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Carvalho, Zenaide.
176p.
Agradecimentos
Muito obrigada!
Taniguchi
Sumário
ERRO #22 - Trabalhador com dois vínculos no mês e só uma vez na GFIP 132
22.1 – O Problema .................................................................................... 132
22.2 – A Base Legal ................................................................................... 132
22.3 – A Solução ....................................................................................... 133
22.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 133
ERRO #23 - Reenviar a GFIP Retificadora só com o trabalhador corrigido 136
23.1 – O Problema .................................................................................... 136
23.2 – A Base Legal ................................................................................... 137
23.3 – A Solução ....................................................................................... 145
23.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 146
ERRO #24 - Não informar na GFIP e Não Pagar o RAT Agentes Nocivos .... 147
24.1 – O Problema .................................................................................... 147
24.2 – A Base Legal ................................................................................... 147
24.3 – A Solução ....................................................................................... 154
24.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 155
ERRO #25 - Não fazer o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais ............... 157
25.1 – O Problema .................................................................................... 157
25.2 – A Base Legal ................................................................................... 158
25.3 – A Solução ....................................................................................... 163
25.4 – SEFIP/GFIP ..................................................................................... 164
ERRO #26 - Não informar corretamente os Motoristas Autônomos ......... 165
26.1 – O Problema .................................................................................... 165
Prefácio da 3ª Edição
A autora.
1.1– O Problema
O erro de estar com a Tabela do INSS desatualizada no Programa
SEFIP não foi colocado por acaso como Número 1 nesta 3ª edição de 2016 do
eBook.
A tabela desatualizada é um dos erros de maior responsabilidade por valores
incorretos na GFIP.
Esta tabela é responsável pelo cálculo da contribuição previdenciária do
trabalhador e, caso esteja desatualizada, gerará na GFIP valores incorretos,
que não “batem com a folha”.
Ao instalar ou reinstalar o programa SEFIP a tabela que está na instalação
vem com valores de 2012. Se não houver a atualização, o desconto
previdenciário poderá ser gerado em valor menor.
Veja o erro:
1.3 – A Solução
O SEFIP mantém as tabelas do INSS desde o final de 1998 e,
portanto, caso precise gerar uma GFIP de anos anteriores, o programa
já efetua corretamente o cálculo da contribuição dos segurados, desde
que as informações tenham sido preenchidas apropriadamente e
desde que esteja sendo utilizada a tabela atualizada do INSS.
1.4 – SEFIP/GFIP
MENU > Exibir > Tabelas INSS:
2.1 – O Problema
Vários são os empregadores que, até por desinformação, deixam de
relacionar os contribuintes individuais na GFIP, deixando de fazer a retenção
de 11% (até o limite do teto de contribuições previdenciárias) e pagar a
contribuição patronal (20% sobre o valor total dos serviços, sem limite de
teto).
Entre esses citamos os prestadores de serviços como motoristas,
pintores, palestrantes, médicos, conselheiros, advogados e outros
prestadores de serviço sem vínculo empregatício.
A falta de informação gera prejuízos já que o trabalhador não terá
sua contribuição previdenciária registrada pela Previdência Social e quando
precisar de algum benefício não terá o valor e nem o tempo de contribuição
contados.
Já pensou se fosse você, nessa situação?
2.3 – A Solução
Avise ao setor que faz esse tipo de pagamento que informe sempre
que chegar um pagamento para prestadores de serviço “pessoa física”
(contribuintes individuais) informem a quem faz a GFIP logo que receber
alguma solicitação de pagamento.
E não esqueça que esse trabalhador deve ter o seu próprio número
de NIT/PIS/PASEP no documento, para inclusão na GFIP. Não pode colocar o
PIS/PASEP/NIT de outra pessoa.
2.4 – SEFIP/GFIP
Os autônomos são cadastrados no SEFIP na Categoria 13. Se
motorista autônomo, a categoria é a 15.
3.1 – O Problema
Se o trabalhador não tem inscrição no PIS/PASEP ou na Previdência
Social é obrigação do empregador providenciar.
Às vezes, para não perder o prazo de envio da GFIP, os trabalhadores
são informados com números de inscrição de outros trabalhadores.
Nesse caso, o retrabalho acontecerá, pois todas as GFIP informadas
com esse tipo de erro deverão ser retificadas.
Além disso, o trabalhador fica prejudicado, pois suas remunerações
não são acatadas na Previdência Social.
As atuais CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social – já trazem
um número. Porém este número precisa ser VALIDADO na CEF.
