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Equipe de Colaboradores
Maj QOEM Robinson Luiz Flores
Maj QOEM Rodrigo Betat Machado
Cap QOEM Luciano da Silveira Johann
Cap QOEM Ricardo Nicoloso
Revisor
Major QOEM Oberdan do Amaral Silva
Formatação
Maj QOEM Robinson Luiz Flores
Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
2.3. Decreto-Lei n.º 3.689, de 03 Out 1941 (Código de Processo Penal) ......... 7
2.6. Lei N.º 5.172, de 25 Out 1966 (Código Tributário Nacional) ...................... 7
2.9. Lei nº 13.060, de 22 Dez 2014 (Disciplina o uso dos instrumentos de menor
potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, em todo o território
nacional) .................................................................................................................. 8
1. INTRODUÇÃO
2. BASE LEGAL
2.9. Lei nº 13.060, de 22 Dez 2014 (Disciplina o uso dos instrumentos de menor
potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, em todo o território
nacional)
3. CONCEITOS BÁSICOS
3.6. Identificação
São ações que visam realizar verificações após ocupação prévia de locais
onde há incidência significativa ou possibilidade de ocorrerem infrações ou delitos.
vias em que comumente transitam veículos roubados ou furtados, bem como as rotas
de transporte de objetos ilícitos.
Assim, esse tipo de barreira policial poderá ter seus recursos humanos e
materiais suplementados por conta do alto risco envolvido, exigindo um cuidadoso
planejamento prévio e específico, levando em conta a segurança do efetivo e a
imediata neutralização da ação delituosa.
Por fim, diante da ação criminosa que irá se enfrentar deve ser considerada
a possibilidade do uso de armamentos e equipamentos de proteção individual de
maior complexidade, como também, em havendo necessidade, a utilização de
equipamentos antifuga, visando à imediata parada ou momentânea obstrução do
curso de veículos e/ou pessoas.
um dos integrantes da barreira, dentre elas, quem será o responsável pela produção
documental;
Figura 1 - Visão geral de uma Barreira Tipo B. Em destaque na posição “A” o policial militar na função
de SINALIZADOR.
Figura 2 - Funções dos componentes de uma Barreira Tipo B. Na posição “B” o policial militar na
função de SELECIONADOR; na posição “C” o policial militar na função de FISCALIZADOR; na
posição “D” o policial militar na função de APONTADOR; na posição “E” o policial militar na função de
COMANDANTE DA BARREIRA; na posição “F” o policial militar na função de SEGURANÇA DA
BARREIRA; e na posição “G” os policiais militares compondo a EQUIPE DE REAÇÃO.
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Figura 3 - Visão geral de uma Barreira Tipo A. Na posição “A” o policial militar na função de
SINALIZADOR e SELECIONADOR; na posição “B” o policial militar na função de FISCALIZADOR e
APONTADOR; na posição “C” o policial militar na função de COMANDANTE DA BARREIRA; na
posição “D” o policial militar na função de SEGURANÇA DA BARREIRA; e na posição “E” os policiais
militares compondo a EQUIPE DE REAÇÃO.
Figura 4 - Visão geral de uma Barreira DINÂMICA. Na posição “A” o policial militar na função de
SINALIZADOR e SELECIONADOR; na posição “B” o policial militar na função de FISCALIZADOR e
APONTADOR; na posição “C” o policial militar na função de COMANDANTE DA BARREIRA; e na
posição “D” o policial militar na função de SEGURANÇA DA BARREIRA.
OBSERVAÇÕES GERAIS:
a) a necessidade de reconhecimento prévio do local da instalação da
barreira, visando o melhor aproveitamento na ação;
b) o local determinado para a montagem de uma barreira policial deverá
proporcionar o fluxo regular do trânsito, sem descurar da integridade física dos
agentes de segurança e dos demais usuários da via;
c) a barreira deve ser sinalizada de forma que permita o cumprimento e o
atendimento de sua finalidade, seja no período noturno ou diurno, devendo ser
priorizados locais com boa luminosidade;
d) a distribuição e recolhimento de materiais de sinalização e demais
equipamentos deve ficar a cargo de policiais militares previamente designados;
e) é importante a existência de viatura de reação com local previamente
determinado, para casos de evasão ou evitação da barreira;
f) os veículos com indicativo de infração administrativa ou crime, dentro do
possível, deverão ser separados dos demais, em local previamente destinado para
registro, tendo em vista a complexidade dos atos e adoção das providências
porventura cabíveis.
OBSERVAÇÕES ESPECIAIS:
a) em qualquer trecho da barreira deverá ser orientado o condutor em
relação à velocidade dos veículos, face aos cuidados com a sua segurança, dos
componentes da barreira e das demais pessoas envolvidas;
b) no planejamento das ações de barreiras deverão ser contemplados
aspectos ligados à comunicação entre os integrantes (seja por via rádio, verbal ou
gestos) sempre levando em conta a integração com DCCI/Sala de Operações da
OPM;
c) o policial militar que exerce a função de SINALIZADOR é responsável
por indicar a existência da barreira policial aos motoristas que se aproximam, como
também, indicar o caminho da entrada e do corredor de passagem da barreira. Como
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regra geral, o SINALIZADOR não realiza a seleção dos veículos; porém, nas barreiras
policiais do Tipo “A” e DINÂMICA, tais funções são exercidas cumulativamente;
d) o policial militar que exerce a função de SELECIONADOR é o
responsável pelo direcionamento dos veículos aos compartimentos de abordagem.
Contudo, o veículo selecionado deverá ter relação com o foco da ação, ou seja, de
acordo com a finalidade planejada para a barreira (veículos particulares, motocicletas,
veículos de aluguel, entre outros). Ainda, orienta-se que a função de SELECIONADOR
deverá ser desempenhada pelo policial militar mais experiente da operação, além de
especial atenção quanto à sua segurança e dos demais integrantes;
e) o SELECIONADOR é o integrante da barreira policial que fica mais
exposto aos riscos do trânsito, tanto interno quanto externo à barreira, devendo,
obrigatoriamente, fazer uso do apito e do bastão de sinalização, além de ter
movimentos enérgicos e objetivos, utilizando braços e mãos para se fazer entender
pelos condutores. Por fim, deverá sempre levar em consideração a quantidade de
compartimentos de abordagem existentes para não acumular veículos na fila de
espera;
f) o policial militar que exerce a função de FISCALIZADOR deverá interagir
com os condutores selecionados que adentram em seu compartimento de abordagem,
devendo primar pela boa técnica policial de abordagem de veículos, busca pessoal e
veicular;
g) o FISCALIZADOR será apoiado diretamente pelo policial militar
APONTADOR e pelo próprio COMANDANTE DA BARREIRA, sempre que necessário,
em especial, para fins de verificação de documentos junto aos sistemas disponíveis;
h) o policial militar que exerce a função de SEGURANÇA DA BARREIRA
tem a missão de garantir a segurança da operação como um todo. Poderá fazer uso
da arma de fogo dentro da necessidade, limitando-se ao exercício da legítima defesa
própria ou dos demais integrantes da operação, dentro dos ditames legais;
i) o policial militar que exerce a função de APONTADOR deverá estar
próximo do FISCALIZADOR de forma a facilitar o fluxo dos dados (anotação) e a
adoção imediata das providências cabíveis;
j) o COMANDANTE DA BARREIRA deverá ser informado de todas as
intercorrências durante a execução da barreira policial, com vistas a aplicação da
EQUIPE DE REAÇÃO, a qual se dará somente mediante ordem.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS