solução ....................................................................................... 124
19.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 125
ERRO #20 - Aposentado que volta a trabalhar e não contribui para a
Previdência Social ........................................................................................ 126
20.1 – O Problema .................................................................................... 126
20.2 – A Base Legal ................................................................................... 126
20.3 – A Solução ....................................................................................... 127
20.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 128
ERRO #21 - Não incluir na GFIP trabalhador que já contribuiu pelo teto em
outra fonte ................................................................................................... 129
21.1 – O Problema .................................................................................... 129
21.2 – A Base Legal ................................................................................... 129
21.3 – A Solução ....................................................................................... 130
21.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 131
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ERRO #22 - Trabalhador com dois vínculos no mês e só uma vez na GFIP 132
22.1 – O Problema .................................................................................... 132
22.2 – A Base Legal ................................................................................... 132
22.3 – A Solução ....................................................................................... 133
22.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 133
ERRO #23 - Reenviar a GFIP Retificadora só com o trabalhador corrigido 136
23.1 – O Problema .................................................................................... 136
23.2 – A Base Legal ................................................................................... 137
23.3 – A Solução ....................................................................................... 145
23.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 146
ERRO #24 - Não informar na GFIP e Não Pagar o RAT Agentes Nocivos .... 147
24.1 – O Problema .................................................................................... 147
24.2 – A Base Legal ................................................................................... 147
24.3 – A Solução ....................................................................................... 154
24.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 155
ERRO #25 - Não fazer o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais ............... 157
25.1 – O Problema .................................................................................... 157
25.2 – A Base Legal ................................................................................... 158
25.3 – A Solução ....................................................................................... 163
25.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 164
ERRO #26 - Não informar corretamente os Motoristas Autônomos ......... 165
26.1 – O Problema .................................................................................... 165

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 11

26.2 – A Base Legal ................................................................................... 165


26.3 – A Solução ....................................................................................... 167
26.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 168
ERRO #27 – Imputação Proporcional na GPS .............................................. 169
27.1 – O Problema .................................................................................... 169
27.2 – A Base Legal ................................................................................... 170
27.3 – A Solução ....................................................................................... 171
27.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 172
BÔNUS – As 5 Ações Para Não Cair na Malha GFIP..................................... 173
“A oportunidade nunca chega a quem fica de braços cruzados.” ...... 175

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Prefácio da 3ª Edição

A GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à


Previdência Social – foi uma revolução silenciosa a partir de 1999, quando
passou a prover ao INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social – as
informações previdenciárias. Os benefícios previdenciários – tais como
Aposentadoria e Auxílio-Doença – passaram a ser concedidos de maneira
muito mais ágil, beneficiando a milhões de trabalhadores.
Já a partir de 2007 – quando então foi criada a chamada “Super
Receita” – a Receita Federal do Brasil passou a fiscalizar a arrecadação
previdenciária. E sem GFIP enviada corretamente, não há concessão de CND
– Certidão Negativa de Débitos. É uma preocupação para empresas e órgãos
públicos, que precisam a todo tempo demonstrar que estão com suas
obrigações previdenciárias em dia. Não basta só pagar certo. Tem que
informar corretamente. E a GFIP é a Declaração que atesta o envio correto,
além de funcionar como uma “confissão de dívida”. Não enviou a GFIP
corretamente, não tem CND.
Já os órgãos públicos da administração direta e indireta são equiparados às
empresas, no que tange às obrigações previdenciárias principais e acessórias,
segundo a Lei 8.212/91 (Lei Orgânica da Previdência Social).
A GFIP é obrigatória também para os órgãos públicos que admitem
servidores abrangidos pelo RGPS – Regime Geral de Previdência Social – tais
como Comissionados e Temporários – além de conter informações para o
recolhimento do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 13

Para os municípios não amparados por RPPS – Regime Próprio de


Previdência Social – também devem ser informados na GFIP os servidores
estatutários e estáveis. A GFIP deve ser enviada mensalmente, até o dia 07
(sete) do mês seguinte ao da ocorrência do fato gerador.
Entretanto, vários são os erros cometidos na geração da GFIP, quer
seja porque o programa gerador (SEFIP) está desatualizado desde 2008, quer
seja pela falta de informação ou ainda falta de conhecimento – o SEFIP é um
programa sem ajuda online, o que leva o empregador às autuações da
fiscalização previdenciária.
A GFIP será substituída pelo eSocial – declaração acessória instituída
pelo Decreto 8.373/14. Porém, mesmo depois que o eSocial entrar em vigor
– previsto para 2018 – os empregadores ainda precisarão utilizar a GFIP para
retificações.
Neste livro apresentamos os erros mais comuns nas GFIP emitidas
pelas empresas e órgãos públicos. Mas não só apresentaremos os erros.
Daremos as dicas sobre como evitá-los ou corrigi-los e as bases legais.
As orientações deste livro são práticas e indicada para os
profissionais que geram a GFIP. Não substitui um treinamento, mas com
certeza traz soluções para resolver os principais problemas, evitar autuações
e o bloqueio da CND - Certidão Negativa de Débitos.
Convido o leitor a conhecer também nosso treinamento online
“GFIP/SEFIP 8.4 – Prático Avançado” no site www.nith.com.br/gfip.

Boa leitura e mãos à obra!

A autora.

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ERRO #1 – Tabela do INSS desatualizada

1.1– O Problema
O erro de estar com a Tabela do INSS desatualizada no Programa
SEFIP não foi colocado por acaso como Número 1 nesta 3ª edição de 2016 do
eBook.
A tabela desatualizada é um dos erros de maior responsabilidade por valores
incorretos na GFIP.
Esta tabela é responsável pelo cálculo da contribuição previdenciária do
trabalhador e, caso esteja desatualizada, gerará na GFIP valores incorretos,
que não “batem com a folha”.
Ao instalar ou reinstalar o programa SEFIP a tabela que está na instalação
vem com valores de 2012. Se não houver a atualização, o desconto
previdenciário poderá ser gerado em valor menor.

Veja o erro:

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 15

1.2 – A Base Legal


Art. 63 da IN RFB 971/09:

Art. 63. A contribuição social previdenciária dos segurados


empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso é calculada
mediante a aplicação da alíquota de 8% (oito por cento), 9% (nove
por cento) ou 11% (onze por cento) sobre o seu salário-de-
contribuição, de acordo com a faixa salarial constante da tabela
publicada periodicamente pelo MPS e pelo MF, observado o disposto
nos incisos I e III do § 2º do art. 78.
§ 1º A partir de 28 de dezembro de 2007, a contribuição do
segurado empregado prevista no inciso XXX do art. 6º é de 8% (oito
por cento) sobre o respectivo salário-de-contribuição.
§ 2º Na hipótese a que se refere o § 12 do art. 57, a alíquota
de contribuição do segurado será definida pelo valor recebido pelos
dias efetivamente trabalhados.

Manual da GFIP – Cap. III, 5.1, ATENÇÃO, item 1

5.1 - CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS – DEVIDA


Este campo é uma soma feita pelo SEFIP, correspondendo ao valor
total da contribuição a cargo dos segurados empregado,
trabalhador avulso, empregado sob contrato de trabalho por prazo
determinado, agente público, agente político, servidor público
(categorias 20 e 21) e contribuintes individuais (exceto categorias
22 e 23), no mês de competência, seja a contribuição calculada pelo

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SEFIP ou informada pela empresa no campo Valor descontado do


segurado.
Atenção:
1. O SEFIP efetua corretamente o cálculo da contribuição dos
segurados, desde que as informações tenham sido preenchidas
apropriadamente e desde que esteja sendo utilizada a tabela
atualizada do INSS. Portanto, quando o valor calculado pelo SEFIP
não estiver correto para o empregador/contribuinte, é necessário
verificar possíveis erros de preenchimento, além de confirmar se o
SEFIP contém a tabela do INSS atualizada. A versão de tabelas em
uso pode ser verificada no menu “Ajuda” (“?”), opção “Sobre o
SEFIP” da tela inicial do sistema, ou na Relação dos Trabalhadores
Constantes do Arquivo SEFIP (RE).
2. A contribuição descontada dos segurados contribuintes individuais
somente deve ser arrecadada e recolhida pela empresa a partir da
competência 04/2003.

1.3 – A Solução
O SEFIP mantém as tabelas do INSS desde o final de 1998 e,
portanto, caso precise gerar uma GFIP de anos anteriores, o programa
já efetua corretamente o cálculo da contribuição dos segurados, desde
que as informações tenham sido preenchidas apropriadamente e
desde que esteja sendo utilizada a tabela atualizada do INSS.

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 17

Assim, quando o valor calculado pelo SEFIP não estiver correto


para o empregador/contribuinte, é necessário verificar possíveis erros
de preenchimento, além de confirmar se o SEFIP contém a tabela do
INSS atualizada.
Para atualizar automaticamente a Tabela do INSS, vá no MENU
do Programa SEFIP e clique em “Ferramentas”, depois em “Carga
Manual de Tabelas”, em “Auxiliares – INSS” e depois em Automático”
(necessário estar conectado à internet).
Caso o programa não atualize automaticamente, é necessário
fazer download da tabela e atualizar manualmente no site da CEF –
www.caixa.gov.br – ou no site da RFB – www.rfb.gov.br. No link a
seguir tem a tabela 35 (2016) :
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-
demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-
social-1/aplicativos/tabela-salario-de-contribuicao-versao-35-0-
vigencia-01-20016/auxiliar_01_2016.zip

1.4 – SEFIP/GFIP
MENU > Exibir > Tabelas INSS:

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Menu > Ajuda > Sobre o SEFIP:

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ERRO #2 - Omissão de prestadores de


serviços autônomos

2.1 – O Problema
Vários são os empregadores que, até por desinformação, deixam de
relacionar os contribuintes individuais na GFIP, deixando de fazer a retenção
de 11% (até o limite do teto de contribuições previdenciárias) e pagar a
contribuição patronal (20% sobre o valor total dos serviços, sem limite de
teto).
Entre esses citamos os prestadores de serviços como motoristas,
pintores, palestrantes, médicos, conselheiros, advogados e outros
prestadores de serviço sem vínculo empregatício.
A falta de informação gera prejuízos já que o trabalhador não terá
sua contribuição previdenciária registrada pela Previdência Social e quando
precisar de algum benefício não terá o valor e nem o tempo de contribuição
contados.
Já pensou se fosse você, nessa situação?

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2.2 – A Base Legal


Base legal: IN RFB 971/09 – art. 72

Art. 72. As contribuições sociais previdenciárias a cargo da


empresa ou do equiparado, observadas as disposições específicas
desta Instrução Normativa, são:
(...)
III - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas
ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos
segurados contribuintes individuais que lhes prestam serviços,
para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2000;

2.3 – A Solução
Avise ao setor que faz esse tipo de pagamento que informe sempre
que chegar um pagamento para prestadores de serviço “pessoa física”
(contribuintes individuais) informem a quem faz a GFIP logo que receber
alguma solicitação de pagamento.

E não esqueça que esse trabalhador deve ter o seu próprio número
de NIT/PIS/PASEP no documento, para inclusão na GFIP. Não pode colocar o
PIS/PASEP/NIT de outra pessoa.

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2.4 – SEFIP/GFIP
Os autônomos são cadastrados no SEFIP na Categoria 13. Se
motorista autônomo, a categoria é a 15.

Diretores Sem FGTS informe na categoria 11. Tela de Cadastro do


Trabalhador, no programa SEFIP:

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ERRO #3 - PIS/PASEP/NIT informado


errado

3.1 – O Problema
Se o trabalhador não tem inscrição no PIS/PASEP ou na Previdência
Social é obrigação do empregador providenciar.
Às vezes, para não perder o prazo de envio da GFIP, os trabalhadores
são informados com números de inscrição de outros trabalhadores.
Nesse caso, o retrabalho acontecerá, pois todas as GFIP informadas
com esse tipo de erro deverão ser retificadas.
Além disso, o trabalhador fica prejudicado, pois suas remunerações
não são acatadas na Previdência Social.
As atuais CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social – já trazem
um número. Porém este número precisa ser VALIDADO na CEF.

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 23

3.2 – A Base Legal


IN RFB 971/09

Art. 19. A inscrição ou a matrícula serão efetuadas, conforme o caso:


(...)

§ 4º Os órgãos da Administração Pública Direta e Indireta, bem como


as demais entidades integrantes do Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), que
contratarem pessoa física para prestação de serviços eventuais, sem
vínculo empregatício, inclusive como integrante de grupo-tarefa,
deverão obter dela a respectiva inscrição no INSS ou, caso o
trabalhador não seja inscrito, providenciá-la, registrando-o como
contribuinte individual.

Art. 47. A empresa e o equiparado, sem prejuízo do cumprimento de


outras obrigações acessórias previstas na legislação previdenciária,
estão obrigados a:
(...)
I - inscrever, no RGPS, os segurados empregados e os trabalhadores
avulsos a seu serviço, observado o disposto no § 1º;
II - inscrever, quando pessoa jurídica, como contribuintes individuais
no RGPS, a partir de 1º de abril de 2003, as pessoas físicas
contratadas sem vínculo empregatício e os sócios cooperados, no
caso de cooperativas de trabalho e de produção, se ainda não
inscritos;

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Manual da GFIP, Cap. II, ITEM 4.

4 – TRABALHADOR

4.1 - Nº PIS/PASEP/INSCRIÇÃO DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL


Informar o número:
a) do PIS/PASEP: para as categorias de trabalhador 01, 02, 03, 04, 05,
06, 07, 12, 19, 20, 21 e 26.
b) da inscrição do contribuinte individual (CI) ou o número do
PIS/PASEP: para as categorias de trabalhadores 11 e 13 a 18, 22 a
25.
Atenção:
1. Na ausência da inscrição do contribuinte individual, pode ser
informado o número do PIS/PASEP.
2. A inscrição de contribuinte individual pode ser solicitada na
Internet, no site www.previdencia.gov.br ou pela Central de
atendimento 135.
3. As categorias de trabalhador 22 a 25 somente podem ser
informadas a partir da competência 04/2003, em decorrência do
disposto na Lei n° 10.666, de 08/05/2003.
4. Neste campo, o trabalhador também pode ser informado com o
número de inscrição no SUS – Sistema Único de Saúde.
5. As cooperativas de trabalho e de produção e a pessoa jurídica são
obrigadas a efetuar a inscrição, no INSS, dos seus cooperados ou
contribuintes individuais contratados, respectivamente, caso estes

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não comprovem sua inscrição na data da admissão na


cooperativa ou na contratação pela empresa.
6. Havendo conversão de nº de PIS/PASEP, efetuada pela CAIXA, em
decorrência da constatação de duplicidade de contas, observar as
orientações das notas 1 e 2 do subitem 3.3 do Capítulo V.

3.3 – A Solução
Para pesquisar se o trabalhador tem inscrição, acesse o site da
Previdência Social – www.previdencia.gov.br – e “simule” uma inscrição,
incluindo o número do CPF, nome da mãe e data de nascimento do
trabalhador. Caso ele já tenha a inscrição, aparecerá o número.
Para os servidores estatutários, a inscrição deve ser feita no Banco do
Brasil. Já é possível fazer convênio para fazer o cadastramento pela internet.
Entre em contato com a agência mais próxima e informe-se.
Para os servidores vinculados à CLT, a inscrição deve ser feita na
Caixa Econômica Federal. E através do telefone 0800 726-0104 é possível
também solicitar o número, caso o trabalhador já esteja inscrito.
Para os contribuintes individuais a inscrição deve ser feita no site da
Previdência Social – www.previdencia.gov.br.
Veja o resultado com as telas após a tentativa de inscrição no site da
Previdência Social:

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3.4 – SEFIP/GFIP

Caso o Trabalhador já tenha número de NIS (PIS/PASEP/NIT)


aparecerá o número de inscrição para efetuar recolhimentos.

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O cuidado a ser tomado é que caso seja um número de NIT, é


exclusivo para recolhimentos previdenciários e não pode ser usado para a
RAIS.

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ERRO #4 - Falta de Retenção de


Produtores Rurais Pessoas Físicas

4.1 – O Problema
Sempre que um empresa ou órgão público adquirir produtos rurais
de produtor rural pessoa física e Segurado Especial (extrativista ou pescador
artesanal) deve fazer a retenção de 2,3% e informar na GFIP.
Esse erro – falta de retenção – é mais comum em órgãos municipais
ou rurais, na aquisição de merenda escolar no PAA - Programa de Aquisição
de Alimentos, gado, grama, lenha e outros produtos rurais.
Por ser uma obrigação principal – efetuar as retenções e recolher à
Previdência Social – é passível de multa em caso de fiscalização
previdenciária.

4.2 – A Base Legal


IN RFB 971/09

Art. 78. A empresa é responsável:


(...)
V - pela arrecadação, mediante desconto, e pelo recolhimento da
contribuição do produtor rural pessoa física e do segurado especial incidente
sobre a comercialização da produção, quando adquirir ou comercializar o

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 29

produto rural recebido em consignação, independentemente dessas


operações terem sido realizadas diretamente com o produtor ou com o
intermediário pessoa física, observado o disposto no art. 184;
(...)
Art. 184. As contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta
oriunda da comercialização da produção são devidas pelo produtor rural,
sendo a responsabilidade pelo recolhimento:
I - do produtor rural, pessoa física, e do segurado especial, quando
comercializarem a produção diretamente com:
a) adquirente domiciliado no exterior (exportação), observado o
disposto no art. 170;
b) consumidor pessoa física, no varejo;
c) outro produtor rural pessoa física;
d) outro segurado especial;
II - do produtor rural pessoa jurídica, quando comercializar a
própria produção rural;
III - da agroindústria, exceto a sociedade cooperativa e a
agroindústria de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e a de avicultura,
quando comercializar a produção própria ou a produção própria e a adquirida
de terceiros, industrializada ou não, a partir de 1º de novembro de 2001;
IV - da empresa adquirente, inclusive se agroindustrial,
consumidora, consignatária ou da cooperativa, na condição de sub-rogada
nas obrigações do produtor rural, pessoa física, e do segurado especial;
V - dos órgãos públicos da administração direta, das autarquias e
das fundações de direito público que ficam sub-rogados nas obrigações do
produtor rural pessoa física e do segurado especial, quando adquirirem a
produção rural, ainda que para consumo, ou comercializarem a recebida em
consignação, diretamente dessas pessoas ou por intermediário pessoa física;

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VI - da pessoa física adquirente não-produtora rural, na condição


de sub-rogada no cumprimento das obrigações do produtor rural pessoa
física e do segurado especial, quando adquirir produção para venda no
varejo, a consumidor pessoa física.
§ 1º O produtor rural pessoa física e o segurado especial também
serão responsáveis pelo recolhimento da contribuição, quando venderem a
destinatário incerto ou quando não comprovarem, formalmente, o destino da
produção.
§ 2º A comprovação do destino da produção deve ser feita pelo
produtor rural pessoa física ou pelo segurado especial que comercialize com:
I - pessoa jurídica, mediante a apresentação de via da nota fiscal
de entrada emitida pelo adquirente ou de nota fiscal emitida pelo produtor
rural ou pela repartição fazendária;
II - outra pessoa física ou com outro segurado especial, mediante a
apresentação de via da nota fiscal emitida pelo produtor rural ou pela
repartição fazendária.
§ 3º A empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a
cooperativa deverá exigir do produtor rural pessoa jurídica a comprovação de
sua inscrição no CNPJ.
§ 4º A falta de comprovação da inscrição de que trata o §
3º acarreta a presunção de que a empresa adquirente, consumidora,
consignatária ou a cooperativa tenha comercializado a produção com
produtor rural pessoa física ou com segurado especial, ficando a adquirente,
consumidora, consignatária ou cooperativa sub-rogadas na respectiva
obrigação, conforme disposto no inciso IV do caput, cabendo-lhe o ônus da
prova em contrário.
§ 5º A responsabilidade da empresa adquirente, consumidora ou
consignatária ou da cooperativa prevalece quando a comercialização
envolver produção rural de pessoa física ou de segurado especial, qualquer

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 31

que seja a quantidade, independentemente de ter sido realizada diretamente


com o produtor ou com o intermediário, pessoa física, exceto no caso previsto
no inciso I do caput.
§ 6º A entidade beneficente de assistência social, ainda que isenta
das contribuições patronais, na condição de adquirente, consumidora ou de
consignatária, sub-roga-se nas obrigações do produtor rural pessoa física e
do segurado especial.
§ 7º O desconto da contribuição legalmente autorizado sempre se
presumirá feito, oportuna e regularmente, pela empresa adquirente,
consumidora ou consignatária ou pela cooperativa, a isso obrigada, não lhe
sendo lícito alegar qualquer omissão para se eximir do recolhimento, ficando
ela diretamente responsável pela importância que eventualmente deixar de
descontar ou que tiver descontado em desacordo com as normas vigentes.
§ 8º Observadas as responsabilidades definidas neste artigo, o
recolhimento das contribuições incidentes sobre a receita bruta da
comercialização da produção deverá ser efetuado nos prazos previstos no art.
80.
§ 9º A sub-rogação referida nos incisos IV a VI do caput, até 13 de
outubro de 1996, estendia-se também às operações de aquisição, inclusive
para fins de consumo, e de comercialização de produtos recebidos em
consignação, realizadas com produtor rural pessoa jurídica.
§ 10. Sem prejuízo do disposto no inciso I do caput, o produtor rural
pessoa física e o segurado especial são obrigados a recolher, diretamente, a
contribuição incidente sobre a receita bruta proveniente:
I - da comercialização de artigos de artesanato elaborados com
matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar;
II - de comercialização de artesanato ou do exercício de atividade
artística, observado o disposto nos incisos VII e VIII do § 8º do art. 10; e

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III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de


produtos comercializados no imóvel rural, desde que em atividades turística e
de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem,
alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa
de visitação e serviços especiais.

