Você está na página 1de 37

Simpósio da

Administração
2016
Simpósio da Administração

Objetivos

✔ Padronizar os procedimentos referentes a créditos


recebidos;

✔ Apresentar as principais orientações para a gestão de RP


em 2016;

✔ Revisar e atualizar os procedimentos para utilização de


Suprimento de Fundos.
Simpósio da Administração
Sumário:
1. Introdução
2. Desenvolvimento
a. Gestão de Créditos
✔ Padronizar os procedimentos referentes a
créditos recebidos;
b. Gestão de RP
✔ Apresentar as principais orientações para a
gestão de RP em 2016;
c. Suprimento de Fundos
✔ Revisar e atualizar os procedimentos para
utilização de Suprimento de Fundos.
3. Conclusão
Simpósio da Administração
4.1.2 A unidade gestora não poderá realizar despesas sem a previsão de recursos financeiros que
assegurem o pagamento da fatura no seu vencimento.

4.1.3 Os valores pagos referentes à multa/juros por atraso no pagamento da fatura deverão ser
ressarcidos ao erário público pelo ordenador de despesa ou quem der causa, após apuração das
responsabilidades.
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

OBJETIVOS

❑ ACOMPANHAR A EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

❑ AVALIAR RESULTADOS

❑ FIXAR METAS PARA A PRÓXIMA REUNIÃO

❑ EMITIR RELATÓRIO
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PRAZOS

❑ ATÉ 10º DIA ÚTIL DO MÊS SEGUINTE


REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

❑ ATÉ 15º DIA ÚTIL DO MÊS SEGUINTE


ENVIO DE RELATÓRIO À ICFEX DE
VINCULAÇÃO
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PARTICIPANTES

❑ PELO MENOS O OD E SEUS AGENTES EXECUTORES


DIRETOS PREVISTOS NO ART 52 §1º INCISO III:
- Fiscal Administrativo ou Gestor Patrimonial
- Chefe da 1ª Seção ou Gestor de Pessoal
- Tesoureiro ou Gestor Financeiro
- Aprovisionador
- Almoxarife
- Conformador de Registro de Gestão

❑ QUEM O OD DETERMINAR (Exemplo CMT PEL


AP; CH DA SALC, ETC)
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROPOSTA DE ROTEIRO

❑ CONFERÊNCIA / ATUALIZAÇÃO DO ROL


DOS RESPONSÁVEIS POR MEIO DA
TRANSAÇÃO >CONAGENTE


(CORRESPONDE AO ITEM “1. INTRODUÇÃO” DO RPCM)
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROPOSTA DE ROTEIRO
❑ CONTROLE DOS OPERADORES DO SIAFI
(>REGCONFOP) E DE SEUS PERFIS E NÍVEL DE
ACESSO (>LISTAUSUG).

(COMPLEMENTA O ITEM “1. INTRODUÇÃO” DO RPCM)


REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROPOSTA DE ROTEIRO
❑ CONTROLE DOS OPERADORES DO
SIASG (>CONUSUASG)


(COMPLEMENTA O ITEM “1. INTRODUÇÃO” DO RPCM)
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROPOSTA DE ROTEIRO
❑ CONTROLE DOS CRÉDITOS

❑ DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS DO PDR


(ASSINATURAS/DATAS, ETC)

❑(CORRESPONDE AO ITEM “2. DEMONSTRAÇÃO DA


EXECUÇÃO DA DESPESA” DO RPCM)
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROPOSTA DE ROTEIRO
❑ CONTROLE PATRIMONIAL E FINANCEIRO
(BALANCETE, RELATÓRIO DO SISPATR E DO SIGA,
ACONSELHA-SE ANEXAR TAMBÉM RMA, RMB E
RELATÓRIO SISCOFIS)


(CORRESPONDE AO ITEM “3. EXECUÇÃO PATRIMONIAL”
DO RPCM)
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROPOSTA DE ROTEIRO
❑CONFERÊNCIA DAS CONFORMIDADES E
VERIFICAÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS TOMADAS,
NO CASO DE REGISTRO DE RESTRIÇÃO.

(CORRESPONDE AO ITEM “4. CONFORMIDADE CONTÁBIL


MENSAL” DO RPCM)
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROPOSTA DE ROTEIRO
❑CONFERÊNCIA DAS PROVIDÊNCIAS TOMADAS
COM RELAÇÃO AS RECOMENDAÇÕES E
DILIGÊNCIAS DA ICFEX DE VINCULAÇÃO

(CORRESPONDE AO ITEM “5. INFORMAÇÕES SOBRE O


TRATAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES E DAS
DILIGÊNCIAS REALIZADAS PELA ICFEX” DO RPCM)
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROPOSTA DE ROTEIRO
❑CONFERÊNCIA DAS PROVIDÊNCIAS TOMADAS
COM RELAÇÃO AS RECOMENDAÇÕES E
DILIGÊNCIAS DA ICFEX DE VINCULAÇÃO

(CORRESPONDE AO ITEM “5. INFORMAÇÕES SOBRE O


TRATAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES E DAS
DILIGÊNCIAS REALIZADAS PELA ICFEX” DO RPCM)
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROPOSTA DE ROTEIRO
❑ OUTRAS INFORMAÇÕES JULGADAS
OPORTUNAS PELO OD

(CORRESPONDE AO ITEM “6. OUTRAS INFORMAÇÕES”


DO RPCM)
REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROPOSTA DE ROTEIRO
❑ LEVANTAMENTO DE IRREGULARIDADES,
SFC.

