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MANUAL DO PRODUTO IMOBILIÁRIO - ADMINISTRADORA CAIXA CONSÓRCIOS

ÍNDICE

1 OBJETIVO 3

2 DEFINIÇÕES e CONCEITOS 4

3 A QUEM SE DESTINA 5

3.1 DESTINAÇÃO DO CRÉDITO 6

3.2 FORMAS DE ADESÃO 6

3.3 MALOTE 8

3.4 COBERTURA SECURITÁRIA 8

3.5 GRUPOS - CONSTITUIÇÃO, DISSOLUÇÃO E ENCERRAMENTO 9

3.6 CONSORCIADO - DESISTÊNCIA E EXCLUSÃO 10

3.7 TAXAS, DESPESAS, ENCARGOS E TRIBUTOS 10

3.8 PARCELAS 11

3.8.1 PRIMEIRA PARCELA 12

3.8.2 PARCELAS EM ATRASO 12

3.9 ATUALIZAÇÃO DO VALOR DO CRÉDITO CONTRATADO 12

3.10 AMORTIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR 13

3.11 ALTERAÇÃO DO VALOR DO CRÉDITO CONTRATADO 13

3.12 CONTEMPLAÇÃO DOS CONSORCIADOS EXCLUÍDOS 13

3.13 CONTEMPLAÇÃO DOS CONSORCIADOS ATIVOS 14

3.14 REGRAS DO SORTEIO 14

3.15 OFERTA ECONTEMPLAÇÃO POR LANCE 15

3.15.1 CONFIRMAÇÃO DE CONTEMPLAÇÃO POR SORTEIO 15

3.15.2 CONFIRMAÇÃO POR CONTEMPLAÇÃO POR LANCE 15

3.16 CANCELAMENTO DA CONTEMPLAÇÃO DA COTA ATVA 16

3.17 CONVERSÃO DO CRÉDITO EM ESPÉCIE 16

3.18 UTILIZAÇÃO DO FGTS 16

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3.19 CRÉDITOS REALIZADOS PELA ADMINISTRADORA 16

3.20 PESQUISA CADASTRAL E ANÁLISE DE RISCO DE CREDITO 16

3.21 LIBERAÇÃO DA CARTA DE CREDITO 17

3.22 GARANTIAS 17

3.23 TIPOS DE GARANTIA 18

3.23.1 NA CONSTRUÇÃO E AQUISIÇÃO DE TERRENO COM CONSTRUÇÃO 18

3.23.2 PARA A REFORMA E/OU AMPLIAÇÃO 19

3.23.3 NA COMPRA DE IMÓVEL NA PLANTA 19

3.24 UTILIZAÇÃO DE RECURSOS PELO CONSORCIADO CONTEMPLADO 19

3.25 NA AQUISIÇÃO DO BEM 20

3.26 NA COMPRA DE IMOVEL COM QUITAÇÃO DE FINANCIAMENTO 20

3.27 NA AQUISIÇÃO DE TERRENO COM CONSTRUÇÃO 20

3.28 NA CONSTRUÇÃO 21

3.28.1 ACOMPANHAMENTO DA OBRA PELA ADMINISTRADORA 22

3.28.2 REFORMULAÇÃO DO CRONOGRAMA 23

3.28.3 ALTERAÇÃO DO PROJETO/ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL 23

3.28.4 UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO FGTS 23

3.29 NA REFORMA E AMPLIAÇÃO 23

3.29.1 ACOMPANHAMENTO DA OBRA PELA ADMINISTRADORA 24

3.29.2 REFORMULAÇÃO DO CRONOGRAMA 25

3.29.3 ALTERAÇÃO DO PROJETO/ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL 25

4 PAGAMENTO AO VENDEDOR 25

5 LIQUIDAÇÃO DA DÍVIDA PELO CONSORCIADO 25

6 SINISTRO 26

7 CENTRAL DE SERVIÇOS E RELACIONAMENTO 26

8 PROCEDIMENTOS – ACESSO AO SISTEMA DE VENDA 26

9 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS 27

9.1 NA ADESÃO 27

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9.2 NA UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO - PESQUISA CADASTRAL E ANÁLISE
DE RISCO DE CRÉDITO 28

9.3 CERTIDÕES 28

9.3.1 VALIDADE DAS CERTIDÕES 28

9.3.2 AUTENTICAÇÃO DAS CERTIDÕES E DOCUMENTOS 28

9.3.3 RECIBO DE FORO E LAUDÊMIO 28

9.4 PROCURAÇÕES 29

9.5.1 HABITE-SE 29

9.6 CERTIDÃO DE AVERBAÇÃO DA CONSTRUÇÃO OU AMPLIAÇÃO 29

9.7 ALVARÁ JUDICIAL 30

9.8 ESPÓLIO 30

9.9 CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES


FEDERAIS – PJ 30

10 ASSEMBLEIAS 30

10.1 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA - AGO 30

10.2 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA – AGE 31

REGULAMENTAÇÃO UTILIZADA

Circular BACEN 3.085, 15 FEV 2002


Carta-Circular BACEN 3.099, 17 JUN 2003.
Carta-Circular BACEN 3.156, 30 DEZ 2004.
Lei 11.795/08, 09 OUT 2008.
Carta Circular BACEN 3.232, 03 FEV 2009
Carta Circular BACEN 3.233, 03 FEV 2009

1 OBJETIVO

Possibilitar, por meio de autofinanciamento a aquisição, construção, reforma e/ou ampliação de


imóveis, e quitação de financiamento.

2 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

BACEN – Banco Central do Brasil

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CND – Certidão Negativa de Débito - (emitida pelo INSS)
CPF – Cadastro de Pessoa Física
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CRF –- Certidão de Regularidade do FGTS
DECORE – Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos
DFI – Danos Físicos ao Imóvel
DPS – Declaração Pessoal de Saúde
FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
CNP3WEB – Sistema de Venda de Consórcios
INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor
IPA – Invalidez Total e Permanente por Acidente
MIP – Morte e Invalidez Permanente
RAE – Relatório de Acompanhamento do Empreendimento
SERASA – Centralização de Serviços dos Bancos S/A
SFH – Sistema Financeiro de Habitação

Administradora – CAIXA CONSÓRCIOS S.A ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS, que representa


legalmente os grupos de consórcio, é contratada como mandatária e gestora dos negócios dos grupos.

Adesão – momento da assinatura do contrato, onde o consorciado adquire a cota e concorda com as
condições do plano de consórcio e integra um grupo determinado.

AGE – Assembleia Geral Extraordinária – reunião extraordinária que trata de assuntos específicos do
grupo por solicitação da Administradora ou dos consorciados.

AGO – Assembleia Geral Ordinária – reunião mensal de consorciados, destinada à apuração das
contemplações, ao atendimento e parcela de informações aos consorciados, além do exame e
aprovação das contas do Grupo.

Alienação fiduciária– é o contrato pelo qual o devedor fiduciante, como garantia de uma dívida,
pactua a transferência da propriedade fiduciária do bem imóvel ao credor/fiduciário, sob condição
resolutiva expressa.

Consorciado – é a pessoa física ou jurídica que integra o grupo como titular de cota numericamente
identificada, assumindo a obrigação de contribuir para o atendimento integral dos objetivos coletivos.

Consórcio – reunião de pessoas físicas e/ou jurídicas, em grupo fechado, promovido por uma
Administradora, com prazo de duração previamente estabelecido, para propiciar aos seus integrantes
a aquisição de bem por meio de autofinanciamento.

Cota – identificação do consorciado dentro do grupo.

Fundo Comum – fundo constituído a partir do pagamento das parcelas, com a finalidade de efetuar os
pagamentos dos bens adquiridos pelos consorciados contemplados.

Fundo de Reserva – fundo constituído com a finalidade de cobrir eventuais insuficiências de receita do
fundo comum, de forma a permitir a distribuição de, no mínimo, um crédito para a compra do bem,
além de possibilitar o pagamento de despesas extraordinárias do grupo.

Grupo – sociedade de fato, sem personalidade jurídica própria, constituída pela reunião de
consorciados, com patrimônio próprio, que não se confunde com o de outros grupos nem com o da
Administradora.

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Lance – valor ofertado pelo consorciado, com o intuito de antecipar o direito ao crédito contratado.

Parcela – valor pago mensalmente, correspondente à soma das parcelas referente ao fundo comum,
fundo de reserva, taxa de administração, além dos demais encargos previstos em contrato.

Saldo Devedor – compreende o valor não pago relativo às prestações, às eventuais diferenças de
prestações e às despesas previstas no Grupo de consórcio.

Seguro Prestamista – seguro para cobertura de morte ou Invalidez Total e Permanente por Acidente,
do consorciado, em evento ocorrido posteriormente à assinatura da proposta do consórcio.

Seguro Residencial - seguro com cobertura de dano ocorrido ao imóvel após a sua aquisição.

Representante/Parceiro – É o parceiro Conveniado com a CAIXA CONSÓRCIOS, definido em Acordo


Operacional, para venda de produtos de Consórcio.

Visto Permanente no Brasil - documento que identifica e caracteriza a satisfação das exigências
previstas nas normas de seleção de imigrantes, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Imigração e
pelo Ministério da Justiça (Lei n° 6.815, de 19 de agosto de 1980).

2.2 O Consórcio Imobiliário comercializado pelo Parceiro, será administrado pela CAIXA
CONSÓRCIOS S.A. ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS, ambos regulamentados pelo Banco Central do
Brasil.

2.3 A ADMINISTRADORA está estabelecida em Brasília-DF, na SHN Quadra 1 Bloco E – Ed. Sede
CAIXA Seguradora, 11° andar, CEP 70.701-050.

2.4 O sistema operacional SISTEMA DE VENDAS DE CONSÓRCIOS, para a efetivação das vendas, é
de propriedade da ADMINISTRADORA.

2.5 O Parceiro, parceiro da ADMINISTRADORA, tem como poderes assinar, em nome dessa,
conforme Acordo Operacional, o Contrato de Adesão, Transferência e Contrato de Alienação, por
meio de Procuração específica.
.

3 A QUEM SE DESTINA

O CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO destina-se a Pessoas Físicas e Jurídicas.

3.1 DESTINAÇÃO DO CRÉDITO

Os recursos recebidos em forma de carta de créditos, após a contemplação, destinam-se a:

Pessoa Física ou Pessoa Jurídica:

 Aquisição de imóvel comercial ou residencial, novo ou usado;


 Construção de imóvel residencial ou comercial, em terreno próprio urbanizado;
 Reforma e/ou ampliação de imóvel urbano próprio, residencial ou comercial;
 Aquisição de lote urbanizado;
 Aquisição de imóvel rural, sendo a garantia obrigatoriamente um imóvel urbano;
 Compra de imóvel com quitação de financiamento habitacional de terceiros de qualquer
agente financeiro;
 Aquisição de terreno e construção de imóvel, residencial ou comercial;
 Quitação do saldo devedor de financiamento habitacional próprio;
 Aquisição com quitação do saldo devedor de financiamento habitacional de terceiros;

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 Aquisição de imóvel na planta senda a garantia, obrigatoriamente, outro imóvel urbano.