IN RFB 971/09 – ANEXO III

O Anexo III da IN RFB 971/09 traz as alíquotas sobre a Produção Rural


desde 1991 e segue abaixo:

ANEXO III
CONTRIBUIÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO RURAL A PARTIR DE 1º/11/1991
FUNDA- ALÍQUOTAS
CONTRIBUINTE PERÍODO FPAS
MENTAÇÃO PREVIDÊNCIA GILRAT SENAR TOTAL
Art. 25 da Lei 01/08/94
nº 8.870, de a 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
1994 (1) (2) 31/12/01

Produtor Art. 25 Lei nº


Rural Pessoa 8.870, de
Jurídica (5) 1994 com a
01/01/02
redação dada 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
a
pela Lei nº
10.256, de
2001
Produtor Art. 1º da Lei 01/04/93
Rural Pessoa nº 8.540, de a 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
Física - 1992 (3) 11/01/97
Equiparado a Art. 25 da Lei
Trabalhador nº 8.212, de 12/01/97
Autônomo 1991 e MP nº a 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
(contribuinte 1.523, de 10/12/97
individual a 1996 (4)

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FUNDA- ALÍQUOTAS
CONTRIBUINTE PERÍODO FPAS
MENTAÇÃO PREVIDÊNCIA GILRAT SENAR TOTAL
partir de Art. 25 da Lei
29/11/1999) nº 8.212, de 11/12/97
1991 e Lei nº a 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
9.528, de 31/12/01
1997
Art. 25 da Lei
nº 8.212, de
1991, Art. 6º
da Lei nº
01/01/02
9.528, de 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
a
1997 com a
redação dada
pela Lei nº
10.256/01
Art. 25 da Lei 01/11/91
nº 8.212, de a 3,0% 3,0% 744
1991 31/03/93
Art. 1º da Lei 01/04/93
nº 8.540, de a 2,0% 0,1% 2,1% 744
1992 30/06/94
Art. 2º da Lei 01/07/94
Produtor nº 8.861, de a 2,2% 0,1% 2,3% 744
Rural Pessoa 1994 11/01/97
Física - Art. 25 da Lei
Segurado nº 8.212, de 12/01/97
Especial 1991 e MP nº a 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
1.523, de 10/12/97
1996 (4)
Art. 25 da Lei
nº 8.212, de 11/12/97
1991 e Lei nº a 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
9.528, de 31/12/01
1997

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FUNDA- ALÍQUOTAS
CONTRIBUINTE PERÍODO FPAS
MENTAÇÃO PREVIDÊNCIA GILRAT SENAR TOTAL
Art. 25 da Lei
nº 8.212, de
1991, Art. 6º
da Lei nº
9.528, de 01/01/02
2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
1997 com a a
redação dada
pela Lei nº
10.256, de
2001
Art. 22 A da 01/11/01
Lei nº 8.212, a 2,5% 0,1% - 2,6% 744
de 1991 31/12/01
acrescentado
pela Lei nº 01/01/02
10.256, de a 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
2001 (6) 31/08/03

Agroindústria Art. 22 A da
(5) Lei nº 8.212,
de 1991
acrescentado
pela Lei nº
01/09/03 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
10.256, de
a
2001,
alterado pela
Lei nº 10.684,
de 2003 (7)

Notas:

(1) Excluídas as agroindústrias (Decisão do STF na ADIN


1.103-1/6000).

(2) De 01/11/91 a 31/07/94, a contribuição do produtor


rural pessoa jurídica era apenas sobre a folha de pagamento.

(3) De 01/11/1991 a 31/03/1993, a contribuição do


produtor rural pessoa física - equiparado a autônomo era apenas sobre a
folha de pagamento.
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(4) Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 com a redação dada


pelo art. 1º da Medida Provisória nº 1.523, de 1996, publicada no DOU de
14/10/1996, c/c art. 4º da Medida Provisória nº 1.596-14, de 10 de
novembro de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, com alteração para
2,0% (dois por cento) da alíquota do produtor rural pessoa física e do
segurado especial.

(5) A prestação de serviços a terceiros pelas agroindústrias e pelos


produtores rurais pessoas jurídicas está sujeita às contribuições
sociais calculadas sobre a remuneração dos segurados, sendo que a
receita bruta correspondente aos serviços prestados a terceiros é
excluída da base de cálculo da contribuição sobre a comercialização
da produção. Fica excluído da substituição, devendo contribuir sobre
a remuneração dos segurados, o produtor rural pessoa jurídica que
tem outra atividade econômica.
(6) O fato gerador das contribuições ocorre na
comercialização da produção própria e da adquirida de terceiros,
industrializada ou não, pela agroindústria, a partir de 1º de novembro de
2001; a contribuição para o Senar, todavia, em face do princípio da
anualidade, é devida a partir de 1º de janeiro de 2002. Excluídas as
agroindústrias, inclusive sob a forma de cooperativa, de piscicultura,
carcinicultura, suinocultura e avicultura, que permanecem com a obrigação
do recolhimento sobre a folha de pagamento, setor agrário e industrial (§
4º, do art. 22-A, da Lei nº 8.212, de 1991, acrescentado pela Lei nº 10.256,
de 2001).

(7) A Lei nº 10.684, de 2003, alterou o art. 22-A da Lei nº


8.212, de 1991, na redação da Lei nº 10.256, de 2001, para excluir, a partir
de 1º de setembro de 2003, as pessoas jurídicas que se dediquem apenas ao
florestamento e reflorestamento como fonte de matéria-prima para
industrialização própria mediante a utilização de processo industrial que
modifique a natureza química da madeira ou a transforme em pasta

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celulósica, ainda que comercialize resíduos vegetais ou sobras ou partes da


produção rural (exceto se a receita bruta decorrente desta comercialização
represente 1% (um por cento) ou mais de sua receita bruta proveniente da
comercialização da produção).

4.3 – A Solução
A ocorrência do fato gerador é o mês de emissão da Nota Fiscal do
Produtor. Quando do pagamento da nota, devem ser retidos os 2,3% e
informado em GFIP na “aba” Receitas, campo “Comercialização Produção –
Pessoas Físicas”.
O que deve ser informado é o valor total da nota fiscal do produtor
rural pessoa física que vender produto a qualquer órgão público.
O programa SEFIP gerará uma GPS adicional à GPS normal, somente
com o valor retido.
Quando o eSocial entrar em vigor, ambas as partes deverão informar
a venda/compra, identificado o Produtor, o valor da compra por
estabelecimento e o valor da Retenção.

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4.4 – SEFIP/GFIP
Veja a tela de informação do valor total da nota fiscal do produtor
rural:

Movimento da Empresa > Aba de Informações Complementares >


Comercialização da Produção > Pessoa Física

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ERRO #5 - Categoria Errada do


Trabalhador

5.1 – O Problema
Na GFIP, a categoria mais comum usada nas empresas privadas é a
“01” (empregados).
Nos órgãos públicos, os servidores comissionados e temporários –
sem FGTS – são informados na categoria 20.
Entretanto, muitas vezes erra-se nesse campo, o que pode acarretar
multas e prejuízos ao trabalhador, além de gerar recolhimentos indevidos.

5.2 – A Base Legal


Manual da GFIP - Capítulo I, Item 7.1, Nota 7:

7. A modalidade branco pode ser utilizada para as categorias


exclusivas da Previdência, caso existam no mesmo arquivo
categorias com recolhimento do FGTS.
Capítulo I, Item 7.3, Nota 2:
1. Todos os trabalhadores de um mesmo estabelecimento devem
constar da mesma GFIP/SEFIP, por competência; ou seja, não
devem ser entregues GFIP/SEFIP distintas por categoria de
trabalhador.
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Capítulo 1, Item 8:

Os recolhimentos mensais para o FGTS, em valor correspondente


a 8% (oito por cento) ou 2% (dois por cento), conforme o caso, da
remuneração paga, devida ou creditada a cada trabalhador no
mês constituem responsabilidade do empregador e devem ser
efetuados obrigatoriamente em conta vinculada.
A alíquota de 2% refere-se ao recolhimento para o menor
aprendiz (categoria 07) e do trabalhador contratado por prazo
determinado, nos termos da Lei n° 9.601/98 (categoria 04), sendo
aplicável, em relação à categoria 04, para as competências
01/1998 a 01/2003.

Manual da GFIP, Cap. I, Item 8.1

Recolhimento e declaração complementar para o FGTS é o valor


da diferença de remuneração do trabalhador das categorias 01,
02, 03, 04, 05, 06 e 07, sobre a qual não houve recolhimento e/ou
declaração anterior.

Manual da GFIP - Cap. II, Item 4.3

Neste item fiz uma adaptação à tabela de Categorias, para melhor explicar
em que casos cada código de Categoria deva ser utilizado.

Veja a seguir:

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Cód. Categoria Características FGTS


Empregado Celetista, servidor
ocupante de emprego público
01 Empregado; regido pela CLT e vinculado ao Sim
RGPS (Regime Geral da
Previdência Social)
Trabalhador não
Geralmente usada para
vinculado ao RGPS,
03 estrangeiros, com vinculo à Sim
mas com direito ao
Previdência Social de seu país
FGTS;
Empregado sob
contrato de trabalho Temporário regido pela CLT,
04 Sim
por prazo com FGTS
determinado
Contribuinte
Diretores pro-laboristas ou
individual - Diretor
administradores, para os quais
05 não empregado com Sim
o empregador optou pelo
FGTS (Lei nº
recolhimento mensal do FGTS
8.036/90, art.16);
Domésticos, para os quais o
Empregado empregador optou pelo
doméstico; (categoria recolhimento mensal do FGTS
06 utilizada a partir da NOTA: a partir de Sim
competência outubro/2015 faça a
03/2000) informação no eSocial –
www.esocial.gov.br
Trabalhador Aprendiz (vinculo
Aprendiz – Lei nº
07 especial, até 24 anos) com Sim
11.180/2005;
FGTS de apenas 2%

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Cód. Categoria Características FGTS


Contribuinte
individual - Diretor
11 não empregado e Diretores sem FGTS Não
demais empresários
sem FGTS;
Estáveis, sem regime próprio
Demais agentes de previdência social (RPPS) e,
12 Não
públicos; no órgão requisitante, CEDIDOS
sem FGTS
Contribuinte
individual –
Trabalhador
autônomo ou a este
equiparado, inclusive
Autônomos habituais e outros
o operador de
contribuintes individuais, como
13 máquina, com Não
Médico Residente, Conselheiro
contribuição sobre
Tutelar, etc.
remuneração;
trabalhador
associado à
cooperativa de
produção;
Contribuinte
individual –
Transportador
15 Motoristas autônomos Não
autônomo, com
contribuição sobre
remuneração;

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Cód. Categoria Características FGTS


Presidente, Ministros,
Governadores, Secretários
19 Agente Político; diretos de governadores e Não
prefeitos, Prefeitos, senadores,
deputados e vereadores
Servidor Público Servidor ocupante,
ocupante, exclusivamente, de cargo em
exclusivamente, de comissão declarado em lei de
cargo em comissão, livre nomeação e exoneração,
Servidor Público bem como o servidor
20 ocupante de cargo contratado por tempo Não
temporário determinado, para atender a
(categoria mais necessidade temporária de
comum para excepcional interesse público,
servidores na GFIP nos termos do inciso IX do art.
dos órgãos públicos) 37 da Constituição Federal.
Servidor Público
titular de cargo
efetivo, magistrado,
Efetivos, sem RPPS (regime
21 membro do Não
próprio de previdência social)
Ministério Público e
do Tribunal e
Conselho de Contas;
Dirigente sindical, em Magistrados temporários da
relação ao adicional justiça do trabalho e
pago pelo sindicato; Magistrados dos Tribunais
26 magistrado classista Eleitorais, quando, nas três Não
temporário da Justiça situações, for mantida a
do Trabalho; qualidade de segurado
magistrado dos empregado (sem FGTS).

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Cód. Categoria Características FGTS


Tribunais Eleitorais, (categoria utilizada a partir da
versão 8.0 do SEFIP)

5.3 – A Solução
Faça a informação correta do trabalhador na Aba de
“Cadastro”, Campo “Categoria” no SEFIP. Conheça a seguir as
categorias mais comuns:

01 – Empregado: Empregado “celetista” e servidor com emprego


público regido pela CLT, com contrato por prazo indeterminado (têm
direito ao FGTS).

04 – Empregado Temporário: Empregados cujo contrato é regido pela


lei 6.019/74. Nos órgãos públicos é usado em órgãos municipais e
estaduais (têm direito ao FGTS)

07 – Trabalhador Aprendiz: é um “celetista”, mas o SEFIP gera uma


GRF à parte, já que o FGTS é de somente 2%.

DICA:
Somente até a Categoria 07 o programa SEFIP gera FGTS a recolher.

11 – Diretor Sem FGTS: para empregadores em geral, sem direito ao


FGTS.

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12 – Estáveis: usado em prefeituras que não têm regime próprio de


previdência (não têm FGTS).

13 – Autônomos em geral: contratados em caráter eventual, sem


vínculo empregatício, como os palestrantes, consultores, advogados,
pedreiros.

15 – Transportadores autônomos: motoristas prestadores de serviço


autônomos, que utilizaram seus próprios veículos.

19 – Agentes Políticos: apenas os vinculados ao RGPS, como prefeitos


e governadores – e seus secretários diretos, ministros, senadores,
deputados e vereadores e o(a) Presidente(a) da República.

20 – Comissionados e temporários: categoria mais comum na GFIP


(não têm direito a FGTS).

21 – Estatutários: servidores de prefeituras, sem Regime Próprio de


Previdência Social.

5.4 – SEFIP/GFIP
Veja a tela do SEFIP 8.4 com a Categoria 01 – Empregado -
cadastrada:

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ERRO #6 - Data de desligamento e


remuneração em mês posterior

6.1 – O Problema
Eventualmente há esquecimento nas empresas privadas ou o
documento oficial de exoneração do servidor só é publicado em mês
posterior ao desligamento, ocasionando pagamentos em meses posteriores.
Constitui fraude à Previdência Social informar data de desligamento
posterior à data real, pois o empregador estará aumentando o tempo de
contribuição do trabalhador ficticiamente. Além disso, a Previdência Social
deixa de receber a contribuição no mês devido.
Também é passível de punição quando a remuneração não é
apropriada no mês de desligamento, o que gera juros e multa no
recolhimento das contribuições.
O fato gerador da contribuição para empregados e servidores
públicos vinculados ao RGPS é o mês em que seja paga, devida ou creditada a
remuneração, o que ocorrer antes. E a RFB considera que o mês da
contribuição é o mês em é devida, já que o empregado trabalhou.

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 47

6.2 – A Base Legal


CLT – Decreto 5.452/1943 – Art. 459

Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a


modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período
superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões,
percentagens e gratificações.

§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês,


deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês
subsequente ao vencido.

IN RFB 971/09 – Art. 52

Art. 52. Salvo disposição de lei em contrário, considera-


se ocorrido o fato gerador da obrigação previdenciária principal
e existentes seus efeitos:
I - em relação ao segurado:
a) empregado e trabalhador avulso, quando for paga,
devida ou creditada a remuneração, o que ocorrer primeiro,
quando do pagamento ou crédito da última parcela do décimo
terceiro salário, observado o disposto nos arts. 96 e 97, e no mês a
que se referirem as férias, mesmo quando recebidas
antecipadamente na forma da legislação trabalhista;
b) contribuinte individual, no mês em que lhe for paga
ou creditada remuneração;
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c) empregado doméstico, quando for paga ou devida a


remuneração, o que ocorrer primeiro, quando do pagamento da
última parcela do décimo terceiro salário, observado o disposto
nos arts. 96 e 97, e no mês a que se referirem as férias, mesmo
quando recebidas antecipadamente na forma da legislação
trabalhista;
II - em relação ao empregador doméstico, quando for
paga ou devida a remuneração ao segurado empregado
doméstico, o que ocorrer primeiro, quando do pagamento da
última parcela do décimo terceiro salário, observado o disposto
nos arts. 96 e 97, e no mês a que se referirem as férias, mesmo
quando recebidas antecipadamente na forma da legislação
trabalhista;
III - em relação à empresa:
a) no mês em que for paga, devida ou creditada a
remuneração, o que ocorrer primeiro, a segurado empregado ou
a trabalhador avulso em decorrência da prestação de serviço;
b) no mês em que for paga ou creditada a
remuneração, o que ocorrer primeiro, ao segurado contribuinte
individual que lhe presta serviços;
c) no mês da emissão da nota fiscal ou da fatura de
prestação de serviços por cooperativa de trabalho;
d) no mês da entrada da mercadoria no seu
estabelecimento, quando transportada por cooperados
intermediados por cooperativa de trabalho de transportadores
autônomos;
e) no mês em que ocorrer a comercialização da
produção rural, nos termos do Capítulo I do Título III;

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 49

f) no dia da realização de espetáculo desportivo


gerador de receita, quando se tratar de associação desportiva que
mantenha equipe de futebol profissional;
g) no mês em que auferir receita a título de patrocínio,
de licenciamento de uso de marcas e símbolos, de publicidade, de
propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos, quando
se tratar de associação desportiva que mantenha equipe de
futebol profissional;
h) no mês do pagamento ou crédito da última parcela
do décimo terceiro salário, observado o disposto nos arts. 96 e 97;
i) no mês a que se referirem as férias, mesmo quando
pagas antecipadamente na forma da legislação trabalhista;
IV - em relação ao segurado especial e ao produtor
rural pessoa física, no mês em que ocorrer a comercialização da
sua produção rural, nos termos do art. 166;
V - em relação à obra de construção civil de
responsabilidade de pessoa física, no mês em que ocorrer a
prestação de serviços remunerados pelos segurados que edificam
a obra.
§ 1º Considera-se creditada a remuneração na
competência em que a empresa contratante for obrigada a
reconhecer contabilmente a despesa ou o dispêndio ou, no caso
de equiparado ou empresa legalmente dispensada da escrituração
contábil regular, na data da emissão do documento
comprobatório da prestação de serviços.
§ 2º Para os órgãos do Poder Público considera-se
creditada a remuneração na competência da liquidação do
empenho, entendendo-se como tal, o momento do
reconhecimento da despesa.

