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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

ESCRITÓRIO CONTÁBIL

ESCRITÓRIO CONTÁBIL – EMPRESA DE VESTUÁRIO INFANTIL

KETLIN TAÍS CLOSS – TURMA 84521

MARCELO HOFF E SILVA – TURMA 84521

MILENE FERREIRA SILVERIO – TURMA 84521

SAULO TAVARES PINHEIRO – TURMA 84521

Professora: Gabriela de Bem Fonseca

Tutora: Beatris Gevehr Guimaraes

GUAÍBA-RS

2023
SUMÁRIO

1. ELABORAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL ............................................................ 4

2. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DOS REGISTROS NECESSÁRIOS PARA A


EMPRESA................................................................................................................... 8

2.1. Constituição de Sociedade Limitada nas esferas Federal, Estadual e Municipal


............................................................................................................................... 11

2.2. Registro Junta Comercial ............................................................................... 18

2.3. Consulta de Viabilidade .................................................................................. 23

2.4. Tudo Fácil Empresas ...................................................................................... 27

2.5. Registro Automático ....................................................................................... 28

2.6. Coletor Nacional da RedeSIM ........................................................................ 30

2.7. Integrador ....................................................................................................... 33

2.8. Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros - CLCB...................... 39

2.9. Alvará Municipal ............................................................................................. 42

2.10. Inscrição Estadual ........................................................................................ 44

2.11. Cadastro Previdência Social......................................................................... 48

2.12. Valores – Tabela de Preços ......................................................................... 50

3. PLANO DE CONTAS............................................................................................ 53

3.1. Elenco de Contas ........................................................................................... 57

3.2. Manual de Funcionamento ............................................................................. 64

4. REFERÊNCIAS................................................................................................... 111
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.............................. 13

Figura 2 - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE.18

Figura 3 - Aba da abertura de empresas na Junta Comercial do RS....................... 18

Figura 4 - Portal de serviços da RedeSim RS. ......................................................... 19

Figura 5 - Aba "Viabilidade" no Portal de serviços da RedeSim RS. ....................... 19

Figura 6 - Informações para Registro e Inscrições Tributárias................................. 20

Figura 7 - Coletor Nacional da RedeSim. ................................................................. 20

Figura 8 - Aba "Integrador" no Portal de serviços da RedeSim RS. ........................ 21

Figura 9 - Aba "Registro Digital" no Portal de serviços da RedeSim RS. ................ 22

Figura 10 - Registro e confirmação de dados na consulta de viabilidade. ............... 26

Figura 11 - Conclusão da Consulta de Viabilidade. ................................................. 26

Figura 12 - Modelo da resposta completa da viabilidade. ........................................ 27

Figura 13 - Fluxo de elaboração e entrega de documentos da RedeSIM RS .......... 31

Figura 14 - Roteiro para preenchimento da Ficha de Cadastro Nacional e do


Requerimento de Empresário. .................................................................................. 36

Figura 15 - Exemplo de Capa de Processo para constituição da empresa. ............ 37

Figura 16 - Exemplo de FCN. ................................................................................... 38

Figura 17 - Exemplo de checklist preliminar de documentação. .............................. 38

Figura 18 - Tabela de preços da JUCISRS. ............................................................. 51

Figura 19 - Custos para abertura da empresa. ........................................................ 53


1. ELABORAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL

CONTRATO SOCIAL DE SOCIEDADE LIMITADA

PLANETA MODA INFANTIL LTDA

KETLIN TAÍS CLOSS, BRASILEIRA, SOLTEIRA, 29/08/2000, GERENTE DE


MARKETING, inscrita no CPF n° 029.327.570-08 e no RG n° 7121292754 - SSP/RS,
RESIDENTE E DOMICILIADO na Rua Fazenda Padre Eterno, n° 1630, no Bairro
Interior, Morro Reuter/RS, CEP 93990-000.

MILENE FERREIRA SILVERIO, BRASILEIRA, SOLTEIRA, 17/08/1992, DIRETORA,


inscrita no CPF n° 023.709.600-51 e no RG n° 51994414139 - SSP/RS, RESIDENTE
E DOMICILIADO na Rua Coronel Genuíno, n° 542, no Bairro Primor, Sapucaia do
Sul/RS, CEP 93220-520.

MARCELO HOFF E SILVA, BRASILEIRO, CASADO pelo regime de comunhão de


bens, GERENTE DE RH, inscrito no CPF n° 972.079.260-49 e no RG n° 7055194497
- SSP/RS, RESIDENTE E DOMICILIADO na Rua Cruz Alta n°151, bairro Jardim dos
Lagos, Guaíba/RS , CEP 92714-560.

SAULO TAVARES PINHEIRO, BRASILEIRO, CASADO, pelo regime de comunhão


de bens, CONTADOR, inscrito no CPF n° 051.426.241-90 e no RG n° 921.817 -
SSP/TO, RESIDENTE E DOMICILIADO na Quadra ARSE 92, Alameda 07, Lote 30,
Plano Diretor Sul, Palmas/TO, CEP 77023-384.

Resolvem, em comum acordo, constituir uma sociedade limitada, mediante as


condições e cláusulas seguintes:

DO NOME EMPRESARIAL (ART. 997, II, DO CC)

Cláusula Primeira – Nome Empresarial: A sociedade adotará o seguinte nome


empresarial: PLANETA MODA INFANTIL LTDA.

DA SEDE (ART. 997, II, DO CC)

Cláusula Segunda – Sede: - A sociedade terá sua sede no seguinte endereço:


Avenida Sete de Setembro, n° 1254, centro no Município de Guaíba/RS - CEP 92704-
030.

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DO OBJETO SOCIAL (ART. 997, II, DO CC)

Cláusula Terceira – Objeto: A sociedade terá por objeto o exercício das seguintes
atividades econômicas: Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios
(CNAE n° 4781-4/00).

Parágrafo único. Em estabelecimento eleito como Sede (Matriz) será exercida a


atividade de Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (CNAE n° 4781-
4/00).

DO INÍCIO DAS ATIVIDADES E DO PRAZO (ART. 53, III, F, DO DECRETO Nº


1.800, DE 1996)

Cláusula Quarta – Prazo: A sociedade iniciará suas atividades a partir de 01 de


agosto de 2023 e seu prazo de duração indeterminado.

DO CAPITAL SOCIAL (ART. 997, III E IV E ARTS. 1.052 E 1.055 DO CC)

Cláusula Quinta - O capital é de R$100.000,00 (cem mil reais), divididos em 100.000


(cem mil) quotas, no valor nominal de R$1,00 (um real) cada uma, formado por
R$100.000,00 (cem mil reais) em moeda corrente do País.

Parágrafo único. O capital encontra-se subscrito e integralizado pelos sócios da


seguinte forma:

SÓCIO Nº DE QUOTAS VALOR PERCENTUAL

Ketlin Taís Closs 25.000 R$25.000,00 25,0 %

Milene Ferreira Silverio 25.000 R$25.000,00 25,0 %

Marcelo Hoff e Silva 25.000 R$25.000,00 25,0 %

Saulo Tavares Pinheiro 25.000 R$25.000,00 25,0 %

TOTAL 100.000 R$100.000,00 100 %

DA ADMINISTRAÇÃO (ARTS. 997, VI; 1.013; 1.015; 1.064 DO CC)

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Cláusula Sexta - A administração da sociedade será exercida pela sócia MILENE
FERREIRA SILVÉRIO, que representará legalmente a sociedade e poderá praticar
todo e qualquer ato de gestão pertinente ao objeto social.

