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Autor:
Celso Natale
15 de Agosto de 2022
SUMÁRIO
Introdução...................................................................................................................................................2
Resumo .................................................................................................................................................... 30
Gabarito ................................................................................................................................................... 90
Prefeitura Municipal de João Pessoa-PB (Auditor Fiscal) Economia e Finanças Públicas - 2022 (Pré-Edital)
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INTRODUÇÃO
A Teoria da Firma, também chamada Teoria do Produtor ou Teoria da Produção, guarda muitas
semelhanças com a chamada Teoria do Consumidor, então será de grande ajuda se já a conhece.
A diferença é que agora teremos o foco na produção e nos custos das empresas.
Isso significa, evidentemente, que você pode esperar uma aula intensa e produtiva.
E é agora!
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1 TEORIA DA PRODUÇÃO
Estudar o comportamento do consumidor, significa analisar suas restrições, suas preferências e,
por fim, suas decisões.
As decisões de uma empresa são semelhantes, e podemos também dividir a análise inicial em
dois passos: produção e custos de produção.
O foco inicial é a produção e, para começar, vamos compreender o que são os fatores de
produção, elementos básicos dessa teoria.
Por exemplo, o delicioso pão de queijo, sempre presente em nossos exemplos, para ser
produzido, precisou de ovos, polvilho e outros ingredientes (matérias-primas).
Também precisou de um forno (capital) e uma pessoa para misturar os ingredientes e operar o
forno (trabalho, também chamado mão-de-obra).
Algumas vezes, os fatores de produção também são chamados de insumos – é a mesma coisa.
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O Capital, em especial, é bastante amplo: inclui tudo aquilo que é usado na produção sem ser
transformado no processo, como máquinas, equipamentos, prédios, ferramentas etc.
Outra característica do capital é que ele mesmo é um produto, ou seja, passou por um processo
de produção.
Assim, sempre que falarmos em capital, estaremos nos referindo ao capital físico,
que também podem ser chamados de bens de capital, e são insumos/fatores de
produção. Exceto se for especificado diferente.
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2 TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO
As empresas também têm algumas restrições. Uma delas é o fato de que há apenas algumas
formas viáveis de combinar os insumos na produção. Em outras palavras, há restrições
tecnológicas.
Note que tecnologia não é apenas um supercomputador ou um dispositivo high tech. Aquela
receita de bolo da vovó, que usa os ingredientes de uma forma singular, aproveitando-os e
combinando-os eficientemente, também é uma tecnologia.
Uma função é uma relação entre entradas e saídas. No nosso caso, entram insumos e saem
produtos.
Portanto, a função de produção relaciona as quantidades utilizadas dos insumos (x1, x2, x3,
... xN) com a quantidade máxima de produto resultante dessa utilização (q).
Pode-se representar genericamente uma função de produção por (calma, não anote ainda!):
q = f (K,L)
Lê-se: quantidade produzida (q) é função (f) do capital (K) e do trabalho (L) empregados.
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Por outro lado, é possível que diferentes combinações levem ao mesmo nível de
produção.
Agora, uma curiosidade que ajuda a memorizar: o “L” vem de labour, que significa trabalho em
inglês (em português também, mas não costumamos usar muito a palavra “labor”, né?).
q = f (K,L) = K.L
Lendo: a quantidade produzida (q) é função da quantidade de capital (K) e trabalho (L), e é igual
à quantidade de capital multiplicada pela quantidade de trabalho.
Portanto, podemos escrever simplesmente assim: q=K.L. Afinal, fica evidente que a quantidade
produzida depende (é função) da quantidade de insumos.
E ela faz sentido, porque indica que quanto mais trabalho e capital nós usarmos, mais iremos
produzis, não é?
Sendo assim, seriam exemplos também as seguintes funções (e muitas outras, é claro):
▶ q=K+L
▶ q = 5K . 2L
▶ q = k2 + 2L3
▶ q = √K . 2L
É claro que cada uma das funções acima tem suas características, então isso é algo que
avaliaremos oportunamente.
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Você tem razão, se estivermos analisando a produção no longo prazo. No curto prazo isso não
é verdade.
Curto prazo: período no qual pelo menos um dos fatores não pode ter sua
quantidade alterada.
Longo prazo: tempo necessário para que todos os insumos possam ter suas
quantidades alteradas.
Portanto, no curto prazo, a quantidade de um dos insumos permanece inalterada. Esse insumo
recebe o nome de insumo fixo, enquanto a quantidade do outro pode variar conforme a
vontade da empresa.
Note que os conceitos não estão relacionados com unidades usuais de contagem de tempo
(dias, meses, anos). Quero dizer que não podemos dizer se dois dias é curto prazo ou se 100
anos é longo prazo. O que conta é aquilo que coloquei no box acima.
Para a barraca de frutas da feira, uma semana pode ser suficiente para expandir as instalações
(capital) e recrutar mão-de-obra adicional, e esse seria seu longo prazo.
Uma montadora de automóveis, por outro lado, pode levar 5 anos para construir uma nova
fábrica (capital), embora possa contratar mais operários em alguns dias. Dessa forma, antes de
completar meia década, ela estaria no curto prazo.
E por que é importante diferenciar curto prazo de longo prazo? A boa e velha resposta: porque
é assim que as bancas cobram. Você deverá ser capaz de diferenciar o que acontece em cada
uma das situações.
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Veremos as decisões que a empresa pode tomar quando sua opção consiste em aumentar a
quantidade de trabalho, mantendo constante a quantidade de capital empregada.
Como é na realidade da maioria das empresas, vamos considerar o capital como o insumo fixo
e o trabalho como variável.
Mas antes, precisamos conhecer três conceitos diferentes relacionados ao volume de produção:
produto total, produto médio e produto marginal.
Suponha que nossa empresa produz pão e está operando com uma quantidade fixa de máquinas
de 10 unidades (K=10).
Precisamos também do fator trabalho para produzir. Quando adicionarmos a primeira unidade
de trabalho ou o primeiro trabalhador (L=1) teremos uma quantidade de, digamos, 100 unidades
do produto.
Na prática, isso significa que os dois trabalhadores poderão operar as máquinas com maior
eficiência. Por exemplo, com um deles operando o forno enquanto o outro prepara as formas.
Por isso, vamos supor que utilizar a segunda unidade de trabalho adicionou 200 unidades do
produto. Agora temos, digamos, um profissional dedicado ao forno, outro a preparar as formas
e outro para a massa.
Vamos montar uma pequena tabela já com os três conceitos de produto que precisamos
aprender:
Capital (K) Trabalho (L) Produto Marginal Produto Total (q) Produto Médio
10 0 - 0 -
10 1 100 100 100
10 2 200 300 150
Produto total é bem simples de compreender. Trata-se da quantidade total de produto obtida
na produção.
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O produto médio do qual falamos aqui é a produto médio por unidade do fator trabalho, ou
seja, o produto total dividido pela quantidade do fator trabalho. Também costuma ser chamado
de produtividade média.
q
Produto médio do trabalho (PMeL):
L
∆q
Produto marginal do trabalho (PMgL):
∆L
Obs: o símbolo ‘∆’ (delta) representa variação. Então, o produto marginal é a variação
na quantidade produzida diante de uma variação na quantidade de trabalho.
Achou fácil? Ótimo. Vamos completar nossa tabela de produção no curto prazo, para podermos
complicar um pouco as coisas. Observe que o produto marginal determina o crescimento do
produto total:
Capital (K) Trabalho (L) Produto Marginal Produto Total (q) Produto Médio
10 0 - 0 -
10 1 100 100 100
10 2 200 300 150
10 3 300 600 200
10 4 200 800 200
10 5 160 960 192
10 6 120 1080 180
10 7 40 1120 160
10 8 0 1120 140
10 9 -40 1080 120
10 10 -80 1000 100
O PMgL é um conceito muito importante desta aula, e seu comportamento deve ser
completamente compreendido por você.
Note que, em nosso exemplo, até a terceira unidade de trabalho seu produto marginal está
aumentando, por isso dizemos que ele é crescente. Após isso ele começa a decrescer.
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Mas chega uma determinada quantidade de trabalho que passa a adicionar menos produto. Em
nossa hipótese, isso pode ser causado pelo excesso de gente na produção.
Vamos demonstrar a tabela graficamente, para cada um dos produtos (marginal, total e médio).
Agora é a vez da curva de produto total, que sofre diretamente os efeitos do produto marginal:
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Notou algo? Se não, olhe de novo. O produto total cresce em ritmo cada vez mais acelerado até
o acréscimo da 3ª unidade de trabalho. Depois dela o ritmo de crescimento diminui, mas ainda
cresce.
A partir da 8ª unidade de trabalho, o produto total começa a diminuir! É claro que não é
coincidência, pois esses são exatamente os pontos onde o PMGL decresce e fica negativo,
respectivamente.
Ela determina os momentos em que as curvas crescem e decrescem. Vamos entendê-la melhor
para, em seguida, relacionarmos todas as curvas de produção que vimos.
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Muito bem! Estamos prontos para estabelecer as (importantíssimas) relações gráficas entre as
curvas de produção. Em regra, sempre que for observada a lei dos rendimentos marginais
decrescentes, teremos o seguinte:
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A – Quando a curva de produto marginal passa de seu ponto máximo o produto total passa
a crescer mais lentamente.
A.1 Portanto, a inclinação da curva de produto total diminui nesse ponto, e a produção
desacelera, mas continua crescendo.
B – Quando a curva de produto marginal cruza a curva de produto médio, esta passa a
decrescer.
B.1 Por isso, quando o PMg fica menor do que o PMe, os dois são decrescentes.
C. 1 Então, quando o produto marginal é zero, o produto total está em seu nível máximo.
C. 2 Além disso, enquanto o produto marginal for positivo, o produto total estará
crescendo.
A curva abaixo é uma versão mais compacta daquela que vimos anteriormente:
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As relações acima são importantíssimas, e valerão para qualquer questão sobre produção no
curto prazo (um insumo variável) que não diga o contrário, como veremos adiante.
Agora quero te mostrar como descobrir a produtividade marginal do trabalho a partir da função
de produção.
Para isso, vamos usar uma ferramenta de Cálculo chamada Diferenciação, um processo utilizado
para descobrir funções Derivadas.
Este é um dos raros momentos no curso em que peço que você decore a fórmula, em vez de
entender a ideia por trás dela. Faço isso pois o custo de compreender derivadas seria muito alto,
supondo que você não esteja familiarizado com trigonometria e limites.
Desenvolveremos um pouco mais as derivadas ao longo do curso, mas por enquanto, o que
preciso que você saiba é:
E é claro que vou te mostrar como derivar (mesmo que você não saiba o que está fazendo, por
enquanto):
2) Subtraímos 1 do expoente:
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Essa parte pode parecer difícil. E é mesmo. Mas está prestes a ficar menos difícil para você do
que é para seus concorrentes. =)
Há pouco, vimos que o produto total é máximo quando o produto marginal é zero:
Juntando essas duas informações, podemos, a partir da função de produto total, descobrir qual
é a produção máxima.
Nem toda função de produção permitirá descobrimos a produção máxima. Afinal, qual será a
produção máxima de “q = 10 + 20K”? Infinito. Porque o valor de q será maior quanto for maior
“K”. Indefinidamente...
(SLU-DF/Economista)
1
Considerando uma função de produção do tipo Y = X2 – x3 , em que Y representa o produto e
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X, o insumo, julgue os itens subsequente.
Ao nível do produto máximo, a produtividade marginal é igual a 20.
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Comentários:
Já adianto que essa questão tem tudo para estar errada, já que o produto máximo ocorre quando
o produto marginal é zero, e não 20. Afinal, se o produto marginal é 20, significa que adicionando
mais insumo, obteremos 20 unidades a mais de produto. Não parece que chegou ao máximo,
né?
Já pode marcar “errado” como gabarito.
De toda forma, minha ideia aqui é aprendermos a encontrar o produto máximo.
E começamos derivando a função de produção:
1 3
Y = X2 – x
30
1
Y' = 2X – 3 30 x2
Agora, o que temos em mãos é a função de produção marginal, que basta igualarmos a zero
para saber qual é a quantidade de insumo (X) que resulta na produção máxima (Y):
1 2
2X – x =0
10
Se você quiser, pode aplicar a fórmula de Báskara, já que temos uma equação do segundo grau,
mas eu quero propor outra abordagem, que envolve o que chamamos de fatoração. Perceba o
“X” está multiplicando todos os elementos da esquerda, isso significa que podemos reescrever
a função assim:
1
X . (2 – X) = 0
10
Então, como temos uma multiplicação, há duas formas de seu resultado ser zero: se o primeiro
1
elemento (X) for zero, ou se o segundo elemento 2 – 10 X for igual a zero.
Se “X” for igual a zero, a produção será zero, então essa não pode ser nossa resposta. Isso porque
além do produto marginal ser zero, é necessário que ele seja decrescente:
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(SLU-DF/Economista)
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Considerando uma função de produção do tipo Y = X2 – x3 , em que Y representa o produto e
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X, o insumo, julgue os itens subsequente.
A produtividade marginal é uma função crescente para todos os valores de X.
Gabarito: Errado
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Conforme definição vista há pouco, o longo prazo é quando todos os insumos podem ter suas
quantidades alteradas.
Como estamos lidando com dois insumos, é possível alterar tanto a quantidade de capital (K)
quanto a quantidade de trabalho (L).
3.2.1 Isoquantas
Há uma importante representação gráfica que aprenderemos agora. A essa altura você já deve
ter percebido que quando digo “importante”, quero dizer que cai muito em prova!
Isos é uma palavra grega que significa igualdade, ou algo muito próximo disso. Por isso, o prefixo
isso é utilizado para transmitir essa ideia de padronização. Isoquanta, então, pode ser traduzido
como “mesma quantidade”.
E é exatamente isso que as curvas Isoquantas nos mostrarão: quais combinações entre as
quantidades dos dois insumos resulta na mesma quantidade de produto.
Vamos ver como fica nossa empresa produtora de pão de queijo quando ela varia as quantidades
de trabalho e de capital. Para isso, vamos montar uma tabela que vai nos mostrar qual a
quantidade de produto para cada combinação.
Capital (K)
1 2 3 4 5
10 200 400 550 650 750
Trabalho (L)
Para ler a tabela, escolha uma quantidade de trabalho e uma quantidade de capital, e veja a qual
quantidade de produto essa combinação corresponde.
Observe que, se ficarmos fixos na primeira coluna e descermos uma linha de cada vez, a
produção aumentará por causa do aumento do trabalho.
O mesmo acontece se nos fixarmos na primeira linha e caminharmos para a direito: o produto
aumenta, mas dessa vez por causa da intensificação do capital.
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Da nossa tabela, podemos derivar as Isoquantas. A seguir veremos três delas, sendo que cada
uma demonstra as várias combinações entre capital e trabalho que resultam na quantidade de
produto indicada em sua curva.
A isoquanta de 550 unidades, mais abaixo (q=550), mostra as combinações de K e L que geram
550 unidades do produto.
O ponto E1, por exemplo, mostra que com 30 L e 1 K obteremos as 550 unidades de produto, a
mesma quantidade obtida no ponto E2, com 10 L e 3 K. O fato de E1 e E2 estarem sobre a mesma
isoquanta indica que são duas combinações distintas entre trabalho e capital que geram a
mesma quantidade de produto.
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O conjunto das curvas forma um mapa de isoquantas, e serve para analisar a decisão que a
empresa fará em relação à alocação de capital e trabalho dependendo da produção desejada.
No exemplo, evidenciamos apenas 3 isoquantas no mapa – respectivamente para 550, 750 e 900
unidades – mas seria possível traçar inúmeras outras entre essas. Dessa forma, caso a empresa
desejasse produzir 900 unidades, poderia flexibilizar sua produção usando mais de um insumo
ou de outro.
A taxa marginal de substituição técnica (TMST) mostra quanto de um insumo podemos diminuir
quando tivermos uma unidade adicional do outro insumo, de forma que a quantidade
produzida seja mantida.
Por exemplo, vamos calcular a taxa marginal de substituição técnica entre os pontos A e B.
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Sob um maior rigor, para que o termo marginal seja corretamente empregado, estaremos
falando de uma variação muito pequena entre os dois insumos e, portanto, a inclinação será a
reta tangente.
Quanto mais inclinada (vertical) é a curva, maior é a TMST. Por isso, no gráfico acima,
TMSTA>TMSTB>TMSTC.
Algo importante sobre a TMST, e válido em todos os casos, é que ela é igual à relação entre a
produtividade marginal dos fatores de produção.
Assim:
-PMgK -∆L
TMST= = | f(L,K) = constante
PMgL ∆K
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Existem duas isoquantas que são casos extremos, e possuem taxas marginais de substituição
técnicas bem particulares.
Quando capital e trabalho são substitutos perfeitos, sua TMST é constante, o que caracteriza suas
isoquantas retas. Por exemplo, os pontos A, B e C são combinações entre os insumos que
resultam na mesma produção (q3). Por isso, diz-se que os insumos são substitutos perfeitos na
produção.