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Solução de Consulta COSIT 09/2016 de 02/02/2016 (DOU


11/02/2016)

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias


EMENTA: FATO GERADOR. MOMENTO DE OCORRÊNCIA.
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA INCIDENTE SOBRE A
REMUNERAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO VINCULADO AO RGPS.
Considera-se ocorrido o fato gerador da contribuição
previdenciária no mês em que for paga, devida ou creditada a
remuneração - o que ocorrer primeiro.
Em regra, o fato gerador da contribuição previdenciária ocorre na
competência em relação a qual a remuneração é devida,
tratando-se de segurado empregado.
O art.52 da IN RFB nº 971, de 2009, não fixa um momento de
ocorrência de fato gerador das contribuições previdenciárias
específico para os órgãos públicos. Tão somente esclarece,
tratando-se de órgão público, quando a remuneração considera-
se “creditada”, que é apenas um dos três momentos que pode ser
considerado como tendo ocorrido o fato gerador da contribuição,
ou seja, quando a remuneração é paga, devida, ou creditada, o
que ocorrer primeiro, de modo que a disposição do §2º deste
artigo não afasta a aplicação das regras explicitadas na alínea “a”
do inciso I e alínea “a” do inciso III do art.52 desta Instrução
Normativa.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art.15, inciso I,
art.22, inciso I, art.28, inciso I e art. 43, § 2º; Lei nº 4.320, de 1964,
art. 63; IN RFB nº 971, de 2009, art. 52, I, “a”, III, “a” e § 2º.

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 51

6.3 – A Solução
Solicite ao setor que controla as rescisões ou exonerações para
informar imediatamente a quem faz a GFIP, colocando a data de
desligamento e a remuneração da rescisão no mês do desligamento.
Se já foi feita a folha de pagamento, retifique a GFIP para informar
tudo corretamente à Previdência Social.
Recolha as contribuições devidas e faça uma “justificativa” ao setor
de “Controle Interno” a fim de evitar transtornos futuros.

6.4 – SEFIP/GFIP
Para informar o desligamento do trabalhador, clique no botão “Nova
Movimentação”:

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ERRO #7 - Falta de remuneração no mês


da admissão

7.1 – O Problema
Também por falta de informação dos empregadores em geral ou
publicação do ato de admissão – no caso dos órgãos públicos – empregados e
servidores recebem salários acumuladamente em mês posterior à admissão,
o que também prejudica o trabalhador, já que ele terá seu tempo de
contribuição reduzido, pois não aparecerá a contribuição previdenciária no
mês de admissão.
O empregador ou órgão também sofrerá uma autuação, em caso de
fiscalização.

7.2 – A Base Legal


Mesmas bases legais citadas no Erro #6.

7.3 – A Solução
Solicite ao setor que faz as admissões que informe imediatamente as
ocorrências, a fim de colocar a remuneração devida na GFIP do mês de
admissão.

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 53

Se já foi feita a folha de pagamento com a não inclusão do


trabalhador, retifique a GFIP para informar corretamente à Previdência
Social.
Recolha as contribuições devidas – mesmo que em atraso – e faça
uma “justificativa” ao setor de “Controle Interno” para evitar transtornos
futuros.

7.4 – SEFIP/GFIP
A remuneração deve ser informada no Movimento do Trabalhador >
Remunerações > Sem 13º Salário, veja a tela:

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ERRO #8 - Pagamento de GPS no código


errado

8.1 – O Problema
Quando um prestador de serviço autônomo presta serviço no órgão
público ou empresa, é comum fazer incorretamente o recolhimento no
número do NIT desse trabalhador, o que não é devido.
E quando o código é informado errado, ocasiona Divergência de GFIP
e bloqueio da CND, pelas divergências apontadas entre as informações na
GFIP e os recolhimentos efetuados em códigos diferentes.

8.2 – A Base Legal


Base legal: ADE CODAC 046/2013.

Dispõe sobre a divulgação de códigos de receita para recolhimento


das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e das
destinadas às outras entidades ou fundos, recolhidas por meio de
Guia da Previdência Social e dá outras providências.
O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E
COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.
312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do
Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 55

tendo em vista o disposto na Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991,


na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, na Lei nº 8.870, de 15 de
abril de 1994, no art. 9º da Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de
1997, na Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, na Lei nº 11.457, de
16 de março de 2007, no inciso I do art. 42 da Lei nº 11.727, de 23
de junho de 2008, na Lei nº 12.810, de 15 de maio de 2013, no
Decreto nº 99.658, de 30 de outubro de 1990, e no Decreto nº
3.048, de 6 de maio de 1999, declara:
Art. 1º As contribuições sociais administradas pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) destinadas à
Previdência Social e as destinadas às outras entidades ou fundos
deverão ser recolhidas por meio de Guia da Previdência Social
(GPS), utilizando os códigos de receita constantes do Anexo Único a
este Ato Declaratório Executivo (ADE).
Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na
data de sua publicação.
Art. 3º Fica revogado o Ato Declaratório Executivo Codac
nº 71, de 20 de setembro de 2011 .

JOÃO PAULO R. F. MARTINS DA SILVA


ANEXO ÚNICO (*)

(*) – não incluí o anexo (Tabela de Códigos)

Link para o ADE CODAC 046/2013:


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anota
do&idAto=43814
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Leia a seguir os códigos mais comuns nas GFIP e o que recolher em


cada uma delas.

2003 – Contribuições da maioria das empresas tributadas pelo Simples


Nacional e as retenções de pessoas físicas, no CNPJ da empresa ou
contratante.
2100 – Empresas em geral (incluindo as sociedades de economia mista e
empresas públicas) e retenções das pessoas físicas, exceto
transportador autônomo.
2208 – Recolhimento no CEI do empregador ou obra
2682 – Retenções no CEI da Obra
2437 – Retenções do Produtor Rural Pessoa Física
2445 – Retenções do transportador autônomo e contribuições do órgão
sobre esses serviços
2500 – Retenção no pagamento de Patrocínio/Evento a time de futebol
profissional

8.3 – A Solução
Informe todos os trabalhadores na GFIP. Não faça recolhimentos em
separado no NIT de contribuintes individuais.
No programa SEFIP, informe corretamente o Código FPAS e a opção
pelo SIMPLES e o código sairá correto.

Caso esteja com divergência de GFIP, pesquise as GPS pagas no CNPJ da


empresa ou órgão público no site da RFB (necessário uso da senha
previdenciária): www.rfb.gov.br > SERVIÇOS PARA EMPRESAS >

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 57

PAGAMENTOS > EXTRATO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DE


EMPRESAS E EQUIPARADAS

Veja a telas onde pesquisar as GPS pagas, no site www.rfb.gov.br

MAIS UMA DICA – SENHA PREVIDENCIÁRIA

A Senha Previdenciária pode ser gerada pela internet, no link:


http://www2.dataprev.gov.br/pls/pradar/pkg_baixa_empr_Senha.pr_BewSe
nha?wOndeVeio=2

É possível fazer a senha informando dados de GFIP, CNPJ e GPS


pagas. Caso não consiga gerar as informações online, imprima o formulário,
no mesmo link, preencha com os dados do empregador, obtenha a
assinatura do gestor (responsável pelo CNPJ perante a RFB), reconheça a

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firma e leve no CAC (Centro de Atendimento ao Contribuinte) da sua região.


A RFB gerará uma senha no ato.

8.4 – SEFIP/GFIP
O Código FPAS é informado no Cadastro da Empresa. Veja:

Já a Opção pelo Simples Nacional e o Código da GPS são


apresentados no Movimento da Empresa:

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ERRO #9 – Envio da GFIP em data


posterior

9.1 – O Problema
Vários empregadores deixam de enviar a GFIP no Prazo. Mesmo que
a empresa ou o órgão público só esteja obrigado ao pagamento das
contribuições previdenciárias – que vencem no dia 20 do mês seguinte ao da
ocorrência do fato gerador – a data limite para envio da GFIP é o dia 07 (sete)
do mês seguinte.
Desde dezembro/2008 há multa prevista para envio da GFIP em
atraso, de 2% ao mês do total das contribuições, ainda que pagas, limitada a
20%, sendo de no mínimo R$ 500,00 (quinhentos reais), para a GFIP com
movimento e de R$ 200,00 para GFIP sem movimento.

9.2 – A Base Legal


Manual da GFIP – Cap. I, item 6:

6 - PRAZO PARA ENTREGAR E RECOLHER

A GFIP/SEFIP é utilizada para efetuar os recolhimentos ao FGTS


referentes a qualquer competência e, a partir da competência
janeiro de 1999, para prestar informações à Previdência Social,
devendo ser apresentada mensalmente, independentemente do
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efetivo recolhimento ao FGTS ou das contribuições


previdenciárias, quando houver:
a) recolhimentos devidos ao FGTS e informações à Previdência
Social;
b) apenas recolhimentos devidos ao FGTS;
c) apenas informações à Previdência Social.
O arquivo NRA.SFP, referente ao recolhimento/declaração, deve
ser transmitido pelo Conectividade Social até o dia sete do mês
seguinte àquele em que a remuneração foi paga, creditada ou se
tornou devida ao trabalhador e/ou tenha ocorrido outro fato
gerador de contribuição ou informação à Previdência Social. Caso
não haja expediente bancário, a transmissão deve ser antecipada
para o dia de expediente bancário imediatamente anterior.
O arquivo NRA.SFP, referente à competência 13, destinado
exclusivamente à Previdência Social, deve ser transmitido até o
dia 31 de janeiro do ano seguinte ao da referida competência.

Lei 8.212/91 – Art. 32-A

Art. 32-A. O contribuinte que deixar de apresentar a declaração de


que trata o inciso IV do caput do art. 32 desta Lei no prazo fixado
ou que a apresentar com incorreções ou omissões será intimado a
apresentá-la ou a prestar esclarecimentos e sujeitar-se-á às
seguintes multas: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).

I – de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez)


informações incorretas ou omitidas; e
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II – de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidentes


sobre o montante das contribuições informadas, ainda que
integralmente pagas, no caso de falta de entrega da declaração
ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento),
observado o disposto no § 3o deste artigo.

§ 1o Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso II do


caput deste artigo, será considerado como termo inicial o dia
seguinte ao término do prazo fixado para entrega da declaração e
como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-
apresentação, a data da lavratura do auto de infração ou da
notificação de lançamento.

§ 2o Observado o disposto no § 3o deste artigo, as multas serão


reduzidas:
I – à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo,
mas antes de qualquer procedimento de ofício; ou
II – a 75% (setenta e cinco por cento), se houver apresentação da
declaração no prazo fixado em intimação.

§ 3o A multa mínima a ser aplicada será de:


I – R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de omissão de
declaração sem ocorrência de fatos geradores de contribuição
previdenciária; e
II – R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos.

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IN RFB 971/09 – art. 476 e 476-A:

Art. 476. O responsável por infração ao disposto no inciso


IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, fica sujeito à multa variável,
conforme a gravidade da infração, aplicada da seguinte forma,
observado o disposto no art. 476-A:
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027,
de 22 de abril de 2010)

I - para GFIP não entregue relativa a fatos geradores


ocorridos até 31 de outubro de 2008, bem como para GFIP entregue
até 3 de dezembro de 2008, a multa é limitada a um valor mínimo e a
um valor máximo previstos no art. 92 da Lei nº 8.212, de 1991,
atualizados mediante Portaria Interministerial, editada pelos
Ministros de Estado da Previdência Social e da Fazenda, e o seu valor
será:
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027,
de 22 de abril de 2010)

a) equivalente a um multiplicador sobre o valor mínimo,


definido em função do número de segurados da empresa, pela não-
apresentação da GFIP, na redação do § 4º do art. 32 da Lei nº8.212,
de 1991, dada pela Lei nº 9.528, de 1997, antes da sua revogação
pela Lei nº 11.941, de 2009, observado o disposto nos §§ 1º e
2º deste artigo;
b) 100% (cem por cento) do valor das contribuições sociais
previdenciárias devidas e não declaradas, conforme disposto no § 5º,
limitada aos valores previstos no § 4º do art. 32, ambos da Lei
nº 8.212, de 1991, com a redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997,
antes da sua revogação pela Lei nº 11.941, de 2009, por
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competência, em face da apresentação de GFIP ou GRFP com dados


não correspondentes a todos os fatos geradores, seja em relação às
bases de cálculo, seja em relação às informações que alterem o valor
das contribuições, seja em relação ao valor que seria devido se não
houvesse isenção ou substituição, observado o disposto nos §§ 2º e
3º deste artigo;
c) 5% (cinco por cento) do valor mínimo, por campo com
informação inexata ou incompleta ou por campo com omissão de
informação na GFIP ou GRFP, não relacionada com os fatos
geradores das contribuições sociais previdenciárias, conforme
disposto no § 6º, limitada aos valores previstos no § 4º, ambos do
art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, com a redação dada pela Lei
nº 9.528, de 1997, antes da sua revogação pela Lei nº 11.941, de
2009, por competência, observado o disposto no § 2º deste artigo;
II - para GFIP não entregue relativa a fatos geradores
ocorridos a partir de 1º de novembro de 2008, bem como para GFIP
entregue a partir de 4 de dezembro de 2008, fica o responsável
sujeito a multa variável aplicada da seguinte forma:
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027,
de 22 de abril de 2010)

a) R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de até 10 (dez)


informações incorretas ou omitidas; e
b) 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração,
incidente sobre o montante das contribuições informadas, ainda que
integralmente pagas, no caso de falta de entrega da declaração ou
entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o
disposto no § 7º.
§ 1º A multa de que trata a alínea "a" do inciso I do caput
sofrerá acréscimo de 5% (cinco por cento) por mês calendário ou
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fração, a partir do mês seguinte àquele em que a GFIP ou GRFP


deveria ter sido entregue, até a data da lavratura do Auto de
Infração ou até a data da entrega da GFIP, no caso previsto no inciso
I do § 5º do art. 463.
§ 2º Para definição do multiplicador a que se refere a
alínea "a" do inciso I, e de apuração do limite previsto nas alíneas "b"
e "c" do inciso I do caput, serão considerados, por competência,
todos os segurados a serviço da empresa, ou seja, todos os
empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais
verificados em procedimento fiscal, declarados ou não em GFIP.
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027,
de 22 de abril de 2010)

§ 3º A contribuição não declarada a que se refere a alínea


"b" do inciso I do caput corresponde à diferença entre o valor das
contribuições sociais previdenciárias devidas e o valor das
contribuições declaradas na GFIP, sendo que no cálculo do valor da
multa a ser aplicada não serão consideradas as contribuições
destinadas a outras entidades ou fundos.
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027,
de 22 de abril de 2010)

§ 4º O valor que seria devido se não houvesse isenção ou


substituição previsto na alínea "b" do inciso I do caput refere-se à:
I - pessoa jurídica de direito privado beneficente de
assistência social em gozo de isenção das contribuições sociais; ou
II - empresa cujas contribuições incidentes sobre os
respectivos fatos geradores tenham sido substituídas por outras.
§ 5º Para efeito de aplicação da multa prevista na alínea
"b" do inciso II do caput, será considerado como termo inicial o dia
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seguinte ao término do prazo fixado para entrega da declaração, e


como termo final, a data da efetiva entrega ou, no caso de não-
apresentação, a data da lavratura do Auto de Infração ou da
Notificação de Lançamento.
§ 6º As multas previstas nas alíneas "a" e "b" do inciso II
do caput, observado o disposto no § 7º, serão reduzidas:
I - à metade, quando a declaração for apresentada depois
do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; ou
II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver
apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.
§ 7º A multa mínima a ser aplicada será de:
I - R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de omissão de
declaração sem ocorrência de fatos geradores de contribuição
previdenciária; e
II - R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos.
§ 8º Na hipótese da alínea "c" do inciso I do caput:
I - cada campo, por competência, considera-se uma
ocorrência, independentemente do número de GFIP ou GRFP
entregues nessa competência; e
II - o descumprimento das demais obrigações em relação à
GFIP, previstas no Manual da GFIP, não será considerado por
competência, configurando ato ou omissão contrária ao Manual
como uma única infração.
Art. 476-A. No caso de lançamento de oficio relativo a
fatos geradores ocorridos:
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027, de
22 de abril de 2010)

I - até 30 de novembro de 2008, deverá ser aplicada a


penalidade mais benéfica conforme disposto na alínea "c" do inciso II
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do art. 106 da Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), cuja análise será realizada
pela comparação entre os seguintes valores:
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027, de
22 de abril de 2010)

a) somatório das multas aplicadas por descumprimento de


obrigação principal, nos moldes do art. 35 da Lei nº 8.212, de 1991,
em sua redação anterior à Lei nº 11.941, de 2009, e das aplicadas
pelo descumprimento de obrigações acessórias, nos moldes dos §§
4º, 5º e 6º do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, em sua redação
anterior à Lei nº 11.941, de 2009; e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027, de
22 de abril de 2010)

b) multa aplicada de ofício nos termos do art. 35-A da Lei


nº 8.212, de 1991, acrescido pela Lei nº 11.941, de 2009.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027, de
22 de abril de 2010)

II - a partir de 1º de dezembro de 2008, aplicam-se as


multas previstas no art. 44 da Lei nº 9.430, de 1996.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027, de
22 de abril de 2010)

§ 1º Caso as multas previstas nos §§ 4º, 5º e 6º do art. 32


da Lei nº 8.212, de 1991, em sua redação anterior à dada pela Lei
nº 11.941, de 2009, tenham sido aplicadas isoladamente, sem a
imposição de penalidade pecuniária pelo descumprimento de
obrigação principal, deverão ser comparadas com as penalidades
previstas no art. 32-A da Lei nº 8.212, de 1991, com a redação dada
pela Lei nº 11.941, de 2009.
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(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027, de


22 de abril de 2010)

§ 2º Para definição do multiplicador a que se refere a


alínea "a" do inciso I, e de apuração do limite previsto nas alíneas "b"
e "c" do inciso I do caput, serão considerados, por competência,
todos os segurados a serviço da empresa, ou seja, todos os
empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais
verificados em procedimento fiscal, declarados ou não em GFIP.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027, de
22 de abril de 2010)

9.3 – A Solução
Envie a GFIP até o dia 07 do mês seguinte ao da ocorrência do fato
gerador.
Caso não seja dia útil, antecipe o envio para o dia útil imediatamente
anterior.
A GFIP relativa ao 13º Salário deve ser enviada até o dia 31 de janeiro
do ano seguinte.