(CORRESPONDE AO ITEM “7. RELATÓRIO DE


ACOMPANHAMENTO DE APURAÇÃO DE INDÍCIOS DE
IRREGULARIDADE ADMINISTRATIVA” DO RPCM)
PRESTAÇÃO DE CONTAS

CONCLUSÃO
NA REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
MENSAL, APÓS EXAMINADAS TODAS AS
OCORRÊNCIAS DO PERÍODO E ADOTADAS AS
PROVIDÊNCIAS PARA SOLUCIONAR OU
JUSTIFICAR EVENTUAIS SENÕES, O OD TERÁ
CONDIÇÕES PARA FECHAR O MÊS CONSIDERADO E
ELABORAR O RPCM (VER PORT. 18 SEF, DE
20DEZ2013.

APÓS O ENCERRAMENTO DE TODOS OS MESES,


O OD FICARÁ EM CONDIÇÕES DE ELABORAR O
RELATÓRIO DE GESTÃO, CONCERNENTE AO
EXERCÍCIO FINANCEIRO ENCERRADO, CONFORME
MODELO E PRAZO ESTABELECIDO PELA SEF.
SUPRIMENTO
DE
FUNDOS
SUPRIMENTO DE FUNDOS

OBJETIVO

Padronizar conhecimentos acerca do


processo de concessão e prestação de
contas de suprimentos de fundos
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Conceitos básicos
Suprimento de fundos
Consiste na entrega de numerário a servidor, a critério do
Ordenador de Despesas e sob sua inteira responsabilidade, precedida
de empenho na dotação própria da despesa a realizar, que por sua
natureza ou urgência, não possa subordinar-se ao processo normal
da execução orçamentária e financeira.

Agente Suprido
É qualquer agente da administração da UG que recebe SF.

Autorização de Suprimento de Fundos


É o documento pelo qual o OD formaliza a autorização de SF, fixa
os prazos de aplicação e de comprovação, indica a finalidade e as
demais condições para realização da despesa.
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Casos de Aplicação Sup Fundos
Dec 93.872/86, art. 45:
▪ Excepcionalmente, a critério do Ordenador de Despesa e sob sua inteira
responsabilidade
▪ Concedido a servidor
▪ Sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar
▪ Despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação
(contratação, empenho, liquidação e pagamento)
▪ Atender aos seguintes casos:

✔ despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto
pagamento;
✔ despesas devam ser feitas em caráter sigiloso, conforme se classificar em
regulamento;
✔ despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não
ultrapassar limite estabelecido na Port MF nº 95/02.
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Regime Especial de Execução
Port Normativa MD 1.403/07

Art. 2º - O suprimento de fundos será utilizado para (...) seguintes


tipos de despesas:
I - eventuais, (...) que exijam pronto pagamento em espécie;
II - de pequeno vulto (...);
III - peculiaridades militares e serviços de inteligência, (...) :
a) manutenção de aditâncias e representação no exterior;
b) manobras militares;
c) manutenção de organizações militares que não disponham de
estrutura de gestão de execução orçamentária e financeira;
d) apoio na realização de congressos e reuniões militares com a
participação de delegações estrangeiras ou externas à estrutura do
Ministério da Defesa, excluídas as despesas relativas à hospedagem
e alimentação dos delegados brasileiros, quando essas forem
cobertas por diárias ou custeadas pela União, sob quaisquer formas;
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Regime Especial de Execução
Port Normativa MD 1.403/07

e) transporte de pessoal e bagagens de militares, na situação prevista


no art. 53 do Decreto nº 4.307, de 18 de julho de 2002;
f) apoio a missões no exterior; e
g) outras situações especiais que, comprovadamente, exijam
pronto pagamento em espécie;
IV - de caráter sigiloso, em conformidade com o disposto na Portaria
Normativa nº 1.082/MD, de 12 de setembro de 2005; e
V - relativas à hospedagem, alimentação e locomoção do Ministro de
Estado da Defesa e dos Comandantes das Forças, assim como dos
integrantes das respectivas comitivas oficiais, quando essas
despesas não forem cobertas por diárias ou não forem custeadas
pela União, sob quaisquer formas.
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Regime Especial de Execução
Port Normativa MD 1.403/07

Parágrafo único (art. 2º). Na hipótese do inciso II do caput deste


artigo (pequeno vulto), a concessão para a aquisição de material de
consumo fica condicionada à:

I - inexistência temporária ou eventual, no almoxarifado, no depósito


ou na farmácia, do material ou medicamento;
II - impossibilidade, inconveniência ou inadequação econômica de
estocagem do material; e
III - inexistência de cobertura contratual.
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Valores Limites para Sup Fundos
- Port MF 95/02; Port Normativa MD 1.403/07

Obras/Serviços CPGF Conta “B”


de Engenharia (10%, art. 23-I da L (5%, art. 23-I da L 8.666)
8.666)

Sup Fundos Total R$ 15.000,00 R$ 7.500,00

Bens e Serviços CPGF Conta “B”


Comuns (10%, art. 23-II da L 8.666) (5%, art. 23-II da L 8.666)

Sup Fundos Total R$ 8.000,00 R$ 4.000,00


SUPRIMENTO DE FUNDOS
Valores Limites para Sup Fundos
- Port MF 95/02; Port Normativa MD 1.403/07
“Despesas de Pequeno Vulto”
(art. 2º, II; 3º, Port 1.403/07; art. 45,III, Dec 93.872/86; Port 95/02; MF 02.11.21)

Obras/Serviços CPGF Conta “B”


Engenharia (10%, art. 23-I da L 8.666) (5%, art. 23-I da L 8.666)

Sup Fundos R$ 15.000,00 R$ 7.500,00


Item da despesa (1%, art. 23-I da L 8.666) (0,25%, art. 23-I da L 8.666)

R$ 1.500,00 R$ 375,00

Bens e Serviços CPGF Conta “B”


Comuns (10%, art. 23-II da L 8.666) (5%, art. 23-II da L 8.666)

Sup Fundos R$ 8.000,00 R$ 4.000,00


Item da despesa (1%, art. 23-II da L 8.666) (0,25%, art. 23-II da L
8.666)

R$ 800,00 R$ 200,00
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Valores Limites para Sup Fundos
SAQUE no uso do CPGF
✔ O Saque é a exceção.
✔ Se reveste de procedimentos “(1) antes - (2) durante – (3) depois”:
- (1) Deve estar previsto no Ato de Concessão com justificativas.
- (2) Levar em consideração o valor da despesa correspondente (o
excedente estará comprometido).
- (2) O saldo deve ser devolvido (GRU - 68808-8) até 3 dias úteis,
a contar do dia seguinte ao saque, caso não seja utilizado e seu
valor ≥ R$ 30,00.
- (2) Caso o excedente seja < R$ 30,00, o Agt Sup poderá
permanecer com o valor. Durante a aplicação, havendo mais saques
e saldos, no primeiro momento em que o ∑ dos saldos
ultrapassarem o limite, deverá haver Rclh.
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Valores Limites para Sup Fundos
SAQUE no uso do CPGF
- (2) Em casos de deslocamentos longos ou atividades em locais
onde não há possibilidade de saques e/ou devoluções, o Agt Suprido
permanecerá com os valores além do prazo, mas com as
justificativas formais na prestação de contas. Não o fazendo, o Gestor
deverá apurar as responsabilidades.
- (3) Sempre que houver saque, independentemente de haver
devolução de saldos dentro do prazo ou de o valor da compra ter sido
igual ao saque, deverá haver a motivação formal no processo.

✔ Saiu da “regra”, haverá justificativas, sempre!


SUPRIMENTO DE FUNDOS

Vedações quanto ao OBJETO

a. aquisição de material permanente ou outra mutação patrimonial,


classificada como despesa de capital;

b. aquisição de bens ou serviços de maneira que possa caracterizar


compra de forma continuada;

c. aquisição de bens ou serviços para os quais existam ou devam


existir contratos de fornecimento;

d. assinatura de livros, revistas, jornais e periódicos.

e. para aquisição que deva ocorrer pela via normal dos estágios da
despesa.
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Vedações quanto ao AGENTE

a. responsável por 2 (dois) SF;

b. responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não


tenha prestado contas de sua aplicação;

c. sem vínculo empregatício com o serviço ou que não esteja em


efetivo exercício;

d. que esteja respondendo a inquérito administrativo ou tenha sido


declarado em alcance;

e. que exerça a função de Ordenador de Despesas; e

f. que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir,


salvo quando não houver na UG outro servidor ou militar.
SUPRIMENTO DE FUNDOS

3. CONCLUSÃO
O suprimento de fundos deverá sempre consistir na concessão de
recursos, pelo OD a um Agt Adm UG (agente suprido), para realizar
despesas que não se subordinam ao processo convencional, até o
limite de valor pré-estabelecido, obedecendo a prazos definidos e
com a finalidade específica.

É de total responsabilidade do agente suprido a correta


aplicação e comprovação dos recursos públicos a ele destinados pelo
Ordenador de Despesas.
“Na Administração Pública, não há liberdade e
nem vontade pessoal. Enquanto na administração
particular é lícito fazer tudo que a Lei não proíbe,
na Administração Pública só é permitido fazer o
que a Lei autoriza. A lei para o particular, significa
“pode fazer assim”; para o administrador público
significa “deve fazer assim”.

Hely Lopes Meirelles

Você também pode gostar