Parágrafo único. Não constituindo o objeto social, a alienação ou a oneração de bens


imóveis depende de autorização da maioria.

DO BALANÇO PATRIMONIAL (ART. 1.065 DO CC)

Cláusula Sétima - Ao término de cada exercício, em 31 de Dezembro, o administrador


prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do
inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos
sócios, os lucros ou perdas apuradas na proporção de suas quotas.

DAS FILIAIS (ART. 1.000 DO CC)

Cláusula Oitava - Sem prejuízo da possibilidade de abrir ou fechar filial, ou qualquer


dependência, mediante alteração deste ato constitutivo, na forma da lei, a sociedade
atuará:

Parágrafo Primeiro. Em estabelecimento eleito como Sede (Matriz) situado na


Avenida Sete de Setembro, n° 1254, centro no Município de Guaíba/RS - CEP 92704-
030, no qual será exercida a atividade de Comércio varejista de artigos do vestuário
e acessórios (CNAE n° 4781-4/00).

DO ENQUADRAMENTO (ME)

Cláusula Nona - Os sócios declaram que a sociedade se enquadra como


Microempresa - ME, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006, e que não se enquadra em qualquer das hipóteses de exclusão relacionadas
no § 4º do art. 3º da mencionada lei. (art. 3º, I, da Lei Complementar nº 123, de 2006)

DO PRÓ LABORE

Cláusula Décima - Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal,
a título de pro labore para os sócios, observadas as disposições regulamentares
pertinentes.

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DA EXCLUSÃO EXTRAJUDICIAL DE SÓCIO MINORITÁRIO POR JUSTA CAUSA
(ART. 1.085 DO CC)

Cláusula Décima Primeira - O sócio poderá ser excluído extrajudicialmente, quando


a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender
que ele está pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de
inegável gravidade, mediante alteração do contrato social.

Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou


assembleia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil
para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa.

DA REGÊNCIA SUPLETIVA (ART. 1.053, PARÁGRAFO ÚNICO, CC)

Cláusula Décima Segunda - Por este ato determina-se a regência supletiva da


sociedade pelo regramento da sociedade anônima, conforme dispõe o parágrafo único
do art. 1.053 do Código Civil.

DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS

Cláusula Décima Terceira - A sociedade poderá levantar balanços intermediários ou


intercalares e distribuir os lucros evidenciados nos mesmos.

DA DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO DE ADMINISTRADOR (ART. 1.011, §


1º, DO CC E ART. 37, II, DA LEI Nº 8.934, DE 1994)

Cláusula Décima Quarta - O administrador da empresa declara, sob as penas da lei,


que não está impedido de exercer a administração da empresa, por lei especial, ou
em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena
que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a
economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da
concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade

DO FORO/CLÁUSULA ARBITRAL

Cláusula Décima Quinta - As partes elegem o foro da sede para dirimir quaisquer
dúvidas decorrentes do presente instrumento contratual, bem como para o exercício

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e cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato, renunciando a
qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser.

E, por estar assim constituída, assinam o presente instrumento particular, em via


única.

Guaíba/RS, 31 de julho de 2023.

__________________________ __________________________
Ketlin Taís Closs Marcelo Hoff e Silva

__________________________ __________________________
Milene Ferreira Silverio Saulo Tavares Pinheiro

(art. 36, Decreto nº 1.800, de 1996)


Visto: ______________ (OAB/UF XXXX)

2. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DOS REGISTROS NECESSÁRIOS PARA A


EMPRESA

O campo do direito empresarial está localizado na seção referente ao


Livro II do Código Civil, a partir do artigo 966, e fornece o alicerce conceitual legal
fundamental para compreender a organização das empresas no país.

Conforme estipulado pelo artigo 966 da Lei n° 10.406/2002, "considera-


se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços".

Adicionalmente, o Código Civil delimita quem não se enquadra como


empresário no parágrafo único do mencionado artigo 966, que apresenta a
seguinte redação:

"Parágrafo único: Não se considera empresário quem exerce profissão


intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o

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concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa".

Ainda, de acordo com o Código Civil, no artigo 967, é estabelecida a


exigência de se registrar no Registro Público de Empresas Mercantis, um
procedimento que deve ser concluído antes de iniciar qualquer atividade
empresarial. O artigo 982 do mesmo código declara que uma sociedade é
classificada como empresária quando sua finalidade envolve realizar atividades
que requerem registro conforme definido pelo artigo 967, enquanto outras
sociedades são designadas como simples. Adicionalmente, o parágrafo único do
artigo 982 estipula que, independente de seu propósito, uma sociedade por
ações é considerada empresária, ao passo que uma cooperativa é considerada
simples.

Dessa forma, o artigo 968 do Código Civil estabelece:

A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que


contenha:
I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o
regime de bens;
II - a firma, com a respectiva assinatura autografa que poderá ser
substituída pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio
equivalente que comprove a sua autenticidade, ressalvado o disposto
no inciso I do §1º do art. 4º da Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de
2014);
III - o capital;
IV - o objeto e a sede da empresa.

O artigo 981 da mesma Lei estabelece a definição de contrato de


sociedade abordando que “celebram contrato de sociedade as pessoas que
reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício
de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados”.

O registro de uma empresa é fundamental para garantir a sua legalidade,


credibilidade e acesso aos direitos e benefícios oferecidos pelo governo. Além
disso, proporciona uma base sólida para o crescimento sustentável e a gestão
eficiente dos negócios. Porém, as etapas e requisitos específicos podem variar
de acordo com a jurisdição e o tipo de empresa.

Diante disso, a criação de novas entidades empresariais resulta de um


severo e detalhista processo de registro, que vem sendo otimizado e aprimorado
pelo governo Federal, de forma a atender a todas as imposições e condições e

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garantir a execução de todos os serviços comerciais, bem como o bom
funcionamento do negócio.

Portanto, os sócios devem alinhar e tentar definir um plano de negócios,


o modelo, o tipo de negócio, bem como a natureza jurídica do negócio, a
atividade a ser exercida (CNAE) e o regime tributário. Recomenda-se buscar
orientação legal e contábil para garantir o cumprimento de todas as obrigações.

O planejamento inicial da empresa envolve a definição de sua estrutura,


escolhendo o tipo societário (empresa individual, sociedade limitada, sociedade
anônima, entre outras). Nessa fase é importante considerar os aspectos fiscais,
responsabilidades dos sócios ou acionistas e flexibilidade de gestão.

Em relação à escolha do nome da empresa, é importante certificar-se de


que o nome não esteja em uso por outra empresa registrada na mesma junta
comercial, e que o nome esteja em conformidade com as regras de registro da
sua jurisdição.

A documentação inicial envolve a elaboração do Contrato Social ou


Estatuto. O estatuto social é utilizado pelas sociedades por ações (a exemplo da
sociedade anônima), cooperativas e entidades sem fins lucrativos. Já o contrato
social é utilizado pelas demais sociedades, tal como a sociedade por cota de
responsabilidade limitada, definindo as regras e responsabilidades dos sócios.

Nessa etapa também é definido o valor do capital social e como ele será
integralizado, determinando a participação dos sócios ou acionistas na empresa,
examinando o perfil de cada sócio, a fim de comprovar a ausência de
impedimentos legais para o registro da empresa junto à Receita Federal.