9.4 – SEFIP/GFIP
Após conferir os valores, a geração do arquivo NRA.SFP é salvo no
computador em duas pastas:
1) Pasta onde você pode trocar o “endereço” para salvar; e

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2) Pasta onde também é gerado um BACKUP aberto. Recomendo usar


tal pasta, renomeando-a para “ano.mês.empresa” e salvar também
os relatórios da GFIP em PDF, o Protocolo de Transmissão e até
mesmo o comprovante de pagamento. Depois, guarde a pasta inteira
em outro local, que não somente o computador de envio.

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ERRO #10 - Omissão de remuneração


tributável

10.1 – O Problema
Várias são as multas por omissão de remuneração tributável dos
trabalhadores.
Décimo terceiro salário é tributável até quando indenizado no
desligamento do empregado, bem como as diárias que ultrapassam a 50% da
remuneração do mês – salvo exceções. Esses valores às vezes são omitidos
até por falta de conhecimento.

10.2 – A Base Legal


Lei 8.212/91 (Lei Orgânica da Previdência Social): artigo 28
Decreto 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social): artigo 214
IN RFB 971/09 (Disciplina a arrecadação previdenciária): artigos 57 e 58

Leia parte do artigo 28 da Lei 8.212/91 (Lei Orgânica da Previdência Social):

Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:


I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração
auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a
totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a

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qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho,


qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a
forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste
salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo
tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos
termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo
coletivo de trabalho ou sentença normativa;
(...)
§ 1º Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta
do empregado ocorrer no curso do mês, o salário-de-
contribuição será proporcional ao número de dias de trabalho
efetivo, na forma estabelecida em regulamento.
(...)
§ 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o
salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na
forma estabelecida em regulamento.
§ 8º Integram o salário-de-contribuição pelo seu valor total:
a) o total das diárias pagas, quando excedente a cinqüenta por
cento da remuneração mensal;
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta
Lei, exclusivamente:
(...)
b) a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de
alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de
1976;

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10.3 – A Solução
Pesquise as remunerações tributáveis para fins previdenciários, que
estão listadas nas 03 (três) fontes legais citadas.
A seguir destacamos as remunerações mais comuns que são tributáveis
para fins previdenciários:

 Salários e vencimentos (inclusive o salário-maternidade)


 Horas extras
 Adicionais (noturno, insalubridade, periculosidade)
 Décimo terceiro salário (mesmo quando indenizado em rescisão)
 Férias gozadas e o adicional de 1/3 Constitucional
 Diárias pelo total, quando ultrapassar a 50% do salário (exceto para
servidores comissionados federais)
 Alimentação dada em dinheiro, exceto para servidores temporários
federais

10.4 – SEFIP/GFIP
No Programa SEFIP os dados são informados no Movimento do Trabalhador,
Campo “Remunerações Sem 13º Salário”. Veja a tela a seguir:

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ERRO #11 - Falta de GFIP no mês de


abertura do CNPJ

11.1 – O Problema
Haverá o bloqueio da CND da empresa ou do órgão público, quando
houver abertura de um CNPJ e não for enviada a GFIP Sem Movimento do
mês de abertura.
Também há previsão de MULTA em caso de falta de envio da GFIP
Sem Movimento nos meses em que seja devida. Base legal já citada: Art. 32-A
da Lei 8.212/91.

11.2 – A Base Legal


MANUAL da GFIP – Cap. 1, item 5.

5 – AUSÊNCIA DE FATO GERADOR (SEM MOVIMENTO)

Inexistindo recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social, o


empregador/contribuinte deve transmitir pelo Conectividade Social um
arquivo SEFIPCR.SFP com indicativo de ausência de fato gerador (sem
movimento), que é assinalado na tela de abertura do movimento, para o
código 115.

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 75

O arquivo deve ser transmitido para a primeira competência da ausência


de informações, dispensando-se a transmissão para as competências
subseqüentes até a ocorrência de fatos determinantes de recolhimento
ao FGTS e/ou fato gerador de contribuição previdenciária. Exemplo:
A empresa estava sem atividade desde 08/2005. No período de 08/2005
a 01/2006, houve fato gerador (pagamento a contribuinte individual -
autônomo) apenas na competência 11/2005. Deve ser transmitido um
arquivo SEFIPCR.SFP com indicativo de ausência de fato gerador para
08/2005, por ser a primeira competência sem fato gerador. Deve ser
transmitido um arquivo SEFIPCR.SFP com fato gerador para a
competência 11/2005, informando o pagamento ao contribuinte
individual e um arquivo SEFIPCR.SFP para a competência 12/2005, com
ausência de fato gerador.
Compet. 08/2005 09/2005 10/2005 11/2005 12/2005 13/2005 01/2006

GFIP/SEFIP Ausência Ausência


Com fato
de fato - - de fato - -
Cód. 115 gerador
gerador gerador

Devem apresentar GFIP/SEFIP com o indicativo de ausência de fato


gerador:

a) as empresas que, mesmo em atividade, não tiverem fatos geradores a


declarar à Previdência Social ou FGTS a recolher, nem sofreram retenção
sobre nota fiscal/fatura (Lei 9.711/98);
b) todas as empresas cujos números de inscrição (CNPJ e CEI) não estejam
devidamente encerrados junto à Previdência Social, como por exemplo,
firma individual, obras de construção civil, produtor rural ou contribuinte

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individual com segurados que lhe tenham prestado serviço, caso estejam
com suas atividades paralisadas;
c) as empresas que, em 01/1999, estavam com suas atividades paralisadas
ou sem fatos geradores relativos ao FGTS e à Previdência Social.
NOTAS:
1. Quando o início da atividade não ocorrer simultaneamente com a
abertura da empresa ou com a matrícula da pessoa física equiparada a
empresa junto à Previdência Social, deve ser entregue uma GFIP/SEFIP
com ausência de fato gerador (sem movimento) para a competência da
abertura ou da matrícula.
2. Quando a primeira competência da ausência de fato gerador é a 13, é
necessária a transmissão de uma GFIP/SEFIP sem movimento para a
competência janeiro do ano seguinte, tendo em vista que a competência
13 se destina exclusivamente à Previdência Social.

11.3 – A Solução
Fale com o setor responsável pela abertura de CNPJ e solicite que a
informação seja passada para você, a fim de gerar e enviar a GFIP Sem
Movimento.

Gere uma GFIP sem movimento para a competência que consta no


comprovante do CNPJ, no código 115.

É dispensada a GFIP sem movimento para as competências


posteriores, mas a GFIP da competência 13 (relativa ao 13º salário) também

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deve ser enviada “Sem Movimento”, caso não tenha havido pagamento de
13º salário em dezembro (quando não há pagamento de GPS 13).

Pesquise se há falta ou Divergências ou Ausência de GFIP no CNPJ do seu


órgão no site da RFB (necessário uso de Certificado Digital):
www.rfb.gov.br > eCAC

11.4 – SEFIP/GFIP
Para gerar a GFIP sem Movimento, basta abrir o Movimento e marcar
a opçao em Fato Gerador > Ausência de Fato Gerador (Sem
Movimento), veja:

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ERRO #12 – Falta de GFIP no CEI da Obra

12.1 – O Problema
No mês de abertura do CEI – Cadastro Específico do INSS – e se não
houver fato gerador de contribuições, deve ser gerada uma GFIP sem
Movimento no CEI da Obra. Nos meses de paralisação e encerramento
também deve ser enviada tal GFIP.
As prefeituras municipais são obrigadas a informar à RFB até o dia 10
do mês seguinte todas as autorizações de obra fornecidas.
Ocorre que a autorização para a obra geralmente é solicitada pelo
“dono” da obra (empresa ou órgão público) e depois é contratada uma
Construtora para realizar a obra por Empreitada Total e esta abre outra
matrícula CEI. A RFB pode emitir “de ofício” uma matrícula CEI para tal obra
caso não detecte que em até 30 dias houve o registro da matrícula.
Como o “dono da obra” desconhece a legislação, acaba faltando GFIP
no CEI da Obra e bloqueando a CND da empresa ou órgão público.

12.2 – A Base Legal


Manual da GFIP – Capítulo I - item 5

Já apresentado em tópico anterior.

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Manual da GFIP – Capítulo IV – item 4.5, Notas 6 e 7

1. Caso a obra esteja paralisada, encerrada ou sem fatos


geradores, deve ser entregue uma GFIP/SEFIP com ausência de
fato gerador (sem movimento) no mês de competência (código
115). Para tanto, o responsável pela obra deve informar os
dados da obra (matrícula CEI, CNAE, CNAE Preponderante,
FAP, FPAS e endereço) nos campos destinados ao cadastro da
empresa (empregador/contribuinte). No campo Razão Social,
deve informar a razão social da empresa seguido do nome da
obra.
É dispensada a entrega para as competências subseqüentes
até a ocorrência de fatos determinantes de recolhimento ao
FGTS e/ou fato gerador de contribuição previdenciária.
2. A GFIP/SEFIP com ausência de fato gerador (sem movimento),
preenchida conforme a nota anterior, também deve ser
entregue pelo responsável pela obra executada exclusivamente
por mão-de-obra de empreiteiras e subempreiteiras, sem
utilização de mão-de-obra própria.

IN RFB 971/09

Art. 22. A inclusão no CEI será efetuada da seguinte forma:

(...)

§ 4º A matrícula de ofício será emitida nos casos em que for


constatada a não-existência de matrícula de estabelecimento ou

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de obra de construção civil no prazo previsto no inciso II do caput


do art. 19, sem prejuízo da autuação cabível.

Art. 23. As alterações no CEI serão efetuadas da seguinte forma:

(...)

§ 2º A empresa construtora contratada mediante empreitada


total para execução de obra de construção civil, deverá
providenciar, no prazo de 30 (trinta) dias contados do início de
execução da obra, diretamente na unidade da RFB, a alteração da
matrícula cadastrada indevidamente em nome do contratante,
transferindo para si a responsabilidade pela execução total da
obra ou solicitar o cancelamento da mesma e efetivar nova
matrícula da obra, sob sua responsabilidade, mediante
apresentação do contrato de empreitada total.

Art. 47. A empresa e o equiparado, sem prejuízo do cumprimento


de outras obrigações acessórias previstas na legislação
previdenciária, estão obrigados a:

X - matricular no CEI obra de construção civil executada sob sua


responsabilidade, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados do
início da execução;

12.3 – A Solução
Mensalmente faça uma verificação para evitar cair na “Malha GFIP”.
Consulte no eCAC (com certificado digital) se há Matrícula CEI em vinculada

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ao CNPJ da empresa ou órgão (www.rfb.gov.br > eCAC > Inscrições >


Matrícula CEI.
Se for necessário gerar a GFIP sem Movimento no CEI da Obra,
proceda da seguinte forma a seguir:

 Entregar na competência em que houve paralisação, encerramento


ou ausência de fato gerador
 Dados da obra (matrícula CEI, CNAE, FPAS e endereço) informados
nos campos destinados ao cadastro da empresa.
 No campo Razão Social, informar a razão social da empresa, seguida
do nome da obra

Utilizar o código 115, assinalando o indicativo de “Ausência de fato gerador


(sem movimento)”, na tela de abertura do movimento.

Caso seja o CEI seja INDEVIDO, levar a documentação à RFB para


CANCELAMENTO (cópia do contrato).

12.4 – SEFIP/GFIP
Cadastro da Obra no lugar de Cadastro da Empresa:

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Na Abertura do Movimento, marcar “Fato Gerador – Ausência


de Fato Gerador – Sem Movimento” e marcar a participação do CEI
cadastrado.

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ERRO #13 - Pagamento de GPS sem


informação na GFIP

13.1 – O Problema
Pagar é obrigação principal. Mas informar na GFIP é obrigação
acessória obrigatória, passível de multa.
Se não informar as GPS pagas em GFIP, os trabalhadores que devem
constar na GFIP ficarão prejudicados – já que não haverá informação
individualizada para eles na Previdência Social – e podem perder tempo de
contribuição para a aposentadoria e também ter algum benefício negado
antes mesmo de se aposentar.

13.2 – A Base Legal


IN RFB 971/09

Art. 47. A empresa e o equiparado, sem prejuízo do cumprimento


de outras obrigações acessórias previstas na legislação
previdenciária, estão obrigados a:
(...)
VIII - informar mensalmente, à RFB e ao Conselho Curador do
FGTS, em GFIP emitida por estabelecimento da empresa, com
informações distintas por tomador de serviço e por obra de

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construção civil, os dados cadastrais, os fatos geradores, a base de


cálculo e os valores devidos das contribuições sociais e outras
informações de interesse da RFB e do INSS ou do Conselho Curador
do FGTS, na forma estabelecida no Manual da GFIP;

Art. 259. Os órgãos públicos da Administração Direta, as


autarquias e as fundações de direito público são considerados
empresa em relação aos segurados não abrangidos por RPPS,
ficando sujeitos, em relação a estes segurados, ao cumprimento
das obrigações acessórias previstas no art. 47 e às obrigações
principais previstas nos arts. 72 e 78.
(...)
§ 3º Os órgãos e as entidades descritos no caput deverão elaborar
e entregar GFIP informando todos os segurados que lhes prestam
serviço não amparados pelo RPPS, bem como os demais fatos
geradores de contribuições para a Previdência Social, na forma
estabelecida no Manual da GFIP.

13.3 – A Solução
Não basta pagar, tem que informar.
Nesse caso, devem ser levantados todos os pagamentos efetuados
desde 1999, já que desde 1999 a GFIP é a base principal de informação do
CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais da Previdência Social e não
constará informação para o trabalhador se não for enviada a GFIP.
Levante todos os pagamentos efetuados em GPS e envie as GFIP.

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Pesquise as GPS pagas no site da RFB (use da senha previdenciária):


www.rfb.gov.br > EMPRESA > PAGAMENTOS > EXTRATO DE
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DE EMPRESAS E EQUIPARADAS

13.4 – SEFIP/GFIP
Todos os trabalhadores cujos recolhimentos constaram na GPS devem ser
cadastrados no Programa SEFIP – Cadastro do Trabalhador.

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ERRO #14 – CNAE Preponderante Errado

14.1 – O Problema
Alguns empregadores desconhecem a diferença entre CNAE
Preponderante e CNAE Principal.
Ao informar o CNAE Preponderante errado, correm o risco de pagar a
alíquota RAT (Riscos Ambientais de Trabalho) a maior ou a menor.
O CNAE (Classificação Nacional das Atividades Econômicas)
Preponderante é a atividade com o maior número de empregados atuando
na atividade-fim. Não conta empregados em atividades-meio.
O CNAE Preponderante determina a alíquota do RAT – Riscos
Ambientais de Trabalho do estabelecimento – e pode mudar mensalmente,
caso a empresa ou órgão público desenvolva mais de uma atividade.
O CNAE Preponderante passou a ser informado por estabelecimento
a partir de 2014. Assim, se uma empresa tem mais de uma atividade no
mesmo estabelecimento (matriz ou filial), deve mensalmente verificar aquela
atividade com maior numero de empregados e alterar ou informar na GFIP.
Uma das regras que constam como “validação” no eSocial é que o
CNAE Preponderante deve estar cadastrado no CNPJ da empresa/entidade.
Dica: o órgão público municipal que têm a atividade de “educação”
como a de maior número de servidores vinculados ao RGPS deve usar o CNAE
principal na GFIP sendo aquele que está cadastrado como Principal no CNPJ e
usar o CNAE Preponderante da atividade de “educação” que desenvolve.

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14.2 – A Base legal


IN RFB 971/09

Art. 72. As contribuições sociais previdenciárias a cargo da


empresa ou do equiparado, observadas as disposições
específicas desta Instrução Normativa, são:
(...)
I - o enquadramento nos correspondentes graus de risco é de
responsabilidade da empresa, e deve ser feito mensalmente, de
acordo com a sua atividade econômica preponderante, conforme
a Relação de Atividades Preponderantes e Correspondentes
Graus de Risco, elaborada com base na CNAE, prevista no Anexo
V do RPS, que foi reproduzida no Anexo I desta Instrução
Normativa, obedecendo às seguintes disposições:
a) a empresa com 1 (um) estabelecimento e uma
única atividade econômica, enquadrar-se-á na respectiva
atividade;
b) a empresa com estabelecimento único e mais de
uma atividade econômica, simulará o enquadramento em cada
atividade e prevalecerá, como preponderante, aquela que tem o
maior número de segurados empregados e trabalhadores
avulsos;

c) a empresa com mais de 1 (um) estabelecimento e


com mais de 1 (uma) atividade econômica deverá apurar a
atividade preponderante em cada estabelecimento, na forma da
alínea “b”, exceto com relação às obras de construção civil, para
as quais será observado o inciso III deste parágrafo.
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(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº


1453, de 24 de fevereiro de 2014)

d) os órgãos da Administração Pública Direta, tais


como Prefeituras, Câmaras, Assembleias Legislativas, Secretarias
e Tribunais, identificados com inscrição no CNPJ, enquadrar-se-
ão na respectiva atividade, observado o disposto no § 9º; e
II - considera-se preponderante a atividade
econômica que ocupa, no estabelecimento, o maior número de
segurados empregados e trabalhadores avulsos, observado que
na ocorrência de mesmo número de segurados empregados e
trabalhadores avulsos em atividades econômicas distintas, será
considerada como preponderante aquela que corresponder ao
maior grau de risco;

Decreto 3.048/99 – Anexo V

É onde consta a ALÍQUOTA RAT por CNAE.


Por ser muito extenso, deixamos de colocar neste eBook.
Link para consulta:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048compilado.
htm

SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF01 Nº 1027, DE 14/05/2015


(Publicado(a) no DOU de 04/01/2016, seção 1, pág. 5)

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias EMENTA:


ÓRGÃOS PÚBLICOS. ATIVIDADE PREPONDERANTE. GRAU DE
RISCO E ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO. CÓDIGO CNAE. Não há
necessária vinculação entre a atividade principal do órgão

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 89

público, que define o código CNAE para fins de inscrição no CNPJ,


e a atividade preponderante do órgão público, que define o
enquadramento no grau de risco para fins de apuração da
alíquota a ser utilizada no cálculo da contribuição do
SAT/GILRAT. SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO
DE CONSULTA COSIT Nº 49, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2014.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Art. 22, inciso II, da Lei nº 8.212, de 24 de
julho de 1991; Art. 202 do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de
1999 - RPS; Art. 72 da IN RFB 971/09.

14.3 – A Solução
Se só houver uma atividade, o CNAE preponderante é o mesmo da
atividade principal, basta repetir na GFIP.
Se houver mais de uma atividade econômica, verifique mensalmente
na folha de pagamento a atividade que contém o maior número de
empregados ou servidores públicos vinculados ao RGPS e informe o CNAE
Preponderante desta atividade.

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14.4 – SEFIP/GFIP
1) No cadastro, veja onde informar o CNAE Preponderante:

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 91

ERRO #15 – RAT Incorreto

15.1 – O Problema
Quem paga o RAT errado corre o risco de pagar uma MULTA ou estar
pagando a MAIOR, desperdiçando recursos que podem até não serem
recuperados – dependendo de quando o erro é detectado, se superior a 5
anos.
O RAT – Riscos Ambientais de Trabalho – é uma contribuição
patronal de 1, 2 ou 3% calculada sobre a folha de pagamento dos
empregados celetistas e servidores públicos vinculados ao RGPS, cujo
objetivo é financiar os afastamentos por acidente de trabalho.
O RAT é determinado pelo CNAE Preponderante (Classificação
Nacional da Atividade Econômica), que é a atividade com o maior número de
empregados vinculados ao RGPS no estabelecimento, conforme visto no
ERRO #14.
O RAT sofreu a última alteração em janeiro de 2010 e vários
empregadores ainda não adequaram seus recolhimentos às novas alíquotas.