4 – TRABALHADOR
3.3 – A Solução
Para pesquisar se o trabalhador tem inscrição, acesse o site da
Previdência Social – www.previdencia.gov.br – e “simule” uma inscrição,
incluindo o número do CPF, nome da mãe e data de nascimento do
trabalhador. Caso ele já tenha a inscrição, aparecerá o número.
Para os servidores estatutários, a inscrição deve ser feita no Banco do
Brasil. Já é possível fazer convênio para fazer o cadastramento pela internet.
Entre em contato com a agência mais próxima e informe-se.
Para os servidores vinculados à CLT, a inscrição deve ser feita na
Caixa Econômica Federal. E através do telefone 0800 726-0104 é possível
também solicitar o número, caso o trabalhador já esteja inscrito.
Para os contribuintes individuais a inscrição deve ser feita no site da
Previdência Social – www.previdencia.gov.br.
Veja o resultado com as telas após a tentativa de inscrição no site da
Previdência Social:
3.4 – SEFIP/GFIP
4.1 – O Problema
Sempre que um empresa ou órgão público adquirir produtos rurais
de produtor rural pessoa física e Segurado Especial (extrativista ou pescador
artesanal) deve fazer a retenção de 2,3% e informar na GFIP.
Esse erro – falta de retenção – é mais comum em órgãos municipais
ou rurais, na aquisição de merenda escolar no PAA - Programa de Aquisição
de Alimentos, gado, grama, lenha e outros produtos rurais.
Por ser uma obrigação principal – efetuar as retenções e recolher à
Previdência Social – é passível de multa em caso de fiscalização
previdenciária.
ANEXO III
CONTRIBUIÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO RURAL A PARTIR DE 1º/11/1991
FUNDA- ALÍQUOTAS
CONTRIBUINTE PERÍODO FPAS
MENTAÇÃO PREVIDÊNCIA GILRAT SENAR TOTAL
Art. 25 da Lei 01/08/94
nº 8.870, de a 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
1994 (1) (2) 31/12/01
FUNDA- ALÍQUOTAS
CONTRIBUINTE PERÍODO FPAS
MENTAÇÃO PREVIDÊNCIA GILRAT SENAR TOTAL
partir de Art. 25 da Lei
29/11/1999) nº 8.212, de 11/12/97
1991 e Lei nº a 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
9.528, de 31/12/01
1997
Art. 25 da Lei
nº 8.212, de
1991, Art. 6º
da Lei nº
01/01/02
9.528, de 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
a
1997 com a
redação dada
pela Lei nº
10.256/01
Art. 25 da Lei 01/11/91
nº 8.212, de a 3,0% 3,0% 744
1991 31/03/93
Art. 1º da Lei 01/04/93
nº 8.540, de a 2,0% 0,1% 2,1% 744
1992 30/06/94
Art. 2º da Lei 01/07/94
Produtor nº 8.861, de a 2,2% 0,1% 2,3% 744
Rural Pessoa 1994 11/01/97
Física - Art. 25 da Lei
Segurado nº 8.212, de 12/01/97
Especial 1991 e MP nº a 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
1.523, de 10/12/97
1996 (4)
Art. 25 da Lei
nº 8.212, de 11/12/97
1991 e Lei nº a 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
9.528, de 31/12/01
1997
FUNDA- ALÍQUOTAS
CONTRIBUINTE PERÍODO FPAS
MENTAÇÃO PREVIDÊNCIA GILRAT SENAR TOTAL
Art. 25 da Lei
nº 8.212, de
1991, Art. 6º
da Lei nº
9.528, de 01/01/02
2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
1997 com a a
redação dada
pela Lei nº
10.256, de
2001
Art. 22 A da 01/11/01
Lei nº 8.212, a 2,5% 0,1% - 2,6% 744
de 1991 31/12/01
acrescentado
pela Lei nº 01/01/02
10.256, de a 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
2001 (6) 31/08/03
Agroindústria Art. 22 A da
(5) Lei nº 8.212,
de 1991
acrescentado
pela Lei nº
01/09/03 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
10.256, de
a
2001,
alterado pela
Lei nº 10.684,
de 2003 (7)
Notas:
4.3 – A Solução
A ocorrência do fato gerador é o mês de emissão da Nota Fiscal do
Produtor. Quando do pagamento da nota, devem ser retidos os 2,3% e
informado em GFIP na “aba” Receitas, campo “Comercialização Produção –
Pessoas Físicas”.
O que deve ser informado é o valor total da nota fiscal do produtor
rural pessoa física que vender produto a qualquer órgão público.
O programa SEFIP gerará uma GPS adicional à GPS normal, somente
com o valor retido.