O consorciado, proprietário de fração ideal de imóvel novo ou usado, pode adquirir as demais partes,
desde que o imóvel seja adquirido por ele em sua totalidade.

É permitido o uso de mais de uma Carta de Crédito por CPF ou CNPJ para compor valor nas
modalidades previstas no item 3.1.

Neste caso, as cartas devem estar necessariamente contempladas.

Caso a soma das duas cartas não seja suficiente para a operação, cabe a Administradora autorizar a
utilização de mais de duas cartas.

É vedado:

 Construir, reformar e/ou ampliar mais de um imóvel com apenas uma Carta de Crédito;
 Adquirir mais de um imóvel ou liquidar mais de um financiamento habitacional com uma
única carta de crédito;
 A utilização de Carta de Crédito para ofertar lances ou arrematar imóveis em leilão.

São exigências para aquisição de uma cota de consórcio:

No caso de pessoa física:

 ter capacidade civil;


 ter capacidade de pagamento;
 ter maioridade;
 ser emancipado, se menor entre 16 e 18 anos incompletos;
 ser brasileiro nato ou naturalizado ou estrangeiro detentor de visto permanente no país.

No caso de pessoa jurídica:

 ter capacidade financeira;


 ser legalmente constituída no Brasil, com atos constitutivos registrados na Junta Comercial ou
no Cartório de Registros Especiais de Pessoa Jurídica e
 estar devidamente registrada na Secretaria da Receita Federal, com CNPJ ativo.

3.2 FORMAS DE ADESÃO

O cliente pode aderir a Grupos em Formação ou Grupos Formados, da seguinte forma:

- COTA NOVA - cota disponível para comercialização.

- COTA DE REPOSIÇÃO - cota não contemplada, disponível por motivo de exclusão ou desistência de
consorciado. O valor do crédito será rateado pelo prazo remanescente do grupo.

- TRANSFERÊNCIA - substituição do consorciado adimplente, contemplado ou não, por um novo


consorciado, por meio de assinatura do Termo de Transferência.
As regras e procedimentos para a transferência estão na Cartilha de Orientações para Transferência,
disponível nos sites:

 http://www.caixaseguradora.com.br/paravoce/consorcios/Paginas/Transferencia-de-Cota-
Imobiliario.aspx.

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A soma das cotas adquiridas por CPF ou CNPJ, não pode ultrapassar a quantidade de dez por cento
(10%) do total de cotas do grupo e está limitada ao valor total em crédito para cobertura securitária
de:

 Pessoa Física a R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais)


 Pessoa Jurídica a R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais)

Caso haja interesse de adquirir cotas superiores aos valores acima descritos, é necessária autorização
prévia da Caixa Consórcios. Após efetuar a venda até o limite permitido, deverá ser enviada a
documentação abaixo e a informação do valor desejado para o e-mail central@finansegvendas.com.br
Juntamente com a documentação abaixo:

 Se Pessoa Física:

 Cópia do RG e CPF;
 Comprovante de Rendimentos (Conforme previsto na Cartilha de Orientação); e
 Comprovante de Endereço (Conforme previsto na Cartilha de Orientação).

http://www.caixaseguradora.com.br/paravoce/consorcios/Biblioteca%20de%20Documentos/
Arquivos_Pos_Contemplacao/Cartilha_Contemplado_Imobiliario.pdf

 Se Pessoa Jurídica:

 Cópia do cartão do CNPJ;


 Comprovante de Rendimentos (conforme cartilha);
 Comprovante de endereço (conforme a cartilha); e
 Documentos da empresa (Contrato ou Estatuto Social).

http://www.caixaseguradora.com.br/paravoce/consorcios/Biblioteca%20de%20Documentos/
Arquivos_Pos_Contemplacao/Cartilha_Contemplado_Imobiliario.pdf

Para utilização do crédito, será feita nova análise de crédito com base na capacidade de pagamento e
saldo devedor.

A adesão é formalizada mediante preenchimento do Quadro-Resumo, emitido em duas vias pelo


sistema CNP3WEB e com assinatura do consorciado e representante. A documentação tem a seguinte
destinação:

 1ª via - consorciado juntamente com o Contrato de Adesão;


 2ª via - ADMINISTRADORA, com documentos de identificação, de endereço e de renda,
conforme check-list emitido pelo sistema.

3.3 MALOTE – Exclusivo para PARCEIROS MARCA Própria

A CAIXA CONSÓRCIOS utiliza um sistema de malote para trâmite dos documentos de venda. O controle
dos malotes é feito por meio do Sistema de Protocolo Eletrônico, com registro da documentação e
geração do número de controle.

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A Caixa Consórcios fará o cadastramento do Parceiro no sistema e repassará as instruções para
utilização.

Os malotes terão como destino final a ADMINISTRADORA, que será responsável pelo controle e
reposição do estoque.

Toda a documentação relativa à venda do produto será enviada por meio deste malote,
preferencialmente na data da venda ou em D+1.

É de responsabilidade do Parceiro o envio da documentação e o registrar corretamente as informações


no sistema, para controle do trâmite dos documentos.

3.4 COBERTURAS SECURITÁRIA

É adotada, para Pessoa Física, a apólice de Seguro de Vida em Grupo, com vigência a partir da primeira
AGO, subsequente à adesão do consorciado, até o encerramento do prazo do Grupo, para cobertura
das prestações vincendas do consorciado, contemplado ou não.

Para fins securitários, a idade do consorciado, no ato da contratação, somada ao prazo total do Grupo,
não pode ultrapassar 80 anos completos.

A cobrança do valor referente à parcela do seguro é realizada a partir da 2ª parcela.

Não é considerado segurado o cônjuge/companheiro do consorciado que eventualmente participe na


composição da renda para efeito de análise de crédito.

No Quadro-Resumo consta uma declaração de concordância quanto à cobertura do Seguro, que é


assinada pelo consorciado no ato da contratação.

No caso de Pessoa Jurídica, não existe cobertura securitária.

Riscos cobertos:

 Morte do consorciado por acidente ou doença;


 Invalidez Total e Permanente é a incapacidade total e definitiva para exercício de toda e
qualquer atividade laborativa, causada por acidente ou doença ocorrido após o início da
vigência do seguro.

Riscos excluídos:

 Morte do consorciado, resultante de evento ocorrido antes da data da aquisição da cota, nos
12 primeiros meses de vigência da apólice;
 Invalidez permanente do consorciado, de evento existente antes da data da aquisição da cota;
 Invalidez temporária do consorciado.

3.4.2 COBERTURA PARA DANOS MATERIAIS AO IMÓVEL

Destina-se à cobertura de danos materiais causados ao imóvel objeto da garantia, com vigência a
partir da lavratura da Escritura, que esteja alienado fiduciariamente à ADMINISTRADORA.

O valor de cobertura do seguro residencial é limitado a duas vezes e meia o valor da maior carta de
crédito comercializada na data da lavratura da escritura conforme previsto na apólice.

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Riscos cobertos:

 Incêndio, Explosão e Desmoronamento total ou parcial;


 Ameaça de desmoronamento, devidamente comprovada;
 Destelhamento causado por fortes ventos e quebra de telhas causadas por granizo;
 Inundação causada pelo transbordamento de rios ou canais e alagamento provocado por
chuvas ou ruptura de canalizações não pertencentes ao imóvel segurado.

Riscos excluídos:

 Prejuízos decorrentes de ordem de autoridade pública, salvo para evitar agravação ou


propagação de danos cobertos por este seguro e quando os danos no imóvel decorrerem da
execução de obras públicas;
 Prejuízos decorrentes de atos de inimigos estrangeiros, operações de guerra anteriores ou
posteriores à sua declaração, guerra civil, guerrilha, revolução, rebelião, tumultos, ou de ato
emanado de administração de qualquer zona ou área sob lei marcial ou em estado de sítio;
 Prejuízos decorrentes de atos terroristas;
 Prejuízos decorrentes de qualquer perda ou destruição, danos consequentes, despesas
emergentes ou responsabilidade legal de qualquer natureza, direta ou indiretamente
causados por resultantes de, ou para os quais tenham contribuído radiações ionizantes ou
contaminação proveniente de radioatividade de qualquer combustível ou resíduo nuclear,
resultante de combustão desse tipo de material. Para fins desta exclusão, combustão abrange
qualquer processo auto-sustentado de fissão nuclear;
 Prejuízos decorrentes de vícios de construção, entendendo-se como tais, defeitos resultantes
de infração às boas normas de projeto e/ou construção do imóvel;
 Prejuízos decorrentes de fatores de risco ou danos existentes antes da contratação do seguro
ou do agravamento destes danos;
 Prejuízos decorrentes de má utilização, falta de conservação, uso ou desgaste do imóvel.

3.5 GRUPOS - CONSTITUIÇÃO, DISSOLUÇÃO E ENCERRAMENTO

O Grupo é constituído no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados a partir da assinatura do


Contrato de Adesão do primeiro consorciado.

O Grupo considerar-se-á constituído na data da primeira Assembleia Geral Ordinária – AGO, marcada
pela Administradora, confirmada a existência de recursos suficientes para a realização de uma
contemplação por meio de sorteio, considerando-se o crédito de maior valor do grupo.

Uma vez constituído, o Grupo pode funcionar com qualquer número de consorciados, a não ser que
comprometa a entrega das Cartas de Crédito aos seus participantes, onde qualquer decisão cabe à
Assembleia Geral Extraordinária - AGE.

A composição dos Grupos é definida pela ADMINISTRADORA por faixa de valores do crédito e prazo,
conforme abaixo:

VALOR DO CRÉDITO (MILR$) PRAZO (meses)


70 a 140 múltiplos de 10 120
150 a 300 múltiplos de 10 150
400 a 700 múltiplos de 10 200

Caso o percentual mínimo necessário para constituição do Grupo não seja atingido no prazo de 90
dias, este é dissolvido e as importâncias pagas são restituídas integralmente até o 15º dia útil

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subsequente ao prazo aqui estabelecido, acrescidos dos rendimentos provenientes de sua aplicação
financeira.