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15.2 – A Base Legal


LEI 8.212/91

Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade


Social, além do disposto no art. 23, é de: 6
I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou
creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços,
destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma,
inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades
e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do
empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do
contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou
sentença normativa. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).
II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da
Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em
razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente
dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações
pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos: (Redação dada pela Lei nº
9.732, de 1998).
a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade
preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado
leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade
preponderante esse risco seja considerado médio;

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 93

c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade


preponderante esse risco seja considerado grave.
III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou
creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados
contribuintes individuais que lhe prestem serviços;
IV (Execução suspensa pela Resolução nº 10, de 2016)

IN RFB 971/09

Art. 72. As contribuições sociais previdenciárias a cargo da empresa


ou do equiparado, observadas as disposições específicas desta
Instrução Normativa, são:
I - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas,
devidas ou creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos
segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestam
serviços, observado o disposto no inciso I do art. 57;
II - para o financiamento dos benefícios concedidos em razão do
grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos
ambientais do trabalho, incidentes sobre o total das remunerações
pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos
segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestam
serviços, observado o disposto no inciso I do art. 57, correspondente
à aplicação dos seguintes percentuais:
a) 1% (um por cento), para as empresas em cuja atividade
preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado
leve;
b) 2% (dois por cento), para as empresas em cuja atividade
preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado
médio;

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c) 3% (três por cento), para as empresas em cuja atividade


preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado
grave;
III - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas ou
creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados
contribuintes individuais que lhes prestam serviços, para fatos
geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2000;
(...)

Decreto 3.048/99, Anexo V.

Já apresentado em tópicos anteriores.

15.3 – A Solução
Consulte o Anexo V do Decreto 3.048/99, para verificar o RAT
correto. Retifique e reenvie as GFIP enviadas com tal erro.
O RAT para a Administração Pública em geral (CNAE 84.116-00) é de
2% desde junho de 2007, sendo de 1% antes dessa data. Mas há outros CNAE
com alíquota de 1% desde 2010. Nas empresas privadas pode haver RAT de
1, 2 ou 3%.
Caso tenha sido pago valor menor, deverá ser paga uma GPS
Complementar com a contribuição não recolhida. Para gerar essa GPS com
juros e multa, se for o caso, utilize o link:
http://www2.dataprev.gov.br/PortalSalInternet/faces/pages/index.xhtml#
Se foi pago valor a maior, o empregador pode compensar,
informando na GFIP de qualquer mês subsequente, na “aba” Informações

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Complementares, campo “Compensação” (valor corrigido pela SELIC


Acumulada).

15.4 – SEFIP/GFIP
No “Movimento da Empresa”, veja onde informar o RAT:

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ERRO #16 – FAP Indevido

16.1 – O Problema
Obrigatório desde janeiro de 2010, vários empregadores ainda não
informam corretamente o FAP – Fator Acidentário de Prevenção é um
multiplicador do RAT e que é divulgado pela Previdência Social por
estabelecimento (desde 2016; antes era por empresa).
Informar o FAP errado enseja em pagar a contribuição patronal de
forma errada, seja a menor ou a maior. Se a menor, pode gerar uma MULTA
em uma eventual fiscalização.
O FAP tanto pode aumentar quanto diminuir o RAT da empresa ou
órgão público, já que seu índice varia de 0,5000 a 2,0000 (gerando o
denominado “RAT Ajustado”).
Como muda anualmente, é divulgado no mês de setembro para
utilização no exercício seguinte, por estabelecimento.
Na GFIP deve ser informado com duas casas decimais e o pagamento
deve ocorrer com o valor calculado pela folha de pagamento, com quatro
casas decimais, desprezando a GPS emitida pelo SEFIP.

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16.2 – A Base Legal


Decreto 3.048/99

Art. 202-A. As alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202


serão reduzidas em até cinqüenta por cento ou aumentadas em
até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em
relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário
de Prevenção - FAP. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

§ 1o O FAP consiste num multiplicador variável num


intervalo contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros
(2,0000), aplicado com quatro casas decimais, considerado o
critério de arredondamento na quarta casa decimal, a ser
aplicado à respectiva alíquota. (Redação dada pelo Decreto nº
6.957, de 2009)

§ 2o Para fins da redução ou majoração a que se refere


o caput, proceder-se-á à discriminação do desempenho da
empresa, dentro da respectiva atividade econômica, a partir da
criação de um índice composto pelos índices de gravidade, de
frequência e de custo que pondera os respectivos percentis com
pesos de cinquenta por cento, de trinta cinco por cento e de
quinze por cento, respectivamente. (Redação dada pelo Decreto
nº 6.957, de 2009)

§ 3o (Revogado pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

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§ 4o Os índices de freqüência, gravidade e custo serão


calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho
Nacional de Previdência Social, levando-se em conta: (Incluído
pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

I - para o índice de freqüência, os registros de acidentes e


doenças do trabalho informados ao INSS por meio de
Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT e de benefícios
acidentários estabelecidos por nexos técnicos pela perícia
médica do INSS, ainda que sem CAT a eles vinculados; (Redação
dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

II - para o índice de gravidade, todos os casos de auxílio-


doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e pensão
por morte, todos de natureza acidentária, aos quais são
atribuídos pesos diferentes em razão da gravidade da
ocorrência, como segue: (Redação dada pelo Decreto nº 6.957,
de 2009)

a) pensão por morte: peso de cinquenta por


cento; (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

b) aposentadoria por invalidez: peso de trinta por cento;


e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

c) auxílio-doença e auxílio-acidente: peso de dez por cento


para cada um; e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

III - para o índice de custo, os valores dos benefícios de


natureza acidentária pagos ou devidos pela Previdência Social,
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apurados da seguinte forma: (Redação dada pelo Decreto nº


6.957, de 2009)

a) nos casos de auxílio-doença, com base no tempo de


afastamento do trabalhador, em meses e fração de mês;
e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial ou total,


mediante projeção da expectativa de sobrevida do segurado, na
data de início do benefício, a partir da tábua de mortalidade
construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE para toda a população brasileira,
considerando-se a média nacional única para ambos os
sexos. (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

§ 5o O Ministério da Previdência Social publicará


anualmente, sempre no mesmo mês, no Diário Oficial da União,
os róis dos percentis de frequência, gravidade e custo por
Subclasse da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -
CNAE e divulgará na rede mundial de computadores o FAP de
cada empresa, com as respectivas ordens de freqüência,
gravidade, custo e demais elementos que possibilitem a esta
verificar o respectivo desempenho dentro da sua CNAE-
Subclasse. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

§ 6o O FAP produzirá efeitos tributários a partir do primeiro


dia do quarto mês subseqüente ao de sua divulgação. (Incluído
pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

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§ 7o Para o cálculo anual do FAP, serão utilizados os dados


de janeiro a dezembro de cada ano, até completar o período de
dois anos, a partir do qual os dados do ano inicial serão
substituídos pelos novos dados anuais incorporados. (Redação
dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

§ 8o Para a empresa constituída após janeiro de 2007, o


FAP será calculado a partir de 1o de janeiro do ano ano seguinte
ao que completar dois anos de constituição. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.957, de 2009)

§ 9o Excepcionalmente, no primeiro processamento do FAP


serão utilizados os dados de abril de 2007 a dezembro de
2008. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

§ 10. A metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de


Previdência Social indicará a sistemática de cálculo e a forma de
aplicação de índices e critérios acessórios à composição do índice
composto do FAP. (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

Art. 202-B. O FAP atribuído às empresas pelo Ministério da


Previdência Social poderá ser contestado perante o
Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional da
Secretaria Políticas de Previdência Social do Ministério da
Previdência Social, no prazo de trinta dias da sua divulgação
oficial. (Incluído pelo Decreto nº 7.126, de 2010)

§ 1o A contestação de que trata o caput deverá versar,


exclusivamente, sobre razões relativas a divergências quanto aos

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elementos previdenciários que compõem o cálculo do


FAP. (Incluído pelo Decreto nº 7.126, de 2010)

§ 2o Da decisão proferida pelo Departamento de Políticas de


Saúde e Segurança Ocupacional, caberá recurso, no prazo de
trinta dias da intimação da decisão, para a Secretaria de
Políticas de Previdência Social, que examinará a matéria em
caráter terminativo. (Incluído pelo Decreto nº 7.126, de 2010)

§ 3o O processo administrativo de que trata este artigo tem


efeito suspensivo. (Incluído pelo Decreto nº 7.126, de 2010)

Art. 203. A fim de estimular investimentos destinados a


diminuir os riscos ambientais no trabalho, o Ministério da
Previdência e Assistência Social poderá alterar o enquadramento
de empresa que demonstre a melhoria das condições do
trabalho, com redução dos agravos à saúde do trabalhador,
obtida através de investimentos em prevenção e em sistemas
gerenciais de risco.

§ 1º A alteração do enquadramento estará condicionada à


inexistência de débitos em relação às contribuições devidas ao
Instituto Nacional do Seguro Social e aos demais requisitos
estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.

§ 2º O Instituto Nacional do Seguro Social, com base


principalmente na comunicação prevista no art. 336,
implementará sistema de controle e acompanhamento de
acidentes do trabalho.

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§ 3º Verificado o descumprimento por parte da empresa dos


requisitos fixados pelo Ministério da Previdência e Assistência
Social, para fins de enquadramento de que trata o artigo
anterior, o Instituto Nacional do Seguro Social procederá à
notificação dos valores devidos.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 3, DE 18/01/2010

(Publicado(a) no DOU de 19/01/2010, seção , pág. 12)

Dispõe sobre a declaração do Fator Acidentário de Prevenção


(FAP) em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) pelas
empresas.
O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E
COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do
art. 290 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal
do Brasil, aprovado pela Portaria MF Nº 125, de 4 de março de
2009, e tendo em vista o disposto nas Emendas Constitucionais
Nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e Nº 41, de 19 de dezembro
de 2003, na Lei Nº 8.212, de 24 de julho de 1991, na Lei Nº
10.666, de 8 de maio de 2003, na Resolução MPS/CNPS Nº 1.308,
de 27 de maio de 2009, no § 5º do art. 202-A do Regulamento da
Previdência Social, aprovado pelo Decreto Nº 3.048, de 6 de
maio de 1999, e no Decreto Nº 6.957, de 9 de setembro de 2009,
declara:
Art. 1º Para a operacionalização do Fator Acidentário
de Prevenção (FAP) no Sistema Empresa de Recolhimento do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à

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Previdência Social (SEFIP), o preenchimento do campo "FAP"


deverá ser feito com 2 (duas) casas decimais, sem
arredondamento (truncamento).
§ 1º Até a adequação do SEFIP, a Guia da Previdência
Social (GPS) gerada pelo sistema deverá ser desprezada e
preenchida manualmente, observando o disposto no § 2º.
§ 2º Conforme dispõe o § 1º do art. 202-A do Decreto
Nº 3.048, de 6 de maio de 1999 - Regulamento da Previdência
Social (RPS), o FAP a ser aplicado sobre as alíquotas previstas nos
incisos I a III do art. 202 do RPS deverá conter 4 (quatro) casas
decimais e, portanto, para o cálculo correto da contribuição de
que trata o art. 202 do RPS, as alíquotas a serem utilizadas após
a aplicação do FAP também deverão conter 4 (quatro) casas
decimais.
Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor
na data de sua publicação.
MARCELO DE ALBUQUERQUE LINS

16.3 – A Solução
Não há tabela de FAP.
Pesquise o FAP do estabelecimento no link
https://www2.dataprev.gov.br/FapWeb/pages/login.xhtml desde 2010
(necessário uso da senha previdenciária).
Informe o FAP no SEFIP na “Aba” Movimento da Empresa,
Informações do Movimento, campo FAP com duas casas decimais. Reenvie as
GFIP incorretas.

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Recalcule o FAP com quatro casas decimais. Se houver valor a pagar,


a GPS emitida pelo SEFIP deve ser desprezada e gerada uma nova GPS com o
cálculo correto com as quatro casas decimais. Se houver valor a pagar, gere
uma GPS complementar.
Se você usou FAP maior, utilize o valor pago a mais no campo
“Compensação” do SEFIP em qualquer competência posterior. Use créditos
somente dos últimos 5 anos e pode corrigir pela SELIC Acumulada.

16.4 – SEFIP/GFIP
Veja na tela do programa SEFIP 8.4 onde informar o FAP:
Aba Movimento > Movimento da Empresa > Informações do
Movimento:

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 105

ERRO #17 - FPAS Errado

17.1 – O Problema
Utilizar o FPAS incorreto gera pagamento de GPS com
código errado, além prestar informações incorretas à Previdência
Social. E pode bloquear a CND.
O enquadramento no código FPAS – Fundo de Previdência e
Assistência Social – determinará as contribuições à Previdência Social
e também às Outras Entidades e Fundos, tais como SESI, SEBRAE,
SENAI, SENAC etc.
O código FPAS é determinado pela “atividade principal”, aquela
para a qual convergem todas as demais atividades.
Alguns órgãos públicos, como os relacionados à educação,
utilizam em suas GFIP o código de FPAS 574, que é destinado às
empresas/órgãos da área de educação, gerando cálculo para as
determinadas “Outras Entidades”.
Entretanto, para os órgãos da administração pública em geral –
incluindo as entidades de educação, como universidades federais e
institutos federais – é o FPAS 582.

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17.2 – A Base Legal


IN RFB 971/09 – Anexo I e II

Por serem muito extensos, colocarei aqui apenas os links:


Anexo I:
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.acti
on?idArquivoBinario=18042
Anexo II:
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.acti
on?idArquivoBinario=18049

Resumo dos Códigos FPAS:

FPAS EMPRESA ALÍQUOTA TERCEIROS RAT


507 Indústrias em geral 20,0% 5,8% 1% a 3%
515 Comércio e Serviços 20,0% 5,8% 1% a 3%
523 Sindicato e Associações 20,0% 2,7% 1% a 3%
531 Agroindústrias 20,0% 5,2% 1% a 3%
540 Empresas de Navegação 20,0% 5,2% 1% a 3%
558 Empresas Aeroviárias 20,0% 5,2% 1% a 3%
566 Empresas de Comunicação 20,0% 4,5% 1% a 3%
574 Estabelecimento de ensino 20,0% 4,5% 1% a 3%
582 Órgão do Poder Público 20,0% - 1% a 3%
612 Empresa de Transporte 20,0% 5,8% 1% a 3%
Rodoviário
647 Clube de Futebol Profissional - 4,5% -
655 Empresa de Trabalho 20,0% 2,5% 1% a 3%
Temporário
736 Bancos 22,5% 2,7% 1% a 3%
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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 107

IN RFB 971/09 – Art. 109 e seguintes

Art. 109. Compete à Secretaria da Receita Federal do


Brasil (RFB), nos termos do art. 3º da Lei nº 11.457, de 16 de
março de 2007, as atividades relativas a tributação, fiscalização,
arrecadação e cobrança da contribuição devida por lei a terceiros,
ressalvado o disposto no § 1º do art. 111.

§ 1º Consideram-se terceiros, para os fins deste artigo:


I - as entidades privadas de serviço social e de
formação profissional a que se refere o art. 240 da Constituição
Federal de 1988, criadas por lei federal e vinculadas ao sistema
sindical;
II - o Fundo Aeroviário, instituído pelo Decreto-Lei
nº 270, de 28 de fevereiro de 1967;
III - o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional
Marítimo, instituído pelo Decreto-Lei nº 828, de 5 de setembro de
1969;
IV - o Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra), criado pelo Decreto-Lei nº 1.110, de 9 de julho de
1970;
V - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), gestor da contribuição social do salário-educação,
instituída pela Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996.
Art. 109-A. Não estão sujeitos à contribuição de que
trata o art. 109:
I - órgãos e entidades do Poder Público, inclusive
agências reguladoras de atividade econômica;

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II - organismos internacionais, missões diplomáticas,


repartições consulares e entidades congêneres;
III - Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil e Seccionais da OAB;

IV - Conselhos de profissões regulamentadas;


V - instituições públicas de ensino de qualquer grau;

VI - serventias notariais e de registro, exceto quanto à


contribuição social do salário-educação;
VII - as entidades a que se refere o inciso I do § 1º do
art. 109, constituídas sob a forma de serviço social autônomo,
exceto quanto à contribuição social do salário-educação e à
contribuição devida ao Incra.

VIII - entidades beneficentes de assistência social


certificadas na forma da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de
2009, e que cumpram os requisitos legais.

17.3 – A Solução
Identifique o FPAS correto e informe no SEFIP. É no “Cadastro da
Empresa” que o FPAS é informado e o campo é alterável.
Se houve erro na informação, deverá ser enviada uma GFIP de
Exclusão com o FPAS incorreto e depois enviar outra GFIP com o FPAS
correto.

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17.4 – SEFIP/GFIP
O FPAS é informado no Cadastro da Empresa.

Caso tenha informado o FPAS errado, é necessário uma GFIP de Exclusão.


Basta abrir o movimento e marcar a opção Informações Anteriores > Pedido
de Exclusão de Informações Anteriores:

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ERRO #18 - Deduzir Licença Maternidade


na Prorrogação de 60 dias

18.1 – O Problema
Vários órgãos públicos estão deduzindo o valor dos 60 dias na GFIP, o
que é incorreto. Este problema acontece pouco nas empresas privadas
porque são poucas as que concedem a prorrogação.
O benefício previdenciário não mudou, é de apenas 120 dias.
Os 60 dias restantes é despesa do próprio empregador e não pode
ser deduzido, compensado ou ser objeto de pedido de reembolso.
A prorrogação da licença maternidade foi instituída pela Lei
11.770/08 e o empregador que desejar fazer o cadastro no site da RFB pode
prorrogar por mais 60 dias o prazo normal de 120 dias da licença
maternidade, perfazendo um total de 180 dias.
Nos órgãos públicos deve haver uma lei para regulamentar a entrada
no programa “Empresa Cidadã”.

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18.2 – A Base Legal


Lei 11.770/08

Cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da


licença-maternidade mediante concessão de incentivo fiscal, e
altera a Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso


Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o É instituído o Programa Empresa Cidadã, destinado a


prorrogar: (Redação dada pela Lei nº 13.257, de
2016) (Produção de efeito)

I - por 60 (sessenta) dias a duração da licença-maternidade


prevista no inciso XVIII do caput do art. 7º da Constituição
Federal; (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de
2016) (Produção de efeito)

II - por 15 (quinze) dias a duração da licença-paternidade, nos


termos desta Lei, além dos 5 (cinco) dias estabelecidos no § 1o do
art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de
2016) (Produção de efeito)

§ 1o A prorrogação de que trata este artigo: (Redação


dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (Produção de efeito)
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I - será garantida à empregada da pessoa jurídica que aderir


ao Programa, desde que a empregada a requeira até o final do
primeiro mês após o parto, e será concedida imediatamente após a
fruição da licença-maternidade de que trata o inciso XVIII do caput
do art. 7º da Constituição Federal; (Incluído dada pela Lei nº
13.257, de 2016) (Produção de efeito)

II - será garantida ao empregado da pessoa jurídica que


aderir ao Programa, desde que o empregado a requeira no prazo de
2 (dois) dias úteis após o parto e comprove participação em
programa ou atividade de orientação sobre paternidade
responsável. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de
2016) (Produção de efeito)

§ 2o A prorrogação será garantida, na mesma proporção, à


empregada e ao empregado que adotar ou obtiver guarda judicial
para fins de adoção de criança. (Redação dada pela Lei nº
13.257, de 2016) (Produção de efeito)

Art. 2o É a administração pública, direta, indireta e


fundacional, autorizada a instituir programa que garanta
prorrogação da licença-maternidade para suas servidoras, nos
termos do que prevê o art. 1o desta Lei.