Atenção! Não é preciso que a TMST seja de 1 por 1, ou seja, basta que a proporção de
substituição sempre seja a mesma. Por exemplo, se ao abrir mão de 4 unidades de trabalho e
obter 3 unidades de capital a produção for mantida na mesma quantidade, estaremos diante de
substitutos perfeitos.
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Veja o exemplo: do ponto A para o ponto D, aumentou-se somente o capital e, como resultado,
continuou-se na mesma isoquanta (q1).
Portanto, não há possibilidade de substituição entre os fatores de produção, já que eles são
perfeitamente complementares.
Além disso, uma função de produção associada a essas isoquantas em L é chamada de função
de produção com proporções fixas ou função do tipo Leontief.
q=min(K,L)
Por exemplo, se a função for "q = min (K, L)", e a quantidade de capital (K) for 3 e
a quantidade de trabalho (L) for 5, teremos:
q = min (3, 5)
q=3 porque “3” é menor do que “5”
Viu só? Isso significa que os insumos são complementares perfeitos, você
precisa sempre de terminada combinação deles (nesse caso, um de cada) para
produzir. Não adianta nada aumentar capital se não aumentar trabalho, e vice-
versa.
q=min(K,4L)
Ela indica que devem ser utilizadas 4 unidades de capital para cada unidade de
trabalho (é invertido mesmo, porque estamos multiplicando).
Se tivermos 8 unidades de cada, teremos;
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q=min(8 , 4.8)
q=min(8 , 32)
q=8
q=min(8 , 4.2)
q=min(8 , 8)
q=8
Faça os testes colocando valores arbitrários nessa função para entender seu
funcionamento.
Mais um detalhe importante: no segmento horizontal desse tipo de isoquanta, da forma como
posicionamos os fatores de produção, o PMgK é zero, o que reforça que aumentar o capital não
aumentará em nada a produção; enquanto no segmento vertical é o PMgL que é igual a zero e,
portanto, aumentos de trabalho também não farão efeito no produto.
No longo prazo, a empresa consegue aumentar sua escala, que nada mais é do que aumentar
todos os insumos ao mesmo tempo, na mesma proporção.
Existem três classificações possíveis, as quais veremos a seguir, considerando, por exemplo, que
os insumos dobraram:
É possível saber, através de análise gráfica das isoquantas, qual o tipo de rendimento de escala
que aquela empresa está apresentando.
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Aqui, temos rendimentos constantes de Esse gráfico, por outro lado, apresenta
escala. Quando dobramos capital e rendimentos crescentes de escala.
trabalho, dobramos também o produto. Quando dobramos capital e trabalho, o
produto triplica. As isoquantas vão ficando
O espaço entre as isoquantas é igual. cada vez mais próximas.
Outra forma de identificar com qual tipo de escala a empresa se depara: a função de produção.
Sua análise nos mostrará se a empresa opera com rendimentos crescentes, constantes ou
decrescentes, e as questões cobrarão que você o faça em funções do tipo Cobb-Douglas.
As questões de prova irão fornecer uma função e você vai precisar descobrir o grau dela, talvez
a questão ainda pergunte o que o grau encontrado significa.
Para descobrir o grau de funções do tipo Cobb Douglas, que são as que aparecem com maior
frequência, basta somar os expoentes das variáveis, que geralmente serão K (capital) e L
(trabalho).
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Uma função é homogênea se quando seus fatores sofrem uma transformação, o resultado sofre
uma transformação proporcional.
Q=K.L
Q=10.15=150
Q=4K.4L
Q=4.10.4.15=2400
E a soma dos expoentes? É 2, claro, já que Q=K.L=K1.K1. Lembre-se que elevar um número
qualquer a 1 tem como resultado o próprio número.
Funções do tipo q=min(K,L) são sempre homogêneas de grau 1. E o que esse grau das funções
significa? Veja na tabela:
Grau Descrição
Menor do que 1 Rendimentos decrescentes de escala
Igual a 1 Rendimentos constantes de escala
Maior do que 1 Rendimentos crescentes de escala
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▶ a soma dos expoentes em uma função do tipo Cobb-Douglas for inferior a 1, dobrar os
fatores levará a uma produção menos de duas vezes maior.
▶ a soma dos expoentes em uma função do tipo Cobb-Douglas for igual a 1, dobrar os
fatores levará ao dobro da produção.
▶ a soma dos expoentes em uma função do tipo Cobb-Douglas for superior a 1, dobrar os
fatores levará a uma produção mais de duas vezes maior.
Exemplos:
Esse assunto aparece raramente em provas, por isso teremos uma abordagem bastante direta.
O teorema nos diz que se uma função de produção Q=f(K,L) é homogênea de grau “H”, então:
Ou seja, para uma função homogênea de grau H, o somatório dos valores da multiplicação dos
fatores de produção por suas respectivas produtividades marginais (K.PmgK + L.PmgL) é igual
ao valor da produção (Q) multiplicada pelo seu grau de homogeneidade “H” (H.Q).
Observe que, se uma função tiver grau de homogeneidade igual a 1, então, o teorema pode ser
reescrito da seguinte maneira: o somatório dos valores da multiplicação dos fatores de produção
por suas respectivas produtividades marginais (K.PmgK + L.PmgL) é igual ao valor da produção
(Q).
Assim, supondo a função de produção Q=Ka.L1-a, qual será o valor da produção (Q), tomando por
base o teorema de Euler?
Bem... sabemos que a função apresentada, com certeza, possui grau de homogeneidade igual a
1 (a soma dos expoentes é igual a 1). Então, o valor de Q será:
Q = K.PmgK + L.PmgL
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A elasticidade de substituição mede a sensibilidade com que com que a taxa marginal de
substituição técnica de capital por trabalho varia quando nos movemos ao longo de uma
isoquanta.
É uma medida numérica que pode nos ajudar a descrever a oportunidade de substituição entre
os fatores de produção da firma.
Por exemplo, no ponto A do gráfico a seguir, a relação capital-trabalho é alta – tem muito capital
e pouco trabalho. No ponto B, por outro lado, essa relação é menor. No ponto C, por fim, K/L é
ainda menor.
K
%Δ ( )
L
σ=
%Δ TMST
A elasticidade de substituição pode variar de “zero” a “infinito”. Nós podemos inferir algumas
conclusões a partir do valor de σ.
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Elasticidade de
Tecnologia de produção
substituição
Proporções fixas σ=0
Substitutos perfeitos σ=∞
Cobb-Douglas σ=1
Por fim, ressalto que, em qualquer dos casos acima, a elasticidade de substituição será constante.
Ou seja, não mudará qualquer que seja a combinação de insumos utilizada.
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RESUMO
Fatores de produção são os insumos utilizados no processo produtivo para obter o
produto, e os principais são trabalho (L) e capital (K).
A função de produção fornece a quantidade máxima que pode ser obtida pela
combinação de fatores de produção.
Quando utilizamos apenas o trabalho, podemos medir seu produto médio ao dividir a
função de produção pelo trabalho, e seu produto marginal pela derivada da função total.
A lei dos rendimentos marginais decrescentes informa que o produto marginal do insumo
variável diminui a partir de determinado ponto, quando um outro insumo é mantido fixo.
No curto prazo, pelo menos um insumo é fixo.
No longo prazo, todos os insumos são variáveis.
A isoquanta é uma curva que mostra as diferentes combinações de fatores de produção
que levam à mesma quantidade produzida.
A TMST fornece a inclinação da isoquanta, que é a taxa pela qual um insumo pode ser
substituído pelo outro, mantendo a produção constante.
Substitutos perfeitos têm isoquantas lineares, enquanto complementares perfeitos têm
isoquantas em “L”.
Ao aumentar a quantidade de todos os fatores, dizemos que a empresa está aumentando
sua escala.
Se o aumento na escala aumentar a produção em maior proporção, estaremos diante de
rendimentos crescentes de escala.
Se o aumento na escala aumentar a produção em menor proporção, estaremos diante de
rendimentos decrescentes de escala.
Se o aumento na escala aumentar a produção em mesma proporção, estaremos diante
de rendimentos constantes de escala.
A soma dos expoentes em funções do tipo Cobb-Douglas fornece o grau da função, e
seu rendimento de escala.
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (2018/CESPE/ABIN/Oficial de Inteligência)
A função produção de uma firma é dada por Y = L²K - L³, em que Y é produto, L é a quantidade
de trabalho e K é o estoque de capital. Sabendo que a firma deseja produzir com K = 18, julgue
o item a seguir.
A produtividade marginal do trabalho da firma será igual a 36L - 3L².