Quando o eSocial entrar em vigor, ambas as partes deverão informar
a venda/compra, identificado o Produtor, o valor da compra por
estabelecimento e o valor da Retenção.
4.4 – SEFIP/GFIP
Veja a tela de informação do valor total da nota fiscal do produtor
rural:
5.1 – O Problema
Na GFIP, a categoria mais comum usada nas empresas privadas é a
“01” (empregados).
Nos órgãos públicos, os servidores comissionados e temporários –
sem FGTS – são informados na categoria 20.
Entretanto, muitas vezes erra-se nesse campo, o que pode acarretar
multas e prejuízos ao trabalhador, além de gerar recolhimentos indevidos.
Capítulo 1, Item 8:
Neste item fiz uma adaptação à tabela de Categorias, para melhor explicar
em que casos cada código de Categoria deva ser utilizado.
Veja a seguir:
5.3 – A Solução
Faça a informação correta do trabalhador na Aba de
“Cadastro”, Campo “Categoria” no SEFIP. Conheça a seguir as
categorias mais comuns:
DICA:
Somente até a Categoria 07 o programa SEFIP gera FGTS a recolher.
5.4 – SEFIP/GFIP
Veja a tela do SEFIP 8.4 com a Categoria 01 – Empregado -
cadastrada:
6.1 – O Problema
Eventualmente há esquecimento nas empresas privadas ou o
documento oficial de exoneração do servidor só é publicado em mês
posterior ao desligamento, ocasionando pagamentos em meses posteriores.
Constitui fraude à Previdência Social informar data de desligamento
posterior à data real, pois o empregador estará aumentando o tempo de
contribuição do trabalhador ficticiamente. Além disso, a Previdência Social
deixa de receber a contribuição no mês devido.
Também é passível de punição quando a remuneração não é
apropriada no mês de desligamento, o que gera juros e multa no
recolhimento das contribuições.
O fato gerador da contribuição para empregados e servidores
públicos vinculados ao RGPS é o mês em que seja paga, devida ou creditada a
remuneração, o que ocorrer antes. E a RFB considera que o mês da
contribuição é o mês em é devida, já que o empregado trabalhou.
6.3 – A Solução
Solicite ao setor que controla as rescisões ou exonerações para
informar imediatamente a quem faz a GFIP, colocando a data de
desligamento e a remuneração da rescisão no mês do desligamento.
Se já foi feita a folha de pagamento, retifique a GFIP para informar
tudo corretamente à Previdência Social.
Recolha as contribuições devidas e faça uma “justificativa” ao setor
de “Controle Interno” a fim de evitar transtornos futuros.
6.4 – SEFIP/GFIP
Para informar o desligamento do trabalhador, clique no botão “Nova
Movimentação”:
7.1 – O Problema
Também por falta de informação dos empregadores em geral ou
publicação do ato de admissão – no caso dos órgãos públicos – empregados e
servidores recebem salários acumuladamente em mês posterior à admissão,
o que também prejudica o trabalhador, já que ele terá seu tempo de
contribuição reduzido, pois não aparecerá a contribuição previdenciária no
mês de admissão.
O empregador ou órgão também sofrerá uma autuação, em caso de
fiscalização.
7.3 – A Solução
Solicite ao setor que faz as admissões que informe imediatamente as
ocorrências, a fim de colocar a remuneração devida na GFIP do mês de
admissão.
7.4 – SEFIP/GFIP
A remuneração deve ser informada no Movimento do Trabalhador >
Remunerações > Sem 13º Salário, veja a tela:
8.1 – O Problema
Quando um prestador de serviço autônomo presta serviço no órgão
público ou empresa, é comum fazer incorretamente o recolhimento no
número do NIT desse trabalhador, o que não é devido.
E quando o código é informado errado, ocasiona Divergência de GFIP
e bloqueio da CND, pelas divergências apontadas entre as informações na
GFIP e os recolhimentos efetuados em códigos diferentes.
8.3 – A Solução
Informe todos os trabalhadores na GFIP. Não faça recolhimentos em
separado no NIT de contribuintes individuais.
No programa SEFIP, informe corretamente o Código FPAS e a opção
pelo SIMPLES e o código sairá correto.
8.4 – SEFIP/GFIP
O Código FPAS é informado no Cadastro da Empresa. Veja:
9.1 – O Problema
Vários empregadores deixam de enviar a GFIP no Prazo. Mesmo que
a empresa ou o órgão público só esteja obrigado ao pagamento das
contribuições previdenciárias – que vencem no dia 20 do mês seguinte ao da
ocorrência do fato gerador – a data limite para envio da GFIP é o dia 07 (sete)
do mês seguinte.
