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Licenciatura em Contabilidade
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orient
ação
de:
Docente: Dr. Nixon Vicente Jacinto Manuel
Extensão de Tete
CAPÍTULO I..............................................................................................................................1
1. Introdução............................................................................................................................1
1.2. Objectivos.....................................................................................................................2
CAPÍTULO II.........................................................................................................................3
2. Teoria da Produção..........................................................................................................3
2.1. Oferta............................................................................................................................4
2.3. Elasticidade..................................................................................................................7
CAPÍTULO III....................................................................................................................9
3. Conclusão.................................................................................................................9
4. Referências bibliográficas......................................................................................10
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Curva da Oferta...........................................................................................................6
Figura 2: Exemplo da elasticidade, na curva de oferta...............................................................8
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CAPÍTULO I
1. Introdução
O presente trabalho vai abordar acerca de teoria do producto geradora da curva de oferta, por
tanto, na teoria do consumidor, parte-se do princípio da racionalidade, da hipótese hedonista, que
se traduz em o consumidor procurar obter o máximo de satisfação com o menor custo. Dai que
para o consumidor racional as quantidades de bens procurados variam em função dos preços.
Deste modo, quanto menores forem os preços maiores serão as quantidades procuradas. Vamos
agora estudar a teoria do produtor, isto é, na teoria neoclássica o objectivo do produtor é a
maximização do lucro, tal como na teoria do consumidor o objectivo é a maximização da
utilidade. Contudo, têm vindo a ser desenvolvidas outras teorias no que tange ao objectivo do
produtor, as quais vamos expor resumidamente.
De acordo com Gil (2009) a pesquisa bibliográfica é “desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.
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1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivos Geral
Abordar acerca da Teoria da Produção.
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CAPÍTULO II
2. Teoria da Produção
A produção traduz-se no processo de combinar recursos (imputs) a fim de produzir bens e
serviços, utilizando uma determinada tecnologia. Em economia o conceito de tecnologia refere-se
ao método que pode ser usado para a combinação dos recursos a fim de produzir bens e serviços.
Se uma empresa pode utilizar diferentes métodos para obter o mesmo nível de bens e serviços é
suposto que escolhe o método mais eficiente que lhe permite minimizar os custos.
No processo produtivo as empresas combinam factores produtivos, obtendo bens e serviços com
o objectivo de serem vendidos a fim de se obter a realização da mais-valia, ou seja, a obtenção de
lucros.
As matérias-primas são os elementos que são integrados no produto final e que transmitem o
seu valor a esse produto, constituindo um dos elementos dos custos de produção.
O capital é constituído pelos edifícios e equipamento, cuja duração se estende por mais de um
período do processo produtivo e cujo valor se vai transmitindo, parcialmente, ao produto final,
consubstanciado nas amortizações e depreciações que também constituem um dos elementos do
custo de produção.
O trabalho é outro factor de produção constituindo outro elemento do custo de produção, e que é
consubstanciado nos salários brutos.
A função de produção é uma relação tecnológica entre os imputs (factores produtivos) e o output
– produzindo o máximo output que pode ser obtido com as várias combinações dos factores
produtivos, o que significa que, no conceito de função de produção, os imputs são utilizados
eficientemente no processo produtivo, ou seja, existe eficiência de produção à Pareto, não
existindo qualquer folga (slack) na empresa, estando-se no âmbito da teoria tradicional da
maximização do lucro.
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2.1. Oferta
A oferta descreve o comportamento dos produtores ou vendedores, mostrando o quanto estariam
dispostos a vender, a um determinado preço. Em outras palavras, mostra o comportamento das
empresas no mercado.
A decisão das empresas sobre o que produzir e sobre as quantidades depende dos preços e das
vendas esperadas, ou seja, a quantidade de um bem que uma empresa irá produzir depende do
preço desse bem.
Segundo Silva e Luiz (2001), para produzir, essas empresas usam um conjunto de fatores de
produção para criar os bens e serviços que serão vendidos no mercado. Fatores de produção são
os elementos transformados durante o processo de produção. São classificados em três categorias:
Trabalho: formado por todos os serviços das pessoas empregadas na produção. Incluem
os operários, os gerentes, os auxiliares, etc.
Capital: formado por todas as máquinas, equipamentos e instalações empregados na
produção.
Recursos naturais: formado pela terra, água e matérias-primas.
Q = f (k, L)
Onde:
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L: quantidade empregada de fator trabalho.
Essa função mostra que a quantidade produzida do bem depende das quantidades empregadas dos
fatores capital (K) e trabalho (L). Por exemplo, para produzir uma mesa são necessários 8000,00
de fator capital (inclui utilização de equipamentos, máquinas e instalações) e 5000,00 de fator
trabalho (inclui salários dos operários).