Os requisitos legais e administrativos envolvem a obtenção do Cadastro


Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, e o registro na Junta Comercial da sua
jurisdição, apresentando a documentação necessária. Também é necessário a
obtenção de Alvarás e Licenças para operar com legalidade no setor da
atividade econômica a ser desenvolvida. Isso pode incluir licenças municipais,
estaduais ou federais, dependendo das atividades da empresa.

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Já as questões fiscais e tributárias abrangem a Inscrição Estadual e
Municipal e a determinação da opção pelo Regime Tributário, seja o Simples
Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real (no Brasil) com base nas
características e projeções financeiras da empresa.

Se a empresa tiver funcionários, também é necessário fazer o registro de


empregados no órgão governamental responsável.

Ressaltando que são diversas as fases que devem ser percorridas ao


estabelecer uma sociedade empresarial, e essas etapas podem variar conforme
o tipo de empreendimento: seja na indústria, comércio ou prestação de serviços.
Além disso, é importante ter em mente que uma empresa pode mesclar duas ou
mais atividades, por exemplo, combinando indústria e comércio, ou indústria e
serviços. Como resultado, em alguns cenários, o processo de constituição da
sociedade pode ser mais ou menos complexo.

2.1. Constituição de Sociedade Limitada nas esferas Federal, Estadual e


Municipal

A sociedade limitada é um tipo de associação que estabelece regras


baseadas nos investimentos individuais dos associados. Cada uma dessas
associações é identificada pelo acréscimo da sigla "Ltda.", que significa
"limitada".

Nesse formato, são necessários pelo menos dois sócios (caso contrário,
a sociedade seria classificada como EIRELI). A sociedade limitada permite que
a empresa tenha um administrador que não seja um dos sócios, desde que haja
consentimento deles.

Nesse modelo de sociedade, os sócios podem investir quantias iguais ou


proporcionais à porcentagem de participação que possuem na empresa. Esse
sistema visa proteger o patrimônio individual em situações de falência,
desligamento ou término da parceria empresarial.

A característica chave desta estrutura é que a responsabilidade dos


sócios fica restrita às cotas que possuem na empresa, ou seja, na participação

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proporcional à sua contribuição. Isso significa que remunerações, por exemplo,
serão proporcionais ao valor total das cotas detidas.

No ordenamento jurídico brasileiro, os detalhes e particularidades da


sociedade limitada estão definidos no capítulo IV do Código Civil (do art. 1.052
do art. 1.087). Além disso, o processo de registro é regulamentado pelo Anexo
II da IN DREI nº 38, que inclui o Manual de Registro da Sociedade Limitada.

Fernandes e Bitarello (2015, p. 70) abordam que ao dar início ao processo


de constituição de uma sociedade, certas medidas iniciais são indispensáveis
para prevenir possíveis obstáculos no futuro. Por exemplo, depois de decidir o
local, se o imóvel não for de propriedade própria, é necessário firmar um contrato
de aluguel.

a) Escolha do ramo de atividade:

Fernandes e Bitarello (2015, p. 70) comentam que nesta fase, é crucial


identificar de maneira clara o setor ou setores de atividades nos quais a empresa
irá operar. É possível que haja mais de uma área de negócios, conforme
mencionado no parágrafo único do artigo 982 do Código Civil.

É necessário ainda, pesquisar o código correspondente na Classificação


Nacional de Atividade Econômica (CNAE) para as atividades realizadas em cada
estabelecimento da Pessoa Jurídica.

Todos os tipos de atividades econômicas possuem um código específico


na CNAE, independentemente de serem empresas públicas, privadas,
atividades sem fins lucrativos ou de pessoas físicas autônomas. Esses códigos
estão relacionados com o escopo de atuação da entidade.

Para encontrar o código apropriado para as atividades da sua empresa, é


fundamental consultar a tabela CNAE disponível no site do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Neste recurso, você pode verificar o código da
atividade econômica principal da sua empresa, bem como de atividades
secundárias, caso existam.

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Figura 1 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

b) Consulta Prévia ou Comercial:

Algumas cidades ou estados preveem a solicitação de uma Consulta


Prévia ou Comercial, que tem como objetivo obter a aprovação do local de
operações pela Prefeitura Municipal. A administração municipal verifica se as
atividades planejadas estão em conformidade com a área (bairro, rua, avenida)
em que a empresa será instalada, conforme o Plano Diretor Municipal.

O procedimento de abertura de um estabelecimento, seja ele a matriz ou


uma filial, se inicia com a Consulta Prévia de Viabilidade, também conhecida
como Consulta Prévia ou Pesquisa Prévia de Viabilidade. Essa etapa consiste
em uma pesquisa eletrônica antecipada que avalia o seguinte:

Ø A viabilidade para a Pessoa Jurídica exercer a(s) atividade(s)


econômica(s) planejada(s) no endereço escolhido, e fornece critérios para
a concessão do Alvará de Funcionamento. Essa pesquisa é realizada
usando os registros da Prefeitura do Município onde a entidade será
estabelecida.
Ø A existência de outras entidades jurídicas com nomes idênticos ou
semelhantes ao nome pesquisado. Essa pesquisa é conduzida nos
bancos de dados dos Órgãos de Registro, como Juntas Comerciais,
Cartórios de Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou OAB.

Vale ressaltar que a aprovação do endereço da pessoa jurídica é uma


condição crucial para obter o Alvará de Funcionamento. Portanto, é fundamental
não adquirir ou alugar o imóvel destinado à atividade da Pessoa Jurídica antes
de receber a aprovação da Pesquisa Prévia de Viabilidade.

Uma resposta positiva permite dar sequência ao processo e oferece


informações sobre exigências e documentos necessários. Já uma resposta
negativa traz orientações para ajustar o pedido de acordo com as necessidades.

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c) Elaboração do Contrato Social:

O Contrato Social é o documento necessário para constituição da


sociedade limitada, garantindo sua legalidade. Esse contrato define os direitos e
deveres dos sócios e orienta as etapas subsequentes do processo de
estabelecimento. Nele, são especificadas as qualificações dos sócios, o nome
da empresa, o escopo de atuação, o capital social, entre outros detalhes
(Fernandes e Bitarello, 2015, p. 70).

O artigo 997 do Código Civil estabelece:

A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou


público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:
I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios,
se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede
dos sócios, se jurídicas;
II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;
III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo
compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação
pecuniária;
IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;
V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista
em serviços;
VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e
seus poderes e atribuições;
VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;
VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas
obrigações sociais.
Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto
separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato.

d) Registro na Junta Comercial:

Fernandes e Bitarello (2015, p. 72) cita que o processo de tornar a


empresa legal começa com o registro na Junta Comercial. Uma vez que o
Contrato Social tenha sido redigido, é necessário enviá-lo à Junta Comercial para
que o ato de constituição seja arquivado. A partir desse registro, a empresa é
oficialmente estabelecida, embora ainda não esteja autorizada a operar, já que
precisa de inscrição em outros órgãos. De modo geral, os seguintes documentos
costumam ser exigidos:

Ø O Contrato Social;
Ø Cópia autenticada do RG e CPF do titular ou dos sócios;
Ø Requerimento Padrão (Capa da Junta Comercial) em uma via;
Ø Ficha de Cadastro Nacional (FCN) 1 e 2 em uma via;

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Ø O pagamento de DARF, que refere-se às taxas.