Desde dezembro/2008 há multa prevista para envio da GFIP em
atraso, de 2% ao mês do total das contribuições, ainda que pagas, limitada a
20%, sendo de no mínimo R$ 500,00 (quinhentos reais), para a GFIP com
movimento e de R$ 200,00 para GFIP sem movimento.
do art. 106 da Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), cuja análise será realizada
pela comparação entre os seguintes valores:
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027, de
22 de abril de 2010)
9.3 – A Solução
Envie a GFIP até o dia 07 do mês seguinte ao da ocorrência do fato
gerador.
Caso não seja dia útil, antecipe o envio para o dia útil imediatamente
anterior.
A GFIP relativa ao 13º Salário deve ser enviada até o dia 31 de janeiro
do ano seguinte.
9.4 – SEFIP/GFIP
Após conferir os valores, a geração do arquivo NRA.SFP é salvo no
computador em duas pastas:
1) Pasta onde você pode trocar o “endereço” para salvar; e
10.1 – O Problema
Várias são as multas por omissão de remuneração tributável dos
trabalhadores.
Décimo terceiro salário é tributável até quando indenizado no
desligamento do empregado, bem como as diárias que ultrapassam a 50% da
remuneração do mês – salvo exceções. Esses valores às vezes são omitidos
até por falta de conhecimento.
10.3 – A Solução
Pesquise as remunerações tributáveis para fins previdenciários, que
estão listadas nas 03 (três) fontes legais citadas.
A seguir destacamos as remunerações mais comuns que são tributáveis
para fins previdenciários:
10.4 – SEFIP/GFIP
No Programa SEFIP os dados são informados no Movimento do Trabalhador,
Campo “Remunerações Sem 13º Salário”. Veja a tela a seguir:
11.1 – O Problema
Haverá o bloqueio da CND da empresa ou do órgão público, quando
houver abertura de um CNPJ e não for enviada a GFIP Sem Movimento do
mês de abertura.
Também há previsão de MULTA em caso de falta de envio da GFIP
Sem Movimento nos meses em que seja devida. Base legal já citada: Art. 32-A
da Lei 8.212/91.
individual com segurados que lhe tenham prestado serviço, caso estejam
com suas atividades paralisadas;
c) as empresas que, em 01/1999, estavam com suas atividades paralisadas
ou sem fatos geradores relativos ao FGTS e à Previdência Social.
NOTAS:
1. Quando o início da atividade não ocorrer simultaneamente com a
abertura da empresa ou com a matrícula da pessoa física equiparada a
empresa junto à Previdência Social, deve ser entregue uma GFIP/SEFIP
com ausência de fato gerador (sem movimento) para a competência da
abertura ou da matrícula.
2. Quando a primeira competência da ausência de fato gerador é a 13, é
necessária a transmissão de uma GFIP/SEFIP sem movimento para a
competência janeiro do ano seguinte, tendo em vista que a competência
13 se destina exclusivamente à Previdência Social.
11.3 – A Solução
Fale com o setor responsável pela abertura de CNPJ e solicite que a
informação seja passada para você, a fim de gerar e enviar a GFIP Sem
Movimento.
deve ser enviada “Sem Movimento”, caso não tenha havido pagamento de
13º salário em dezembro (quando não há pagamento de GPS 13).
11.4 – SEFIP/GFIP
Para gerar a GFIP sem Movimento, basta abrir o Movimento e marcar
a opçao em Fato Gerador > Ausência de Fato Gerador (Sem
Movimento), veja:
12.1 – O Problema
No mês de abertura do CEI – Cadastro Específico do INSS – e se não
houver fato gerador de contribuições, deve ser gerada uma GFIP sem
Movimento no CEI da Obra. Nos meses de paralisação e encerramento
também deve ser enviada tal GFIP.
As prefeituras municipais são obrigadas a informar à RFB até o dia 10
do mês seguinte todas as autorizações de obra fornecidas.
Ocorre que a autorização para a obra geralmente é solicitada pelo
“dono” da obra (empresa ou órgão público) e depois é contratada uma
Construtora para realizar a obra por Empreitada Total e esta abre outra
matrícula CEI. A RFB pode emitir “de ofício” uma matrícula CEI para tal obra
caso não detecte que em até 30 dias houve o registro da matrícula.
Como o “dono da obra” desconhece a legislação, acaba faltando GFIP
no CEI da Obra e bloqueando a CND da empresa ou órgão público.
IN RFB 971/09
(...)
(...)
12.3 – A Solução
Mensalmente faça uma verificação para evitar cair na “Malha GFIP”.
