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UNIVERSIDADE POLITECNICA

APOLITECNICA

INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE NAMPULA -


ISEUNA

LICENCIATURA EM ENGENHÁRIA CÍVIL


MicroEconomia

Teoria do produtor e Análise económica de custos

LUÍS FÉLIX ALFREDO PONDJA

NAMPULA
2020
Indice
Introdução...............................................................................................................................................3
1.Teoria do produtor...............................................................................................................................4
Produtor..............................................................................................................................................4
Tipos de Produtores............................................................................................................................5
Função de produção............................................................................................................................5
Tipos de insumos (fatores de produção)ꓽ............................................................................................5
Produto total (PT):...............................................................................................................................6
Produto médio (PMe)..........................................................................................................................6
Produto marginal (PMg)......................................................................................................................6
Lei dos rendimentos marginais decrescentes......................................................................................6
Rendimentos de escala ou economias de escala.................................................................................7
Produtividade......................................................................................................................................8
Tipos de produtividade........................................................................................................................8
 A produtividade do trabalho........................................................................................................8
 A produtividade do capital...........................................................................................................8
 A produtividade do material........................................................................................................8
 A produtividade total dos fatores (TFP).......................................................................................8
2. Análise economica dos custos.............................................................................................................9
custo de produção.............................................................................................................................10
Tipos de custos..................................................................................................................................10
Custo Total.........................................................................................................................................10
Custo Fixo..........................................................................................................................................10
Custo Variável....................................................................................................................................10
Custos Médios...................................................................................................................................10
Custo Marginal..................................................................................................................................11
Conclusão..............................................................................................................................................12
Bibliográfia.............................................................................................................................................13

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Introdução
A teoria tradicional do produtor ou teoria da empresa parte do pressuposto que
se procura maximizar o lucro. É uma teoria assente no princípio da racionalidade,
afastando-se, assim, a hipótese de as empresas serem condicionadas por outros
interesses.
Existem, contudo, outras teorias alternativas baseadas no pressuposto de que
as empresas, sobretudo as grandes empresas (ou grupos), têm outros objectivos
além da maximização do lucro.

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1.Teoria do produtor
Produtor
Grupo de pessoas ou empresas que produzem bens ou serviços com a finalidade de maximizar os
lucros.

Esta teoria pressupõe os seguintes sentidos ou caracteristicas ꓽ

 Do modo pelo qual uma firma toma decisões de produção minimizadoras de custo
 Do modo pelo qual os custos de produção variam com o nível de produção
 De características da oferta de mercado
 De problemas das atividades produtivas em geral

Tipos de Produtores
Produtores agricolas (primarios)ꓽ primarios esses produtores produzem principalmente bens
relacionados a agricultura e suas actividades aliadas.

Produtores industriais(secundarios)ꓽ esses produzem principalmente bens relacionados a


industria ou unidades de fabricação. Esses produtores estao envolvidos em unidades industriais
de grande , pequena e pequena escala. Eles produzem varios tipos de produtos acabados para
varias unidades de fabricação.
Produtores de servicos( tercearios)ꓽ Para produzir bens agricolas e industriais, são necessarios
varios tipos de servicos. Esses serviços de armazenamento etc. Os produtores que produzem
todos esses servicos são chamados de produtores de serviços.

Função de produção
⁃Indica o maior nível de produção que uma firma pode atingir para cada possível combinação de
insumos, dado o estado da tecnologia.

⁃Mostra o que é tecnicamente viável quando a firma opera de forma eficiente

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Tipos de insumos (fatores de produção)ꓽ
 Trabalho
 Matérias-primas
 Capital

. Q = f (N, K, M), que depende da tecnologia

Relação entre a quantidade de insumos utilizados e a quantidade produzida

q = Produto
N = Trabalho
K = Capital
M = Matéria Prima

Quantidade por hora ꓽ

Produto total (PT): Quantidade total produzida em determinado período de tempo.

PT= q

Produto médio (PMe)


Relação entre o produto total e a quantidade do fator de produção em determinado período de
tempo. Representa a contribuição média de cada insumo.

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Produto marginal (PMg)
Variação do produto dada variação de uma unidade na quantidade de fator de produção em
determinado período de tempo. Representa a contribuição adicional de cada insumo.

Lei dos rendimentos marginais decrescentes


Ao aumentar o fator variável (N), dada o fator fixo (K) a Produtividade Marginal cresce até
certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.
Ex.: Atividade agrícola.

Fator fixo: área cultivada


Fator variável: mão de obra

Obs: Só é válida se for mantido um fator fixo. Portanto, só vale no curto prazo.

⁃Explica a ocorrência de um PMg declinante, mas não necessariamente de um PMg negativo.


⁃Supõe-se uma tecnologia constante.

Rendimentos de escala ou economias de escala


 No longo prazo todos os insumos são variáveis.
 Como decidir a melhor maneira de aumentar o produto?

Um fazendeiro que opera uma colheitadeira em um acre de terra e produz 100 kg de trigo

•Dois fazendeiros operando duas colheitadeiras em dois acres de terra produzirão quanto?

•O produto certamente aumentará, mas quanto?


Rendimento de escala: proporção de aumento do produto quando os insumos aumentam
proporcionalmente entre si

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Produção cresce mais do que o crescimento dos insumos

Exemplo: ↑ 10% N e K → produção ↑ mais que 10%.

Produtividade
O conceito de produtividade é definido genericamente como uma relação entre os bens
produzidos e os factores utilizados na sua produção, designadamente, tempo, trabalho, matérias-
primas, e significando a quantidade de produto, enquanto resultado do processo de produção, que
é gerada por uma unidade de factor produtivo, isto é, a relação entre o que se obtém por unidade
económica.

Tipos de produtividade

 A produtividade do trabalho é a proporção da produção por pessoa. A produtividade do


trabalho mede a eficiência do trabalho na transformação de algo em um produto de maior
valor. Em termos de desenvolvimento de software, a produtividade do trabalho é uma
medida do uso eficiente do esforço necessário para escrever e implementar o código.

 A produtividade do capital é a razão entre a produção (bens ou serviços) e a entrada do


capital físico. Melhorar o capital físico (conhecido como aprofundamento de capital)
normalmente gera um aumento na produção. No desenvolvimento de software, o capital

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físico inclui o equipamento, edifícios ou outros itens, como computadores, necessários
para desenvolver e implementar o código.
 A produtividade do material é a razão entre a produção e a entrada de materiais
(também conhecida como recursos naturais). No desenvolvimento de software, há muito
pouco material ou recursos naturais que são usados. A produtividade do material
desempenha um papel maior ao considerar a fabricação de pacotes de hardware /
software, como um caixa eletrônico.
 A produtividade total dos fatores (TFP) não é uma proporção simples de produto para
insumo, mas é uma medida que captura tudo o que não é capturado como produtividade
do trabalho, capital ou material. Fatores incluídos na produtividade total dos fatores
incluem atributos
Metodos de calculo
PTF = Y / (aK + bL)

sendo:

 Y o produto;
 K o fator capital;
 L o fator trabalho;

 a e b são os ponderadores dos respectivos fatores.

Exemplo de calculo de produtividade ꓽ


Você tem um negócio que fatura 50 Mil reais por mês com 10 funcionários. Cada funcionário trabalha
160 horas/mês, desta forma, podemos calcular que:

10 x 160hrs⁄mês disponivel
50.000⁄ 1600
Faturamento = 31,25 R$/Hh

Estes R$ 31,25 é a relação de produtividade entre o faturamento da empresa e o numero de horas


que você tem “disponível” com os 10 funcionários. Suponha que você consiga treinar bem este
seus 10 funcionários do modo que eles produzam mais e você fature 60 mil no próximo mês
você terá um ganho de produtividade. Veja:

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10 x 160hrs=1600 hs⁄mês disponivel

60.000 ⁄ 1600
Faturamentos = 37,50 R$/Hh (Aumento de Produtividade)

Veja que o valor faturado em relação ao numero de horas disponíveis aumentou, ou seja, você
teve um aumento de produtividade (Ganho) de R$ 6,25 por hora com os mesmos 10
funcionários. O inverso pode acontecer também, faturar por exemplo:

10 x 160hrs⁄mês disponivel
30.000⁄1600
Faturamento = 18,75 R$/Hh,  ou seja, uma queda de produtividade de R$ 12,50.

2. Análise economica dos custos

custo de produção
 O valor de bens e serviços consumidos na produção de outros bens ou serviços. Ele é uma
ferramenta muito utilizada pelas empresas em geral, como um conceito que serve de base para a
tomada de decisões sobre a sustentabilidade de um determinado empreendimento.