O Grupo encerra após a realização da última Assembleia, conforme prazo de duração, quando serão
contemplados todos os consorciados restantes e pagos os valores devidos aos consorciados, pela
ADMINISTRADORA, referindo-se a:

 Valores pagos pelos consorciados desistentes ou excluídos que não receberam seus recursos
por meio de contemplação.
 Saldo remanescente, se houver, do fundo de reserva proporcional ao valor das prestações
pagas;
Os valores a serem devolvidos aos consorciados são creditados em conta corrente ou poupança
cadastrada no sistema da Caixa Consórcios.

3.6 CONSORCIADO – DESISTÊNCIA E EXCLUSÃO

A desistência é formalizada, EXCLUSIVAMENTE, mediante solicitação na Central de Relacionamento,


que pode ser por:

- iniciativa do consorciado, em até sete dias corridos, contados da data da assinatura do


Contrato de Adesão. Nestes casos, os valores são devolvidos integralmente, em até quinze
dias da desistência, devidamente corrigidos por aplicação financeira, desde que não tenha
havido participação em Assembleia.

- A qualquer tempo por solicitação formal, desde que não tenha sido contemplado.

A exclusão do consorciado não contemplado que deixar de cumprir suas obrigações financeiras
correspondentes a duas prestações mensais, consecutivas ou não, pode ocorrer, sendo que a
comunicação ao consorciado será feita por meio de Aviso de Cancelamento.

Os consorciados que se retirarem do Grupo antes do encerramento, terão devolvidos os valores


referentes ao Fundo Comum, corrigidos por aplicação financeira até a efetiva data de devolução, com
dedução da multa de 10% sobre o somatório das parcelas pagas:

 Na contemplação por sorteio nas AGO mensais;


 Em até 60 dias da última Assembleia do Grupo.

Os valores a serem devolvidos aos consorciados são creditados em conta corrente ou poupança
cadastrada no sistema da Caixa Consórcios, e de titularidade do próprio favorecido.

3.7 TAXAS, DESPESAS, ENCARGOS E TRIBUTOS

O novo consorciado assume todas as obrigações da cota adquirida perante o Grupo.

As taxas cobradas do consorciado, são calculadas sobre o valor do crédito contratado, de acordo com
os parâmetros abaixo:

Prazo (meses) Taxa Administração Antecipada Taxa Transferência Taxa Administração


120 1% 1% 17%
150 1% 1% 18%
200 1% 1% 15%

 Taxa de Transferência de Cota é de 1% do valor atualizado da Carta de Crédito, mediante


pagamento à vista pelo cessionário, no ato da assinatura do novo contrato.

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 Taxa de Administração, que varia conforme o prazo do Grupo e é diluída em todas as parcelas,
no prazo, e devida independentemente da antecipação de parcelas ou quitação do saldo
devedor.

 Taxa de Substituição de Garantia, é cobrada quando houver a substituição do imóvel dado


como garantia da dívida. O valor corresponde a 1% do valor da Carta de Crédito.

 Tarifa de Vistoria, no caso de aquisição de imóvel, a tarifa referente à primeira avaliação é de


responsabilidade da ADMINISTRADORA. Para uma nova avaliação, as tarifas decorrentes são de
responsabilidade do consorciado.

 Tarifa para Vistoria no caso de Construção e Reforma e/ou Ampliação, é pago pelo consorciado
mensalmente, de acordo com o cronograma físico-financeiro da obra e o valor varia conforme o
estado. O valor é descontado do crédito a ser liberado mensalmente ou é gerado boleto do
respectivo valor.

 Taxa para Unificação de Cotas, é paga pelo consorciado para registro do “Termo de Unificação
de Cotas”, e varia de acordo com cada Cartório.

 Taxa para emissão do Instrumento Público - R$ 350,00.

 Taxa para emissão do Instrumento de Liberação de Garantia, quando houver a desalienação do


imóvel, é de R$ 50,00 e é paga por meio de boleto emitido pelo sistema.

3.8 PARCELAS

As parcelas são compostas de diferentes valores, com destinação específica, conforme a seguir:

PARCELA DO FUNDO COMUM: corresponde à divisão do valor do crédito contratado vigente pelo
número de meses de duração do Grupo ou do prazo contratado, que corresponde ao número de
prestações do consórcio.

PARCELA DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: definida para cada Grupo de acordo com o prazo é cobrada
em todas as prestações e destinada à remuneração da ADMINISTRADORA.

PARCELA DO FUNDO DE RESERVA: corresponde a 5% do valor do crédito (Fundo Comum), dividido pelo
prazo contratado, sendo cobrado em todas as prestações.

PARCELA DO SEGURO:

 Seguro de Vida, para cotas adquiridas por Pessoa Física, correspondendo a 0,03863% do Saldo
Devedor inicial.
 Seguro Residencial, cobrado mensalmente após a lavratura da escritura do imóvel, para cotas
adquiridas por Pessoa Física e Pessoa Jurídica, correspondendo a 0,01531% sobre o valor da
avaliação do imóvel.

O cálculo da parcela, considerados os parâmetros acima:

PFC – Parcela do Fundo Comum, igual a: FC / n


PFR – Parcela do Fundo de Reserva, igual a: FC x 5% / n
PTA – Parcela da Taxa de Administração (conforme o grupo), igual a:
Nos primeiros 10 meses = FC x (4% / 10)
Nos demais meses = FC x (TA – 4%) / (n - 10) OU

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Nos primeiros 12 meses = FC x (5%/12)
Nos demais meses = FC x (TA-5%) / (n - 12)
PTAA – Parcela da Taxa de Administração Antecipada, igual a: FC x 1% / 4
PSDC – Parcela do Seguro de Danos Corporais, igual a: SDi x 0,03863%

3.8.1 PRIMEIRA PARCELA

A primeira parcela é paga, obrigatoriamente, no ato da assinatura do Contrato de Adesão, por meio de
boleto bancário, emitido pelo SISTEMA DE VENDAS DE CONSÓRCIOS, ou por débito em conta CAIXA.

A segunda parcela vence no dia 10 (dez) subsequente à realização da primeira AGO de constituição do
Grupo. E, as demais, mensalmente todo dia 10 (dez). No caso de recair em dia não útil, o vencimento
passa, automaticamente, para o primeiro dia útil subsequente.

Para as demais prestações, a partir da segunda, o pagamento pode ser feito por meio do débito em
conta corrente ou poupança CAIXA, ou boleto bancário, conforme opção do consorciado. A opção
pode ser feita a qualquer tempo, porém a alteração para modalidade depende da data de geração da
cobrança pelo sistema e é informada no extrato, por mensagem no boleto da forma de pagamento.

Na opção por débito em conta, o sistema pode fazer até cinco tentativas consecutivas, considerando
dias úteis.

O documento para pagamento das parcelas é enviado ao consorciado, para o endereço de


correspondência cadastrado na Administradora.

No caso de extravio do documento de pagamento, o consorciado pode obter a 2ª via no site da CAIXA
SEGURADORA.

3.8.2 PARCELAS EM ATRASO

O atraso no pagamento implica na cobrança de multa de 2% mais juros de mora de 1% ao mês sobre o
valor da parcela não paga.

A Administradora envia comunicado aos consorciados que estejam inadimplentes, por meio de carta
e/ou pela Central de Serviços e Relacionamento.

CONSORCIADO NÃO CONTEMPLADO OU CONTEMPLADO SEM O BEM

O consorciado que não efetuar o pagamento da parcela mensal até o vencimento fica impedido de
participar do sorteio ou de ofertar lances, bem como de votar na AGO e AGE.

O não pagamento de duas ou mais parcelas mensais, consecutivas ou não, pode levar a cota a ser
excluída do Grupo, mediante Aviso de Cancelamento.

CONSORCIADO CONTEMPLADO COM O BEM

Em caso de não pagamento em até 30 (trinta) dias após a data de vencimento, o consorciado recebe
uma notificação emitida pelo cartório, expedida por meio da Administradora.

O não pagamento da(s) parcela(s) em atraso implica na execução da garantia, com retomada do
imóvel alienado fiduciariamente em nome da Caixa Consórcios..

3.9 ATUALIZAÇÃO DO VALOR DO CRÉDITO CONTRATADO

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O valor do crédito contratado, o saldo devedor e as prestações são atualizados a cada período de 12
(doze) Assembleias, pela variação do INPC dos últimos doze meses imediatamente anteriores à AGO
de atualização do crédito.

O valor da Carta de Crédito, após a contemplação, enquanto não utilizado pelo consorciado,
permanece depositado em conta vinculada, sendo devidamente corrigido por aplicação financeira, e o
saldo devedor e as prestações continuam sendo atualizados pelo INPC.

3.10 AMORTIZAÇÃO OU QUITAÇÃO DO SALDO DEVEDOR

É facultado ao consorciado adimplente, contemplado ou não, o pagamento de prestações vincendas,


para amortização da dívida ou quitação do saldo devedor.

A quitação do saldo devedor de consorciado não contemplado, não dá o direito de exigir a


contemplação. Após a quitação, o mesmo só será contemplado por sorteio.

No caso de amortização do saldo devedor, com antecipação de prestações vincendas, o consorciado


pode optar pela redução do prazo ou redução do valor da parcela:

 REDUÇÃO DA PARCELA, o valor da nova parcela não pode ser inferior a 10% da parcela
original com as atualizações sofridas pelo reajuste do INPC, se for o caso.
 REDUÇÃO DO PRAZO, a amortização se dá na ordem inversa a contar da última parcela,
excluída a parcela relativa ao seguro.

3.11 ALTERAÇÃO DO VALOR DO CRÉDITO CONTRATADO – TROCA DE BEM

Após a realização da 1ª AGO do Grupo, é facultado ao consorciado alterar o valor contratado por 2
vezes no máximo, durante o prazo de vigência do Grupo.

O consorciado pode optar por outro valor que esteja previsto no seu Grupo, devendo estar
adimplente, não estar contemplado, não ter ofertado lance para a assembleia imediatamente anterior,
nem para a próxima e estar no intervalo entre uma AGO e o vencimento de uma parcela.

A troca do bem objeto do plano (crédito) implica em novo cálculo do saldo devedor do consorciado,
bem como das prestações mensais, mantendo as datas de vencimentos inalteradas.

3.12 CONTEMPLAÇÃO DOS CONSORCIADOS EXCLUÍDOS

A devolução dos valores pagos por consorciados excluídos ocorre somente por contemplação por
sorteio nas AGO, sendo contemplado pelo menos um consorciado.

Caso a cota contemplada já tenha, em todas as suas versões, ocorrido a devolução dos valores, outra
cota cujo número seja o mais próximo à cota sorteada será contemplada na sequência, alternando a
ordem superior e inferior, exemplo:

Cota sorteada - 180

 1ª cota apurada: 180-02 - SITUAÇÃO: cota inexistente;


 2ª cota apurada: 180-01 - SITUAÇÃO: cota já contemplada;
 3ª cota apurada: 181-01 - SITUAÇÃO: cota elegível para devolução dos valores.