Consulte no eCAC (com certificado digital) se há Matrícula CEI em vinculada
12.4 – SEFIP/GFIP
Cadastro da Obra no lugar de Cadastro da Empresa:
13.1 – O Problema
Pagar é obrigação principal. Mas informar na GFIP é obrigação
acessória obrigatória, passível de multa.
Se não informar as GPS pagas em GFIP, os trabalhadores que devem
constar na GFIP ficarão prejudicados – já que não haverá informação
individualizada para eles na Previdência Social – e podem perder tempo de
contribuição para a aposentadoria e também ter algum benefício negado
antes mesmo de se aposentar.
13.3 – A Solução
Não basta pagar, tem que informar.
Nesse caso, devem ser levantados todos os pagamentos efetuados
desde 1999, já que desde 1999 a GFIP é a base principal de informação do
CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais da Previdência Social e não
constará informação para o trabalhador se não for enviada a GFIP.
Levante todos os pagamentos efetuados em GPS e envie as GFIP.
13.4 – SEFIP/GFIP
Todos os trabalhadores cujos recolhimentos constaram na GPS devem ser
cadastrados no Programa SEFIP – Cadastro do Trabalhador.
14.1 – O Problema
Alguns empregadores desconhecem a diferença entre CNAE
Preponderante e CNAE Principal.
Ao informar o CNAE Preponderante errado, correm o risco de pagar a
alíquota RAT (Riscos Ambientais de Trabalho) a maior ou a menor.
O CNAE (Classificação Nacional das Atividades Econômicas)
Preponderante é a atividade com o maior número de empregados atuando
na atividade-fim. Não conta empregados em atividades-meio.
O CNAE Preponderante determina a alíquota do RAT – Riscos
Ambientais de Trabalho do estabelecimento – e pode mudar mensalmente,
caso a empresa ou órgão público desenvolva mais de uma atividade.
O CNAE Preponderante passou a ser informado por estabelecimento
a partir de 2014. Assim, se uma empresa tem mais de uma atividade no
mesmo estabelecimento (matriz ou filial), deve mensalmente verificar aquela
atividade com maior numero de empregados e alterar ou informar na GFIP.
Uma das regras que constam como “validação” no eSocial é que o
CNAE Preponderante deve estar cadastrado no CNPJ da empresa/entidade.
Dica: o órgão público municipal que têm a atividade de “educação”
como a de maior número de servidores vinculados ao RGPS deve usar o CNAE
principal na GFIP sendo aquele que está cadastrado como Principal no CNPJ e
usar o CNAE Preponderante da atividade de “educação” que desenvolve.
14.3 – A Solução
Se só houver uma atividade, o CNAE preponderante é o mesmo da
atividade principal, basta repetir na GFIP.
Se houver mais de uma atividade econômica, verifique mensalmente
na folha de pagamento a atividade que contém o maior número de
empregados ou servidores públicos vinculados ao RGPS e informe o CNAE
Preponderante desta atividade.
14.4 – SEFIP/GFIP
1) No cadastro, veja onde informar o CNAE Preponderante:
15.1 – O Problema
Quem paga o RAT errado corre o risco de pagar uma MULTA ou estar
pagando a MAIOR, desperdiçando recursos que podem até não serem
recuperados – dependendo de quando o erro é detectado, se superior a 5
anos.
O RAT – Riscos Ambientais de Trabalho – é uma contribuição
patronal de 1, 2 ou 3% calculada sobre a folha de pagamento dos
empregados celetistas e servidores públicos vinculados ao RGPS, cujo
objetivo é financiar os afastamentos por acidente de trabalho.
O RAT é determinado pelo CNAE Preponderante (Classificação
Nacional da Atividade Econômica), que é a atividade com o maior número de
empregados vinculados ao RGPS no estabelecimento, conforme visto no
ERRO #14.
O RAT sofreu a última alteração em janeiro de 2010 e vários
empregadores ainda não adequaram seus recolhimentos às novas alíquotas.
IN RFB 971/09
15.3 – A Solução
Consulte o Anexo V do Decreto 3.048/99, para verificar o RAT
correto. Retifique e reenvie as GFIP enviadas com tal erro.
O RAT para a Administração Pública em geral (CNAE 84.116-00) é de
2% desde junho de 2007, sendo de 1% antes dessa data. Mas há outros CNAE
com alíquota de 1% desde 2010. Nas empresas privadas pode haver RAT de
1, 2 ou 3%.