Comentários:
Y = 2L2K- 3L3
Y = 2L1K-3L2
Y = 2LK-3L2
Y = 2.L.18-3L2
Y = 36L-3L2
Gabarito: Certo
Comentários:
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Como é a própria definição de função, cada combinação entre os insumos só pode levar a uma
determinada quantidade produzida. Como explicar, por exemplo, que ao utilizar 15
trabalhadores operando 5 máquinas levará à produção de 10 e 12 unidades? Não faz sentido...
Em outras palavras, não é possível obter quantidade diferentes se estiver usando uma
quantidade de capital e de capital determinada.
Por outro lado, é possível que diferentes combinações levem ao mesmo nível de produção. As
isoquantas estão aí para provar, demonstrando as diversas combinações que produzem a
mesma quantidade.
Gabarito: Certo
Comentários:
As funções do tipo Leontief são aquelas de proporções fixas, em formato de “L” (olha o
mnemônico aí: Leontief tem formato de “L”), típicas de insumos que são complementares
perfeitos.
Gabarito: Errado
Comentários:
Afinal, as isoquantas nada dizem a respeito dos preços (isso é visto na parte da teoria dos cursos).
Gabarito: Certo
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Comentários:
Y = min(A.K.B.L)
Quanto a “não poderem ser substituídos”, está implícito, quando falamos em funções de
produção, que “não podem ser substituídos sem alterar o nível de produção). E isso é justamente
o que ocorre com complementares perfeitos: é exigida determinada proporção entre os
insumos, e eles não podem ser substituídos, em qualquer nível de preços.
Gabarito: Certo
6. (2018/CEBRASPE-CESPE/FUB/Economista)
Em relação à teoria da firma, julgue o item subsequente.
Em um processo produtivo, se existir produto marginal decrescente em relação a um insumo,
então os retornos de escala serão decrescentes.
Comentários:
Em primeiro lugar, não confunda rendimentos marginais decrescentes (curto prazo, pelo menos
um fator fixo) com rendimentos (ou retornos) decrescentes de escala (longo prazo, todos os
fatores variáveis).
Esclarecido esse ponto, veja um exemplo de função de produção que contradiz o enunciado, ao
mesmo tempo em que desenvolvemos, na prática, esse raciocínio:
f(L,K) = L0,5.K0,5
Note que há rendimentos marginais decrescentes para os dois fatores. Vamos partir de 10
unidades de L e 10 unidades de K, e depois vamos aumentar para 11 unidades de L:
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f(L,K) = 10
f(L,K) = 10,49
Podemos dizer que o produto marginal da 11ª unidade de trabalho foi de 0,49. Quanto será o
produto marginal de 12ª?
f(L,K) = 10,95
Opa! Essa 12ª unidade de trabalho adicionou 0,46 unidades de produto. Parece que está
diminuindo, e isso significa que o trabalho apresenta rendimentos marginais decrescentes!
Contudo, sabemos que a soma dos expoentes nos fornece o grau da função e o tipo de
rendimentos de escala. Nesse caso, o grau é 1, e os rendimentos de escala são constantes!
Em outras palavras, se dobrarmos capital e trabalho, a produção também dobra. Veja com 20 de
cada:
f(L,K) = 4000,5
f(L,K) = √400
f(L,K) = 20
Viu só? Exatamente o dobro da produção que tínhamos com 10 unidades de cada.
Gabarito: Errado
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Comentários:
Esta questão é mais um spoiler do que ainda veremos no curso, mas já sabemos o bastante para
concluir que a produtividade marginal decrescente significa apenas que cada unidade adicional
de insumo resulta, sucessivamente, em menor quantidade produzida.
Gabarito: Errado
8. (2018/CESPE/ABIN/Oficial de Inteligência)
A função produção de uma firma é dada por Y = L²K - L³, em que Y é produto, L é a quantidade
de trabalho e K é o estoque de capital. Sabendo que a firma deseja produzir com K = 18, julgue
o item a seguir.
A produtividade média da firma será igual a 18L² - L³.
Comentários:
A questão tem um pequeno problema, pois não informa se deseja a produtividade média do
capital ou do trabalho.
É pequeno porque a questão está fornecendo um valor para o capital de 18, então só podemos
calcular a produtividade média do trabalho.
Fica assim:
Y L2 K-L3
=
L L
Colocando o valor de K fornecido, teremos:
2
Y 18L -L3
=
L L
Isso é o mesmo que:
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2
Y 18L L3
= −
L L L
Então: L2 / L = L2-1 = L1 = L
Assim como: L3 / L = L3-1 = L2
Y
=18L-L2
L
Pronto. A produtividade média do trabalho é 18L-L2, o que torna o gabarito errado.
Gabarito: Errado
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9. (2018/UFG/SANEAGO/Economista)
Considere a produção de uma firma como uma função da quantidade de trabalho utilizado no
processo produtivo.
Assim, o produto médio do trabalho é decrescente
a) quando a produtividade marginal do trabalho for decrescente.
b) a partir do ponto máximo do produto marginal do trabalho.
c) a partir do ponto máximo de produção da firma.
d) quando o produto marginal do trabalho estiver abaixo do produto médio do trabalho.
Comentários:
O produto médio começa a diminuir no ponto exato onde sua curva cruza a curva de produto
marginal, ou seja, no ponto em que o produto marginal se torna menor do que o produto médio.
Isso faz sentido, pois cada unidade adicional de trabalho, a partir desse ponto, adicionará menor
quantidade de produto do que a média até então, diminuindo-a.
Gabarito: “d”
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Comentários:
A alternativa “A” é particularmente interessante. A princípio, poderíamos pensar que uma vez
que o produto médio começa a decrescer, ele pudesse se tornar negativa. Mas apenas se
deixássemos passar o absurdo dessa afirmação.
Também não tem como empregar -2 trabalhadores, por exemplo. Então, anote aí: o produto
total e o produto médio nunca serão negativos.
Na alternativa “B” temos nosso gabarito. O produto marginal, de fato, pode ser negativo. Isso
significa que a partir de determinada quantidade de mão-de-obra, adicionar mais trabalhadores
irá “atrapalhar” a produção, de forma que cada unidade de trabalho adicional reduz a produção
total.
A alternativa “C” é uma contradição. Ora, algo que atingiu seu ponto máximo não pode continuar
subindo. Se subir, significa que aquele não era o ponto máximo.
A alternativa “D” não é compatível com a lei dos rendimentos marginais decrescentes no curto
prazo. Uma vez que o PMg de um dos insumos começa a cair, a única forma de torná-lo crescente
de novo é aumentando o outro insumo, o que só é possível no longo prazo.
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Por fim, “E” está errada. Estaria certa se fosse assim: quando o Produto Total (PT) atingir o seu
máximo de produção, a Produtividade Marginal do fator variável mão-de-obra (PMgN) é um
zero.
Gabarito: “b”
11. (2010/CESPE/DPU/Economista)
Considerando um processo produtivo em que o trabalho é o único fator de produção, assinale
a opção correta quanto à produção total e às produtividades média e marginal.
a) Quando a produtividade marginal é igual a zero, o produto total passa a ser decrescente.
b) Quando a produtividade marginal é máxima, a produção total encontra-se em seu ponto
máximo.
c) Quando a produtividade marginal é maior que a produtividade média, esta é decrescente.
d) Quando a produtividade marginal é maior que a produtividade média, a produtividade
marginal é exclusivamente decrescente.
e) Quando a produtividade marginal é igual à produtividade média, a produtividade marginal
encontra-se no seu nível máximo.
Comentários:
Questão bem elaborada, que nos força a relembrar os principais pontos da Teoria da Produção
no curto prazo. Dessa vez, não comentarei cada uma das alternativas, apenas para não ficar
repetitivo. É contigo.
Gabarito: “a”
Comentários:
Lembra quando eu disse que o produto médio é o produto total dividido pela quantidade do
insumo? Pois é a mesma coisa que a questão está dizendo: ao dividirmos a função de produto
“Y”, que nos fornece o produto total, por “X”, que é a quantidade do insumo, teremos a
produtividade média.
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Se quiser ir além, para fins didáticos, podemos até nos aventurar e descobrir que:
2 1 3
Y X - 30 X X2
= =X-
X X 30
Gabarito: Certo
Comentários:
Desta vez, a banca não foi tão generosa. Não tem problema. Sabemos que para obter o produto
marginal, basta derivarmos a função de produção.
