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1.

A Empresa: Fatores de Produção e os


Custos da Produção

1.1. Fatores de Produção;


1.2. Lei dos Rendimentos Decrescentes;
1.3. A Empresa: A Teoria da Produção;
1.4. A Empresa: A Teoria dos Custos de Produção;
1.1. Fatores de Produção

O que são os fatores de produção?

• Os fatores de produção nada mais são do que o conjunto de componentes necessários à cadeia produtiva.
Podemos observar o uso de fatores produtivos desde a matéria-prima até a distribuição dos produtos.

• Neste caso, ter uma reserva limitada de insumos e uma alta demanda econômica, faz com que os preços
sejam elevados e haja uma limitação ao atender aos requisitos dos consumidores.

Aluno: João Kairon Brandão Veiga


1.1. Fatores de Produção

Exemplificando (MONTAGEM DE UMA MESA)

Aluno: João Kairon Brandão Veiga


1.1. Fatores de Produção

Quais são as características dos fatores de produção?

• Os fatores de produção são compostos, segundo o conceito inicial, por três itens: o capital, a terra e o
trabalho.

1. A Terra - Nessa categoria estão contidos todos os recursos naturais utilizados no processo produtivo: do solo
arado na agricultura ao algodão da indústria têxtil, passando pela água contida no refrigerante e pela
eletricidade que movimenta o maquinário.

2. O Capital - Não somente o dinheiro é considerado como “Capital”. O parafuso que compõe o carro, a máquina
que mistura os ingredientes na indústria alimentícia, o prédio onde a fábrica está abrigada, o veículo que
transporta as cargas ou ara a terra no campo. Todos são exemplos de Capital, quando o assunto são fatores
de produção.

3. O Trabalho - Dedicado inteiramente à atividade humana, o “Trabalho” congrega todos os tipos de esforço
(físico ou mental) que o ser humano emprega para produzir.

Aluno: João Kairon Brandão Veiga


1.1. Fatores de Produção

Exemplificando

Aluno: João Kairon Brandão Veiga


1.1. Fatores de Produção

Para que servem os fatores de produção?

•Como podemos perceber, cada um dos fatores possui as suas particularidades. Mas você sabia que eles também
partilham características em comum?
•Segundo a teoria econômica, elas são: a adaptabilidade, a complementaridade, a escassez e a substituibilidade

Adaptabilidade - Também chamada de versatilidade, essa é a característica dos produtos que podem ser multifuncionais.
Complementaridade - Como o próprio nome indica, a complementaridade representa a capacidade dos fatores de se
tornarem interdependentes em uma determinada função - para que um seja empregado, é necessária a presença do outro.
Escassez - Todos os fatores possuem um limite de uso, um ponto de escassez. Assim como a água não é a infinita, o
número de cidadãos economicamente ativos não o é - imagine então o capital, que é apenas um bem e depende também
dos outros fatores para ser fabricado.
Substituibilidade - Ao se falar da substituibilidade, muito se cita o papel da tecnologia na substituição do trabalho humano
na cadeia produtiva.

Aluno: João Kairon Brandão Veiga

Aluno: João Kairon Brandão Veiga


Lei dos Rendimentos Decrescentes

Aluno: Diego Petterson da Silva Chaves


Lei dos Rendimentos Decrescentes

• A Lei dos Rendimentos Decrescentes é uma teoria que estuda o acréscimo de insumo de acordo
com o aumento de produção, sendo também conhecida como lei da produtividade marginal
decrescente ou por lei das proporções variáveis.

• Com isso, segundo a lei de rendimentos decrescentes, em uma condição ceteris paribus – ou seja,
quando todos os outros fatores permanecerem constantes, em um certo ponto, o produto marginal
de um fator de produção irá diminuir à medida que a quantidade utilizada desse fator aumenta.

• À medida que aumenta o uso de um determinado insumo (mantendo-se fixos os demais insumos),
acaba-se chegando a um ponto em que a produção adicional decresce.

Aluno: Diego Petterson da Silva Chaves


Lei dos Rendimentos Decrescentes

• A longo prazo, todos os fatores de produção podem ser ajustados. Isto é, dentro de alguns
limites, tanto o trabalho, quanto o capital e a tecnologia são substituíveis. Porém, no curto
prazo, apenas os fatores produtivos variáveis (mão-de-obra e matérias-primas) podem ser
alterados. Fatores fixos, como capital e tecnologia, tendem a permanecerem os mesmos.

• Ou seja, depois de um certo nível, quanto mais unidades de um insumo são utilizadas, menos
resultado cada unidade desse insumo irá gerar no resultado final da produção.