Caso tenha sido pago valor menor, deverá ser paga uma GPS
Complementar com a contribuição não recolhida. Para gerar essa GPS com
juros e multa, se for o caso, utilize o link:
http://www2.dataprev.gov.br/PortalSalInternet/faces/pages/index.xhtml#
Se foi pago valor a maior, o empregador pode compensar,
informando na GFIP de qualquer mês subsequente, na “aba” Informações
15.4 – SEFIP/GFIP
No “Movimento da Empresa”, veja onde informar o RAT:
16.1 – O Problema
Obrigatório desde janeiro de 2010, vários empregadores ainda não
informam corretamente o FAP – Fator Acidentário de Prevenção é um
multiplicador do RAT e que é divulgado pela Previdência Social por
estabelecimento (desde 2016; antes era por empresa).
Informar o FAP errado enseja em pagar a contribuição patronal de
forma errada, seja a menor ou a maior. Se a menor, pode gerar uma MULTA
em uma eventual fiscalização.
O FAP tanto pode aumentar quanto diminuir o RAT da empresa ou
órgão público, já que seu índice varia de 0,5000 a 2,0000 (gerando o
denominado “RAT Ajustado”).
Como muda anualmente, é divulgado no mês de setembro para
utilização no exercício seguinte, por estabelecimento.
Na GFIP deve ser informado com duas casas decimais e o pagamento
deve ocorrer com o valor calculado pela folha de pagamento, com quatro
casas decimais, desprezando a GPS emitida pelo SEFIP.
16.3 – A Solução
Não há tabela de FAP.
Pesquise o FAP do estabelecimento no link
https://www2.dataprev.gov.br/FapWeb/pages/login.xhtml desde 2010
(necessário uso da senha previdenciária).
Informe o FAP no SEFIP na “Aba” Movimento da Empresa,
Informações do Movimento, campo FAP com duas casas decimais. Reenvie as
GFIP incorretas.
16.4 – SEFIP/GFIP
Veja na tela do programa SEFIP 8.4 onde informar o FAP:
Aba Movimento > Movimento da Empresa > Informações do
Movimento:
17.1 – O Problema
Utilizar o FPAS incorreto gera pagamento de GPS com
código errado, além prestar informações incorretas à Previdência
Social. E pode bloquear a CND.
O enquadramento no código FPAS – Fundo de Previdência e
Assistência Social – determinará as contribuições à Previdência Social
e também às Outras Entidades e Fundos, tais como SESI, SEBRAE,
SENAI, SENAC etc.
O código FPAS é determinado pela “atividade principal”, aquela
para a qual convergem todas as demais atividades.
Alguns órgãos públicos, como os relacionados à educação,
utilizam em suas GFIP o código de FPAS 574, que é destinado às
empresas/órgãos da área de educação, gerando cálculo para as
determinadas “Outras Entidades”.
Entretanto, para os órgãos da administração pública em geral –
incluindo as entidades de educação, como universidades federais e
institutos federais – é o FPAS 582.
17.3 – A Solução
Identifique o FPAS correto e informe no SEFIP. É no “Cadastro da
Empresa” que o FPAS é informado e o campo é alterável.
Se houve erro na informação, deverá ser enviada uma GFIP de
Exclusão com o FPAS incorreto e depois enviar outra GFIP com o FPAS
correto.
17.4 – SEFIP/GFIP
O FPAS é informado no Cadastro da Empresa.
18.1 – O Problema
Vários órgãos públicos estão deduzindo o valor dos 60 dias na GFIP, o
que é incorreto. Este problema acontece pouco nas empresas privadas
porque são poucas as que concedem a prorrogação.
O benefício previdenciário não mudou, é de apenas 120 dias.
Os 60 dias restantes é despesa do próprio empregador e não pode
ser deduzido, compensado ou ser objeto de pedido de reembolso.
A prorrogação da licença maternidade foi instituída pela Lei
11.770/08 e o empregador que desejar fazer o cadastro no site da RFB pode
prorrogar por mais 60 dias o prazo normal de 120 dias da licença
maternidade, perfazendo um total de 180 dias.
Nos órgãos públicos deve haver uma lei para regulamentar a entrada
no programa “Empresa Cidadã”.
Art. 6o (VETADO)
Decreto 7.052/2009
DECRETA:
Lei 8.213/91
18.3 – A Solução
Verifique todos os benefícios de licença-maternidade que foram
concedidos com prorrogação e retifique as GFIP, excluindo o valor
considerando como “Dedução – Salário Maternidade” relativo aos 60 dias da
prorrogação.
Se houve esse caso, o empregador deixou de pagar a contribuição
patronal previdenciária relativa ao valor deduzido. Assim, após retificar e
enviar a GFIP gere uma GPS complementar e recolha com Juros e Multa, em
link já citado em tópico anterior.