Os prazos para conclusão da abertura da empresa podem variar conforme


o Estado. Uma vez que os documentos constitutivos estejam arquivados, a
empresa será designada com um Número de Identificação do Registro de
Empresa (NIRE).

e) Registro na Secretaria da Receita Federal (SRF)

Fernandes e Bitarello (2015, p. 73), continua citando que após a obtenção


do NIRE, o processo seguirá para o registro no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ) junto à Secretaria da Receita Federal (SRF).

O CNPJ compreende as informações cadastrais das entidades de


interesse das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.

A SRF, em seu portal eletrônico atualizado em 07/07/2023, lista os


documentos exigidos para a obtenção do CNPJ, que incluem:

Ø FCPJ (Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica), que deverá ser preenchida


por meio do Aplicativo de Coletor Nacional diretamente no sítio da
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). A FCPJ deverá ser
acompanhada do QSA, no caso de sociedades;
Ø Quadro de Sócios e Administradores (QSA);Ficha Específica, de
interesse do órgão convenente;
Ø Ficha de Beneficiários Finais - para os CNPJ de Natureza Jurídica 321-2
ou do grupo 200 (exceto 201-1, 219-4 e 227-5), quando estes informarem
a existência/inexistência de beneficiários finais; e
Ø Documento Básico de Entrada do CNPJ (DBE) ou Protocolo de
Transmissão, conforme modelos constantes dos Anexos I e II da IN RFB
nº 1.863, de 27 de dezembro de 2018.

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f) Inscrição Estadual:

Fernandes e Bitarello (2015, p. 74) aborda que é necessário solicitar o


cadastramento por meio da Secretaria Estadual da Fazenda. Em alguns estados,
esse cadastramento pode ser feito online por meio dos sites das Secretarias
Estaduais. Vários estados possuem um acordo com a Receita Federal, o que
permite obter o CNPJ e o Cadastro Geral de Contribuintes (CGTE) por meio de
um único cadastro.

A inscrição estadual é obrigatória para empresas que atuam nos setores


de comércio, indústria, serviços de transporte intermunicipal e interestadual, bem
como para serviços de comunicação e energia, que estão sujeitos à sistemática
do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação). Portanto, é crucial garantir que todos os requisitos sejam
cumpridos conforme as leis e regulamentos estaduais.

g) Alvará de Funcionamento:

Depois de concluir o processo de inscrição no CNPJ, é necessário obter


o alvará de funcionamento junto à Prefeitura Municipal. Esse procedimento é
realizado na Secretaria da Fazenda do município onde o estabelecimento está
localizado, seguindo um rito próprio e geralmente envolve os seguintes
documentos:

Ø Cópia do CNPJ e Contrato social;


Ø Formulário disponibilizado pela prefeitura;
Ø Consulta prévia da Prefeitura ao endereço, já aprovada.

É essencial realizar uma consulta prévia junto à prefeitura para assegurar


que o endereço escolhido esteja em conformidade com as regulamentações do
Código de Posturas do município. Uma vez que o Alvará de Funcionamento e
Localização seja concedido, a empresa está autorizada a dar início às suas
operações.

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h) Alvará do Corpo de Bombeiros

O Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – APPCI é um


documento solicitado junto ao corpo de bombeiro para edificações e áreas de
risco. Protocolado e expedido no Corpo de Bombeiro do Estado para avaliar o
grau de risco do local onde será instalado a empresa.

i) Cadastro na Previdência Social (CadSinc):

Fernandes e Bitarello (2015, p. 74) finaliza dizendo que é necessário fazer


o registro previdenciário solicitando a inclusão do número do CNPJ no cadastro
previdenciário. Conforme as informações disponíveis no site da Receita Federal
(SRF), esse registro precisa ser feito presencialmente. Outra opção é realizar o
registro por meio do Cadastro Sincronizado Nacional (CadSinc).

O Cadastro Sincronizado Nacional integra procedimentos cadastrais de


pessoas jurídicas e outras entidades em Administrações Tributárias da União,
Estados, Distrito Federal, Municípios e outros órgãos envolvidos no registro e
legalização de negócios no Brasil. Ele se baseia no uso do número de inscrição
no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) como identificador em todas
as instâncias governamentais. Essa solução compartilhada sincroniza cadastros
existentes para refletir as mesmas informações, atendendo às necessidades
específicas de cada órgão ou entidade envolvida.

Essas representam as etapas fundamentais para estabelecer uma


sociedade. No entanto, é importante ressaltar a necessidade de outros cadastros
e licenças, dependendo da atividade que a empresa irá exercer. Isso pode incluir
licenças ambientais, sanitárias, autorizações para o uso de produtos químicos,
entre outras obrigações específicas.

Antes de abrir o seu negócio, também recomenda-se sempre buscar


orientações do Sebrae sobre empreendedorismo, pois para começar um novo
negócio é preciso conhecer o mercado, o público e efetuar um bom
planejamento. O Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas disponibiliza importantes orientações para você começar bem o seu
empreendimento.
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Figura 2 - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE.

Abaixo será demonstrado o roteiro pormenorizado e descrição das etapas


dos registros necessários para a empresa em questão.

2.2. Registro Junta Comercial

A Junta Comercial é o órgão responsável pelo registro e o arquivamento


dos atos da sociedade limitada, tais como, constituição, alterações contratuais,
atas e extinção.

Para a abertura da entidade comercial, é preciso acessar o site da Junta


Comercial no estado em questão, nessa situação, é do Rio Grande do Sul, por
meio do endereço eletrônico https://jucisrs.rs.gov.br/abertura-de-empresas,
selecionando a opção Sociedade Limitada.

Figura 3 - Aba da abertura de empresas na Junta Comercial do RS.

18
A sociedade limitada é a empresa composta por uma ou mais pessoas,
físicas ou jurídicas, com capital dividido em cotas de valor igual ou desigual e
cuja administração pode ser exercida por sócio ou não-sócio, devidamente
nomeados. A previsão legal da sociedade limitada consta no artigo 1.052 e
seguintes do Código Civil de 2002.

Basta seguir os seguintes passos:

Ø 1º Passo: Realizar a Consulta de Viabilidade no site:

https://portalservicos.jucisrs.rs.gov.br/viabilidade/pages/principalColeta.jsf

Figura 4 - Portal de serviços da RedeSim RS.

Figura 5 - Aba "Viabilidade" no Portal de serviços da RedeSim RS.

19
Ø 2º Passo: Preencher o Cadastro Sincronizado no site, ao clicar em "Criar
sua Pessoa Jurídica" e ser redirecionado ao Coletor Nacional, no seguinte
endereço eletrônico: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-
br/redesim/abra-sua-pessoa-juridica/passo-2-informacoes-para-registro-
e-inscricoes-tributarias

Figura 6 - Informações para Registro e Inscrições Tributárias.

Figura 7 - Coletor Nacional da RedeSim.

Ø 3º Passo: Preencher o Módulo Integrador no site:


https://portalservicos.jucisrs.rs.gov.br/fcnremp/pages/principal.seam

20
Figura 8 - Aba "Integrador" no Portal de serviços da RedeSim RS.

Ø 4º Passo: Pagar a Guia de Arrecadação e concluir o contrato núcleo


gerado pelo sistema.

A emissão da Guia de Arrecadação de Taxas de Serviços (GA) é realizada


online através do Portal de Serviços. O usuário deve acessar o portal, se
cadastrar e selecionar o serviço Guia de Pagamento. Após escolher o serviço
desejado e preencher os campos necessários, a GA estará disponível para
impressão e o pagamento estará disponível para ser realizado em uma rede
bancária credenciada.

Ø 5º Passo: Acesse o sistema do Registro Digital e encaminhe seu processo


eletronicamente, através do site:
https://portalservicos.jucisrs.rs.gov.br/registroDigital/pages/telainicial/sele
cionarOpcoes.jsf

21
Figura 9 - Aba "Registro Digital" no Portal de serviços da RedeSim RS.

Para demais documentos e orientações, foi utilizado o Manual de Registro


de Sociedade Limitada (anexo ÌV da IN 81/DREI), inclusive, o Contrato Social da
empresa seguiu as diretrizes estabelecidas no documento.

Nessa etapa, é utilizado o Registro Digital, que consiste no processo de


abertura, registro, alteração e encerramento de empresa que se dá por meio do
envio eletrônico dos documentos das empresas para a Junta Comercial.

Os documentos são assinados digitalmente através de assinaturas


eletrônicas no Portal de Serviços da JucisRS.

O serviço está disponível para todos os tipos jurídicos (Empresário


Individual, Sociedade Limitada, EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima) e
para todos os atos (abertura, alteração, extinção etc.), exceto para EIRELI, na
qual são permitidas apenas alterações e extinções, conforme Lei nº 14.195, de
26 de agosto de 2021.

A disponibilização digital garante maior acessibilidade do empresário aos


serviços da JucisRS já que o pode enviar seu documento com rapidez e
comodidade 24 horas por dia e 07 dias por semana. Basta acessar o Portal de
Serviços e selecionar o serviço “Registro Digital”.

22
Previamente o sistema solicitará, de acordo com cada solicitação, o
preenchimento da viabilidade, do DBE (da Receita Federal) e do Integrador.

Finalizada esta etapa o sistema gerará a Guia de Pagamento.

De posse destas documentações, deve-se acessar o serviço Registro


Digital no Portal de Serviços, fazer o upload do arquivo a ser registrado em
formato PDF-A, assinar o documento digitalmente e encaminhar para análise da
JucisRS.

Concluída a chancela pela JucisRS, o documento ficará à disposição para


o usuário.

O status da solicitação poderá ser consultado em CONSULTA


PROCESSO.

2.3. Consulta de Viabilidade

A Consulta de viabilidade é um formulário eletrônico responsável por


coletar as informações do empreendedor referentes ao empreendimento. São
coletados: dados do endereço, atividade econômica e nome. Tem como saída,
a possibilidade de exercício da atividade no endereço informado e a utilização
do nome.

Na Consulta de Viabilidade é coletada algumas informações para que o


interessado seja informado dos seguintes aspectos:

Ø Da possibilidade de uso do nome empresarial de seu interesse, analisado


pela Junta Comercial. A reserva de nome será realizada para todos os
municípios do Rio Grande do Sul.
Ø Da descrição oficial do endereço de seu interesse e da possibilidade de
exercício da atividade desejada no local escolhido, cuja análise será feita
pela Prefeitura. (Essa funcionalidade será implantada posteriormente.)

O requerente deve informar os seguintes dados e seguir o roteiro


disponível no endereço eletrônico:

23
https://jucisrs.rs.gov.br/upload/arquivos/201611/21150938-manual-
viabilidade.pdf

Ø Objeto social do empreendimento;


Ø Três opções de nomes;
Ø Nome e CPF dos sócios físicos do empreendimento.

Passo 1: Acesse o Portal de Serviços da Junta Comercial do Rio Grande


do Sul (JUCERGS) e clique no ícone “Viabilidade” para acessar o serviço
Consulta de Viabilidade;

Passo 2: Para preencher a Consulta de Viabilidade, clique em “ Nova


Viabilidade”;

Passo 3: Selecione o evento a ser protocolado na JUNTA COMERCIAL


dentre as opções de eventos de Inscrição ou Alteração;

Passo 4: Em seguida, selecione a “Natureza Jurídica” e o


“Enquadramento”. Depois clique em “Avançar”;

Passo 5: Informe o CEP do empreendimento para o qual se deseja realizar


a Consulta de Viabilidade e clique em “Pesquisar”. Ao informar o CEP o sistema
informará o endereço, caso seja um CEP específico. Para CEP genérico, o
preenchimento será manual. Feito isso, clique em “Avançar”;

Passo 6: Preencha a descrição do Objeto Social da empresa e até três


opções de nome empresarial. O objeto social informado deverá ser reproduzido
fielmente ao preencher a Coleta Web do Cadastro Sincronizado no site da
Receita Federal. As expressões ME e EPP não poderão ser acrescidas ao nome
empresarial;

Passo 7: Para adicionar os complementos ao endereço, digitar o índice


cadastral do IPTU (não é obrigatório), a área total e a utilizada pelo
empreendimento;

Passo 8: Em seguida, marque o tipo de unidade do empreendimento:


Produtiva (unidade operacional responsável por exercer atividades de produção
ou venda de bens e/ou serviços destinados a terceiros) ou Auxiliar (quando servir
apenas à própria empresa, exercendo exclusivamente funções de apoio
24
administrativo ou técnico, voltadas à criação das condições necessárias para o
exercício das atividades operacionais dos demais estabelecimentos, não
desenvolvendo atividade econômica de produção ou de venda de bens e/ou
serviços);

Passo 9: Preencha o nome e CPF do empresário ou dos sócios. A cada


sócio que se deseja acrescentar, clique em “Adicionar Sócio". Os sócios
acrescentados aparecerão no campo abaixo, feito isso, clique em “Avançar".
Caso a empresa seja constituída apenas por Sócios(s) Pessoa(s) Jurídica(s),
selecione esta opção;

Passo 10: Realize a busca do código CNAE referente a atividade realizada


digitando a descrição da atividade e clicando em “Pesquisar Atividades”. A
pesquisa poderá ser feita digitando-se o código CNAE ou sua descrição. Deverá
ser escolhida uma atividade principal dentre as selecionadas, e para algumas
atividades será necessário responder algumas perguntas para definição do risco
pelos Órgãos de Licenciamento;

Passo 11: Dentre os resultados da busca, clique em “Selecionar”, para


aqueles que estiverem relacionados com a atividade realizada pelo
empreendimento. Adicione quantos códigos forem necessários, e em seguida
clique em “Avançar”. Destaca-se que os códigos CNAEs selecionados não
podem ser divergentes dos códigos que serão incluídos na Coleta Web do
Cadastro Sincronizado no site da Receita Federal;

Passo 12: Depois de selecionar todos os CNAEs do empreendimento,


selecionar o principal clicando em “Definir Como Principal”;

Passo 13: Para todos os CNAEs selecionados, responda se a atividade


será exercida no local. Para visualizar o resumo das informações coletas, clique
em avançar, e será disponibilizado o resumo das informações prestadas na
Consulta de Viabilidade, como na figura abaixo:

25
Figura 10 - Registro e confirmação de dados na consulta de viabilidade.

Passo 14: As informações devem ser analisadas e o termo de uso


confirmado. Dessa forma, a consulta estará concluída;

Figura 11 - Conclusão da Consulta de Viabilidade.

Passo 15: Será gerado um número de protocolo que acompanhará a


Viabilidade para eventuais consultas e/ou cancelamento. Para acompanhar o

26
andamento da Consulta de Viabilidade, clique em “Consultar Andamento”. Digite
o número do Protocolo e clique em “Pesquisar”. Assim, o status da consulta será
exibido. Lembre-se que a consulta que encontra-se com o status “Protocolada”
ainda não foi respondida, já a consulta com o status deferida ou indeferida , já
foi respondida.