Para a sobrevivência de uma companhia, esse estudo é um dos temas de maior importância
dentro de uma análise de viabilidade econômica, servindo como indicativo para a escolha das
melhores alternativas de produção visando sempre a maximização de custos.

Tipos de custos

Custos Totais,Fixos e Variáveis

A primeira destinção que devce ser feita é e entre os custos « Total, Fixo, Variavel»

Custo Total: representa a menor despesa total necessária para atingir um determinado


nível de produção.

Custo Fixo: representa a parte da despesa que não é afectada pelo nível de produção,
ou seja, o montante de despesa que se verifica mesmo que o nível de produção seja

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zero. Por exemplo, numa empresa de explicações um dos custos fixos é a renda das
instalações pois o seu valor mantém-se mesmo que não sejam dadas quaisquer
explicações.

Custo Variável: representa a parte das despesas que variam com a produção, ou seja,
que aumentam quando o nível de produção aumenta e vice-versa. Por exemplo, numa
fábrica a despesa com matérias-primas é um custo variável pois está directamente
relacionado com a quantidade produzida.

Por definição, os custos totais (CT) são o somatório de todos os custos fixos (CF) com o
somatório de todos os custos variáveis (CV):

CT= CF+ CV

Custos Médios O custo médio (CM) resulta da divisão do custo total (CT) pela quantidade
produzida (Q)podendo ser entendido como custo unitário de produção, ou seja, para um
determinado nível de produção representa o custo de cada unidade produzida sendo, por isso,
muito utilizado nas empresas que comparam com o preço de venda.

CT
CM=
Q

Da mesma forma que o custo total pode ser repartido por custo fixo e custo variável, o custo
médio também pode ser repartido em custo fixo médio (CFM) e custo variável médio (CVM).

No caso do custo fixo médio este resulta da divisão do custo fixo pela quantidade produzida
(CFM=CF/Q). Dado que o custo fixo é constante, à medida que o dividimos por quantidades
maiores, obtemos valores cada vez menores. Desta forma, quanto maior for a quantidade
produzida, menor é o custo fixo médio. No exemplo anterior da empresa de explicações, se a
produção for muito baixa o custo fixo médio é elevado; pelo contrário, se a produção for
elevada o custo fixo é repartido por uma maior quantidade produzida, tornando o custo fixo
médio mais baixo.

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Quanto ao custo variável médio, este resulta da divisão dos custo variável pela quantidade
produzida (CVM=CV/Q). Geralmente, os custos variáveis médios são decrescentes quando o
nível de produção é baixo e crescentes quando o nível de produção é elevado.

Tal está directamente relacionado com o facto de que para níveis de produção baixos existem
ganhos de eficiência em aumentar a produção mas, a partir de certo nível de produção a
situação inverte-se perdendo-se eficiência à medida que se aumenta a quantidade produzida.

CT CF + CV CF CV
CM¿ = = + +CFM +CVM
Q Q Q Q

Custo Marginal

O Custo Marginal (Cmg) representa o acréscimo de custo que se verifica quando é produzida
uma unidade adicional do bem. Por exemplo, numa empresa que produza 100 computadores a
um custo total de 50.000€ e que ao passar a produzir 101 computadores o custo total passe a
ser de 50.600€, o custo marginal é de 600€.

Estudos empíricos demonstraram que na maioria dos sectores de actividade o custo marginal é
decrescente quando o nível de produção é baixo mas, a partir de determinado nível de
produção, torna-se crescente. Este comportamento do custo marginal está directamente
relacionado com a Lei das Produtividades Marginais Decrescentes segundo o qual, aumentos
sucessivos do factor produtivo resultam em acréscimos cada vez menores de produção.

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Conclusão
Durante ao desenvolvimento dos temas para o presente trabalho desenvolvi um breve, e bom
conhecimento sobre os mesmo tendo em conta que eles são muito importantes para o
desenvolvimento de metodos de custo beneficio para os produtos, embora tradicionalmente só
queira se aximizar os lucros, surguiram visões que ampliaram as para diversos sectores tendo em
conta que o trabalho foi produzido de forma resumida de modo que haja entendimento do
recomendado, tendo em conta que os temas são vastos, foi gratificante explora-lo.

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Bibliográfia
Paul Samuelson e William D. Nordhaus, Economia, 1998
Vítor José Silva Salgado, Universidade de minho engenharia
Donário Arlind Alegre e Dos Santos Ricardo Borges, Microeconomia teoria do produtor, 2014

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