Aluno: Diego Petterson da Silva Chaves


Lei dos Rendimentos Decrescentes

• Em vez de focar uma minimização dos custos a um dado nível de produção, uma firma pode também
procurar a maximização de seus lucros.

• A Teoria dos Rendimentos abrange conceitos como a Receita total, a Receita média e a Receita marginal.

Receita Total - Pode ser compreendida como a multiplicação entre o preço pelo qual foram vendidos os
produtos ou serviços e a quantidade de vendas que aconteceram dos mesmos, ou seja: Receita Total = Preço x
Quantidade.

Receita Média - Representa o valor líquido que cada usuário ou consumidor oferece para a empresa. Seu
cálculo é feito por meio da divisão entre o total de vendas pelo total de clientes durante determinado período.

Receita Marginal - Ela mede o ganho na receita da empresa obtido pela produção de uma unidade a mais do
bem/serviço a ser comercializado.

Lucro - O lucro de uma empresa é dado pela diferença entre receitas e despesas. 

Aluno: Diego Petterson da Silva Chaves


A Empresa: Teoria da Produção

Aluno: Joffre da Cunha Nascimento


Conceito empresa

Por definição, uma empresa é um conjunto de pessoas que trabalham juntas na


busca de objetivos em comuns, por meio da gestão de recursos humanos, materiais,
financeiros, tecnológicos. Podem ser compostas de vários indivíduos, porém há
empresas formadas por um só indivíduo. (CHAVENATO,2006)
• Produção ou comercialização de bens;
Diretos • Prestação de serviços;
• Atividades comunitárias
Objetivos
empresariais • Lucro;
• Satisfação de necessidades dos clientes;
Indiretos • Finalidade sociais;
• Responsabilidade social e comunitária;

Aluno: Joffre da Cunha Nascimento


Tipos de empresas
As empresas existem para produzir algo ou prestar algum tipo de serviço para
a sociedade, existem vários tipos de empresas de acordo com seu ramo de
atividade. Podem ser produtoras de bens ou serviços, podendo ser classificadas
em industriais, comerciais e prestadoras de serviços.(Maximiano 2006).

Empresas industriais são empresas que produzem bens de consumo ou bens


de produção, mediante a transformação de matérias primas em mercadorias ou
produtos finalizados. As empresas industriais que produzem bens de consumo
oferecem e destinam seus produtos aos consumidores finais, enquanto as industrias
que produzem bens de produção são geralmente fornecedoras de outras industrias ou
comerciais.
Aluno: Joffre da Cunha Nascimento
Empresas comerciais são empresas que vendem mercadorias ou
produtos acabados diretamente ao consumidor (comércio varejistas) ou
aquelas que compram do produtor para vender ao varejista (comércio
atacadista).

Empresas prestadoras de serviços são empresas que


oferecem trabalhos especializados, como serviços de
engenharia, serviços contábeis, serviços administrativos, lazer,
serviços de manutenção etc. de modo que não produzem
mercadorias, mas atividades profissionalizadas.
Aluno: Joffre da Cunha Nascimento
Pitela (2000, p. 58). Afirma que “O administrador precisa, no desempenho de suas
funções, obterem informações que lhe permitem acompanhar o desenvolvimento das atividades
e avaliar os resultados decorrentes dessas ações, traçando metas e políticas que possibilitem o
alcance de seus objetivos, quando se estabelece a relação entre a contabilidade e a
administração, pois é ela que pode oferecer ao administrador trais informações”.

Com base nisso, justifica-se essa pesquisa, pelo fato de a contabilidade ser uma
ferramenta muito importante e eficaz em uma empresa, através dela o empreendedor terá uma
maior facilidade no planejamento, na obtenção de lucros, mensuração de despesas que estão
relacionadas ao processo de produção.

Aluno: Joffre da Cunha Nascimento


A contabilidade andar lado a lado com a administração auxiliando os tomadores
de decisão guarnecendo informações confiáveis da situação atual da empresa, como o
empresário será capaz de fazer um simples orçamento sem saber os custos da mão de obra
necessária para executar o serviço ou fabricar o produto, quais são as obrigações tributárias
que a empresa precisa cumprir. As organizações possuem recursos limitados e isso implica
em limitações no desempenho operacional das atividades econômicas que estão inseridas.
Conforme Bateman e Sell (2009, p. 86): “As organizações – ou, mais propriamente as
pessoas que tomam as decisões importantes – não podem fazer o que querem. Elas enfrentam
várias limitações – financeiras, legais, de mercado, humanas e organizacionais – que inibem
certas ações”. Administradores são tomadores de decisão, necessitam de informações claras e
confiáveis para fazerem previsões do comportamento do mercado e quais as ações serão
tomadas para a continuidade da entidade em um ambiente tão conturbado e dinâmico como é
o mercado brasileiro.