Informe a licença e a prorrogação nos códigos devidos.
18.4 – SEFIP/GFIP
Apenas os 120 dias de licença-maternidade devem ser informados no
Movimento da Empresa Deduções Salário-Maternidade. O valor a ser
informado é o pago mensalmente a (o) empregada (o).
19.1 – O Problema
Os 120 dias de licença-maternidade da (o) empregada (o) ou
servidor (a) vinculada ao RGPS originam os 4/12 avos de 13º salário,
cujo valor pode ser deduzido das contribuições previdenciárias do
empregador, quando do pagamento da GPS do 13º salário ou até
antes, caso haja desligamento da (o) empregada (o).
Não deduzir significa pagar contribuição previdenciária a maior
e vários empregadores desconhecem essa dedução.
IN RFB 971/09
19.3 – A Solução
Faça o levantamento de todas (os) as (os) empregadas (os) que
receberam o salário-maternidade nos últimos 05 (cinco) anos, período
permitido para compensar contribuições pagas indevidamente.
19.4 – SEFIP/GFIP
20.1 – O Problema
Muitos empregadores acreditam que ao contratar um empregado
aposentado não há necessidade de recolher as contribuições previdenciárias
e informa-lo na GFIP.
Não informar o trabalhador na GFIP acarreta multas, em caso de
fiscalização.
20.3 – A Solução
Verifique se há algum trabalhador ou servidor aposentado que esteja
trabalhando e que não esteja sendo feita a retenção à Previdência Social. Se
não está sendo informado na GFIP, o órgão também está inadimplente com o
pagamento da contribuição patronal previdenciária.
Retifique e reenvie as GFIP dos últimos 05 (cinco) anos e pague as
contribuições devidas.
Todas as retificações podem ser feitas através da última versão do
Programa SEFIP 8.4.
20.4 – SEFIP/GFIP
21.1 – O Problema
O trabalhador apresenta comprovante de que já contribuiu pelo teto
em outra fonte e o empregador deixa de informa-lo na GFIP.
O problema é que esse trabalhador deve ser informado na GIFP, pois
é obrigatório o pagamento da contribuição patronal previdenciária.
Não informá-lo pode acarretar MULTA em uma fiscalização
trabalhista.
A contribuição previdenciária dos trabalhadores é limitada a 11% do
teto máximo do salário de contribuição, mas a contribuição patronal
previdenciária não tem limite.
21.3 – A Solução
Informe o trabalhador na GFIP com a remuneração total recebida no
empregador, mesmo que ele já tenha contribuído pelo teto em outra fonte
pagadora.
21.4 – SEFIP/GFIP
No cadastro do Trabalhador no programa SEFIP o trabalhador deve
ser informado com “Ocorrência” 05 – múltiplos vínculos. O SEFIP não
calculará o desconto previdenciário, mas calculará a contribuição patronal
previdenciária sobre a remuneração informada no movimento.
22.1 – O Problema
Quando o empregado é readmitido no mesmo mês ou o servidor
público vinculado ao RGPS é exonerado e readmitido no mesmo mês às vezes
o empregador não o informa adequadamente, o que pode acarretar
desconto previdenciário indevido e falta de informação da nova data de
admissão.
22.3 – A Solução
O trabalhador deve constar na GFIP duas vezes, com as datas de
admissão diferentes. Cadastre-o com a nova data de admissão na GFIP.
Para o SEFIP aceitar que o servidor conste duas vezes na GFIP, o
mesmo deverá ter a “Ocorrência” 05 (múltiplos vínculos) em ambos os
cadastros. Altere o primeiro vínculo par ocorrência 05, se for o caso.
22.4 – SEFIP/GFIP
23.1 – O Problema
Erro bastante comum ao se retificar uma GFIP é reenviar a GFIP
somente com o trabalhador corrigido.
Desde 2006 a GFIP reenviada com a mesma CHAVE (CNP,
COMPETÊNCIA, CÓDIGO FPAS e CÓDIGO DE RECOLHIMENTO) é retificadora e
substituta. Assim, substitui integralmente as informações enviadas
anteriormente.
7.1 - Modalidade
O recolhimento/declaração ao FGTS bem como apenas a declaração
ao FGTS deve ser indicada por intermédio do campo Modalidade.
Numa mesma GFIP/SEFIP, é possível haver trabalhadores com
MODALIDADE FINALIDADE
Branco Recolhimento ao FGTS e Declaração para
a Previdência
1 Declaração ao FGTS e à Previdência
Confirmação/Retificação de informações
anteriores – Recolhimento ao FGTS e
9
Declaração à Previdência/Declaração ao
FGTS e à Previdência.