E para isso, usamos a regra do tombo (os valores do quadro são apenas explicativos,
resolveremos a questão depois):
2) Subtraímos 1 do expoente:
1
𝑋 2 − 30 𝑋 3
Partindo da função original acima, descemos uma cópia expoentes e subtraímos 1 do que ficou:
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1 2
2𝑋1 − 3. 𝑋
30
Podemos ignorar o expoente “1”, pois qualquer número elevado a “1” é ele mesmo. Vale para
incógnitas também. E podemos fazer a multiplicação de “3” por “1/30”, que dá “3/30”:
3 2
2𝑋 − 𝑋
30
3𝑋 2
2𝑋 −
30
Por fim, podemos simplificar a fração dividindo a parte de cima e a parte de baixo por “3”:
𝑋2
2𝑋 −
10
Pronto. Temos nossa produtividade marginal, que não é aquela informada pela questão.
Gabarito: Errado
Comentários:
Deixei para explicar isso nesta questão, mas é bem simples: o conjunto de produção é toda a
área abaixo da curva de produto total, incluindo a própria curva.
Os pontos sobre aa curva mostram a quantidade máxima de produto para cada quantidade
empregada do insumo variável, enquanto os pontos abaixo da curva mostram quantidades
possíveis de produto, mas que não maximizam a produção possível para cada quantidade do
insumo variável.
Gabarito: Certo
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Comentários:
Questão conceitual. O que é uma isoquanta? É uma curva que mostra as diferentes combinações
de dois insumos – geralmente, capital e trabalho – que gera determinada quantidade de produto.
Exatamente como descrito em “c”.
As demais alternativas, por não descreverem dessa forma ou nesse sentido, estão
necessariamente erradas.
Gabarito: “c”
Comentários:
O que a questão está afirmando é simplesmente que ao aumentar a quantidade dos dois
insumos, a produção média é reduzida.
Isso é compatível com rendimentos decrescentes de escala, ou seja, o contrário do que se afirma
no enunciado.
Rendimento crescentes de escala estão presentes sempre que ao aumentar a escala há aumento
da produtividade, de forma que a produção aumenta em proporção maior do que o aumento
da quantidade de fatores utilizados.
Gabarito: Errado
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17. (2009/CESGRANRIO/BNDES/Economia)
O gráfico abaixo mostra as isoquantas entre capital e trabalho para uma determinada empresa,
onde q1 , q2 e q3 são produções por mês.
Comentário:
Sempre que ver essas isoquantas retas, pode crer que estará diante de insumos substitutos
perfeitos, como afirmado em B.
Não é possível afirmarmos se os rendimentos são crescentes sem saber qual a quantidade
produzida em cada isoquanta. Se assumíssemos, por exemplo, que q2 é o dobro de q1,
possivelmente estaríamos diante de rendimentos crescentes, mas isso é uma presunção que não
encontra base nas informações do enunciado. Por isso A está errada.
Para saber se a empresa será mais intensiva em Capital ou Trabalho é preciso conhecer não
somente a produtividade, mas também os custos dos fatores. Então C está errada, mas estamos
nos adiantando... custo é assunto extra aula.
A inclinação das isoquantas, ou seja, a TMST nos indica que o trabalho é mais produtivo. Por isso,
uma pequena variação em L compensa uma grande variação em K. Então D está errada.
Por fim, proporções fixas são típicas de insumos complementares perfeitos na produção, os
quase possuem isoquantas em L. E também está errada.
Gabarito: “b”
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Comentários:
Bem, no caso de insumos em proporção fixa, as isoquantas em L indicam que a TMST é infinita
no trecho vertical e nula no trecho horizontal. Não é nula sempre. A questão também fala sobre
elasticidade-substituição, o que é assunto para as próximas aulas.
Gabarito: Errado
19. (2010/CESPE/DPU/Economista)
Em relação aos fatores de produção, assinale a opção correta.
a) A taxa marginal de substituição técnica do trabalho por capital é a razão entre as variações
das quantidades de trabalho e as de capital para se manter o mesmo nível de produção.
b) Isoquantas que representam proporções fixas dos fatores de produção são linhas retas com
inclinação negativa.
c) Fatores de produção representados por isoquantas convexas mostram que médias
ponderadas dos planos de produção serão factíveis.
d) Diferentes pontos sobre a mesma isoquanta mostram as diferentes combinações dos fatores
de produção bem como diferentes níveis de produção ocasionados por essas diferentes
combinações.
e) A taxa marginal de substituição técnica entre insumos de produção aumenta à medida que
se percorre a curva de isoquanta de cima para baixo.
Comentários:
A alternativa “a” pode parecer correta, mas não está. Veja o exemplo abaixo:
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∆𝐾 2
Observe que a TMST entre trabalho e capital é igual a 2 ( = ). Isso significa que cada unidade
∆𝐿 1
a menos de trabalho precisa de duas unidades de capital, e não o contrário, como afirma a
alternativa.
Esses foram os comentários sucintos, mas preciso ser mais rigoroso e demonstrar que o
Cebraspe simplesmente copiou algumas passagens de autores consagrados para as alternativas
“a” e “c” mas, ao tirar do contexto, perderam o sentido.
A alternativa “a” vem de uma definição do livro do Pindick que foi mal traduzida na versão
publicada no Brasil:
A taxa marginal de substituição técnica do trabalho por capital é a quantidade que se pode
reduzir do insumo capital quando se utiliza uma unidade extra de insumo trabalho, de tal
forma que a produção se mantenha constante.
Portanto, quando ler algo assim, leia que a TMST de trabalho por capital é a quantidade de
trabalho adicional necessária para manter a produção por ter reduzido o capital.
Sobre a alternativa “c”, apenas copiaram a legenda de um gráfico do livro do Varian, que fora de
contexto perde o sentido. Afinal, o que quer dizer factível?
O que o Varian diz é que as médias ponderadas entre dois planos de produção (pontos sobre
a mesma isoquanta, ou seja, formas de combinar os fatores) produz pelo menos a mesma
quantidade que os planos. É isso que ele chama de factível.
E também faz sentido, uma vez que se traçarmos uma reta entre dois pontos sobre a mesma
isoquanta estritamente convexa, qualquer ponto sobre essa linha reta alcançará,
necessariamente, isoquantas mais altas. Na imagem, o plano de produção E é uma média entre
os planos C e F, alcançando a isoquanta U1, mais alta que U2.
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Aula 02
De toda forma, apesar de mal elaborada, acredito que nessa questão "c" era a alternativa "menos
errada", de qualquer forma.
Gabarito: “c”
Comentários:
Gabarito: “b”
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Comentários:
Gabarito: Certo
22. (2010/CESGRANRIO/Liquigás/Economia)
A função de produção de uma empresa é dada pela expressão Y= aKL, sendo Y o nível de
produção, K e L, as quantidades dos fatores de produção, e a é um parâmetro, todos medidos
nas unidades adequadas.
Conclui-se que a função de produção
a) é homogênea do grau 1.
b) é homogênea do grau 2.
c) implica que K e L sejam usados em proporção fixa.
d) implica que K e L sejam substitutos perfeitos.
e) implica retornos decrescentes de escala.
Comentários:
Basta somarmos o expoente dos fatores K e L. Ambos são iguais a 1. Quem dera todas as
questões pudessem ser resolvidas com “1+1”, não é mesmo?
Gabarito: “b”
23. (2009/CESGRANRIO/SFE/Economista)
Considere a função de produção Y=AKaL1-a, onde ‘Y’ é a produção, ‘K’ e ‘L’ são os fatores de
produção, ‘A’ e ‘a’ são parâmetros, sendo 0<a<1. Pode-se afirmar, corretamente, que
a) é uma função homogênea do grau zero.
b) o uso ótimo de K e L se dá em proporção fixa, quaisquer que sejam os preços dos fatores.
c) o fator de produção L não é substituível pelo fator K.
d) o valor de Y também dobra, dobrando-se os valores de K e L.
e) a função apresenta retornos crescentes de escala, se A > 1.
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Comentários:
Este é o formato mais comum das funções de produção Cobb-Douglas, inclusive quanto aos
rendimentos constantes de escala. Na função Y=AKaL1-a, o somatório dos expoentes “a” e “1-a”
será igual a 1, não importa qual valor assuma “a”.
Gabarito: “d”
Comentários:
As funções desse tipo (complementares perfeitos) costumam ter retornos constantes de escala.
Note que dobrar os insumos dobrará a produção. Com isso, já sabemos que a afirmativa I está
errada e que o gabarito é a letra “d”.
Mas vale a apena comentar que a afirmativa III, já que a II é sobre estruturas de mercado – tópico
não abordado nesta aula.
Sendo assim, a isoquanta realmente descreve combinações que geram a mesma quantidade.
Daí o nome iso (igual) + quanta (quantidade).
Gabarito: “d”
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Comentários:
Estamos diante de uma função de produção com proporções fixas, típica de complementares
perfeitos. Nesses casos, sempre haverá rendimento (ou retorno) constante de escala.
Gabarito: “b”
Comentários:
No curto prazo, de fato, a empresa pode ajustar sua produção alterando a quantidade de fatores
variáveis empregados.
O trabalho é o exemplo clássico de fator variável, mas qualquer fator passível de ajustes no curto
prazo será variável.
Gabarito: Certo
Comentários:
É justamente o contrário: a lei dos rendimentos decrescentes nos diz que, a partir de
determinado ponto, a unidade adicional de fator de produção terá produto marginal inferior ao
da unidade anterior.
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Gabarito: Errado
Comentários:
Se A for maior do que 1 fica caracterizada apenas uma externalidade positiva, e não
um rendimento crescente de escala, que sabemos acontecer quando o somatório
dos expoentes é maior do que 1.
d) homogeneidade do grau 1, se α + β + δ = 1.
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Gabarito: “d”
Comentários:
Note que essa não é uma função Cobb-Douglas, pois os fatores não estão sendo multiplicados,
mas somados. Isso significa que não basta somar os expoentes para descobrir o grau da função.
Uma abordagem simples seria imputarmos valores arbitrários e, em seguida, multiplicá-los por
2, conferindo o efeito disso na quantidade produzida. Comecemos com x e y iguais a 2. Depois,
eles serão iguais a 4:
x2 + y = 2²+2=6
x2 + y = 4²+4=20
Portanto, a produção mais do que dobrou ao dobrarmos os insumos. Isso significa rendimentos
crescentes de escala.
Gabarito: “b"
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Em relação a essa função de produção, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a
verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A função de produção apresenta retornos constantes de escala.
( ) A firma produz a taxas marginais decrescentes para x e y.
( ) A função de produção é homogênea de grau 2.
Na ordem apresentada, as afirmativas são, respectivamente,
a) V – V – V.
b) V – F – V.
c) V – F – F.
d) F – V – V.
e) F – F – V.
Comentários:
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Caso aumente o nível de utilização dos dois fatores de produção em uma mesma proporção, e
o produto obtido cresça numa proporção ainda maior, ocorrerá(ão) então,
a) existência de lucros maiores com ganhos de escala na produção
b) função de produção homogênea de primeiro grau
c) produção com rendimentos constantes de escala
d) pontos acima da curva de possibilidade de produção
e) rendimentos crescentes de escala
Comentários:
O que importa aqui é a afirmação “Caso aumente o nível de utilização dos dois fatores de
produção em uma mesma proporção, e o produto obtido cresça numa proporção ainda maior,
ocorrerá(ão) então...”. Ora, essa é a definição exata de rendimentos crescentes de escala.
Dica: Às vezes o enunciado vem cheio de símbolos, letras gregas, discursos de políticos – entre
outras coisas de difícil compreensão – só estão lá para meter medo. Nesta questão, por exemplo,
só importa mesmo o segundo parágrafo.
Gabarito: “e”
Comentários:
Vimos duas isoquantas especiais nesta aula. Uma delas é justamente a que tem forma em “L”, e
decorre de fatores de produção que demandam proporções fixas.
Gabarito: “e”
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Comentários:
A questão é apenas conceitual, e a alternativa “e” define corretamente a afirmação da lei dos
retornos marginais decrescentes.
Gabarito: “e”
Dadas as curvas de produto total (PT) e de produto marginal (PMg) apresentadas, sendo K o
fator fixo e L o fator variável, assinale a alternativa correta.
a) Para L > L’; PMg < 0.
b) Quanto maior for L, maior será o PT.
c) Quanto maior for K, menor será o PMg.
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Comentários:
Vou analisar de trás para frente, por motivos que ficarão evidentes no final.
PT será máximo quando PMG = 0, e não quando for maior. Por isso, a alternativa está
errada.
É evidente que afeta. É exatamente isso que o gráfico nos mostra; a variação em PT
decorrente da variação de L.
Apesar de sabermos que K é um fator de produção, sabemos também que ele é fixo, e,
portanto, trata-se de uma análise de curto prazo.
Isso só é verdade até o ponto L’. A partir daí, quanto maior L, menor será PT. A
generalização torna a alternativa errada.
De fato, a partir de L’, PMg se torna negativa. Aqui está nosso gabarito e o motivo pelo
qual deixei a alternativa por último.
Gabarito: “a”
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Comentários:
Saímos da isoquanta que representa 8 unidades, para aquela que representa 16 unidades.
Portanto, ao dobrar os insumos, a produção exatamente dobrou, algo que ocorre quando há
rendimentos constantes de escala.
Gabarito: Certo
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Comentários:
Taxas de substituição constantes e isoquantas retas significam que estamos diante de substitutos
perfeitos.
Gabarito: Certo
37. (2012/CEBRASPE-CESPE/CACD/Diplomata)
Com base na teoria microeconômica, julgue (C ou E) o item que se segue.
Sabendo-se que a função de serviços administrativos de determinado órgão público exige um
computador para cada funcionário, conclui-se que as isoquantas entre esses dois insumos são
formadas por linhas retas paralelas, cuja inclinação é igual a -1.
Comentários:
A questão está determinando uma proporção fixa entre trabalho e capital: um computador para
um funcionário.
Portanto, eles se complementam perfeitamente, e suas isoquantas terão formato de “L”, não de
linhas paralelas.
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Gabarito: Errado
38. (2010/CEBRASPE-CESPE/CACD/Diplomata)
Considerando a teoria da produção e dos custos, que fornece importantes elementos para a
análise da formação de preços em distintos ambientes de mercado, julgue C ou E.
Se, para determinada empresa, trabalhadores sem qualificação específica e máquinas executam
exatamente o mesmo tipo de tarefa, então, para essa empresa, as isoquantas entre esses dois
insumos podem ser representadas como linhas retas paralelas.
Comentários:
A questão determinou que trabalho e capital podem ser livremente substituídos, pois executam
o mesmo tipo de tarefa. Sendo assim, realmente as isoquantas serão retas paralelas:
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Gabarito: Certo
Comentários:
Veja que o grau da função, que é do tipo Cobb-Douglas, é 1 (0,3+0,7), e, portanto, ela apresenta
rendimentos (retorno) constante de escala.
A alternativa “a” está errada, porque a questão nada nos informa sobre retornos de escopo, pois
isso está relacionado à produção de dois ou mais bens. Nesse caso, temos apenas um,
representado por “Q”.
Já sabemos também como avaliar o rendimento marginal dos insumos por seus respectivos
expoentes, e nesse caso ambos são decrescentes, tornando “c” e “d” erradas.
Por fim, a alternativa “e” fala de isoquantas de ângulo reto, que significa um ângulo de 90 graus:
são as isoquantas em “L” dos complementares perfeitos, cujas funções são do tipo Leontief (min).
Gabarito: “b”
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Comentários:
Aqui, temos rendimentos constantes de Esse gráfico, por outro lado, apresenta
escala. Quando dobramos capital e rendimentos crescentes de escala.
trabalho, dobramos também o produto. Quando dobramos capital e trabalho, o
produto triplica. As isoquantas vão ficando
O espaço entre as isoquantas é igual. cada vez mais próximas.
Gabarito: “c”
41. (2018/VUNESP/SJC/Economista)
As isoquantas são curvas que representam todas as possíveis combinações de insumos de
produção que geram o mesmo produto final. São curvas convexas que demonstram que para
manter o produto total igual
a) o acréscimo de um insumo requer o aumento do outro.
b) a quantidade de um insumo não pode sofrer alterações.
c) o acréscimo de um insumo requer a redução do outro.
d) os insumos deverão permanecer inalterados.
e) o insumo tecnologicamente mais avançado deverá ser escolhido.
Comentários:
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É exatamente isso que as curvas Isoquantas nos mostrarão: quais combinações entre as
quantidades dos dois insumos resulta na mesma quantidade de produto.
Gabarito: “c”
Comentários:
O que se obtém a partir da divisão do produto total pelo fator variável do trabalho é o produto
médio do fator variável.
Gabarito: Errado
Comentários:
Quando uma função do tipo Cobb-Douglas tem rendimentos crescentes de escala, a soma entre
os expoentes dos fatores α e β é maior que 1.
A alternativa “b” fala que cada expoente é maior do que 1, então a soma entre eles também será.
Gabarito: “b”
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44. (2016/CESPE/DPU/Economista)
A respeito das funções de produção e suas propriedades, julgue o seguinte item, considerando
os insumos x e y e a produção Q.
A função Q = -5 + x + y indica que os bens são substitutos, sendo a taxa marginal de substituição
entre os dois bens igual a 1.