Art. 3o Durante o período de prorrogação da licença-


maternidade e da licença-paternidade: (Redação dada pela
Lei nº 13.257, de 2016) (Produção de efeito)

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I - a empregada terá direito à remuneração integral, nos


mesmos moldes devidos no período de percepção do salário-
maternidade pago pelo Regime Geral de Previdência Social
(RGPS); (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de
2016) (Produção de efeito)

II - o empregado terá direito à remuneração


integral. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de
2016) (Produção de efeito)

Art. 4o No período de prorrogação da licença-maternidade e


da licença-paternidade de que trata esta Lei, a empregada e o
empregado não poderão exercer nenhuma atividade remunerada, e
a criança deverá ser mantida sob seus cuidados. (Redação
dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (Produção de efeito)

Parágrafo único. Em caso de descumprimento do disposto


no caput deste artigo, a empregada e o empregado perderão o
direito à prorrogação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de
2016) (Produção de efeito)

Art. 5o A pessoa jurídica tributada com base no lucro real


poderá deduzir do imposto devido, em cada período de apuração, o
total da remuneração integral da empregada e do empregado pago
nos dias de prorrogação de sua licença-maternidade e de sua
licença-paternidade, vedada a dedução como despesa
operacional. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de
2016) (Produção de efeito)

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Art. 6o (VETADO)

Art. 7o O Poder Executivo, com vistas no cumprimento do


disposto no inciso II do caput do art. 5o e nos arts. 12 e 14 da Lei
Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, estimará o montante
da renúncia fiscal decorrente do disposto nesta Lei e o incluirá no
demonstrativo a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição
Federal, que acompanhará o projeto de lei orçamentária cuja
apresentação se der após decorridos 60 (sessenta) dias da
publicação desta Lei.

Art. 8o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação,


produzindo efeitos a partir do primeiro dia do exercício subseqüente
àquele em que for implementado o disposto no seu art. 7o.

Brasília, 9 de setembro de 2008; 187o da Independência e


120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Guido Mantega
Carlos Lupi
José Pimentel

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Decreto 7.052/2009

Regulamenta a Lei no 11.770, de 9 de setembro de 2008, que cria o


Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-
maternidade, no tocante a empregadas de pessoas jurídicas.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe


confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o
disposto na Lei no 11.770, de 9 de setembro de 2008,

DECRETA:

Art. 1o Fica instituído o Programa Empresa Cidadã, destinado


a prorrogar por sessenta dias a duração da licença-maternidade
prevista no inciso XVIII do caput do art. 7o da Constituição e o
correspondente período do salário-maternidade de que trata
os arts. 71 e 71-A da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991.

§ 1o Será beneficiada pelo Programa Empresa Cidadã a


empregada da pessoa jurídica que aderir ao Programa, desde que a
empregada requeira a prorrogação do salário-maternidade até o
final do primeiro mês após o parto.

§ 2o A prorrogação a que se refere o § 1o iniciar-se-á no dia


subseqüente ao término da vigência do benefício de que tratam
os arts. 71 e 71-A da Lei no 8.213, de 1991.

§ 3o A prorrogação de que trata este artigo será devida,


inclusive, no caso de parto antecipado.
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Art. 2o O disposto no art. 1o aplica-se à empregada de pessoa


jurídica que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de
criança, pelos seguintes períodos:

I - por sessenta dias, quando se tratar de criança de até um


ano de idade;

II - por trinta dias, quando se tratar de criança a partir de um


ano até quatro anos de idade completos; e

III - por quinze dias, quando se tratar de criança a partir de


quatro anos até completar oito anos de idade.

Art. 3o As pessoas jurídicas poderão aderir ao Programa


Empresa Cidadã, mediante requerimento dirigido à Secretaria da
Receita Federal do Brasil.

Art. 4o Observadas as normas complementares a serem


editadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, a pessoa
jurídica tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto
devido, em cada período de apuração, o total da remuneração da
empregada pago no período de prorrogação de sua licença-
maternidade, vedada a dedução como despesa operacional.

Parágrafo único. A dedução de que trata o caput fica


limitada ao valor do imposto devido em cada período de apuração.

Art. 5o No período de licença-maternidade e licença à


adotante de que trata este Decreto, a empregada não poderá
exercer qualquer atividade remunerada, salvo nos casos de contrato
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de trabalho simultâneo firmado previamente, e a criança não


poderá ser mantida em creche ou organização similar.

Parágrafo único. Em caso de ocorrência de quaisquer das


situações previstas no caput, a beneficiária perderá o direito à
prorrogação.

Art. 6o A empregada em gozo de salário-maternidade na


data de publicação deste Decreto poderá solicitar a prorrogação da
licença, desde que requeira no prazo de até trinta dias.

Art. 7o A Secretaria da Receita Federal do Brasil e o Instituto


Nacional do Seguro Social - INSS poderão expedir, no âmbito de
suas competências, normas complementares para execução deste
Decreto.

Art. 8o Este Decreto entra em vigor na data de sua


publicação, produzindo efeitos a partir de 1o de janeiro de 2010.

Brasília, 23 de dezembro de 2009; 189o da Independência e


121o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Guido Mantega
José Pimentel

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Lei 8.213/91

Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência


Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre
28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste,
observadas as situações e condições previstas na legislação no que
concerne à proteção à maternidade.

IN RFB 971/09, art. 85 e seguintes

Art. 85. Sobre o salário-maternidade, de que tratam os arts. 71 a 73


da Lei nº 8.213, de 1991, incidem as contribuições sociais
previdenciárias de que tratam os arts. 63, 65, 71, os incisos I e II do
art. 72 e o art. 73, bem como as contribuições destinadas a outras
entidades ou fundos conforme disposto no art. 109.

18.3 – A Solução
Verifique todos os benefícios de licença-maternidade que foram
concedidos com prorrogação e retifique as GFIP, excluindo o valor
considerando como “Dedução – Salário Maternidade” relativo aos 60 dias da
prorrogação.
Se houve esse caso, o empregador deixou de pagar a contribuição
patronal previdenciária relativa ao valor deduzido. Assim, após retificar e
enviar a GFIP gere uma GPS complementar e recolha com Juros e Multa, em
link já citado em tópico anterior.
Informe a licença e a prorrogação nos códigos devidos.

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Veja no quadro a seguir uma situação hipotética onde uma


empregada ficou de licença-maternidade de 15/04 a 12/08 e houve
prorrogação de 13/08 a 11/10:

Meses Código Data a ser informada Afastamento


Abril Q1 14/04
Maio Q1 14/04
Junho Q1 14/04 Licença Maternidade
Julho Q1 14/04
Q1 14/04
Agosto Z1 12/08
Y 12/08 Prorrogação de 60 dias
Setembro Y 12/08 iniciada em 13/08
Y 12/08
Outubro
Z5 11/10 Término da Prorrogação

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18.4 – SEFIP/GFIP
Apenas os 120 dias de licença-maternidade devem ser informados no
Movimento da Empresa Deduções Salário-Maternidade. O valor a ser
informado é o pago mensalmente a (o) empregada (o).

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ERRO #19 - Não deduzir o 13º Salário


Maternidade

19.1 – O Problema
Os 120 dias de licença-maternidade da (o) empregada (o) ou
servidor (a) vinculada ao RGPS originam os 4/12 avos de 13º salário,
cujo valor pode ser deduzido das contribuições previdenciárias do
empregador, quando do pagamento da GPS do 13º salário ou até
antes, caso haja desligamento da (o) empregada (o).
Não deduzir significa pagar contribuição previdenciária a maior
e vários empregadores desconhecem essa dedução.

19.2 – A Base Legal


MANUAL DA GFIP – Capítulo III, item 2.11

2.11 - VALOR DA DEDUÇÃO DO 13º SALÁRIO-MATERNIDADE


Este campo somente deve ser preenchido nos casos em que o
empregador/contribuinte for responsável pelo pagamento do
salário-maternidade, conforme o disposto no subitem 2.10.1, com o
valor da dedução correspondente ao 13 salário proporcional ao
período de licença-maternidade, contado dia-a-dia, a cargo da

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 123

Previdência Social. Esta informação deve ser prestada nas seguintes


ocasiões:

a) na competência da rescisão de contrato de trabalho, aposentadoria


sem continuidade de vínculo ou falecimento;
b) na competência 13.
Atenção:
1. Este campo não deve ser preenchido quando o salário-maternidade
for pago diretamente pelo INSS, uma vez que o
empregador/contribuinte não pode deduzir o que não é de sua
responsabilidade pagar.
2. O procedimento para o cálculo da parcela do 13º salário
correspondente ao período da licença-maternidade, para fins de
dedução, encontra-se na Instrução Normativa que dispõe sobre
normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das
contribuições sociais administradas pela RFB.
3. A partir de 29/05/2002, o valor do benefício pago pelo INSS a título
de salário-maternidade está sujeito ao limite máximo fixado no
inciso XI do art. 37, nos termos do art. 248, ambos da Constituição
Federal. Para fins de dedução referente ao 13° salário, o
empregador/contribuinte deve respeitar o limite máximo fixado na
Constituição Federal, ainda que o valor do 13° salário da empregada
gestante, correspondente ao período da licença, seja superior a este
limite.

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IN RFB 971/09

Art. 86. O salário-maternidade pago pela empresa ou


pelo equiparado à segurada empregada, inclusive a parcela do
décimo terceiro salário correspondente ao período da licença,
poderá ser deduzido quando do pagamento das contribuições
sociais previdenciárias devidas, exceto das contribuições destinadas
a outras entidades ou fundos.
§ 1º Para fins da dedução da parcela de décimo terceiro
salário, de que trata o caput, proceder-se-á da seguinte forma:
I - a remuneração correspondente ao décimo terceiro
salário deverá ser dividida por 30 (trinta);
II - o resultado da operação descrita no inciso I deverá ser
dividido pelo número de meses considerados no cálculo da
remuneração do décimo terceiro;
III - a parcela referente ao décimo terceiro salário
proporcional ao período de licença-maternidade corresponde ao
produto da multiplicação do resultado da operação descrita no
inciso II pelo número de dias de gozo de licença-maternidade no
ano.

19.3 – A Solução
Faça o levantamento de todas (os) as (os) empregadas (os) que
receberam o salário-maternidade nos últimos 05 (cinco) anos, período
permitido para compensar contribuições pagas indevidamente.

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Verifique se houve a dedução dos 4/12 avos relativos ao décimo


terceiro salário do período da licença maternidade, no pagamento da GPS 13
ou no mês da rescisão (o que ocorrer antes).
Caso não tenha sido informada a dedução na GFIP na “aba”
Movimento da Empresa, campo “Deduções – 13º Salário Maternidade”,
retifique e retifique a GFIP informando a dedução na GFIP 13 ou no mês do
desligamento.
Os valores pagos a maior podem ser compensados em qualquer GFIP
posterior, no campo “Compensação”.

19.4 – SEFIP/GFIP

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ERRO #20 - Aposentado que volta a


trabalhar e não contribui para a
Previdência Social

20.1 – O Problema
Muitos empregadores acreditam que ao contratar um empregado
aposentado não há necessidade de recolher as contribuições previdenciárias
e informa-lo na GFIP.
Não informar o trabalhador na GFIP acarreta multas, em caso de
fiscalização.

20.2 – A Base Legal


O artigo 12 da IN RFB 971/09 é claro:

Art. 12. O aposentado por qualquer regime de previdência social


que exerça atividade remunerada abrangida pelo RGPS é segurado
obrigatório em relação a essa atividade, nos termos do § 4º do art.
12 da Lei nº 8.212, de 1991, ficando sujeito às contribuições de que
trata a referida Lei.

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Assim, é obrigatório que esse servidor seja informado na GFIP e que o


órgão faça as retenções e pague também a contribuição patronal
previdenciária sobre a sua remuneração.

20.3 – A Solução
Verifique se há algum trabalhador ou servidor aposentado que esteja
trabalhando e que não esteja sendo feita a retenção à Previdência Social. Se
não está sendo informado na GFIP, o órgão também está inadimplente com o
pagamento da contribuição patronal previdenciária.
Retifique e reenvie as GFIP dos últimos 05 (cinco) anos e pague as
contribuições devidas.
Todas as retificações podem ser feitas através da última versão do
Programa SEFIP 8.4.

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20.4 – SEFIP/GFIP

O cadastro de um trabalhador ou servidor público aposentado –


quando vinculado ao RGPS, deve ser feito normalmente como qualquer outro
trabalhador. Veja a seguir a tela de cadastro de um servidor comissionado no
programa SEFIP 8.4:

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ERRO #21 - Não incluir na GFIP


trabalhador que já contribuiu pelo teto
em outra fonte

21.1 – O Problema
O trabalhador apresenta comprovante de que já contribuiu pelo teto
em outra fonte e o empregador deixa de informa-lo na GFIP.
O problema é que esse trabalhador deve ser informado na GIFP, pois
é obrigatório o pagamento da contribuição patronal previdenciária.
Não informá-lo pode acarretar MULTA em uma fiscalização
trabalhista.
A contribuição previdenciária dos trabalhadores é limitada a 11% do
teto máximo do salário de contribuição, mas a contribuição patronal
previdenciária não tem limite.

21.2 – A Base Legal


MANUAL DA GFIP – Capítulo III, item 4.6.a.
4.6 - VALOR DESCONTADO DO SEGURADO
Este campo deve ser informado nos seguintes casos:
Múltiplos vínculos empregatícios ou múltiplas fontes pagadoras
(campo Ocorrência com códigos 05 a 08): informar o valor da
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contribuição previdenciária descontada do trabalhador pelo


empregador/contribuinte.
Para os segurados empregados e trabalhadores avulsos, o valor
descontado deve observar a tabela de salário-de-contribuição e a
alíquota correspondente à soma das remunerações no mês de
competência.
A empresa que tiver empregado com mais de um vínculo
empregatício (ou mais de uma fonte pagadora) deve aplicar a
alíquota correspondente à faixa de enquadramento na tabela de
salário-de-contribuição, considerando o somatório das suas
remunerações e respeitando o limite máximo do salário-de-
contribuição.
Para os segurados contribuintes individuais, a alíquota aplicada é
de 11% sobre seu salário-de-contribuição (limitado ao teto),
devendo-se observar que o somatório do valor descontado por
todas as empresas não pode ultrapassar o limite máximo de
contribuição. Observar as notas Erro! Fonte de referência não
ncontrada. a Erro! Fonte de referência não encontrada., abaixo.
Caso o segurado tenha elegido outra empresa para efetuar o
desconto sobre o limite máximo do salário-de-contribuição, o valor
a ser informado neste campo pelo empregador/contribuinte será
igual a zero.

21.3 – A Solução
Informe o trabalhador na GFIP com a remuneração total recebida no
empregador, mesmo que ele já tenha contribuído pelo teto em outra fonte
pagadora.

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Se a contribuição não alcançou o teto máximo, o empregador deve


aplicar a tabela de descontos previdenciários pela soma total da
remuneração de todos os vínculos e deduzir o que já foi descontado.
O valor a ser descontado no órgão deve ser informado no campo
“Valor Descontado do Segurado”, no Movimento do Trabalhador.

21.4 – SEFIP/GFIP
No cadastro do Trabalhador no programa SEFIP o trabalhador deve
ser informado com “Ocorrência” 05 – múltiplos vínculos. O SEFIP não
calculará o desconto previdenciário, mas calculará a contribuição patronal
previdenciária sobre a remuneração informada no movimento.

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ERRO #22 - Trabalhador com dois


vínculos no mês e só uma vez na GFIP

22.1 – O Problema
Quando o empregado é readmitido no mesmo mês ou o servidor
público vinculado ao RGPS é exonerado e readmitido no mesmo mês às vezes
o empregador não o informa adequadamente, o que pode acarretar
desconto previdenciário indevido e falta de informação da nova data de
admissão.

Por desconhecimento, o servidor tem a remuneração somada e entra


na GFIP somente no contrato que foi extinto.

22.2 – A Base Legal


Manual da GFIP – Cap. II, item 4.8 Nota 8

8. O código indicativo de múltiplos vínculos empregatícios


/ múltiplas fontes pagadoras também deve ser
utilizado no caso de término de contrato por prazo
determinado e início de contrato por prazo
indeterminado, na mesma competência, e no caso de o
trabalhador constar mais de uma vez da mesma
GFIP/SEFIP, com categorias diferentes ou não, sendo
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obrigatório a empresa informar corretamente o campo


Valor Descontado do Segurado.

22.3 – A Solução
O trabalhador deve constar na GFIP duas vezes, com as datas de
admissão diferentes. Cadastre-o com a nova data de admissão na GFIP.
Para o SEFIP aceitar que o servidor conste duas vezes na GFIP, o
mesmo deverá ter a “Ocorrência” 05 (múltiplos vínculos) em ambos os
cadastros. Altere o primeiro vínculo par ocorrência 05, se for o caso.

O valor do desconto previdenciário deverá ser informado em ambos


os contratos, no Movimento do Trabalhador, no campo “Valor Descontado
do Segurado”.

22.4 – SEFIP/GFIP

No Cadastro do Trabalhador informe no Campo Ocorrência a opção


“05”, se ele não estiver exposto a agentes nocivos. É necessário que no
vínculo já cadastrado o trabalhador já esteja com a indicação de Ocorrência
05, para que o SEFIP aceite o segundo cadastro para o mesmo trabalhador.

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No Movimento do Trabalhador, informe o desconto no campo “Valor


Descontado do Segurado” em ambos os contratos. A soma dos descontos
não pode ultrapassar o desconto sobre o teto de contribuição.

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ERRO #23 - Reenviar a GFIP Retificadora


só com o trabalhador corrigido

23.1 – O Problema
Erro bastante comum ao se retificar uma GFIP é reenviar a GFIP
somente com o trabalhador corrigido.
Desde 2006 a GFIP reenviada com a mesma CHAVE (CNP,
COMPETÊNCIA, CÓDIGO FPAS e CÓDIGO DE RECOLHIMENTO) é retificadora e
substituta. Assim, substitui integralmente as informações enviadas
anteriormente.

Se houver necessidade de retificar uma GFIP com a mesma “Chave” e


ela for enviada somente com a informação parcial (um trabalhador cujos
dados foram retificados, por exemplo), todas as informações enviadas
anteriormente serão apagadas do Cadastro da Previdência Social, o que
gerará prejuízo aos trabalhadores já enviados anteriormente.

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23.2 – A Base Legal


Manual da GFIP – Cap. I, 1.2, 7.1, 7.2.