3.13 CONTEMPLAÇÃO DOS CONSORCIADOS ATIVOS

A contemplação ocorre por sorteio e por lance, e só podem concorrer na Assembleia os consorciados
que estejam em dia com todas as obrigações junto ao Grupo.

Manual do Produto de Consórcio Imobiliário – nov/2015 Página 13 de 32


O consorciado que desejar poderá optar pela exclusão ou inclusão no sorteio para uma AGO
específica. A solicitação poderá ser feita até às 17hs do dia anterior à Assembleia.

Mensalmente é contemplado um consorciado por sorteio e, conforme saldo do Grupo e lances


ofertados, os consorciados elegíveis. Em havendo saldo no Grupo, após a contemplação por sorteio,
lance fixo e livre, outros lances livres poderão ser considerados.

Caso não haja oferta de lances, a critério da Administradora e na existência de recursos, pode ser
contemplada outra cota por sorteio, cujo número seja o mais próximo à cota sorteada, alternando-se a
ordem superior e inferior até a localização do contemplado.

A Administradora envia correspondência ao consorciado, para o endereço cadastrado em sua base,


informando a contemplação e documentação necessária para início do processo de utilização do
crédito.

3.14 REGRAS DO SORTEIO

O sorteio é realizado mensalmente, com base na extração da Loteria Federal do primeiro sábado
anterior à realização da AGO. Caso não ocorra sorteio no sábado definido é considerada a extração
imediatamente anterior.

Metodologia para apuração da cota sorteada:


Até o GRUPO 529
- o número do primeiro prêmio da Loteria Federal é dividido pelo número máximo de consorciados do
Grupo.

- a fração do número resultante desta operação, ou seja, o número contendo os algarismos posteriores
à vírgula é multiplicado pelo número máximo de consorciados do Grupo, obtendo-se o número da cota
sorteada.

Exemplo:
Plano Resultado (C) Fração (D) Cota Sorteada (F)
Resultado LF (A) Nº máx. cotas (B)
(meses) (C=A/B) (D=C-nº inteiro) (F=DxB)
120 99.558 360 276,55 0,55 198
150 99.558 450 221,24 0,24 108

Caso o resultado da multiplicação da fração encontrada apresente casas decimais, o número é


arredondado com os seguintes critérios:

 Primeira casa decimal for 1,2,3 ou 4, despreza as casas decimais;


 Primeira casa decimal for 5,6,7,8 ou 9, arredonda para cima.

Exemplo:

 Resultado: 198,499 - Cota sorteada: 198


 Resultado: 107,500 - Cota sorteada: 108

A partir do GRUPO 1001


- é considerada a centena do primeiro resultado da Loteria Federal.

Exemplo:

Resultado LF Centena Cota Sorteada

Manual do Produto de Consórcio Imobiliário – nov/2015 Página 14 de 32


99.558 558 558
73.000 000 1000

Quando o resultado da cota sorteada corresponder a zero, a cota contemplada é a última cota do
grupo.

A cota sorteada pela Loteria Federal serve para determinar a contemplada e a suplente da
contemplada, que é determinada quando a contemplada não estiver apta à contemplação, ficando
estabelecido como sequência para a suplência a primeira cota imediatamente superior a sorteada.

3.15 OFERTA E CONTEMPLAÇÃO POR LANCE

O consorciado pode ofertar lances tanto para modalidade Fixo como Livre para uma mesma AGO,
efetuando, porém, uma oferta de lance para cada modalidade, sendo que para efeito de apuração da
contemplação, é considerada somente a última ofertada por modalidade, independentemente do
valor e do canal utilizado..

LANCE FIXO:
Corresponde a 20% do saldo devedor da cota do consorciado.
É considerado vencedor aquele cuja cota tenha o número mais próximo da cota sorteada. A
contemplação está condicionada à disponibilidade de caixa no Grupo, caso contrário, o saldo passa à
contemplação por lance livre, se o saldo for suficiente.

LANCES LIVRES:
São definidos por percentual em relação ao valor do crédito atualizado, sendo considerado vencedor o
consorciado cujo lance representar o maior percentual.
Caso o valor do maior lance ofertado somado à disponibilidade de caixa, não seja suficiente para a
distribuição de um crédito, não há distribuição por lance livre, passando o saldo de caixa para a
próxima AGO.

A oferta de lance de 100% da carta de crédito pode não quitar o saldo devedor.

3.15.1 CONFIRMAÇÃO DA CONTEMPLAÇÃO POR SORTEIO

O consorciado só precisa efetivar a confirmação no momento da utilização dos recursos da Carta de


Crédito.

3.15.2 CONFIRMAÇÃO DA CONTEMPLAÇÃO POR LANCE

O consorciado contemplado recebe da Administradora telegrama e e-mail marketing comunicando a


contemplação e informando o prazo para confirmação e pagamento do lance, se for o caso e para a
documentação necessária para início do processo de utilização do crédito, quando for o interesse.

É de responsabilidade do consorciado a manifestação pelo interesse da contemplação até a data


informada no telegrama e o pagamento do lance até o vencimento do documento.
Após a confirmação e pagamento do lance, o consorciado não pode desistir da contemplação.

3.16 CANCELAMENTO DA CONTEMPLAÇÃO DA COTA ATIVA

O cancelamento da contemplação por lance é automático e decorre da ausência da confirmação da


contemplação pela ADMINISTRADORA, ou por falta de pagamento do lance.

Caso isto ocorra, é contemplada a cota suplente mais próxima, que tenha ofertado lance, portanto não
é possível desfazer o cancelamento. O consorciado que teve a contemplação cancelada pode ofertar
novo lance na próxima assembleia.

Manual do Produto de Consórcio Imobiliário – nov/2015 Página 15 de 32


Na AGO, o Grupo pode determinar o cancelamento da contemplação do consorciado que, não tendo
utilizado o respectivo crédito, fique inadimplente por prazo igual ou superior a 60 dias.

3.17 CONVERSÃO DE CRÉDITO EM ESPÉCIE

Caso o consorciado não tenha utilizado os recursos após 180 dias da contemplação, o crédito pode ser
convertido em espécie, desde que quitado o saldo devedor, mediante solicitação feita por meio da
Central de Relacionamento.

Neste caso, podem ser utilizados recursos da Carta de Crédito ou recursos próprios, se necessário,
para a quitação do saldo devedor junto à Administradora.

O valor remanescente da Carta de Crédito é devolvido ao consorciado por meio de crédito em conta.

3.18 UTILIZAÇÃO DO FGTS

Na quitação ou amortização do saldo devedor: O recurso do fundo pode ser utilizado para amortizar
ou quitar o saldo devedor do consórcio e amortizar até 12 prestações de uma única vez, sendo
renovado por igual período limitado ao interesse ou saldo do consorciado.

No caso de amortização de prestações, o recurso da conta vinculada do FGTS está limitado a quitação
de 80% da parcela. A diferença será cobrada do consorciado.

3.19 CRÉDITOS REALIZADOS PELA ADMINISTRADORA

Os créditos realizados pela ADMINISTRADORA referentes à desistência/exclusão do consorciado,


pagamento da carta de crédito, conversão em espécie, dentre outros, são feitos somente em conta de
titularidade do próprio favorecido.

No caso de conta conjunta, o favorecido deve ser o primeiro titular da conta.

As contas para recebimento dos valores – conta corrente ou poupança – devem ser preferencialmente
da CAIXA, caso não seja da CAIXA a conta do favorecido, é aceita exclusivamente a modalidade de
conta corrente de outro banco.

O prazo para efetivação do crédito é de até 10 dias úteis a partir da solicitação.

3.20 PESQUISA CADASTRAL E ANÁLISE DE RISCO DE CRÉDITO

Para emissão da Carta de Crédito, é necessária a realização de pesquisa cadastral e análise da


capacidade de crédito do consorciado e do cônjuge, se for o caso.

Se houver restrições cadastrais, o consorciado contemplado deve providenciar a regularização para


proceder a análise de risco de crédito.

A relação de documentos aceitos está disponível no site da Caixa Seguradora:


http://www.caixaseguradora.com.br/paravoce/consorcios/Biblioteca%20de%20Documentos
/Arquivos_Pos_Contemplacao/Cartilha_Contemplado_Imobiliario.pdf

O prazo de validade da análise de crédito é de 180 dias, caso contrário deve ser feita nova análise.
Nos casos de necessidade de nova análise, as tarifas decorrentes são de responsabilidade do
consorciado.

A capacidade de pagamento é determinada quando o valor da parcela for igual ou inferior a 30% da
renda apurada.

Manual do Produto de Consórcio Imobiliário – nov/2015 Página 16 de 32


Se a capacidade de pagamento for insuficiente, o cliente será informado e orientado a apresentar
renda complementar ou conjunta com o cônjuge, se for o caso. A Carta de Crédito somente é liberada,
se a capacidade de pagamento for compatível com a parcela.

Mantida a condição de insuficiência de capacidade de pagamento, fica assegurada ao consorciado a


contemplação, e, no momento em que reunir as condições exigidas pela Administradora, sua carta de
crédito é emitida.

3.21 LIBERAÇÃO DA CARTA DE CRÉDITO

Para a liberação da Carta de Crédito, o consorciado contemplado deve atender às seguintes condições:

 Não possuir restrições cadastrais, inclusive o cônjuge, se casado;


 Ter capacidade de pagamento compatível com a parcela mensal, sendo permitida a
composição de renda com o cônjuge ou companheiro(a) para apuração da capacidade de
pagamento;
 Ter efetuado o pagamento do lance, quando for o caso.

A capacidade de pagamento é determinada quando o valor da parcela é igual ou inferior a 30% da


renda apurada.

Se a Carta de Crédito não for utilizada até a última Assembleia, até o encerramento do Grupo, 60 dias
após a última AGO, a Administradora devolve os recursos equivalentes ao crédito, corrigidos pelo
mesmo índice de remuneração da aplicação financeira.

Caso o consorciado esteja inadimplente, a(s) parcela(s) pendente(s) será(ão) deduzida(s) do crédito a
ser devolvido.