Passo 16: Caso a consulta esteja DEFERIDA, será possível imprimir a


resposta completa da viabilidade para protocolar na Junta Comercial, como
visualizado no modelo abaixo:

Figura 12 - Modelo da resposta completa da viabilidade.

Passo 17: Caso seja aprovada, a Consulta de Viabilidade poderá ser


cancelada. Para cancelar clique em “Cancelar Viabilidade”. O cancelamento da
Consulta de Viabilidade, retira o nome da reserva. Para isso, informe o número
da viabilidade a ser cancelada e clique em pesquisar. Após, clique em “Cancelar
Viabilidade”.

2.4. Tudo Fácil Empresas

O Tudo Fácil Empresas é um novo fluxo da RedeSim RS criado pelo


Governo do Estado do Rio Grande do Sul , em parceria com o Sebrae RS e a

27
Prefeitura de Porto Alegre em seu projeto piloto. Envolve diversos órgãos
responsáveis pela formalização de uma empresa tais como JUCISRS, CBM,
FEPAM e Vigilância Sanitária, SEFAZ.

Possibilita conseguir a formalização plena da sua empresa, em menos de


10 minutos, de forma automática e gratuita. No final do processo a empresa
estará registrada, com CNPJ, Inscrição Estadual e Municipal, licenciamento ou
dispensa de licenciamento. É necessário apenas cadastro no portal federal
GOV.BR com selos ouro ou prata de confiabilidade para assinar o documento
digitalmente.

Para a formalização da sua empresa no TUDO FÁCIL EMPRESAS RS, é


obrigatório, apenas:

1. Exercer atividades econômicas de baixo risco (A lista de atividades


pode ser consultada no endereço eletrônico: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-
/resolucao-n-51-de-11-de-junho-de-2019-163114755.

2. Escolher um nome empresarial, dentre as opções sugeridas pelo


sistema;

3. Utilizar o documento de constituição da empresa, gerado pelo Tudo


Fácil Empresas, sem acrescentar cláusulas;

4. Assinar o documento, utilizando assinatura avançada do gov.br, sem


uso de procuração;

5. Atender as regras do registro automático.

2.5. Registro Automático

O Registro Automático é uma inovação tecnológica para acelerar a


abertura e encerramento de empresas de forma automática, trazida pela Junta
Comercial que vem ao encontro da recente Medida Provisória 876/19 que
possibilita a automatização no registro empresarial em âmbito nacional.

28
Inicialmente o Registro Automático será para as constituições de
empresas que possuem as naturezas jurídicas de EI, EIRELI e LTDA e para o
DISTRATO de Empresário Individual.

Assim, o empreendedor gaúcho experimentará maior agilidade e


eficiência na análise e aprovação de processo na Junta Comercial, devendo
seguir as seguintes regras:

Ø O Registro Automático somente é possível para os atos de inscrição para


as Naturezas Jurídicas de Empresário, EIRELI e LTDA e a Extinção para
Empresário;
Ø Haverá consistência no Registro Digital para verificar se o certificado
Pessoa Física do assinante condiz com quem está no ato
(empresário/sócio);
Ø Empresário/Sócio deve utilizar o documento padrão (Requerimento do
Empresário, Contrato padrão de 16 cláusulas ou Ato constitutivo) gerado
pelo módulo integrador;
Ø Não incluir cláusulas adicionais nos documentos gerados pelo módulo;
Ø O próprio Empresário ou Sócios devem assinar o documento com
certificado digital (não pode haver procuração);
Ø Não anexar documentos no pedido de registro;
Ø Titular (empresário/sócio) DEVE SER MAIOR de 18 anos;
Ø Titular DEVE SER brasileiro nato;
Ø Empresário/Sócio não pode ter bloqueio e/ou determinação judicial;

Alguma atividades são vedadas para o registro automático, assim como


NÃO É PERMITIDO no Registro Automático para qualquer Natureza Jurídica
(Empresário, Sociedade LTDA ou EIRELI):

a) ato de transformação;

b) menor;

c) estrangeiro;

d) praticar ato por procuração;

e) CPF que esteja bloqueado;

29
f) representante legal;

g) atividade que bloqueie o registro automático.

Também não se permite o registro para EIRELI E LTDA, caso:

a) se existir Sócio Pessoa Jurídica;

b) se existir Administrador Não Sócio;

c) contrato de 7 cláusulas;

d) se adicionar cláusula no contrato de 16 cláusulas;

e) qualquer forma de integralização do capital social que não seja em


espécie e no ato;

f) Se for marcada como Sociedade de Propósito Específico.

É importante ressaltar que o Sistema da Junta Comercial fará validações


e verificações para confirmar se o certificado do assinante condiz com quem está
no ato. Realizado o registro automático da empresa, no momento em que o
empresário realizar o download do documento registrado, o
Licenciamento/Formalização poderá ser iniciado pelo Empresário/Sócio.

Dessa forma, ocorre as seguintes mudanças na Junta Comercial:

Ø O processo de consulta de Viabilidade (nome) passa a ser analisada


obrigatoriamente para todas as Naturezas Jurídicas (não será mais
automática);
Ø O Objeto Social passa a ser analisado na Consulta de Viabilidade,
juntamente com a consulta de nome;
Ø Na resposta da consulta de Viabilidade (nome) o Analista pode indeferir
por motivo relacionado ao objeto (campo com texto livre para
preenchimento) - A viabilidade para a Junta Comercial passa a ter 2 (dois)
motivos de indeferimento (nome e/ou objeto).

2.6. Coletor Nacional da RedeSIM

O cadastro de informações para "Registro" e "Inscrição Tributárias" no


Coletor Nacional da RedeSIM, deverá ser preenchido por formulário eletrônico
30
do Aplicativo Coletor Nacional de Dados da Receita Federal do Brasil para o
CNPJ, que contém todas as instruções de Preenchimento e Navegação.

Após a finalização do preenchimento, os dados devem ser transmitidos e


o recibo da solicitação deverá ser impresso (gerar o Documento Básico de
Entrada - DBE).

O passo seguinte é apresentar a documentação no Órgão de Registro ou


na Receita Federal, que acontece após a coleta dos dados nacionais e entregue
a documentação para conferência.

Caso o ato ainda não esteja registrado, é necessário acessar o site do


Integrador Estadual e verificar quais documentos deverão ser apresentados para
registro. Poderá ser requerido outras informações necessárias à formalização e
pagamento de taxas.

Imprima o Documento Básico de Entrada - DBE e anexe o mesmo aos


documentos que serão levados a registro. Neste caso, o próprio órgão de registro
realizará a emissão do CNPJ, caso esteja integrado. Lembrando que todas as
Juntas Comerciais estão integradas. É necessário consultar a relação dos
Cartórios de Pessoa Jurídica e OAB integrados.

Se o ato já estiver registrado, emita o DBE e o entregue diretamente à


unidade de atendimento da Receita Federal do Brasil, no endereço constante do
documento Básico de Entrada (DBE), juntamente com os demais documentos
necessários para análise e deferimento do pedido.