1.2 – Retificação de informações


As informações prestadas incorretamente devem ser corrigidas por
meio do próprio SEFIP, conforme estabelecido no Capítulo V deste
Manual.
Os fatos geradores omitidos devem ser informados mediante a
transmissão de novo arquivo NRA.SFP, contendo todos os fatos
geradores, inclusive os já informados, com as respectivas correções
e confirmações.
Para a retificação de informações, observar as orientações sobre
chave de GFIP/SEFIP e modalidades, nos subitens 7.1 e 7.2.
NOTA:
No movimento com retificação de informações, será gerada uma
GPS – Guia da Previdência Social com base na totalidade dos fatos
geradores e demais informações. Caso tenham sido recolhidos
anteriormente valores devidos à Previdência, no todo ou em parte,
esta GPS não deverá ser utilizada.

7.1 - Modalidade
O recolhimento/declaração ao FGTS bem como apenas a declaração
ao FGTS deve ser indicada por intermédio do campo Modalidade.
Numa mesma GFIP/SEFIP, é possível haver trabalhadores com

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recolhimento ao FGTS e trabalhadores sem recolhimento ao FGTS.


Ainda, por intermédio da modalidade, é possível sinalizar a
existência de retificação ou confirmação de informações, não
aplicável ao cadastro do FGTS. Em todas as modalidades, há a
declaração para a Previdência Social. As modalidades podem ser:

MODALIDADE FINALIDADE
Branco Recolhimento ao FGTS e Declaração para
a Previdência
1 Declaração ao FGTS e à Previdência
Confirmação/Retificação de informações
anteriores – Recolhimento ao FGTS e
9
Declaração à Previdência/Declaração ao
FGTS e à Previdência.

A seguir, a utilização de cada modalidade:


a) Recolhimento ao FGTS e Declaração à Previdência (modalidade
branco)

Deve ser utilizada para recolhimento ao FGTS e prestação de


informações à Previdência. Esta modalidade possibilita que o
aplicativo SEFIP gere as informações ao FGTS e à Previdência,
emitindo a guia de recolhimento, após a transmissão do arquivo
pelo Conectividade Social, para quitação do Fundo de Garantia.
Pode, também, ser utilizada para contribuintes individuais quando
no mesmo movimento existirem trabalhadores com FGTS.
b) Declaração ao FGTS e à Previdência (modalidade 1)
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Deve ser utilizada nas situações em que não é recolhido o FGTS


devido no mês de competência, configurando a confissão de débito
para o Fundo de Garantia, bem como para prestar informações à
Previdência. Esta modalidade deve ser utilizada para contribuintes
individuais quando não existirem trabalhadores com FGTS no
movimento.
c) Confirmação de informações anteriores – Recolhimento ao FGTS
e Declaração à Previdência/Declaração ao FGTS e à Previdência
(modalidade 9)

Deve ser utilizada para confirmação ou retificação das informações


prestadas anteriormente, para trabalhador que constou em
GFIP/SEFIP anterior, em qualquer modalidade.
A necessidade da confirmação destes trabalhadores na GFIP/SEFIP
possibilita a geração da nova GFIP/SEFIP com todos os
trabalhadores para a Previdência, sendo justificada pelo disposto no
subitem 7.2.

Exemplo:

O empregador/contribuinte recolheu o FGTS e declarou à


Previdência para 90 trabalhadores, utilizando, portanto, a
modalidade branco para geração da GFIP/SEFIP. Posteriormente,
verifica que dois trabalhadores não foram informados no arquivo
transmitido, mas possui recursos financeiros para quitar o FGTS de
apenas um dos trabalhadores.

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Deve ser gerada uma nova GFIP/SEFIP com as seguintes


características:

 Para os 90 trabalhadores já informados anteriormente, deve ser


utilizada a modalidade 9;
 Para o trabalhador que compõe o novo recolhimento ao FGTS e
declaração para a Previdência deve ser utilizada a modalidade
branco;
 Para o trabalhador sem o recolhimento do FGTS neste momento,
deve ser utilizada a modalidade 1.
Desta forma o SEFIP gera o novo arquivo para transmissão, com
todos os trabalhadores, calculando o valor a ser recolhido e gerando
a GRF apenas do trabalhador da modalidade branco, gera ainda, o
relatório de confissão de não recolhimento de valores do FGTS para
o valor indicado na modalidade 1.

NOTAS:

1. Para competência anterior a 01/1999 podem ser utilizadas as


modalidades branco ou 1.
2. Para os códigos 115, 130, 135, 150, 155, 608 e 650, podem ser
utilizadas as modalidades branco, 1 e 9.
3. Para os códigos exclusivos do FGTS (145, 307, 317, 327, 337, 345 e
640) deve ser utilizada somente a modalidade branco, devendo ser
informados apenas os trabalhadores a que se refere o movimento,
ou seja, os trabalhadores já informados anteriormente não devem
ser confirmados na modalidade 9. Para retificação ao FGTS das

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informações prestadas incorretamente ou indevidamente, observar


as orientações contidas na Circular CAIXA que trata da matéria.
4. Para o código 211 podem ser utilizadas as modalidades 1 ou 9.
5. Para o FPAS 868 podem ser utilizadas as modalidades branco ou 9.
6. Para a competência 13, podem ser utilizadas as modalidades 1 ou 9.
7. A modalidade branco pode ser utilizada para as categorias
exclusivas da Previdência, caso existam no mesmo arquivo
categorias com recolhimento do FGTS.
8. Para os códigos 418 e 604 não são utilizadas as modalidades.
9 Caso o empregador/contribuinte deixe de efetuar o recolhimento do
FGTS correspondente a GFIP/SEFIP na qual a modalidade informada
seja branco, esta modalidade é convertida em modalidade 1, após
60 dias da data da transmissão do arquivo, configurando a
confissão de débito para o Fundo de Garantia.

7.2 - Chave de uma GFIP/SEFIP


O conceito de chave de uma GFIP/SEFIP tem utilização fundamental
para a Previdência Social. Chave de uma GFIP/SEFIP são os dados
básicos que a identificam. A chave é composta, em regra, pelos
seguintes dados:
→ CNPJ/CEI do empregador/contribuinte – competência – código
de recolhimento – FPAS.
Para a Previdência, deve haver apenas uma GFIP/SEFIP para cada
chave.
Havendo a transmissão de mais de uma GFIP/SEFIP para o mesmo
empregador/contribuinte, competência, código de recolhimento e
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FPAS (mesma chave), a GFIP/SEFIP transmitida posteriormente é


considerada como retificadora para a Previdência Social,
substituindo a GFIP/SEFIP transmitida anteriormente, ou é
considerada uma duplicidade, dependendo do número de controle.
Para os códigos 130, 135 e 608, a chave da GFIP/SEFIP é composta
também pelo CNPJ/CEI do tomador de serviço. Neste caso, a chave é
composta pelos seguintes dados:
→ CNPJ/CEI do empregador/contribuinte – competência – código
de recolhimento – FPAS – CNPJ/CEI do tomador.
Havendo entrega de mais de uma GFIP/SEFIP para o mesmo
empregador/contribuinte, competência, código de recolhimento,
FPAS e tomador de serviço (mesma chave), a GFIP/SEFIP transmitida
posteriormente é considerada como retificadora para a Previdência
Social, substituindo a GFIP/SEFIP transmitida anteriormente, ou é
considerada uma duplicidade, dependendo do número de controle.
Para o código 650, a chave da GFIP/SEFIP é composta também pelo
número do processo, vara e período. Neste caso, a chave é
composta pelos seguintes dados:
→ CNPJ/CEI do empregador/contribuinte – competência – código
de recolhimento – FPAS – Número do processo/vara/período.
Havendo entrega de mais de uma GFIP/SEFIP para o mesmo
empregador/contribuinte, competência, código de recolhimento,
FPAS e número de processo/vara/período (mesma chave), a
GFIP/SEFIP transmitida posteriormente é considerada como
retificadora para a Previdência Social, substituindo a GFIP/SEFIP
transmitida anteriormente, ou é considerada uma duplicidade,
dependendo do número de controle.

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NOTAS:

1. Também na hipótese da transmissão de GFIP/SEFIP que contenha


exclusivamente registro de alteração cadastral e considerando a
chave utilizada na abertura do movimento, esta GFIP/SEFIP é
tratada como retificadora pela Previdência Social, substituindo a
GFIP/SEFIP transmitida anteriormente, ou é considerada uma
duplicidade, dependendo do número de controle. Assim, para a
geração do registro de alteração cadastral do SEFIP que tem por
objetivo tratamento no cadastro FGTS, deve ser utilizado, na
abertura de movimento, o código de recolhimento 660 que é
exclusivo do FGTS.
2. É possível haver mais de uma GFIP/SEFIP na mesma competência,
para o empregador/contribuinte, desde que sejam diferentes os
códigos de recolhimento ou FPAS ou CNPJ/CEI do tomador de
serviço (para os códigos 130, 135 e 608) ou número do
processo/vara/período (para o código 650), ou seja, desde que
sejam chaves diferentes.
3. Para os códigos 150, 155 e 211, o conjunto de informação de todos
os tomadores de serviço/obras de construção civil de um mesmo
código é considerado uma GFIP/SEFIP, uma vez que o CNPJ/CEI do
tomador/obra não é um dado componente da chave. Por esta
razão, as GFIP/SEFIP de um mesmo código de recolhimento devem
ser geradas obrigatoriamente num mesmo movimento, compondo
um mesmo arquivo SEFIP.
4. Os empregadores/contribuintes que utilizam os códigos 150 ou 155
devem informar todos os tomadores/obras e a administração num
mesmo arquivo NRA.SFP, compondo uma GFIP/SEFIP, com

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informações distintas por tomador/obra. Para a Previdência, caso


sejam transmitidas GFIP/SEFIP geradas em movimentos diferentes,
cada arquivo transmitido substituirá o anterior, para a mesma
chave. As empresas construtoras que utilizam os códigos 150 e 155,
na mesma competência, devem informar o pessoal administrativo
no código 150.
5. Para um mesmo FPAS, é incompatível a informação dos códigos de
recolhimento 115 e 150, na mesma competência, bem como a
informação dos códigos 115 e 155, também na mesma
competência. Caso sejam transmitidas GFIP/SEFIP com códigos 115
e 150 ou 115 e 155, na mesma competência e no mesmo FPAS, será
considerada como válida para a Previdência apenas a última
GFIP/SEFIP transmitida.
6. Para os códigos 130, 135 e 608, o conjunto de informações para
cada tomador de serviço é considerado uma GFIP/SEFIP. Por esta
razão o CNPJ/CEI do tomador é um dado componente da chave. Na
hipótese de retificação, cada GFIP/SEFIP deve ser retificada
separadamente.
Ainda assim, para os códigos 130 e 135, as GFIP/SEFIP podem ser
geradas num mesmo movimento, compondo um mesmo arquivo
SEFIP (para um mesmo código de recolhimento). Para o código 608,
é possível informar apenas um tomador em cada movimento.
7. Para a cooperativa de trabalho, os cooperados devem ser
informados em GFIP/SEFIP com código 211, e os trabalhadores da
administração da cooperativa em GFIP/SEFIP com código 115 (ou
em código próprio, dependendo da situação, como o 155, por
exemplo).

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8. Para competências em que há apenas GFIP/SEFIP gerada até a


versão 7.0 do SEFIP ou GFIP entregue em meio papel, a nova
GFIP/SEFIP, gerada a partir da versão 8.0 do SEFIP, substituirá todas
as GFIP/SEFIP constantes do cadastro da Previdência para o
CNPJ/CEI e competência, observadas as exceções para os casos de
trabalhador avulso não portuário e para os códigos 155/908,
650/904 e 608/910, previstas no item 4 do Capítulo V.

23.3 – A Solução
Havendo necessidade de retificar uma GFIP, a mesma deverá conter:

a) Os dados corretos da GFIP anterior com todos os trabalhadores já


informados
b) Os dados incorretos, agora devidamente retificados
c) Os novos dados a serem incluídos

Mantenha os arquivos que geraram a GFIP em arquivo, por pelo


menos 10 anos, caso seja necessário reenviar novamente uma GFIP.

Os relatórios e arquivos da GFIP também devem ser guardados, pois


podem ser solicitados pela FISCALIZAÇÃO.

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23.4 – SEFIP/GFIP
Aproveite para fazer um backup dos seus arquivos da GFIP. O
programa SEFIP já gera um backup do arquivo aberto toda vez que você
“executa” o movimento e grava uma pasta com o nome do próprio arquivo
no “caminho”: “C > Arquivos de Programa > Caixa > Arquivos”.

Para gerar seu próprio backup a qualquer momento, utilize o MENU >
Ferramentas > Fazer Backup. Se precisar restaurar um backup, utilize o
MENU > Ferramentas > Restaurar Backup.

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ERRO #24 - Não informar na GFIP e Não


Pagar o RAT Agentes Nocivos

24.1 – O Problema
Alguns empregados têm direto à aposentadoria especial e os
empregadores – por não fazerem o LTCAT – não pagam o RAT adicional
“Agentes Nocivos” e não informam na GFIP.
A exposição a agentes nocivos enseja a concessão de aposentadoria
especial em tempo reduzido de trabalho (15, 20 ou 25 anos).
A condição deve constar no LTCAT e ser informada na GFIP, gerando
uma Contribuição Patronal Previdenciária adicional, denominada “RAT
Agentes Nocivos” de 12%, 9% ou 6%, respectivamente para as
aposentadorias aos 15, 20 ou 25 anos.
Nem sempre o profissional que elabora a GFIP tem o conhecimento
sobre a exposição e deixa de informá-la.

24.2 – A Base Legal


Lei 8213/91, art. 57

Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida


a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado
sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a

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integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e


cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei
nº 9.032, de 1995)

§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art.


33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100%
(cem por cento) do salário-de-benefício. (Redação dada
pela Lei nº 9.032, de 1995)

§ 2º A data de início do benefício será fixada da mesma


forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no
art. 49.

§ 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de


comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do
Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não
ocasional nem intermitente, em condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período
mínimo fixado. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

§ 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de


trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a
concessão do benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de
1995)

§ 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais


que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou
à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao
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tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo


critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e
Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer
benefício. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995)

§ 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os


recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do
art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas
serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais,
conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da
empresa permita a concessão de aposentadoria especial após
quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição,
respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de
11.12.98) (Vide Lei nº 9.732, de 11.12.98)

§ 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide


exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às
condições especiais referidas no caput. (Incluído pela Lei nº
9.732, de 11.12.98)

§ 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado


nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade
ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da
relação referida no art. 58 desta Lei. (Incluído pela Lei nº
9.732, de 11.12.98)

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Manual da GFIP – Cap. II, 4.8.

4.8 - OCORRÊNCIA
No campo Ocorrência o empregador/contribuinte presta, ao
mesmo tempo, duas informações:

 a exposição ou não do trabalhador, de modo permanente, a


agentes nocivos prejudiciais à sua saúde ou à sua integridade
física, e que enseje a concessão de aposentadoria especial;
 se o trabalhador tem um ou mais vínculos empregatícios (ou
fontes pagadoras), ou ainda, se o trabalhador consta de mais de
uma GFIP/SEFIP do mesmo empregador/contribuinte, geradas
em movimentos diferentes, com a remuneração desmembrada
em cada uma delas (GFIP/SEFIP de chaves diferentes).
Para classificação da ocorrência, deve ser consultada a tabela de
Classificação dos Agentes Nocivos (Anexo IV do Regulamento da
Previdência Social, aprovado pelo Decreto n° 3.048/99 e
alterações posteriores). Para a comprovação de que o
trabalhador está exposto a agentes nocivos é necessário que a
empresa mantenha perfil profissiográfico previdenciário,
conforme disposto no art. 58, § 1º, da Lei nº 8.213/91.
Para os trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou
uma fonte pagadora), informar os códigos a seguir, conforme o
caso:
(em branco)– Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador
nunca esteve exposto.

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01 – Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve


exposto.
02 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15
anos de trabalho);
03 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20
anos de trabalho);
04 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25
anos de trabalho).
Atenção:
Não devem preencher informações neste campo as empresas
cujas atividades não exponham seus trabalhadores a agentes
nocivos. O código 01 somente é utilizado para o trabalhador que
esteve e deixou de estar exposto a agente nocivo, como ocorre
nos casos de transferência do trabalhador de um departamento
(com exposição) para outro (sem exposição).
Para os trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou
mais de uma fonte pagadora), informar os códigos a seguir:
05 – Não exposto a agente nocivo;
06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15
anos de trabalho);
07 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20
anos de trabalho);
08 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25
anos de trabalho).
Exemplo:
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José da Silva é empregado das empresas refinaria “A” e


comercial “B”. Na empresa “A”, está exposto a agente nocivo
que lhe propicia aposentadoria especial após 15 anos de
trabalho, enquanto que na empresa “B”, não há exposição a
agentes nocivos. Na GFIP/SEFIP da empresa “A”, o empregado
deve ser informado com código de ocorrência 06, ao passo que
na empresa “B”, o código de ocorrência deve ser o 05.
NOTAS:
1. Este campo somente deve ser informado em relação às
categorias 01, 02, 04, 05, 07, 11, 12, 13, 15, 17 a 26
especificadas na tabela do subitem 4.3 - Categoria.
2. As categorias 05, 11, 13, 15, 17, 18, 22 a 25 somente
podem ter informação no campo Ocorrência a partir da
competência 04/2003, em decorrência do disposto na Lei n°
10.666/2003.
3. Para os códigos de categoria de trabalhador 05 e 06,
este campo deve ser informado, exclusivamente, com brancos ou
com o código de ocorrência 05.
4. Para os trabalhadores com mais de um vínculo
empregatício (ou mais de uma fonte pagadora), e sem exposição
a agentes nocivos, deve ser usado o código de ocorrência 05,
ainda que nunca tenham estado expostos a agentes nocivos na
empresa atual ou nas empresas anteriores.
5. Não deve ser informado o código de ocorrência 05 para
o trabalhador com dois vínculos empregatícios, ou duas fontes
pagadoras, quando um dos vínculos ou a relação com uma das
fontes não for abrangido pelo RGPS.

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6. Os códigos de ocorrência indicativos de múltiplos


vínculos empregatícios ou múltiplas fontes pagadoras também
devem ser utilizados quando o trabalhador constar de mais de
uma GFIP/SEFIP do mesmo empregador/contribuinte, geradas
em movimentos distintos, com sua remuneração fracionada
nestas guias (exemplo: em GFIP/SEFIP com códigos de
recolhimento 150 e 155), ou quando constar em GFIP/SEFIP de
estabelecimentos diferentes (GFIP/SEFIP de chaves diferentes).
Dessa forma, o SEFIP não efetuará o cálculo da contribuição do
segurado, sendo obrigatório a empresa informar corretamente o
campo Valor Descontado do Segurado.
7. Quando há informação dos códigos 05 a 08 no campo
Ocorrência, o SEFIP não calcula a contribuição do segurado,
sendo obrigatório a empresa informar corretamente o campo
Valor Descontado do Segurado.
8. O código indicativo de múltiplos vínculos empregatícios
/ múltiplas fontes pagadoras também deve ser utilizado no caso
de término de contrato por prazo determinado e início de
contrato por prazo indeterminado, na mesma competência, e no
caso de o trabalhador constar mais de uma vez da mesma
GFIP/SEFIP, com categorias diferentes ou não, sendo obrigatório
a empresa informar corretamente o campo Valor Descontado do
Segurado.
9. Os códigos de ocorrência indicativos de exposição a
agentes nocivos devem ser informados para o cooperado filiado
a cooperativa de produção (categoria 13) que exerce atividade
que permita a concessão de aposentadoria especial,

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ocasionando o cálculo da contribuição adicional correspondente


pelo SEFIP, a cargo da cooperativa de produção.
10. Em relação ao cooperado filiado à cooperativa de
trabalho (categorias 17, 18, 24 ou 25), os códigos de ocorrência
indicativos de exposição a agentes nocivos devem ser
informados quando a atividade exercida no tomador, ou no local
por ele indicado, permita a concessão de aposentadoria especial.
Esta informação não gera cálculo de contribuição adicional a
cargo da cooperativa de trabalho.