3.22 GARANTIAS
É adotada garantia de alienação fiduciária de bem imóvel para todas as modalidades previstas no
produto. A alienação fiduciária é o contrato pelo qual o devedor fiduciante, como garantia de uma
dívida, pactua a transferência da propriedade fiduciária do veículo ao CREDOR/FIDUCIÁRIO, sob
condição resolutiva expressa.
A garantia a ser apresentada não pode possuir qualquer ônus.
Na modalidade Construção e Aquisição de Terreno com Construção, a garantia é o próprio terreno,
que deve estar livre de qualquer ônus.
Após a conclusão da construção, a garantia será igual a 100% do valor do crédito liberado.
Na modalidade reforma e/ou ampliação, a garantia é o próprio imóvel a ser reformado e/ou ampliado.
Após a conclusão da reforma e/ou ampliação, a garantia será igual a 100% do valor do crédito liberado.
Preferencialmente, a garantia da operação para alienação fiduciária é o próprio imóvel objeto de
compra, sendo admitida a apresentação de outro imóvel nas seguintes situações:
 Em caso de aquisição de imóvel rural, obrigatoriamente, é oferecido como garantia um
imóvel urbano;
 Em caso de aquisição de imóvel na planta é obrigatória a apresentação de outro imóvel
como garantia;
 Nos casos em que a avaliação da engenharia não tenha aceitado como garantia o imóvel a
ser adquirido;
 Nos casos em que o valor da avaliação seja inferior ao valor da compra e venda.
Caso o consorciado não possua imóvel de sua propriedade, é facultado oferecer em garantia da
operação, para alienação fiduciária, outro imóvel de propriedade de terceiros.

Manual do Produto de Consórcio Imobiliário – nov/2015 Página 17 de 32


Nestes casos, a Administradora exige, do dono do imóvel a ser alienado, a mesma documentação.
É exigida do consorciado uma garantia cujo valor mínimo de avaliação do imóvel seja compatível com
o saldo devedor. Em nenhuma hipótese a garantia pode ser inferior a 100% do valor do crédito a ser
liberado, exceto durante a fase de construção.
Caso o valor do bem a ser adquirido seja incompatível com o valor exigido para a garantia, a
Administradora informa ao consorciado o resultado negativo, para apresentação de nova garantia.
Em nenhuma hipótese, a garantia pode ser inferior a 100% do valor do crédito a ser liberado, exceto
durante a fase de construção.
O imóvel a ser oferecido em garantia é avaliado pela engenharia da Administradora.
A primeira avaliação do imóvel é de responsabilidade da Administradora.
Nos casos de necessidade de nova avaliação, as tarifas decorrentes são de responsabilidade do
consorciado.
O prazo de validade da avaliação é de 180 dias.
O consorciado ou ADMINISTRADORA pode solicitar nova avaliação do imóvel antes desse prazo,
quando verificada a presença de fatores conjunturais que venham a influir no mercado imobiliário e
que possam comprometer a garantia apresentada.
As informações contidas no Laudo de Avaliação são analisadas criteriosamente pela
ADMINISTRADORA, resguardando o aceite da garantia, e o Laudo será assinado pelo consorciado, pelo
engenheiro e pela ADMINISTRADORA.
Toda a documentação decorrente da avaliação da garantia faz parte do processo de formalização da
utilização dos recursos por parte do consorciado.

3.23 TIPOS DE GARANTIA


Garantias aceitáveis:
 Residência de madeira ou casa pré-fabricada, provenientes de outras tecnologias
construtivas;
 Imóvel com parte de área edificada não averbada, desde que não haja comprometimento da
garantia sob os aspectos físicos, financeiros ou de mercado;
 Terrenos com imóvel edificado não averbado, sendo que, neste caso, o valor máximo a ser
liberado é o de avaliação do terreno, devendo o engenheiro incluir no laudo somente o valor
do terreno;
A aceitação da garantia apresentada é baseada em estudo prévio da engenharia, levando-se em conta
o tipo de garantia, características específicas quanto à durabilidade, condições de segurança estrutural
da edificação, e, ainda, as condições climáticas da região, devendo ser observadas instruções
normativas específicas referentes a análise de sistemas construtivos não convencionais ou inovadores.
Garantias Inaceitáveis:
 Imóvel gravado com outro ônus;
 Imóvel que caracterize 2 (duas) unidades isoladas no mesmo terreno;
 Imóvel gravado com cláusula de usufruto, exceto quando o seu detentor renunciar a esse
direito, expressamente, em Cartório;
 Imóvel construído em terreno não desmembrado ou que não constitua unidade autônoma;
 Imóvel próprio da União, Estado, Município ou Autarquia;
 Sede de delegação estrangeira;
 Igrejas e templos de qualquer natureza;
 Hospitais;

Manual do Produto de Consórcio Imobiliário – nov/2015 Página 18 de 32


 Clínicas;
 Escola;
 Sede de associações e sindicatos;
 Clubes;
 Casas de espetáculos ou similares;
 Sedes de emissoras de rádio e televisão;
 Imóvel com destinação agrícola, inclusive sítios, glebas ou granjas;
 Imóveis em que haja caracterização de vício de construção grave.

3.23.1 NA CONSTRUÇÃO E AQUISIÇÃO DE TERRENO COM CONSTRUÇÃO


A garantia a ser oferecida é o próprio terreno destinado à construção do imóvel, que deve estar livre
de qualquer ônus.
O terreno deve possuir infraestrutura básica, como água, luz e saneamento.

3.23.2 PARA A REFORMA E/OU AMPLIAÇÃO


A garantia a ser oferecida é o próprio imóvel destinado à reforma e/ou ampliação.
A engenharia da ADMINISTRADORA analisa a proposta e emite o Laudo de Análise.
Os documentos que são apresentados pelo consorciado contemplado para a formalização da garantia
são examinados pela ADMINISTRADORA, no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da data da sua
apresentação, desde que completa.
Qualquer fato a respeito da documentação apresentada é comunicado ao consorciado em igual prazo.
As exigências feitas pela ADMINISTRADORA, tendentes a adequar o imóvel oferecido em garantia, bem
como sua recusa, são soberanas e têm por finalidade a defesa dos interesses do grupo.
Em qualquer hipótese, os motivos da decisão adotada são comunicados ao consorciado no prazo
máximo de 15 (quinze) dias.

3.23.3 NA COMPRA DE IMÓVEL NA PLANTA


O consorciado deve atender aos requisitos apresentados para utilização dos recursos nesta
modalidade.
A garantia a ser oferecida será outro imóvel de propriedade do consorciado ou de terceiros.
Além da avaliação do objeto de garantia, a obra também será avaliada com emissão de laudo pela
engenharia credenciada pela ADMINISTRADORA, sendo que a despesa com a avaliação da obra será do
próprio consorciado.
O valor referente à vistoria da obra será deduzido do crédito disponível.
De posse do imóvel, o consorciado pode optar em substituir a garantia.
Neste caso, a ADMINISTRADORA isenta o consorciado da tarifa de substituição de garantia, porém os
custos cartoriais ficam a cargo do consorciado.
A construtora deve ser classificada como Pessoa Jurídica, tendo como objeto do Contrato Social
“construção”, e deve possuir Seguro Garantia do Construtor.
A construtora deve possuir matrícula do terreno com averbação da incorporação.

3.24 UTILIZAÇÃO DE RECURSOS PELO CONSORCIADO CONTEMPLADO


Para a utilização dos créditos pelo consorciado, devem ser atendidas as seguintes condições:
 Estar adimplente junto ao Grupo;

Manual do Produto de Consórcio Imobiliário – nov/2015 Página 19 de 32


 Não possuir restrições cadastrais;
 Ter o resultado da análise de risco de crédito vigente com capacidade de pagamento
comprovada.
No caso de utilização de recursos da conta vinculada do FGTS, devem ser atendidas as exigências
conforme legislação do Conselho Curador FGTS.
Quando o valor da Carta de Crédito for superior ao valor do imóvel a ser adquirido, a diferença é
deduzida do saldo devedor da cota pela administradora, e o consorciado pode optar pelas formas de
amortização.

3.25 NA AQUISIÇÃO DO BEM


A Administradora efetua pesquisa cadastral relativa ao(s) vendedor (es) PF, cônjuge ou
companheiro(a) e a Pesquisa Cadastral de Pessoa Jurídica, suas coligadas e sócios, mediante
documentação informada no site:

http://www.caixaseguradora.com.br/paravoce/consorcios/Biblioteca%20de%20Documentos
/Arquivos_Pos_Contemplacao/Cartilha_Contemplado_Imobiliario.pdf

Para os imóveis objetos de compra e venda sob a condição de Enfiteuse (aforamento ou


aprazamento), o CONSORCIADO envia à Administradora a documentação pertinente ao caso, para
análise.

3.26 NA COMPRA E VENDA DE IMÓVEL COM QUITAÇÃO DE FINANCIAMENTO HABITACIONAL


A compra e venda de um imóvel residencial ou comercial com quitação de financiamento habitacional
de terceiros pode ser efetuada independentemente do agente financeiro, mediante a alienação do
imóvel à Administradora, concomitantemente à liquidação da dívida.
No caso em que o valor da carta de crédito seja superior ao valor da liquidação do financiamento, a
diferença pode ser utilizada para amortizar o saldo devedor da cota e/ou para pagamento ao vendedor
do imóvel.
No caso de utilização dos recursos do FGTS, o imóvel deve estar enquadrado nas normas vigentes do
FGTS.

3.27 NA AQUISIÇÃO DE TERRENO COM CONSTRUÇÃO


Para a utilização dos créditos destinados à aquisição de terreno e construção de imóvel residencial ou
comercial, o consorciado deve atender às seguintes condições:
 Estar adimplente junto ao Grupo administrado pela ADMINISTRADORA;
 Não possuir restrições cadastrais;
 Possuir análise de risco de crédito vigente;
 Ter capacidade de pagamento comprovada;

 No caso de utilização de recursos da conta vinculada do FGTS, devem ser atendidas as
exigências da legislação do FGTS.
Para fins de composição do extrato de minuta emitido pela ADMINISTRADORA, o consorciado informa
à ADMINISTRADORA os seguintes dados:
 Nome, CPF, grupo e cota do consorciado;
 Data prevista para assinatura da escritura, com pelo menos 7 (sete) dias úteis de
antecedência;
 O número da conta corrente, para depósito dos recursos da Carta de Crédito;

Manual do Produto de Consórcio Imobiliário – nov/2015 Página 20 de 32


 Valor da Carta de Crédito a ser utilizado pelo consorciado na compra do terreno e da obra;
 Valor do FGTS a ser utilizado na construção (se for o caso);
 Valor total da obra;
 Valor da avaliação do imóvel considerado pronto (campo 6.1 do Laudo de Avaliação);
 Percentual da obra já executado (se for o caso);
 Valor da avaliação e compra e venda do terreno;
 Percentual da obra a executar (se for o caso);
 Cronograma da obra, com período da obra em meses.
O valor da carta de crédito a ser liberado para a compra do terreno corresponde ao valor de compra e
venda, limitado a, no máximo, 100% do valor da avaliação do terreno.
Para a construção, o valor da carta de crédito a ser liberado está condicionado ao percentual de obra a
ser construída, referendado no cronograma físico-financeiro.
O cronograma físico-financeiro deve conter, no mínimo, 4 parcelas e, no máximo, 18 parcelas.
No cronograma deve constar o valor da construção, e no laudo de avaliação da engenharia o valor de
avaliação do terreno.
Na escritura deve constar o valor de compra e venda do terreno.