Exemplo:
NOTAS:
NOTAS:
23.3 – A Solução
Havendo necessidade de retificar uma GFIP, a mesma deverá conter:
23.4 – SEFIP/GFIP
Aproveite para fazer um backup dos seus arquivos da GFIP. O
programa SEFIP já gera um backup do arquivo aberto toda vez que você
“executa” o movimento e grava uma pasta com o nome do próprio arquivo
no “caminho”: “C > Arquivos de Programa > Caixa > Arquivos”.
Para gerar seu próprio backup a qualquer momento, utilize o MENU >
Ferramentas > Fazer Backup. Se precisar restaurar um backup, utilize o
MENU > Ferramentas > Restaurar Backup.
24.1 – O Problema
Alguns empregados têm direto à aposentadoria especial e os
empregadores – por não fazerem o LTCAT – não pagam o RAT adicional
“Agentes Nocivos” e não informam na GFIP.
A exposição a agentes nocivos enseja a concessão de aposentadoria
especial em tempo reduzido de trabalho (15, 20 ou 25 anos).
A condição deve constar no LTCAT e ser informada na GFIP, gerando
uma Contribuição Patronal Previdenciária adicional, denominada “RAT
Agentes Nocivos” de 12%, 9% ou 6%, respectivamente para as
aposentadorias aos 15, 20 ou 25 anos.
Nem sempre o profissional que elabora a GFIP tem o conhecimento
sobre a exposição e deixa de informá-la.
4.8 - OCORRÊNCIA
No campo Ocorrência o empregador/contribuinte presta, ao
mesmo tempo, duas informações:
24.3 – A Solução
Obtenha cópia do LTCAT e cadastre o empregado ou servidor público
na GFIP com a indicação do campo “Ocorrência” conforme tabela abaixo (o
SEFIP já calculará a Contribuição Patronal adicional):
Para trabalhadores com apenas um vínculo ou uma fonte pagadora
(desconta Previdência Social somente no próprio empregador):
24.4 – SEFIP/GFIP
Veja na tela a seguir onde informar corretamente a Ocorrência para o
trabalhador:
25.1 – O Problema
Como saber se um empregado ou servidor público tem direito à
aposentadoria especial por exposição aos agentes nocivos? Caso tenha
direito, é necessário informar na GFIP e recolher a contribuição
adicional do RAT – Riscos Ambientais de Trabalho.
25.3 – A Solução
Verifique se o empregador está com os laudos de medicina e
segurança do trabalho atualizados. Caso não esteja, tome providências para a
regularização.
Se houver prestadores de serviço com cessão de mão de obra é
necessário entregar cópia dos laudos à prestadora de serviços, para que esta
dê os EPI – Equipamentos de Proteção Individual- adequados aos seus
trabalhadores.
25.4 – SEFIP/GFIP
Caso haja trabalhador com direito à Aposentadoria Especial – devidamente
comprovado através do LTCAT, a informação deverá constar no Campo
“Ocorrência” no Cadastro do Trabalhador, nos códigos 02 a 04 ou 06 a 08.
O Programa SEFIP calcula o RAT Adicional, quando há a informação correta
da Ocorrência.
26.1 – O Problema
Os empregadores que contratam contribuintes individuais – aqueles
que prestam serviços eventuais – devem sempre ser informados na GFIP,
incluindo-se aí os motoristas autônomos.
Ocorre o erro quando o motorista autônomo não é informado na
categoria correta. O empregador pode ser autuação por não estar fazendo a
Retenção para SEST/SENAT.
Categoria:
26.3 – A Solução
26.4 – SEFIP/GFIP
Veja como informar corretamente a categoria do MOTORISTA
autônomo no cadastro do trabalhador:
27.1 – O Problema
27.3 – A Solução
Pagar uma GPS apenas no valor dos encargos, no código 3000 (ACAL-
CNPJ). Se o valor for menor que R$ 10,00 (valor mínimo de GPS), pagar os R$
10,00. Minha recomendação é ir até a RFB para que a guia seja gerada lá,
pois pode haver aumento no valor dos encargos.
27.4 – SEFIP/GFIP
Para a solução deste problema – já que é pagamento em atraso, não
há tela no SEFIP ou algo a fazer na GFIP.
Agora que você chegou ao final, espero que este livro tenha sido útil
para você e quero te dar mais um presente.
Você vai precisar muito de GFIP por um bom tempo e por isso eu criei
o Curso Online “GFIP/SEFIP 8.4 – Prático Avançado”.
Pense nisso.
Zenaide Carvalho
www.zenaide.com.br
Contato@nith.com.br