Aluno: Joffre da Cunha Nascimento


Aluno: Joffre da Cunha Nascimento
Teoria de custos

Aluno: João Paulo Vasconcelos Cavalcante


Conceitos de custos

• Custo Total: Custo total é a quantia que a empresa paga para


adquirir insumos utilizados na produção;
• Custo fixo: É o custo que não variam com a quantidade
produzida;
• Custo variável: Custo que variam com a quantidade produzida

Aluno: João Paulo Vasconcelos Cavalcante


Custo fixo e custo variável
• Custo fixo é qualquer material que seja
fisicamente agregado ao produto, passando a
fazer parte dele ( matéria – prima) e a mão de
obra direta na produção desse produto;
• Custo variável são todos os demais materiais
e serviços utilizados na fabricação do produto
desde que ele não seja agregado fisicamente
como por exemplo: combustíveis, lubrificantes,
lixas, aluguel, salario de funcionário etc.

Aluno: João Paulo Vasconcelos Cavalcante


Orçamento das matérias - primas
• 1º Quantidade de matérias – primas: Que é algo determinado
baseada no orçamento de produção e em dados históricos da
composição das matérias – primas de cada produto;
• 2º Politica de estocagem e compras: Deve – se estabelecer uma
politica de acordo com a capacidade de armazenamento da
empresa e as condições de negociações oferecidas pelos
fornecedores;
• 3º Gastos com matérias – primas: Depois de estabelecer a
quantidade a ser comprada de cada matéria - prima, faz uma
previsão do preço de cada uma delas, projetando-se quanto será
gasto mensalmente
Aluno: João Paulo Vasconcelos Cavalcante
Orçamento de mão de obra
• 1º Numero de hora - padrão: Consiste na determinação do
numero de horas (media) para a fabricação de um determinado
produto. Exemplo: em uma indústria de bolsas, deve-se
descobrir qual é o tempo médio que um operário leva para
fabricar uma única bolsa;
• 2º Custo da hora padrão: É a media, expressa em horas, de
salários e encargos sociais dos funcionários envolvidos
diretamente no setor de produção. Exemplo: em uma indústria de
bolsas, deve-se descobrir qual é o custo médio (salario +
encargos), expresso em horas, que será desembolsado para
manter o operário.
Aluno: João Paulo Vasconcelos Cavalcante
Medidas Relevantes
• 

Aluno: João Paulo Vasconcelos Cavalcante


Tabela Demonstrativo de Custos

Aluno: João Paulo Vasconcelos Cavalcante


Conceitos de Custo no longo prazo
• Economias de Escala: O custo total médio no longo prazo cai
com aumentos de produção;
• Deseconomias de escala: o custo total médio no longo prazo
aumenta com aumentos de produção;
• Retornos Constantes de Escala: O custo total médio no longo
prazo mantem-se constantes mesmos que a quantidade
produzida varia.

Aluno: João Paulo Vasconcelos Cavalcante


Aluno: João Paulo Vasconcelos Cavalcante
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva,2006.
• MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores: fundamentos da criação e da gestão de novos
negócios. São Paulo: Peason Prentice Hall, 2006.
• PITELA, A.C. O desempenho profissional do contador na opinião do empresário. Revista PublicatioUEPG,Universidade
Estadual de Ponta Grossa, ano 8, n.1, 2000. Disponível em:
http://www.revistas2.uepg.br/index.php/humanas/article/view/10/7acessado em: 15 outubro. 2020.
• Teoria da Firma. WIKIPÉDIA, 2020. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_firma#:~:text=Teoria%20dos
%20Rendimentos,-Em%20vez%20de&text=A%20verdade%20%C3%A9%20que%2C%20ao,m%C3%A9dia%20e%20a
%20Receita%20marginal.>. Acesso em: 15, Out. e 2020.
• Teoria da Firma. WIKIPÉDIA, 2020. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_firma#:~:text=Teoria%20dos
%20Rendimentos,-Em%20vez%20de&text=A%20verdade%20%C3%A9%20que%2C%20ao,m%C3%A9dia%20e%20a
%20Receita%20marginal.>. Acesso em: 15, Out. e 2020.
• Fatores de Produção. Suno Artigos, 2018. Disponível em: <https://www.sunoresearch.com.br/artigos/fatores-producao/>.
Acesso em: 15, Out. e 2020.

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