3.28 NA CONSTRUÇÃO
Entende-se por Construção todo empreendimento, iniciado ou não, desde que não esteja averbado.
No caso de obra com parte averbada, o imóvel não pode ser considerado para a modalidade
Construção.
O percentual da Carta de Crédito a ser liberado para Construção está condicionado ao percentual de
obra a ser construída, referendado no cronograma físico-financeiro.
É vedado construir mais de um imóvel com uma carta de crédito.
O consorciado é informado pela ADMINISTRADORA sobre as despesas cartorárias referentes à
confecção da escritura e ao registro de escritura pública, cujo valor pode variar de acordo com o
Cartório.
Para a utilização dos créditos destinados à construção de imóvel residencial ou comercial, o
consorciado deve atender às seguintes condições:
 Estar adimplente junto ao Grupo;
 Não possuir restrições cadastrais;
 Possuir análise de risco de crédito vigente;
 Ter capacidade de pagamento comprovada;
 Garantia conforme estabelecido no subitem 3.22;
 No caso de utilização de recursos da conta vinculada do FGTS, devem ser atendidas as
exigências da legislação do FGTS.
Para fins de composição do extrato de minuta emitido pela ADMINISTRADORA, o CONSORCIADO
informa os seguintes dados:
 Nome, CPF, grupo e cota do consorciado;
 Data prevista para assinatura da escritura, com pelo menos 7 (sete) dias úteis de
antecedência;
 Valor da Carta de Crédito a ser utilizado pelo consorciado;
 Valor do FGTS a ser utilizado (se for o caso);

Manual do Produto de Consórcio Imobiliário – nov/2015 Página 21 de 32


 Valor total da obra;
 Valor da avaliação do imóvel considerado pronto (campo 6.1 do Laudo de Avaliação);
 Percentual da obra já executado (se for o caso );
 Valor do terreno;
 Percentual da obra a executar (se for o caso);
 Cronograma da obra, com período da obra em meses.
O consorciado apresenta o Laudo de Avaliação, projeto aprovado, especificações, orçamento e
cronograma físico-financeiro, identificando os autores e responsável pela execução da obra o Laudo de
Análise deve estar assinado pelo técnico responsável, pelo consorciado e aprovado pela engenharia
credenciada da ADMINISTRADORA.
O cronograma físico-financeiro contém no mínimo 4 (quatro) e no máximo 18 (dezoito) parcelas,
sendo que a primeira parcela não pode ser superior a 20%, e a última inferior a 10% do valor da obra.
A liberação dos recursos é feita proporcionalmente aos valores informados referentes à Carta de
Crédito e FGTS.
No caso da operação envolver recursos mistos, FGTS e Carta de Crédito, são montados dois dossiês
separados, sendo que o relativo ao FGTS é de responsabilidade somente do agente financeiro, e o da
Carta de Crédito do Consórcio Imobiliário é mantido na ADMINISTRADORA.
Para a composição do dossiê, o CONSORCIADO envia à ADMINISTRADORA, os documentos do
solicitados conforme subitem, do imóvel, da obra e responsável técnico.
As parcelas mensais são liberadas de acordo com o percentual atestado no RAE, emitido pela
engenharia credenciada à ADMINISTRADORA, após vistoria mensal, limitadas ao percentual previsto
em cada etapa do cronograma físico-financeiro, e a liberação ocorre em dia correspondente ao de
assinatura do contrato.
Na ocorrência de atraso ou antecipação na execução da obra, o consorciado encaminha para
ADMINISTRADORA a alteração do cronograma físico-financeiro, admitindo-se, nestes casos, a
transferência das parcelas para data diferente da data de assinatura do contrato, inclusive para a
última parcela.
A liberação da última parcela do cronograma está condicionada à apresentação de Habite-se ou
documento de mesma finalidade e da averbação da obra junto ao competente Cartório de Registro de
Imóveis.
Não é permitida a transferência de parcela quando a do mês anterior estiver bloqueada em
decorrência de atraso na obra ou descumprimento de cláusula contratual.
Neste caso, o cronograma é automaticamente prorrogado para o último dia útil do mês ou próximo
aniversário do contrato.
Em qualquer hipótese, o consorciado pode antecipar-se e solicita à ADMINISTRADORA a reformulação
do cronograma.
Não é permitida a antecipação de parcela sem haver conclusão antecipada da etapa da obra.
Nos casos que envolvam recursos do FGTS, para a liberação das parcelas são apresentados os
documentos pertinentes junto ao agente financeiro.

3.28.1 ACOMPANHAMENTO DA OBRA PELA ADMINISTRADORA


As vistorias efetuadas pela engenharia credenciada junto à ADMINISTRADORA são exclusivamente
para verificação do andamento da obra para fins de liberação de parcelas, sem qualquer
responsabilidade técnica.
Nos casos em que for constatado o não cumprimento da etapa da obra, o pagamento não será
liberado até a regularização da referida etapa.

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3.28.2 REFORMULAÇÃO DO CRONOGRAMA
A reformulação do cronograma físico-financeiro pode ser efetuada, desde que não extrapole o máximo
de 18 meses, previstos contratualmente, sendo que, neste caso, a penúltima parcela é
automaticamente acumulada à última.
A reformulação é precedida de requerimento do consorciado e análise da Engenharia, não havendo
necessidade de rerratificação do contrato.

3.28.3 ALTERAÇÃO DO PROJETO/ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL


É admitida, mediante requerimento do consorciado, com indicação da alteração, custo, dimensão,
quantidade e especificação dos novos materiais.
A alteração pode ser autorizada com base em parecer da engenharia, desde que assegurado o
andamento e conclusão da obra.

3.28.4 UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO FGTS


Deve ser observada a normatização vigente do Conselho Curador do FGTS. Sendo todo o processo
executado pelo Agente Financeiro.
Nas operações com utilização dos recursos do FGTS, previamente à assinatura do contrato, é efetuado
o ressarcimento dos recursos do FGTS pelo Agente Financeiro e não pela administradora.
A assinatura do contrato ocorre em até 5 (cinco) dias úteis após o ressarcimento dos recursos.
No caso de utilização de recursos do FGTS, o Agente Financeiro entrega ao consorciado documento
que contém os termos obrigatórios do FGTS para inclusão na Escritura.

3.29 NA REFORMA E/OU AMPLIAÇÃO


O consorciado contemplado PF pode utilizar seu crédito para reforma e/ou ampliação de imóvel
urbano residencial ou comercial de sua propriedade, livre e desembaraçado de qualquer ônus real e
localizado em território nacional.
O valor máximo a ser liberado para a modalidade de reforma e/ou ampliação é de 50% do valor da
avaliação do imóvel no início da operação, ou seja, o valor do imóvel não considerando o valor da obra
que ainda não foi executada.
O valor da Carta de Crédito a ser liberado para reforma e/ou ampliação está condicionado ao
percentual de obra a ser reformada e/ou ampliada, referendado no cronograma físico-financeiro.
É vedada a utilização de Carta de Crédito por PJ nesta modalidade.
É vedado reformar e/ou ampliar mais de um imóvel com uma Carta de Crédito.
É vedado reformar e/ou ampliar um imóvel com mais de uma Carta de Crédito.
O consorciado apresenta o Laudo de Avaliação, projeto aprovado, especificações, orçamento e
cronograma físico-financeiro, identificando os autores e responsável pela execução da obra o Laudo de
Análise deve estar assinado pelo técnico responsável, pelo consorciado e aprovado pela engenharia
credenciada da ADMINISTRADORA e os documentos abaixo relacionados:
O cronograma físico-financeiro contém no mínimo 1 (uma) e no máximo 6 (seis) parcelas.
A obra é supervisionada por um engenheiro, responsável técnico pela reforma e/ou ampliação do
imóvel, devidamente inscrito no CREA.
A matrícula do imóvel, em cujo solo a reforma e/ou ampliação é realizada, com a Alienação Fiduciária
a favor da ADMINISTRADORA, deve estar devidamente registrada junto ao competente Cartório de
Registro de Imóveis.
O CONSORCIADO encaminha documentação à ADMINISTRADORA, para montagem do dossiê do
Crédito do Consórcio Imobiliário, após a averbação, no caso de ampliação.
Para fins de composição do extrato de minuta emitido pela ADMINISTRADORA, o CONSORCIADO
informa os seguintes dados:

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 Nome, CPF, grupo e cota do consorciado;
 Data prevista para assinatura da escritura, com pelo menos 7 (sete) dias úteis de
antecedência;
 O número da conta para depósito dos recursos da Carta de Crédito;
 Valor da Carta de Crédito a ser utilizado pelo consorciado;
 Valor total da reforma e/ou ampliação, constantes no Laudo de Avaliação do Engenheiro;
 Valor total da avaliação do imóvel inicial;
 Cronograma da obra, com período da obra em meses.
O valor da Carta de Crédito, a ser liberado, é creditado na conta em nome do consorciado pela
ADMINISTRADORA.
A liberação das parcelas da obra está condicionada à:
 Apresentação da escritura pública com a averbação da garantia devidamente registrada
junto ao competente Cartório de Registro de Imóveis;
 Apresentação do RAE assinado pelo Engenheiro credenciado junto à ADMINISTRADORA,
atestando a realização da obra.
As parcelas mensais são liberadas de acordo com o percentual atestado no RAE, emitido pela
engenharia credenciada junto à ADMINISTRADORA, após vistoria mensal, limitadas ao percentual
previsto em cada etapa do cronograma físico-financeiro, e a liberação ocorre em dia correspondente
ao de assinatura do contrato.
Caso exista percentual de obra já concluída, é possível a sua incorporação ao cronograma físico-
financeiro, somando-se esse percentual à 1ª parcela estipulada pela engenharia no referido
cronograma.
Na ocorrência de atraso na execução da obra, é comandada a alteração do cronograma físico-
financeiro, admitindo-se, nestes casos, a transferência das parcelas para data diferente da assinatura
do contrato, inclusive para a última parcela.
No caso de ampliação, a liberação da última parcela do cronograma está condicionada à apresentação
da averbação da obra junto ao competente Cartório de Registro de Imóveis.
Não é permitida a transferência de parcela quando a do mês anterior estiver bloqueada em
decorrência de atraso na obra ou descumprimento de cláusula contratual.
Neste caso, o cronograma é automaticamente prorrogado para o último dia útil do mês ou próximo
aniversário do contrato.
Verificada a impossibilidade de prorrogação do cronograma em função da extrapolação do prazo
máximo de reforma e/ou ampliação, que é de 6 (seis) meses, a penúltima parcela é automaticamente
acumulada à última.
Em qualquer hipótese, o consorciado antecipa-se e solicita a reformulação do cronograma.
Não é permitida a antecipação de parcela sem haver conclusão antecipada da etapa da obra.
O acompanhamento da obra será feito pela engenharia da ADMINISTRADORA.

3.29.1 ACOMPANHAMENTO DA OBRA PELA ADMINISTRADORA

As vistorias efetuadas pela engenharia da CAIXA são exclusivamente para verificação do andamento da
obra para fins de liberação de parcelas, sem qualquer responsabilidade técnica.

Nos casos em que for constatada diferença entre o percentual de obra executada e o montante
liberado para a conta de livre movimentação, o valor é bloqueado pela agência até o cumprimento da

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etapa prevista, e a liberação das demais parcelas ficam condicionadas à regularização da obra, cujo
devedor é convocado para justificar o atraso.

3.29.2 REFORMULAÇÃO DO CRONOGRAMA


A reformulação do cronograma pode ser efetuada, visando adequação e reescalonamento das
parcelas, desde que não extrapole o máximo de 6 meses, previsto contratualmente.
A reformulação é precedida de requerimento do consorciado e análise da engenharia credenciada
junto à ADMINISTRADORA, não havendo necessidade de rerratificação do contrato.
É facultado ao consorciado, durante a fase de reforma e/ou ampliação, por solicitação formal, pleitear
a redução do valor da obra, seja pela alteração do cronograma de desembolso, pela desistência das
parcelas ainda não liberadas ou substituição do material indicado, sendo que o atendimento do pedido
está condicionado à aprovação com base no laudo da engenharia credenciada junto à
ADMINISTRADORA.
No caso de desistência das parcelas ainda não liberadas, o consorciado comprova ter capacidade
financeira para concluir a obra com recursos próprios, se for o caso.
No caso de substituição do material inicialmente indicado, o consorciado, mediante requerimento à
ADMINISTRADORA e parecer da engenharia credenciada junto à ADMINISTRADORA, indica as
alterações, custo, quantidade e especificações dos novos materiais, e se as alterações não afetam de
forma depreciativa a avaliação da garantia que serviu de base para aquele crédito de consórcio.
O consorciado fica obrigado a concluir a obra no prazo fixado no cronograma físico-financeiro da obra,
apresentando a documentação exigida relativa à liberação da última parcela.
Findo o prazo máximo permitido para reforma e/ou ampliação, sem que a obra tenha sido concluída, a
ADMINISTRADORA fica desobrigada de efetuar a liberação das parcelas restantes do crédito de
consórcio, ficando o consorciado obrigado a concluir a obra com recursos próprios dentro de 6 (seis)
meses subseqüentes ao prazo contratualmente fixado para seu término, incluindo o prazo de
prorrogação, se for o caso, bem como apresentar toda a documentação que seria exigida para a
liberação normal da última parcela.

3.29.3 ALTERAÇÃO DO PROJETO/ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL


É admitida a alteração do projeto inicial, mediante requerimento à ADMINISTRADORA, com indicação
dos novos valores de custo, quantidade e especificação dos novos materiais.
A alteração pode ser autorizada com base em parecer da engenharia credenciada junto à
ADMINISTRADORA, desde que não afete de forma depreciativa a avaliação da garantia que serviu de
base para o crédito de consórcio.

4 PAGAMENTO DO BEM AO VENDEDOR


O pagamento ao vendedor é realizado após recebimento na ADMINISTRADORA do Instrumento
Particular de Compra e venda e da matrícula original ou cópia autenticada em cartório.
O pagamento ao vendedor é feito por meio de crédito em conta. O pagamento é efetuado
obrigatoriamente ao vendedor especificado na matrícula do imóvel.
No caso de compra e venda com quitação de financiamento habitacional de terceiros, o crédito é
efetuado na Instituição Financeira indicada pelo vendedor, pela ADMINISTRADORA, após o
recebimento de mensagem, informando a data prevista para assinatura da escritura, com pelo menos
7 (sete) dias úteis de antecedência.
A liquidação do imóvel é feita concomitantemente à alienação do imóvel à ADMINISTRADORA

5 LIQUIDAÇÃO DA DÍVIDA PELO CONSORCIADO


Compreende-se por dívida os valores não pagos das parcelas, as parcelas vincendas, diferença de
atualização de crédito e outras obrigações mencionadas no Contrato de Adesão.

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A confirmação da liquidação da dívida, pela Administradora, do consorciado contemplado, se dá na
AGO posterior à data de pagamento, quando encerra a participação do consorciado no Grupo, com a
consequente liberação da garantia, se for o caso.
O Termo de Quitação e Cancelamento do Registro de Propriedade Fiduciária é emitido pela
ADMINISTRADORA.

6 COMUNICADO DE SINISTRO
O consorciado/beneficiário contata a Central de Relacionamento para fazer a comunicação do sinistro.
Após o recebimento da comunicação do sinistro do consorciado, o pagamento das prestações é
suspenso.
No caso de utilização do seguro do consorciado cuja cota não foi contemplada, a contemplação desta
se dá somente por meio de sorteio. Neste caso, quando da contemplação, a Carta de Crédito é emitida
de acordo com o Inventário promovido por Escritura Pública (extrajudicial) ou Inventário Judicial,
apresentado pelos herdeiros legais, beneficiários do consorciado.
No caso de Cota contemplada e imóvel adquirido, a ADMINISTRADORA emite o Termo de Quitação e
cancelamento do registro de propriedade fiduciária, em até 30 (trinta) dias após a quitação do saldo
pela Seguradora.

7 CENTRAL DE RELACIONAMENTO
ATENDIMENTO AO CONSORCIADO - 0800 702 4231 - Parceiros

A Central de Relacionamento é da ADMINISTRADORA e atende de segunda-feira a sexta-feira, no


horário das 8h às 21h.
Destina-se ao atendimento do consorciado para prestar esclarecimentos, solucionar problemas e
atender às solicitações de:
 Resultados das assembleias e data da próxima;
 Pedido de 2ª via de extrato;
 Pedido de emissão de 2ª via de boleto de pagamento, via e-mail;
 Oferta de lances, mediante a aposição da senha do consorciado;
 Comunicação de sinistro;
 Outras informações do produto.

8 PROCEDIMENTOS PARA ACESSO AO SISTEMA DE VENDAS DE CONSÓRCIOS


ACESSO:
 Acessa pela internet, o endereço: https://siteseguro.caixaseguros.com.br/enterprise
 Digita o login e senha de acesso, fornecidos pela Caixa Consórcios.
Obs. 1:O acesso ao sistema só é permitido ao USUÁRIO;
Obs.2: O sistema SISTEMA DE VENDA DE CONSÓRCIOS não reconhece a digitação de
APÓSTROFO (Ex: d’Assunção).

REATIVAÇÃO DA SENHA
Acessado o sistema SISTEMA DE VENDA DE CONSÓRCIOS:

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 Clica na opção ESQUECI MINHA SENHA;
 Digita os dados solicitados;
 Clica nos caracteres de segurança;
 O sistema gera uma nova senha;
 Copie e cole a nova senha no campo senha na tela inicial;
 O acesso já está permitido com a nova senha.

PARA VENDA
 Informa ao proponente as condições do produto e solicita documentação de identificação;
 Acessa o sistema SISTEMA DE VENDAS DE CONSÓRCIOS, na opção VENDA / VENDA DE
PROPOSTA;

 Informa o CPF/CNPJ do cliente,


 Seleciona o PRODUTO;
 Seleciona o Valor do Bem;
 Escolhe um dos grupos disponíveis;
 Informa os valores das parcelas;
 Preenche os dados cadastrais solicitados;
 Confirma a proposta
 Imprimem boleto para pagamento, o Contrato de Adesão, as 2 (duas) vias do Quadro
Resumo e o chek-list;
 Colhe a assinatura do proponente nas vias do Quadro Resumo e assinatura mediante
carimbo, como representante da Administradora;
 O vendedor confere os documentos e assinatura do proponente à vista dos originais;
 Colhe assinatura de duas testemunhas, com a identificação da Carteira de Identidade e CPF;
 Entrega o boleto da 1ª parcela para ser quitado;
 Entrega ao consorciado a via do Contrato de Adesão e uma via do Quadro Resumo;
 Envia toda a documentação, por meio de malote, à ADMINISTRADORTA (1ª via do Quadro
Resumo e cópia dos documentos do cliente).

9 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS

9.1 NA ADESÃO
PESSOA FÍSICA:
 Carteira de Identidade fornecida pelos Órgãos de Segurança Pública dos Estados;
 CPF – Cadastro de Pessoa Física;
 Comprovante de endereço (água, luz, gás ou telefone fixo).
Também são considerados documentos de identificação, na ausência dos acima citados:
 Carteira Funcional emitida por repartições públicas ou por Órgãos de Classe dos
profissionais liberais, desde que tenha fé pública reconhecida por Decreto;

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 Carteira de Identidade Militar, expedida pelas Forças Armadas ou forças auxiliares para
seus membros ou dependentes;
 Carteira de Identidade de Estrangeiro, emitida pelo Serviço de Registro de Estrangeiros;
 CNH expedida de acordo com as especificações do CONTRAN, observado o prazo de
vigência do exame de aptidão física e mental, que contenha: nome, número do documento
de identidade, data de nascimento, filiação, número de registro, assinatura do portador e
fotografia.
De Estrangeiro solicitar também:
 Cópia da concessão de Visto Permanente no Brasil;
 Carteira de Estrangeiro, emitida pelo SINCRE;
 Carteira de Trabalho e Previdência Social, quando for o caso;
 Ficha Cadastro Pessoa Física.

PESSOA JURÍDICA:
 Cópia do Contrato Social de Constituição e alterações se houver devidamente registrado, no
caso de LTDA;
 Estatuto Social e ata de eleição da última diretoria publicada no Diário Oficial, no caso de
Sociedade Anônima;
 Documento de constituição de firma individual e alterações, se houver, devidamente
registrados, no caso de FIRMA INDIVIDUAL.
 Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
 Comprovante de endereço (água, luz, ou telefone fixo).