Lei 8.212/91, art. 72

Já citado o artigo 72 em tópicos anteriores.

Decreto 3.048/99 Anexo IV.

Como o Anexo IV é muito extenso, entre no link do Decreto 3.048/99


para ler:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048compilado.htm

24.3 – A Solução
Obtenha cópia do LTCAT e cadastre o empregado ou servidor público
na GFIP com a indicação do campo “Ocorrência” conforme tabela abaixo (o
SEFIP já calculará a Contribuição Patronal adicional):
Para trabalhadores com apenas um vínculo ou uma fonte pagadora
(desconta Previdência Social somente no próprio empregador):

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 155

(branco) Sem exposição, nunca esteve exposto.


01 Não está, mas já esteve exposto.
02 Aposentadoria aos 15 anos de trabalho
03 Aposentadoria aos 20 anos de trabalho
04 Aposentadoria aos 25 anos de trabalho

Para trabalhadores com mais de um vínculo ou mais de uma fonte


pagadora (nesses casos o SEFIP não calculará o desconto previdenciário do
trabalhador):

05 Não exposto a agente nocivo.


06 Aposentadoria aos 15 anos de trabalho
07 Aposentadoria aos 20 anos de trabalho
08 Aposentadoria aos 25 anos de trabalho

24.4 – SEFIP/GFIP
Veja na tela a seguir onde informar corretamente a Ocorrência para o
trabalhador:

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ERRO #25 - Não fazer o Gerenciamento


de Riscos Ocupacionais

25.1 – O Problema
Como saber se um empregado ou servidor público tem direito à
aposentadoria especial por exposição aos agentes nocivos? Caso tenha
direito, é necessário informar na GFIP e recolher a contribuição
adicional do RAT – Riscos Ambientais de Trabalho.

Inúmeros são os casos onde o empregado vai à Justiça do


Trabalho para reclamar a aposentadoria em tempo reduzido e ganha a
causa, somente porque o empregador não o informou corretamente
na GFIP e não pagou o RAT Adicional.

Nesses casos, a Previdência Social tem conseguido êxito nas


chamadas “ações regressivas”, onde cobra do empregador todo o
gasto que terá com o trabalhador aposentado em tempo reduzido.

Muitos empregadores e órgãos públicos desconhecem essa


obrigação, mas também a fiscalização da Receita Federal do Brasil
exige que todo empregador “celetista” ou órgão público faça o
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.

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Se no órgão público não houver servidor regido pela CLT


(Consolidação das Leis do Trabalho), o órgão deverá elaborar o LTCAT
(Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho) e gerar a CAT
(Comunicação de Acidentes de Trabalho) e o PPP (Perfil
Profissiográfico Previdenciário).

Os laudos também devem ser entregues às prestadoras de


serviço que atuam com cessão de mão de obra, você sabia?

25.2 – A Base Legal


LEI 8.213/91

Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar


o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil
seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à
autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite
mínimo e o limite máximo do salário de contribuição,
sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada
pela Previdência Social.

Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos


ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física considerados para fins de concessão da aposentadoria
especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder
Executivo.

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 159

§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos


agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma
estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido
pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de
condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho
ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação
trabalhista.

§ 2º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão


constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção
coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente
agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua
adoção pelo estabelecimento respectivo.

§ 3º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com


referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho
de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de
efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará
sujeita à penalidade prevista no art. 133 desta Lei.

§ 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil


profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo
trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de
trabalho, cópia autêntica desse documento.

IN RFB 971/09 – Artigo 291

Art. 291. As informações prestadas em GFIP sobre a


existência ou não de riscos ambientais em níveis ou concentrações
que prejudiquem a saúde ou a integridade física do trabalhador
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deverão ser comprovadas perante a fiscalização da RFB mediante a


apresentação dos seguintes documentos:
I - PPRA, que visa à preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores, por meio da antecipação, do
reconhecimento, da avaliação e do consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais, sendo sua abrangência e
profundidade dependentes das características dos riscos e das
necessidades de controle, devendo ser elaborado e implementado
pela empresa, por estabelecimento, nos termos da NR-9, do MTE;
II - Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que é
obrigatório para as atividades relacionadas à mineração e substitui
o PPRA para essas atividades, devendo ser elaborado e
implementado pela empresa ou pelo permissionário de lavra
garimpeira, nos termos da NR-22, do MTE;
III - PCMAT, que é obrigatório para estabelecimentos que
desenvolvam atividades relacionadas à indústria da construção,
identificados no grupo 45 da tabela de CNAE, com 20 (vinte)
trabalhadores ou mais por estabelecimento ou obra, e visa a
implementar medidas de controle e sistemas preventivos de
segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de
trabalho, nos termos da NR-18, substituindo o PPRA quando
contemplar todas as exigências contidas na NR-9, ambas do MTE;
IV - PCMSO, que deverá ser elaborado e implementado
pela empresa ou pelo estabelecimento, a partir do PPRA, PGR e
PCMAT, com o caráter de promover a prevenção, o rastreamento e
o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, inclusive aqueles de natureza subclínica, além da
constatação da existência de casos de doenças profissionais ou de

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danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores, nos termos da NR-7


do MTE;
V - LTCAT, que é a declaração pericial emitida para
evidenciação técnica das condições ambientais do trabalho,
podendo ser substituído por um dos documentos dentre os previstos
nos incisos I e II, conforme disposto neste ato e na Instrução
Normativa que estabelece critérios a serem adotados pelo INSS;
VI - PPP, que é o documento histórico-laboral individual
do trabalhador, conforme disposto neste ato e na Instrução
Normativa que estabelece critérios a serem adotados pelo INSS;
VII - CAT, que é o documento que registra o acidente do
trabalho, a ocorrência ou o agravamento de doença ocupacional,
mesmo que não tenha sido determinado o afastamento do
trabalho, conforme disposto nos arts. 19 a 22 da Lei nº 8.213, de
1991, e nas NR-7 e NR-15 do MTE, sendo seu registro fundamental
para a geração de análises estatísticas que determinam a
morbidade e mortalidade nas empresas e para a adoção das
medidas preventivas e repressivas cabíveis, sendo considerados,
também, os casos de reconhecimento de nexo técnico
epidemiológico na forma do art. 21-A da citada Lei, acrescentado
pela Lei nº 11.430, de 26 de dezembro de 2006.
§ 1º Os documentos previstos nos incisos II e III do caput
deverão ter ART, registrada no Crea, ou RRT, registrado no CAU.
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1477,
de 03 de julho de 2014)

§ 2º As entidades e órgãos da Administração Pública


Direta, as autarquias e as fundações de direito público, inclusive os
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que não possuam
trabalhadores regidos pela CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452,
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de 1943, estão desobrigados da apresentação dos documentos


previstos nos incisos I a IV do caput, nos termos do subitem 1.1 da
NR-1 do MTE.
§ 3º A empresa contratante de serviços de terceiros
intramuros é responsável:
I - por fornecer cópia dos documentos, dentre os previstos
nos incisos I a III e V do caput, que permitam à contratada prestar
as informações a que esteja obrigada em relação aos riscos
ambientais a que estejam expostos seus trabalhadores;
II - pelo cumprimento dos programas, exigindo dos
trabalhadores contratados a fiel obediência às normas e diretrizes
estabelecidas nos referidos programas;
III - pela implementação de medidas de controle
ambiental, indicadas para os trabalhadores contratados, nos termos
do subitem 7.1.3 da NR-7, do subitem 9.6.1 da NR-9, do subitem
18.3.1.1 da NR-18, dos subitens 22.3.4, alínea "c" e 22.3.5 da NR-22
do MTE.
§ 4º A empresa contratada para prestação de serviços
intramuros, sem prejuízo das obrigações em relação aos demais
trabalhadores, em relação aos envolvidos na prestação de serviços
em estabelecimento da contratante ou no de terceiros por ela
indicado, com base nas informações obtidas na forma do inciso I do
§ 3º, é responsável:
I - pela elaboração do PPP de cada trabalhador exposto a
riscos ambientais;
II - pelas informações na GFIP, relativas à exposição a
riscos ambientais; e
III - pela implementação do PCMSO, previsto no inciso IV
do caput.

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 163

§ 5º A empresa contratante de serviços de terceiros


intramuros deverá apresentar à empresa contratada os documentos
a que estiver obrigada, dentre os previstos nos incisos I a V do
caput, para comprovação da obrigatoriedade ou não do acréscimo
da retenção a que se refere o art. 145.
§ 6º Na prestação de serviços mediante empreitada total
na construção civil, hipótese em que a responsabilidade pelo
gerenciamento dos riscos ambientais é da contratada, para a elisão
da solidariedade prevista no inciso VI do art. 30 da Lei nº 8.212, de
1991, ressalvado o disposto no inciso IV do § 2º do art. 151,
observar-se-á o disposto na alínea "e" do inciso II do art. 161.
§ 7º Entende-se por serviços de terceiros intramuros
todas as atividades desenvolvidas em estabelecimento da
contratante ou de terceiros por ela indicado, inclusive em obra de
construção civil, por trabalhadores contratados mediante cessão de
mão-de-obra, empreitada, trabalho temporário e por intermédio de
cooperativa de trabalho.

25.3 – A Solução
Verifique se o empregador está com os laudos de medicina e
segurança do trabalho atualizados. Caso não esteja, tome providências para a
regularização.
Se houver prestadores de serviço com cessão de mão de obra é
necessário entregar cópia dos laudos à prestadora de serviços, para que esta
dê os EPI – Equipamentos de Proteção Individual- adequados aos seus
trabalhadores.

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Quando houver acidentes de trabalho, o empregador órgão deverá


providenciar a CAT e comunicar à Previdência Social (pode ser pela internet
no site www.previdencia.gov.br) em até 24 horas, entregando cópia ao
empregado.
No ato do desligamento deverá ser entregue o PPP aos empregados
desligados e servidores públicos vinculados ao RGPS que foram exonerados.
O PPP deve ser elaborado com base no LTCAT e disponível no link:
http://www1.previdencia.gov.br/docs/word/anexoXV_IN27.doc

25.4 – SEFIP/GFIP
Caso haja trabalhador com direito à Aposentadoria Especial – devidamente
comprovado através do LTCAT, a informação deverá constar no Campo
“Ocorrência” no Cadastro do Trabalhador, nos códigos 02 a 04 ou 06 a 08.
O Programa SEFIP calcula o RAT Adicional, quando há a informação correta
da Ocorrência.

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Os Erros Mais Comuns na GFIP - Como Evitar ou Corrigir 165

ERRO #26 - Não informar corretamente


os Motoristas Autônomos

26.1 – O Problema
Os empregadores que contratam contribuintes individuais – aqueles
que prestam serviços eventuais – devem sempre ser informados na GFIP,
incluindo-se aí os motoristas autônomos.
Ocorre o erro quando o motorista autônomo não é informado na
categoria correta. O empregador pode ser autuação por não estar fazendo a
Retenção para SEST/SENAT.

26.2 – A Base Legal


Manual da GFIP – Cap. II, item 4.3, 4.3.1, Nota a:

Categoria:

Contribuinte individual – Transportador autônomo, com contribuição


15
sobre remuneração;

a) A partir da Lei n 9.876, de 26/11/1999, os diretores não


empregados (categorias 05 e 11), demais empresários (categoria
11) e trabalhadores autônomos (categorias 13 a 18, 22 a 25)
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receberam a denominação única de contribuinte individual. No


entanto, para efeito de enquadramento na tabela de categoria,
continua havendo distinção entre contribuintes individuais,
respeitando-se as denominações “diretor não-empregado com
FGTS (categoria 05), diretor não-empregado e demais empresários
sem FGTS (categoria 11), autônomo, transportador autônomo e
cooperados (categorias 13 a 18, 22 a 25)”, com seus respectivos
códigos de categoria, conforme a atividade desenvolvida pelo
trabalhador.

IN RFB 971/09, Arts. 65, 72 e 78, IV

Art. 65. A contribuição social previdenciária do segurado


contribuinte individual é:

§ 5º O condutor autônomo de veículo rodoviário (inclusive o


taxista), o auxiliar de condutor autônomo e o cooperado filiado à
cooperativa de transportadores autônomos estão sujeitos ao
pagamento da contribuição para o Serviço Social do Transporte
(Sest) e para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
(Senat), conforme disposto no art. 111-I.

O artigo 72 já foi citado em tópicos anteriores.

Art. 78. A empresa é responsável:


IV - pela arrecadação, mediante desconto no respectivo salário-de-
contribuição e pelo recolhimento da contribuição ao Sest e ao
Senat, devida pelo segurado contribuinte individual transportador

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autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista) que lhe presta


serviços, prevista no § 5º do art. 65;

26.3 – A Solução

Na contratação de motoristas autônomos deverá ser utilizada a base


de cálculo de 20% do valor do frete e a retenção previdenciária será de 11%
para a Previdência Social e mais 2,5% para o SEST/SENAT. Muitos
desconhecem essa particularidade para os motoristas autônomos.

Ao contratar motorista autônomo (que utilize veículo próprio), o


órgão deve cadastrá-lo na GFIP com a “Categoria 15” (Contribuinte Individual
– Transportador Autônomo, com contribuição sobre remuneração).

A base de cálculo a ser informada no Movimento do Trabalhador


(campo Remunerações Sem 13º Salário) é de apenas 20% do valor dos
serviços e é sobre esta mesma base deverá reter 13,5% (11% da contribuição
previdenciária e mais 2,5% para SEST/SENAT).

A contribuição patronal previdenciária de 20% será calculada pelo


SEFIP sobre a mesma base e o sistema gerará uma GPS em separado das
contribuições habituais do empregador.

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26.4 – SEFIP/GFIP
Veja como informar corretamente a categoria do MOTORISTA
autônomo no cadastro do trabalhador:

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ERRO #27 – Imputação Proporcional na


GPS

27.1 – O Problema

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Este é um erro de GPS – não é de GFIP. Mas coloco aqui já que o


problema é recorrente. Ao pagar uma GPS em atraso sem os juros e multa,
há a imputação proporcional, que é o reconhecimento do pagamento.
O problema ocorre quando o dia do vencimento (dia 20 do mês
seguinte ao fato gerador) cai dia não útil e o pagamento foi realizado através
da internet ou em outra cidade/estado que seja dia útil, em eventuais
feriados estaduais ou municipais.
Dependendo do valor – acima de R$ 10,00, pode haver o bloqueio da
CND – Certidão Negativa de Débitos.

27.2 – A Base Legal


Código Tributário Nacional (CTN) – Lei 5.172/66

Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos


do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de
direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou
provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a
autoridade administrativa competente para receber o pagamento
determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes
regras, na ordem em que enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em
segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;
II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às
taxas e por fim aos impostos;
III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV - na ordem decrescente dos montantes.

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Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser


consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao
pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento
de obrigação acessória;
II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de
exigências administrativas sem fundamento legal;
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito
público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
§ 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o
consignante se propõe pagar.
§ 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa
efetuado e a importância consignada é convertida em renda;
julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se
o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades
cabíveis.

27.3 – A Solução
Pagar uma GPS apenas no valor dos encargos, no código 3000 (ACAL-
CNPJ). Se o valor for menor que R$ 10,00 (valor mínimo de GPS), pagar os R$
10,00. Minha recomendação é ir até a RFB para que a guia seja gerada lá,
pois pode haver aumento no valor dos encargos.

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27.4 – SEFIP/GFIP
Para a solução deste problema – já que é pagamento em atraso, não
há tela no SEFIP ou algo a fazer na GFIP.

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BÔNUS – As 5 Ações Para Não Cair na


Malha GFIP
Alguns dos erros listados neste livro podem ser facilmente
evitados conforme já apresentadas as soluções.

Preventivamente, proceda mensalmente às cinco ações a


seguir, a fim de evitar problemas e não cair na Malha GFIP, que é a
fiscalização da Receita Federal do Brasil na arrecadação previdenciária
e envio da GFIP.

1) Enviar a GFIP até o dia 07 impreterivelmente

2) Checar mensalmente se há “Divergências de GFIP” – Site RFB > E-


CAC

3) Checar mensalmente se há “Notificação de Auditoria em


Compensação em GFIP” , no E-CAC

4) Checar se há algum CEI vinculado ao CNPJ da empresa (E-CAC )

5) Checar as GPS acatadas pela RFB, se estão com o código e a


competência correta – Site RFB > Pagamentos > Informações Sobre
Pagamentos Realizados > Extrato de Contribuições Previdenciárias
(necessita a senha previdenciária)

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Quem é Zenaide Carvalho


Autora do Curso Online “GFIP/SEFIP 8.4 – Prático Avançado”
www.nith.com.br/gfip

Autora dos livros ‘eSocial nas Empresas e Escritórios Contábeis – Guia


Prático de Implantação” e “eSocial nos Órgãos Públicos – Guias Prático de
Implantação” (Ed. Nova Letra, SC, 2015),
Palestrante convidada da Unifenacon em
2013, 2014 e 2015 para o Seminário de
eSocial em todo o Brasil, ESAF-PR (Escola
de Administração Fazendária do
Ministério da Fazenda) do STF (Supremo
Tribunal Federal), TST (Tribunal Superior
do Trabalho), Ministério Público do
Trabalho (PRT-10, Brasília-DF), SEFAZ-SP,
Instituto Federal do Rio de Janeiro – IFRJ,
IF-SUL (Pelotas-RS), TCE-SC, Prefeitura de
Jundiaí-SP, Prefeitura de Ouro Preto-MG,
Escola de Servidores do TJ-MT, palestrante convidada do CRC-SC desde 2007
e de diversas outras entidades (Previ-Rio, FESAG-SC, Aemflo,).
Administradora (CRA-SC 18725) e Contadora (CRC-RJ 092133/O-0 T-SC), pós-
graduada em Auditoria e Controladoria, pós-graduanda em Direito do
Trabalho e em Pedagogia Empresarial, 1º lugar no VI Exame de Suficiência do
CRC-RJ (2002), autora de livros, entre eles o livreto “Os Erros Mais Comuns na
GFIP: Como evitar ou corrigir” e “Como Abrir Uma Empresa, da Ideia aos
Lucros” (Ed. Minelli, SP), e Professora de Pós-Graduação em Análise
Tributária e Gestão de RH. Ministra treinamentos abertos e in company em
todo o Brasil. Desenvolvedora de treinamentos presenciais e online nas áreas
trabalhista e previdenciária, articulista de jornais, revistas e sites, entre estes,
o Portal Administradores, Portal Contábeis e o Portal Contadores.
Idealizadora e Curadora do CONAPDP – www.conapdp.com.br – Congresso
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Nacional para Profissionais em Departamento Pessoal. Com mais de 35 anos


de experiência profissional, ministra treinamentos em todo o país. Site:
www.zenaide.com.br.

“A oportunidade nunca chega a


quem fica de braços cruzados.”
Taniguchi

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=== FIM ===

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