No portal de serviços da REDESIM RS, disponível no endereço eletrônico:


https://portalservicos.jucisrs.rs.gov.br/Portal/pages/principal.jsf, também é
disponibilizado um fluxo de elaboração e entrega de documentos, demonstrado
a seguir:

Figura 13 - Fluxo de elaboração e entrega de documentos da RedeSIM RS.

31
Ø 1º Passo - A Consulta de Viabilidade é realizada informando o: endereço
do empreendimento; dados do empreendimento (natureza jurídica, objeto
social, atividade econômica); e nome empresarial e dados dos sócios.
Ø 2º Passo - Após a aprovação da Consulta de Viabilidade, o DBE deverá
ser preenchido no site da RFB, informando o número da sua Consulta de
Viabilidade deferida e válida.
Ø 3º Passo - Após retornar ao Portal de Serviços, realize o preenchimento
da Ficha de Cadastro Nacional/Requerimento de Empresário (FCN/RE)
no Sistema Integrador, informando: natureza jurídica e ato a ser
arquivado; número do protocolo da Consulta de Viabilidade e/ou DBE
(quando obrigatório); e dados complementares.
Ø 4º Passo - A documentação a ser entregue nesta etapa varia de acordo
com o órgão de registro, que pode ser Junta Comercial, Cartório, OAB ou
Ato Legal. Importante: procure informações no site do órgão de registro
de acordo com sua natureza jurídica.
Ø 5º Passo - Após a Constituição da empresa, acesse o módulo de
Licenciamento para obter as devidas licenças dos órgãos integrantes da
REDESIM e/ou iniciar o processo de licenciamento para a empresa. O
Licenciamento pode ser utilizado por MEl e empresas já constituídas
anteriormente e que ainda não tenham se licenciado. OBS: para alguns
casos o sistema solicitará a realização de uma Viabilidade de Legado,
pois somente através dela será possível iniciar o licenciamento para
algumas empresas.

Dessa forma, em 03 de dezembro de 2007 foi sancionada a Lei 11.598,


que cria a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de
Empresas e Negócios, com o objetivo de conceber e implantar um sistema
integrado que permitirá a abertura, alteração e fechamento de empresas, por
meio da simplificação de procedimentos e redução da burocracia ao mínimo
necessário.

Esta iniciativa integra, além da Junta Comercial do RS, o Sebrae/RS,


Receita Federal do Brasil, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária/RS, Meio

32
Ambiente/RS, Secretaria Estadual da Fazenda e Prefeituras e tem entre suas
premissas a orientação prévia dos empresários, a circulação de informações, a
relação horizontal entre os agentes envolvidos e a redução de exigências
burocráticas desproporcionais. Como resultado, tem-se a redução do tempo de
registro de empresa e da burocracia, além de aumento do número de
formalizações e de vagas de emprego, bem como o fortalecimento da economia.

Assim, são garantidos os seguintes benefícios para o usuário:

Ø Entrada única de dados cadastrais e documentos;


Ø Redução do tempo para registro e legalização de empresas;
Ø Extinção da duplicidade de exigências;
Ø Redução da burocracia com a modernização da gestão municipal;
Ø Durante o processo de legalização de empresas, a informação é que
circula e não mais o cidadão.

2.7. Integrador

Nesta etapa será realizada a conferência documental, confrontando a


documentação com as informações eletrônicas apresentadas. É muito
importante que os documentos estejam de acordo com as informações
prestadas. O acompanhamento deste processo será realizado também
eletronicamente.

Caso a conferência esteja sendo feita pelo órgão de registro, acesse o


site do Integrador Estadual e verifique se já foi analisada a documentação e seus
registros já estão disponíveis. Esta análise tende a ser muito rápida. Poderá, em
situações de divergência da documentação, ser exigida retificação de
informações ou alterações no documento levado à registro. Acompanhe se há
alguma exigência no seu processo.

O Módulo Integrador é um sistema para integrar as informações da


consulta de viabilidade, o Cadastro Sincronizado e a FCN/RE. Atualmente é
obrigatório o seu uso para atos de todos os tipos jurídicos e o procedimento
segue 7 passos do Módulo Integrador:

33
Passo 1: Escolha a natureza jurídica da empresa e o ato a ser praticado
(caso necessário poderá ser incluídos eventos nesta etapa, a exemplo da
abertura de uma filial);

Passo 2: Deverão ser informados os eventos que estão sendo realizados


no processo;

Passo 3: Para atos de constituição de empresa será obrigatório informar


o número da consulta de viabilidade, os números de Recibo e Identificador do
Cadastro Sincronizado e clicar, na sequência em integrar;

Passo 4: Para os outros atos é facultativo informar o número da Consulta


de Viabilidade e os números de Recibo e Identificador do Cadastro Sincronizado,
se a entrado do processo depender destes documentos os mesmos deverão ser
informados no Módulo Integrador, esta verificação será feita na entrada do
processo. Após, clicar em integrar;

Passo 5: Ao se informar os números de Recibo e Identificador do Cadastro


Sincronizado serão carregados no Integrador os dados informados naquele
sistema, e os mesmos não poderão ser alterados;

Passo 6: Digite os dados que não foram informados na Consulta de


Viabilidade e ou no Cadastro Sincronizado;

Passo 7: Clique em avançar para finalizar o cadastro;

É importante ressaltar as seguintes informações:

Ø No caso do Requerimento de Empresário serão completadas as


informações com os dados arquivados na Junta Comercial, para que
possa ser feita a impressão do formulário.
Ø Com a constante atualização de CEP realizada pelos Correios, caso o
CEP cadastrado na Junta Comercial esteja inativo, os campos do
endereço ficarão habilitados para edição e deverão ser atualizados.
Ø Caso seja detectado problema em relação à informação de atividade
principal e secundária, abriremos este campo para acerto do dado.
Ø Há casos em que não é necessário fazer o módulo integrador. O link :
https://jucisrs.rs.gov.br/upload/arquivos/201610/13142632-jucergs-lista-

34
de-atos-que-dispensam-a-fcnre.pdf, apresenta os documentos em que há
a dispensa.
Ø O Módulo Integrador deverá ser acessado com uma Consulta de
Viabilidade aprovada em 01 hora após o preenchimento do Cadastro
Sincronizado, caso eles sejam necessários para a protocolização do
processo.
Ø As vias do Requerimento de Empresário e as vias do Contrato Social
deverão obrigatoriamente ser preenchidas pelo Módulo Integrador.
Ø A Consulta de Viabilidade aprovada e o pedido no Cadastro Sincronizado
só poderão ser usados para um único processo;
Ø Quando um documento ficar em exigência (pendente) e esta pendência
envolver alteração de dados no Módulo Integrador, o Contrato Social ou
Requerimento de Empresário e declaração de enquadramento deverão
ser substituídos no Registro Digital.