A função produção não se preocupa com o fator de produção recursos naturais, pois este
representa os menores custos para as empresas (LUIZ; SILVA, 2001).
Para produzir os produtos determinados pela função produção, as empresas apresentam custos.
Esses custos são chamados de custos de produção. O custo de produção da firma inclui todos os
custos de oportunidade de produção dos bens e serviços.
Custo de oportunidade
Em economia definem-se os custos de oportunidade como a soma dos custos implícitos com os
custos explícitos.
Custo de oportunidade é o valor da melhor alternativa sacrificada pela opção feita na utilização
do bem.
Os custos explícitos são consubstanciados nos pagamentos efectuados a terceiros pela obtenção
de recursos (imputs) – matérias-primas, salários, rendas, equipamentos e outros bens e serviços –
necessários ao processo produtivo, durante um determinado período. Estes recursos são exteriores
à empresa (pessoa colectiva – sociedades ou outras entidades como por exemplo cooperativas) e
deverão ser pagos, cujos pagamentos se consubstanciam em custos explícitos.
Custos implícitos - As empresas além dos custos explícitos incorrem noutros custos, que
resultam de se utilizarem certos factores produtivos no processo produtivo que são propriedade
da própria empresa, em determinadas ocupações
Os custos implícitos, para uma empresa, traduzem-se nos proveitos sacrificados pela opção feita,
que a empresa poderia obter no melhor emprego alternativo desses recursos. O valor destes
factores produtivos ou recursos pertencentes à empresa deverão ser imputados pelo valor da
melhor alternativa da suautilização, expressando o custo de oportunidade.
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Ao vender os produtos produzidos, as empresas recebem dos clientes uma quantia como
pagamento pelos bens e serviços. Essa quantia chama-se receita.
A curva de oferta, como veremos a seguir, relaciona a quantidade ofertada de um bem com o seu
preço. Entretanto, é fundamental conhecer também os custos para se calcular o lucro.
Do ponto de vista do empresário, quanto maior for o preço de uma mercadoria, maior será o
interesse desse empresário em produzir, pois aumentando sua receita aumentará também o seu
lucro.
∆Q
Q
e p=
∆P
P
Onde:
e p: elasticidade-preço da oferta;
ΔQ: variação na quantidade ofertada;
Q: quantidade ofertada;
ΔP: variação no preço do bem;
P: preço do bem.
De acordo com Luiz e Silva (2001), a curva de oferta pode ser classificada em três categorias ao
desconsiderarmos o sinal (positivo ou negativo):
Oferta com elasticidade unitária: ocorre quando os preços variam na mesma proporção
das quantidades ofertadas. A elasticidade-preço da oferta é igual a 1 (e p = 1).
Oferta inelástica: ocorre quando as quantidades ofertadas variam percentualmente menos
do que os preços. A elasticidade-preço da oferta é menor do que 1 (e p < 1).
Oferta elástica: ocorre quando as quantidades ofertadas variam percentualmente mais do
que os preços. A elasticidade-preço da oferta é maior do que 1 (e p > 1).
Exemplo:
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Figura 2: Exemplo da elasticidade, na curva de oferta.
Essa curva de oferta mostra que atualmente o empresário encontra-se no ponto A, com uma
produção 1.000 fogões, cada um com um preço de 400,00. Supondo que o preço dos fogões passe
para 500,00, o empresário passará a produzir 1.200 fogões, passando do ponto A para o ponto B
no gráfico acima.
A oferta de fogões é inelástica (e p < 1). A quantidade ofertada variou percentualmente menos que
o preço dos fogões.
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CAPÍTULO III
3. Conclusão
Após a produção do presente trabalho, concluímos que a teoria da produção analisa a oferta de
produtos pelos empresários. Pensando do ponto de vista dos empresários, quanto maior for o
preço que ele conseguir vender os seus produtos, maior será seu lucro e maior interesse ele terá
em produzir o bem. A curva de oferta mostra essa relação. O conceito de elasticidade também
pode ser utilizado na curva de oferta. A elasticidade-preço da oferta mede a reação dos
empresários às variações de preço dos bens que eles produzem.
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4. Referências bibliográficas
COUTINHO, Maurício C. Lições de Economia Política Clássica, São Paulo: Hucitec, 1993. 220
p.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia, São Paulo: Cengage Learning, 2009. 838 p.
OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de; PIRES, Marcos Cordeiro; SANTOS, Sérgio Antonio dos.
Economia para Administradores. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 424 p.
SILVA, César Roberto Leite da; LUIZ, Sinclayr. Economia e mercados: introdução à economia.
18. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. 220 p.
SOUZA, Nali de Jesus de. Economia Básica. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 280 p.
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