9.2 NA UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO – PESQUISA CADASTRAL E ANÁLISE DE RISCO DE CRÉDITO


PESSOA FÍSICA, JURÍDICA, VENDEDORES e IMÓVEL:
A relação de documentos aceitos está disponível no site da Caixa Seguradora:
http://www.caixaseguradora.com.br/paravoce/consorcios/Biblioteca%20de%20Documentos
/Arquivos_Pos_Contemplacao/Cartilha_Contemplado_Imobiliario.pdf

9.3 CERTIDÕES

9.3.1 VALIDADE DAS CERTIDÕES


A certidão atualizada de inteiro teor da matrícula tem prazo de validade de 30 (trinta) dias.
A certidão que não especificar a data de validade é considerada pelo período de 60 (sessenta) dias,
contados da data de expedição, após os quais é atualizada.

9.3.2 AUTENTICAÇÃO DAS CERTIDÕES/DOCUMENTOS


As certidões e escrituras de imóveis são exigidas, preferencialmente, em original, podendo,
excepcionalmente, ser aceitas em cópias, desde que autenticadas em Cartório.
As cópias de RG, CPF, Comprovante de Renda e Endereço devem ser autenticadas para serem juntadas
ao processo.

9.3.3 RECIBO DE FORO E LAUDÊMIO


Estão sujeitos ao pagamento de foro e laudêmio os imóveis sob regime de Enfiteuse (aforamento ou
emprazamento), cujo domínio real pertence a pessoa diversa do alienante (senhorio).
O foro é a contribuição anual que o detentor do domínio útil paga ao senhorio.

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O Laudêmio é a taxa que o detentor do domínio útil paga ao senhorio por ocasião da alienação do
imóvel.
Documentos exigidos para os imóveis sob esta condição:
 Declaração/certidão negativa de débitos relativos ao FORO;
 Em caso de Declaração (nos casos em que o Senhorio não for Pessoa de Direito Público)
exigir também, o reconhecimento de firma;
 Dados do Senhorio (Nome/Razão social, endereço, RG, CPF/CNPJ, número do telefone);
 1 via do instrumento que instituiu a Enfiteuse ou, na ausência deste, requisitar o valor e
condições de pagamento do FORO e do LAUDÊMIO;
 Notificação extrajudicial (por cartório) ao senhorio, sobre intenção de venda do imóvel,
para que este exercite seu direito de preferência, nos moldes do art. 683 da Lei 3071, de 1º
de janeiro de 1916. Deve-se exigir uma cópia autenticada da respectiva notificação,
devidamente recebida pelo senhorio.

9.4 PROCURAÇÃO
É o instrumento pelo qual uma pessoa outorga a outra, poderes para representá-la em determinado
negócio, praticando, em seu nome, os atos necessários a sua concretização.
A procuração é aceita em situações eventuais, exigindo, sempre que possível, o comparecimento das
partes para a realização da operação.
Em se tratando de analfabetos, a representação por procuração é exigida para assinatura do
instrumento contratual.
A representação é feita mediante procuração por instrumento público com menos de 1 (um) ano da
data do traslado ou outorga, e apresentada em via original.
Os traslados ou certidões da procuração com mais de 1 (um) ano devem ser renovados por meio de
nova certidão ou certidão ratificadora.
Quando a procuração for passada em outro Estado, a firma e sinal dos notários devem ser
reconhecidas por Tabelião da cidade onde for apresentada.
Quando a procuração for passada em outro País, deve ser validada por autoridade consular,
reconhecendo firma de quem lavrou o documento.
Não são aceitas procurações:
 Em pública-forma;
 Em língua estrangeira;
 Que não contiver os fins para que se destine, inclusive com reconhecimento direto por
Tabelião ou transcrição da identidade e qualidade do outorgante e do procurador;
 Outorgadas pelo REPRESENTANTE.
Para os casos de formalização de garantia, a procuração deve conter, além dos poderes convencionais
(vender, ceder, transferir, alienar, dispor, etc.) poderes específicos para DAR EM GARANTIA
FIDUCIÁRIA O IMÓVEL OBJETO DE COMPRA E VENDA, bem como praticar, no que couber, todos os
atos elencados no capítulo II da Lei 9.514 de 21.11.1997, alterado pela Lei 10.931 de 02.02.2004.

9.5 HABITE-SE
Documento que atesta a condição de habitabilidade do imóvel.
É expedido pela Prefeitura local ou órgão competente e averbado no Cartório de Registro de Imóveis.

9.6 CERTIDÃO DE AVERBAÇÃO DA CONSTRUÇÃO OU AMPLIAÇÃO

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Documenta a averbação da construção ou ampliação do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis
mediante apresentação do HABITE-SE e da Certidão Negativa de Débito do INSS - CND.

9.7 ALVARÁ JUDICIAL


É exigido sempre que as partes contratantes necessitarem de autorização judicial para a prática de
qualquer ato jurídico.

9.8 ESPÓLIO
Denomina-se espólio o patrimônio deixado por pessoa falecida.
É representado por um inventariante, o qual mediante compromisso legal, procede ao inventário dos
bens deixados.

9.9 CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS – PJ


Prova exigida, pela Receita Federal, na concessão de financiamento imobiliário, mediante
apresentação de Certidão emitida pela Receita Federal em nome do vendedor Pessoa Física/Cônjuge e
vendedor Pessoa Jurídica.
A Certidão Negativa de Débitos de Tributos e Contribuições Federais - CNDTCF pode ser obtida
mediante consulta efetuada na Internet, no site da Secretaria da Receita Federal – SRF, pelo endereço:
http://www.receita.fazenda.gov.br .
Na impossibilidade de emissão da certidão, pode ser aceita a declaração firmada pelo proponente em
substituição à CNDTCF.
Para comprovar a veracidade, as declarações devem ser encaminhadas à unidade local da Receita
Federal, na jurisdição do REPRESENTANTE, anexas em Ofício, até o dia 10 do mês subseqüente ao da
contratação.
A forma de protocolar o recebimento das declarações é negociada pelo REPRESENTANTE junto à
Receita, de modo a atender as partes.

10 ASSEMBLEIA

10.1 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA - AGO


A Primeira AGO é convocada pela Administradora e realizada, em regra, na sede da Administradora.
Tem como objetivo a constituição do Grupo, com funcionamento independente das assembleias dos
demais Grupos e destina-se à contemplação do consorciado.
Compete à ADMINISTRADORA:
 Comprovar o saldo suficiente para contemplar no mínimo a carta de maior valor do Grupo;
 Promover a eleição de, no mínimo 3 (três) representantes do Grupo, com mandato
gratuito, com a responsabilidade de auxiliar a fiscalização dos atos da Administradora, nas
operações do Grupo;
 Na eventualidade de não ter a presença de consorciados na 1ª Assembleia ou não haver
nenhum interessado, o grupo não terá representantes.
Fica a disposição para fornecer cópia aos consorciados presentes e que tenham direito a voto, sempre
que solicitado:
 A relação contendo o nome e o endereço de todos os consorciados do Grupo, inclusive
documento manifestando a discordância do consorciado na divulgação dos seus dados;
 Calendário com as datas de vencimento das parcelas do Grupo e datas das respectivas AGO
o qual pode ser revisto pela Administradora, com comunicação prévia aos integrantes do
Grupo.

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Registra em ata o nome e o endereço do auditor externo contratado e, se houver mudança, anotar na
ata da próxima assembleia os dados relativos ao novo auditor.
As demais AGO são realizadas mensalmente, em data a ser definida pela Administradora e informada
aos consorciados por meio do EXTRATO/RECIBO DO CONSORCIADO.
Destinam-se à apuração das contemplações, atendimento e parcela de informações aos consorciados.
São públicas, realizadas em uma só convocação, com qualquer número de consorciados.
Os representantes do Grupo têm acesso a todos os demonstrativos e documentos das operações do
Grupo, nos dias úteis e no horário comercial, na sede da Administradora.
A substituição de representante pode ocorrer a qualquer tempo, em assembleia do Grupo, por
deliberação da maioria dos consorciados.
Não podem ser representantes do Grupo, funcionários, sócios, gerentes, diretores e prepostos com
poderes de gestão da ADMINISTRADORA ou de empresas a ela ligadas.
A Administradora mantém a disposição do consorciado as demonstrações financeiras dos recursos do
Grupo e as distribuições dos créditos.
Cada Cota dá direito a um voto na respectiva AGO, desde que o consorciado esteja em dia com o
pagamento das prestações.
A informação da contemplação das cotas está disponível na Central de Relacionamento ou com o
REPRESENTANTE, por meio do CNP3WEB.
O consorciado recebe, mensalmente, extrato onde constam as informações mais relevantes sobre o
andamento do Grupo e as decisões das assembleias.

10.2 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - AGE


A convocação da AGE é realizada mediante o envio de carta com Aviso de Recebimento (AR), aviso no
próprio extrato/recibo do consorciado ou telegrama notificatório a todos os consorciados do Grupo,
com prazo mínimo de 8 (oito) dias úteis de antecedência de sua realização.
Quando for solicitado pelos consorciados, a ADMINISTRADORA expede a convocação no prazo de 5
(cinco) dias úteis, contado da respectiva solicitação, desde que realizada por, no mínimo, 30% dos
consorciados do Grupo, quando o assunto se referir a substituição, fusão ou dissolução do Grupo.
Para contagem deste prazo considera-se excluído o dia da expedição de convocação e incluída a data
de realização da AGE.
Na convocação constam, obrigatoriamente, informações relativas ao dia, hora e local da realização da
assembleia, além dos assuntos a serem deliberados.
Por proposta do Grupo ou da ADMINISTRADORA, pode ser convocada AGE, para tratar de:
 Substituição da administradora, comunicando-se ao Banco Central a respectiva decisão;
 Fusão de Grupos administrados pela ADMINISTRADORA;
 Dilatação do prazo de duração do Grupo, com suspensão ou não do pagamento de parcelas
por igual período, na ocorrência de fatos que onerem em demasia os consorciados ou de
outros eventos que dificultem o cumprimento de suas obrigações;
 Dissolução do Grupo;
 Na ocorrência de irregularidade no cumprimento das disposições legais relativas à
administração do Grupo de consórcio ou das cláusulas estabelecidas no Contrato;
 Nos casos de não formação do Grupo ou de desistência/exclusões em número que
comprometa a contemplação dos consorciados no prazo estabelecido no Contrato;
 Quaisquer outras matérias de interesse do Grupo, desde que não contrárias à legislação
sobre consórcios.

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A AGE pode iniciar com qualquer número de consorciados, representantes legais ou procuradores
devidamente constituídos, sendo que as deliberações são tomadas por maioria dos votos presentes.
Consideram-se presentes também, os consorciados que, em dia com o pagamento de suas parcelas,
enviarem seus votos por carta com AR, desde que esses votos sejam recebidos pela ADMINISTRADORA
até o último dia útil anterior ao da realização da AGE.

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