Comentários:
A TMS entre os dois bens nos dirá quanto de um deles temos que acrescentar quando retiramos
alguma quantidade do outro, mantendo constante a quantidade produzida.
Uma demonstração vai deixar claro como funciona nesse tipo de função.
A única coisa que você precisa fazer para concluir que são substitutos perfeitos, é colocar uma
quantidade qualquer do insumo “x”, ver quanto produz e depois substituir pela mesma
quantidade do insumo “y”. Olha só:
Q = -5 + x + y
Q = -5 + 100 + 0
Q = 95
Q = -5 + x + y
Q = -5 + 0 + 100
Q = 95
Viu só? Tanto faz utilizar “x” ou “y”, e tanto faz é a própria definição de substitutos.
Note que as funções de produção que têm esse formato aditivo, ou seja, um sinal de "mais" entre
os insumos, implicará em substitutos.
Gabarito: Certo
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a) F(K,L) = K0,6L0,3;
b) F(K,L) = min{2K,L};
c) F(K,L) = 5K + 4L;
d) F(K,L) = 0,7KL;
e) F(K,L) = 20K0,5L0,5.
Comentário:
Sabemos que [1] o grau da função de produção define o tipo de retornos de escala e [2] que o
grau é determinado pela soma dos expoentes nas funções do tipo Cobb-Douglas.
Há três funções desse tipo, nas alternativas “a”, “d” e “e”, então recomendo que comece por elas.
Logo de cara, vamos que a função da alternativa “a” terá grau 0,9 (0,6+0,3). Como qualquer grau
menor do que 1 implica em rendimentos decrescentes de escala, ela já é nosso gabarito.
Fique à vontade para calcular o grau das demais funções e chegar a conclusões sobre elas.
Gabarito: “a”
Comentários:
Devemos nos concentrar na afirmação de que “enquanto o produto médio cresce, o produto
marginal é maior que o médio; e, enquanto o produto médio diminui, o produto marginal é
menor que o produto médio”.
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Gabarito: Certo
Comentários:
Gabarito: Errado
Comentários:
X = 0,5KL é uma função de grau 2, como podemos interpretar pelos expoentes implícitos:
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X = 0,5K1L1
Gabarito: Certo
49. (2014/IDECAN/BANDES/Economista)
Considere a função de produção de um serralheiro de janelas como sendo P=10x(2/3), em que
P é o número de janelas produzidas por semana, com certo número fixo de funcionários, e x o
número de soldadeiras utilizadas.
Quantas janelas serão produzidas por semana, caso sejam utilizadas nove soldadeiras?
a) 40.
b) 50.
c) 60.
d) 70.
e) 80.
Comentários:
Basta substituir “x”, que representa o número de soleiras, por 9, que foi o informado pela banca:
P=10x(2/3)
P=10.9.(2/3)
P=90.(2/3)
P=180/3
P=60
Gabarito: “c”
50. (2016/FCC/ELETROSUL/Economista)
Considere que uma firma pode utilizar dois insumos, A e B, como substitutos perfeitos, podendo
ser utilizados conjuntamente.
Se a isoquanta é dada por 24 = 6a + 3b, é correto afirmar que a Taxa Marginal de Substituição
Técnica − TMST
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a) de A para B é de 8,0.
b) de B para A não varia ao longo da isoquanta.
c) representa a inclinação positiva da isoquanta.
d) evidencia, para este caso, a preferência da firma pelo insumo B.
e) de B para A é de 6,0.
Comentários:
A função neste formato (6a + 3b) demonstra que os insumos “a” e “b” são substitutos perfeitos
na produção.
Se traçarmos essa isoquanta que representa 24 unidades, com “a” no eixo horizontal e “b” no
eixo vertical, teremos o seguinte:
Isso faz todo o sentido, não é? E já temos nossa resposta, pois a isoquanta é linear e, portanto, a
TMST é constante: letra “b” é o gabarito.
Afinal, nossa isoquanta Q24 mostra que se usarmos 4 unidades de “a” e 0 unidades de “b”,
teremos:
24 = 6a + 3b
24 = 6.4 + 3.0
24 = 24 + 0
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24 = 6a + 3b
24 = 6.0 + 3.8
24 = 0 + 24
24 = 24
Usamos os extremos como exemplo para calcular agora, mas qualquer ponto sobre a isoquanta
Q24 trará o mesmo resultado.
Portanto, uma variação de -2 unidades de “b” sempre pode ser compensada pela variação de 1
unidade de “a”, de forma que a TMST, definida em função da inclinação da isoquanta, fica:
-∆b -2
TMST= = =-2
∆a 1
Também podemos definir a TMST em função dos produtos marginais assim:
PMga -6
TMST= = =-2
PMgb 3
Se tem dúvidas sobre o produto marginal, basta lembrar que ele é a variação no produto quando
você varia uma unidade do insumo.
No caso do insumo “a”, se você tirar uma unidade, perderá 6 unidades de produto, se você
adicionar uma unidade de “a”, ganhará 6 unidades de produto.
Gabarito: “b”
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Comentários:
Lembre-se que a soma dos expoentes dos insumos, em funções desse tipo, fornece o tipo de
rendimento de escala:
1/3 + 1/2 =
2/6 + 3/6 =
5/6 ≈ 0,83
Já temos o gabarito (letra “b”), e ele deixa claro porque “d” e “e” estão erradas, mas as demais
merecem algumas considerações.
“a” e “c” estão erradas porque o trabalho possui produtividade marginal decrescente. Sei disso
porque seu expoente é inferior a 1. Essa é a regra. Se quiser aprofundar no assunto, fale comigo
que conversamos sobre as propriedades da segunda derivada de uma função. Mas se só que
passar na prova mesmo, lembre-se de que a regra para funções Cobb-Douglas é:
Gabarito: “b”
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Comentários:
Sim: TTS é a mesma coisa que TMST ou TST. Esclarecido esse ponto, vamos às alternativas.
a) Ela pode ser calculada como o negativo da razão da produtividade marginal de x em relação à
produtividade marginal de y.
Precisamente. Algo importante sobre a TTS, e válido em todos os casos, é que ela é igual à
relação entre a produtividade marginal dos fatores de produção.
Assim:
-PMgK -∆L
TMSTK,L = = | f(K,L) = constante
PMgL ∆K
b) Sua fórmula pode ser obtida pela variação no uso dos dois fatores, de forma a ampliar a manter
o nível de produção.
d) Ela é decrescente, ou seja, a inclinação de uma isoquanta aumenta diminui em valor absoluto
à medida que se move ao longo dessa curva no sentido de aumento de x.
Gabarito: “a”
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Comentários:
Se a função é homogênea de grau um, então, a soma dos parâmetros “a” e “b” (expoentes de K
e L) deve ser igual a 1. Ou seja, a função apresenta, no longo prazo, rendimentos constantes de
escala. Então, estão erradas as alternativas “a” e “b”.
A alternativa “e” está errada pois a produtividade marginal (tanto do capital, quanto do trabalho)
será estritamente decrescente no curto prazo. Afinal, se a soma dos expoentes é igual a 1, no
máximo o expoente do capital também será 1, o que indica produto marginal constante (no
máximo).
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ΔK ∆Q
ΔK ∆Q ΔK ∆Q ∆Q ΔK ∆L PmgL
TMSTL,K = = = . = . = =
∆L ∆L ∆Q ∆L ∆L ∆Q ∆Q PmgK
∆Q ∆K
Resumindo,
PmgL
TMSTL,K =
PmgK
Gabarito: “c”
Comentários:
Essa é interessante. Note que dobrar os insumos terá diferentes resultados em termos de
aumento percentual na produção, dependendo do valor de ‘d’.
Exemplo 1
f(x,y)=a+xy
f(x,y)=10+2.2=14
Agora, dobramos x e y:
f(x,y)=10+4.4=26
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Aula 02
Estamos diante de retornos decrescentes, uma vez que dobrar os fatores resultou em produção
inferior ao dobro.
Exemplo 1
f(x,y)=a+xy
f(x,y)=5+2.2=9
Agora, dobramos x e y:
f(x,y)=5+4.4=21
Desta vez, estamos diante de retornos crescentes, uma vez que dobrar os fatores resultou em
produção superior ao dobro.
Gabarito: “d”
Comentários:
Gabarito: “c”
a)
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3f(x,y) = f(3x,3y)
Para obter O triplo da produção precisa de exatamente ao triplo dos insumos
c)
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LISTA DE QUESTÕES
1. (2018/CESPE/ABIN/Oficial de Inteligência)
A função produção de uma firma é dada por Y = L²K - L³, em que Y é produto, L é a quantidade
de trabalho e K é o estoque de capital. Sabendo que a firma deseja produzir com K = 18, julgue
o item a seguir.
A produtividade marginal do trabalho da firma será igual a 36L - 3L².
6. (2018/CEBRASPE-CESPE/FUB/Economista)
Em relação à teoria da firma, julgue o item subsequente.
Em um processo produtivo, se existir produto marginal decrescente em relação a um insumo,
então os retornos de escala serão decrescentes.
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8. (2018/CESPE/ABIN/Oficial de Inteligência)
A função produção de uma firma é dada por Y = L²K - L³, em que Y é produto, L é a quantidade
de trabalho e K é o estoque de capital. Sabendo que a firma deseja produzir com K = 18, julgue
o item a seguir.
A produtividade média da firma será igual a 18L² - L³.
9. (2018/UFG/SANEAGO/Economista)
Considere a produção de uma firma como uma função da quantidade de trabalho utilizado no
processo produtivo.
Assim, o produto médio do trabalho é decrescente
a) quando a produtividade marginal do trabalho for decrescente.
b) a partir do ponto máximo do produto marginal do trabalho.
c) a partir do ponto máximo de produção da firma.
d) quando o produto marginal do trabalho estiver abaixo do produto médio do trabalho.
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e) quando o Produto Total (PT) atingir o seu máximo de produção, a Produtividade Marginal do
fator variável mão-de-obra (PMgN) é um.
11. (2010/CESPE/DPU/Economista)
Considerando um processo produtivo em que o trabalho é o único fator de produção, assinale
a opção correta quanto à produção total e às produtividades média e marginal.
a) Quando a produtividade marginal é igual a zero, o produto total passa a ser decrescente.
b) Quando a produtividade marginal é máxima, a produção total encontra-se em seu ponto
máximo.
c) Quando a produtividade marginal é maior que a produtividade média, esta é decrescente.
d) Quando a produtividade marginal é maior que a produtividade média, a produtividade
marginal é exclusivamente decrescente.
e) Quando a produtividade marginal é igual à produtividade média, a produtividade marginal
encontra-se no seu nível máximo.
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17. (2009/CESGRANRIO/BNDES/Economia)
O gráfico abaixo mostra as isoquantas entre capital e trabalho para uma determinada empresa,
onde q1 , q2 e q3 são produções por mês.
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19. (2010/CESPE/DPU/Economista)
Em relação aos fatores de produção, assinale a opção correta.
a) A taxa marginal de substituição técnica do trabalho por capital é a razão entre as variações
das quantidades de trabalho e as de capital para se manter o mesmo nível de produção.
b) Isoquantas que representam proporções fixas dos fatores de produção são linhas retas com
inclinação negativa.
c) Fatores de produção representados por isoquantas convexas mostram que médias
ponderadas dos planos de produção serão factíveis.
d) Diferentes pontos sobre a mesma isoquanta mostram as diferentes combinações dos fatores
de produção bem como diferentes níveis de produção ocasionados por essas diferentes
combinações.
e) A taxa marginal de substituição técnica entre insumos de produção aumenta à medida que
se percorre a curva de isoquanta de cima para baixo.
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22. (2010/CESGRANRIO/Liquigás/Economia)
A função de produção de uma empresa é dada pela expressão Y= aKL, sendo Y o nível de
produção, K e L, as quantidades dos fatores de produção, e a é um parâmetro, todos medidos
nas unidades adequadas.
Conclui-se que a função de produção
a) é homogênea do grau 1.
b) é homogênea do grau 2.
c) implica que K e L sejam usados em proporção fixa.
d) implica que K e L sejam substitutos perfeitos.
e) implica retornos decrescentes de escala.
23. (2009/CESGRANRIO/SFE/Economista)
Considere a função de produção Y=AKaL1-a, onde Y é a produção, K e L são os fatores de
produção, A e Imagem a são parâmetros, sendo 0<a<1. Pode-se afirmar, corretamente, que
a) é uma função homogênea do grau zero.
b) o uso ótimo de K e L se dá em proporção fixa, quaisquer que sejam os preços dos fatores.
c) o fator de produção L não é substituível pelo fator K.
d) o valor de Y também dobra, dobrando-se os valores de K e L.
e) a função apresenta retornos crescentes de escala, se A > 1.
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a) somente I;
b) somente I e II;
c) somente I e III;
d) somente II e III;
e) I, II e III.
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Dadas as curvas de produto total (PT) e de produto marginal (PMg) apresentadas, sendo K o
fator fixo e L o fator variável, assinale a alternativa correta.
a) Para L > L’; PMg < 0.
b) Quanto maior for L, maior será o PT.
c) Quanto maior for K, menor será o PMg.
d) A variação do fator L não afeta o PT.
e) Para PMg > 0; o PT é máximo.
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37. (2012/CEBRASPE-CESPE/CACD/Diplomata)
Com base na teoria microeconômica, julgue (C ou E) o item que se segue.
Sabendo-se que a função de serviços administrativos de determinado órgão público exige um
computador para cada funcionário, conclui-se que as isoquantas entre esses dois insumos são
formadas por linhas retas paralelas, cuja inclinação é igual a -1.
38. (2010/CEBRASPE-CESPE/CACD/Diplomata)
Considerando a teoria da produção e dos custos, que fornece importantes elementos para a
análise da formação de preços em distintos ambientes de mercado, julgue C ou E.
Se, para determinada empresa, trabalhadores sem qualificação específica e máquinas executam
exatamente o mesmo tipo de tarefa, então, para essa empresa, as isoquantas entre esses dois
insumos podem ser representadas como linhas retas paralelas.
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41. (2018/VUNESP/SJC/Economista)
As isoquantas são curvas que representam todas as possíveis combinações de insumos de
produção que geram o mesmo produto final. São curvas convexas que demonstram que para
manter o produto total igual
a) o acréscimo de um insumo requer o aumento do outro.
b) a quantidade de um insumo não pode sofrer alterações.
c) o acréscimo de um insumo requer a redução do outro.
d) os insumos deverão permanecer inalterados.
e) o insumo tecnologicamente mais avançado deverá ser escolhido.
44. (2016/CESPE/DPU/Economista)
A respeito das funções de produção e suas propriedades, julgue o seguinte item, considerando
os insumos x e y e a produção Q.
A função Q = -5 + x + y indica que os bens são substitutos, sendo a taxa marginal de substituição
entre os dois bens igual a 1.
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a) F(K,L) = K0,6L0,3;
b) F(K,L) = min{2K,L};
c) F(K,L) = 5K + 4L;
d) F(K,L) = 0,7KL;
e) F(K,L) = 20K0,5L0,5.
49. (2014/IDECAN/BANDES/Economista)
Considere a função de produção de um serralheiro de janelas como sendo P=10x(2/3), em que
P é o número de janelas produzidas por semana, com certo número fixo de funcionários, e x o
número de soldadeiras utilizadas.
Quantas janelas serão produzidas por semana, caso sejam utilizadas nove soldadeiras?
a) 40.
b) 50.
c) 60.
d) 70.
e) 80.
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50. (2016/FCC/ELETROSUL/Economista)
Considere que uma firma pode utilizar dois insumos, A e B, como substitutos perfeitos, podendo
ser utilizados conjuntamente.
Se a isoquanta é dada por 24 = 6a + 3b, é correto afirmar que a Taxa Marginal de Substituição
Técnica − TMST
a) de A para B é de 8,0.
b) de B para A não varia ao longo da isoquanta.
c) representa a inclinação positiva da isoquanta.
d) evidencia, para este caso, a preferência da firma pelo insumo B.
e) de B para A é de 6,0.
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b) Sua fórmula pode ser obtida pela variação no uso dos dois fatores, de forma a ampliar a
produção.
c) Ela indica a taxa de crescimento da inclinação da isoquanta, quando se eleva x e se reduz y.
c) Sua magnitude indica que a produção cresce a taxas marginais crescentes.
d) Ela é decrescente, ou seja, a inclinação de uma isoquanta aumenta em valor absoluto à
medida que se move ao longo dessa curva no sentido de aumento de x.
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GABARITO
1. C 21. C 41. C
2. C 22. B 42. E
3. E 23. D 43. B
4. C 24. D 44. C
5. C 25. B 45. A
6. E 26. C 46. C
7. E 27. E 47. E
8. E 28. D 48. C
9. D 29. B 49. C
10. B 30. E 50. B
11. A 31. E 51. B
12. C 32. E 52. A
13. E 33. E 53. C
14. C 34. A 54. D
15. C 35. C 55. C
16. E 36. C
17. B 37. E
18. E 38. C
19. C 39. B
20. B 40. C
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