O manual presente no endereço eletrônico:


https://jucisrs.rs.gov.br/upload/arquivos/201611/21150935-fcn-manual-contrato-
ltda.pdf, apresenta o roteiro para preenchimento da Ficha de Cadastro Nacional
e do Requerimento de Empresário no novo sistema da Junta Comercial para
uma sociedade limitada, desenvolvido pela Junta Comercial, para coletar
informações e gerar a FCN/RE, o contrato padrão ou ato constitutivo, a capa do
processo e o checklist, composto pelos seguintes passos:

Passo 1: Acesse o Portal de Serviços da Junta Comercial do Rio Grande


do Sul (JUCERGS) e selecione o serviço “Integrador: Sistema integrador FCN e
RE”;

Passo 2: Clique em “Gerar Novo FCN/RE” para preencher uma nova Ficha
de Cadastro Nacional ou Requerimento de Empresário;

Passo 3: Selecione a natureza jurídica: 2062 – Sociedade Empresária


Limitada;

Passo 4: Selecione o ato desejado: 090 - Contrato;

35
Passo 5: Caso necessário, clique em “Incluir Eventos”, selecionando o
evento em “Eventos Disponíveis” e clique em “Copiar”. Assim, o evento escolhido
migrará para a caixa “Eventos Selecionados”;

Passo 6: Insira o nº do protocolo da Consulta de Viabilidade. E clique em


“Avançar”. Atenção! A Consulta de Viabilidade deve estar deferida;

Figura 14 - Roteiro para preenchimento da Ficha de Cadastro Nacional e do Requerimento de


Empresário.

Passo 7: É gerado o número da FCN. Anote esse número caso queira


finalizar o preenchimento em outro momento;

Passo 8: Preencha os dados da matriz e/ou da filial (quando houver). Os


dados em cinza não podem ser alterados, pois são resgatados da Consulta de
Viabilidade. Logo após, clique em “Avançar”;

Passo 9: Clique em “Incluir” para iniciar o preenchimento dos dados de


Sócios e Administrador. Preencha os dados do Sócio/Administrador e clique em
“Avançar”;

Passo 10: Clique em “Incluir” para iniciar o preenchimento dos outros


Titulares/Administradores da sociedade e ao finalizar clique em “Avançar”.

36
Passo 11: Com o registro criado e com a FCN finalizada, os documentos
são disponibilizados para a impressão. Os documentos devem ser impressos e
direcionados à Junta Comercial.

Passo 12: Clique na área destinada ao preenchimento do Contrato


Padrão, preenchendo os campos para que o sistema possa gerar o Contrato
Padrão. Defina a quantidade de cláusulas do contrato e a inclusão de:
testemunha e novas cláusulas.

Passo 13: Para encerrar, clique em “Visualizar” ao finalizar o


preenchimento do Contrato Padrão e posteriormente em "Gravar".

Figura 15 - Exemplo de Capa de Processo para constituição da empresa.

37
Figura 16 - Exemplo de FCN.

Figura 17 - Exemplo de checklist preliminar de documentação.

38
2.8. Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros - CLCB

O Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros – CLCB é um


processo destinado às edificações que apresentam uma menor probabilidade de
danos à vida e ao patrimônio em caso de incêndio. Tal licenciamento possui a
mesma eficácia do Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – APPCI,
para fins de comprovação de regularização da edificação ou área de risco de
incêndio perante outros órgãos.

É um procedimento simplificado eletrônico necessário para autorização


do exercício de atividade econômica de baixo risco ou médio risco de incêndio
de forma ágil e descomplicada.

Esse procedimento dispensa a vistoria preliminar in loco e implica, por


meio de informações e declarações, a assunção de responsabilidade pelo
empresário e pessoa jurídica na instalação e manutenção das medidas de
segurança contra incêndio e pânico junto à edificação, não eximindo a
responsabilidade do proprietário ou responsável pelo uso em providenciar as
instalações das medidas de segurança contra incêndio na propriedade
licenciada, podendo o estabelecimento ser fiscalizado extraordinariamente pelo
Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul – CBMRS.

Os procedimentos para obtenção do CLCB e para instalação dos sistemas


de combate a incêndio estão regulados na Resolução Técnica CBMRS no 05,
Parte 02/2016, disponível junto ao site do CBMRS: www.cbm.rs.gov.br.

Enquadra-se no Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros as


edificações e áreas de risco de incêndio que atendam os seguintes requisitos:

Ø Ter área total edificada de até 200 m2 (duzentos metros quadrados);


Ø Possuir até 2 (dois) pavimentos;
Ø Ser classificada com grau de risco de incêndio baixo ou médio conforme
as tabelas constantes no Decreto Estadual no 51.803, de 10 de setembro
de 2014, e alterações;
Ø Não se enquadrar nas divisões F-5. F-6. F-7. F-11. F-12. G-3. G-4. G-5 e
G-6 e nos grupos L e M conforme as tabelas constantes em Decreto
Estadual;

39
Ø Não possuir depósito ou áreas de manipulação de combustíveis,
inflamáveis, explosivos ou substâncias com alto potencial lesivo à saúde
humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio, tais como peróxidos,
orgânicos, substâncias;
Ø oxidantes, substâncias tóxicas, substâncias radioativas, substâncias
corrosivas e substâncias perigosas diversas;
Ø Não possuir mais de 26 kg (vinte e seis quilogramas) de Gás, Liquefeito
de Petróleo - GLP;
Ø Não possuir subsolo com área superior a 50 m2 (cinquenta metros
quadrados).

Como medidas de segurança, as edificações e áreas de risco de incêndio


que se enquadram no licencia- mento via CLCB deverão possuir:

a) Extintor de incêndio;
b) Sinalização de segurança contra incêndio e pânico;
c) Pessoa com treinamento de prevenção e combate a incêndio;
d) Saídas de emergência;
e) Iluminação de emergência.

Conforme Lei Estadual n° 8.109, de 19 de dezembro de 1985, as


microempresas e os microprodutores rurais são isentos de taxas. Bastando
apresentar o enquadramento na Junta Comercial, Industrial e Serviços do RS.

Conforme a Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, os


microempreendedores individuais são isentos do pagamento de taxas, devendo
comprovar a sua condição através de Certidão da Condição de
Microempreendedor Individual.

O documento de comprovação da condição de microempresa e


microempreendedor individual para a isenção de taxas junto ao Corpo de
Bombeiros deverá estar atualizado e expedido a não mais do que 60 dias na
data do protocolo do cadastramento.

São de inteira responsabilidade do proprietário e do responsável pelo uso


da edificação:

40
a) Prestar informações corretas no cadastro para obtenção do CLCB;

b) Providenciar o dimensionamento e instalação correta das medidas de


segurança contra incêndio, utilizando materiais, equipamentos e sistemas
construtivos de segurança contra incêndio certificados por órgãos acreditados;

c) Utilizar a edificação ou área de risco de incêndio para o fim que foi


declarado;

d) Providenciar a manutenção das medidas de segurança contra incêndio


instaladas;

e) Realizar novo procedimento para regularização junto ao CBMRS, caso


haja qualquer alteração de dados cadastrais ou na edificação ou área de risco
de incêndio.

O procedimento administrativo de emissão online engloba as edificações


e áreas de risco que se enquadrarem no licenciamento via CLCB e deverão ser
regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do
Sul – CBMRS, diretamente no Sistema Integrado de Serviços de Bombeiros –
Módulo de Segurança Contra Incêndio – SISBOM-MSCI, realizando os seguintes
procedimentos:

a) Acessar sisbom.cbm.rs.gov.br/msci/, efetuar o seu login ou, se ainda


não possuir, realizar o seu cadastro;

b) Escolher a opção de requerimento “Certificado de Licenciamento


CBMRS”;

c) Prestar as informações referentes ao proprietário e ao responsável pelo


uso da edificação;

d) Informar os dados gerais e características da edificação ou área de


risco de incêndio;

e) Declarar a veracidade das informações prestadas e dar ciência de suas


responsabilidades quanto ao dimensionamento, instalação e manutenção das
medidas de segurança contra incêndio, bem como ao seu uso e nova
regularização;

41
f) Gerar a taxa de emissão do CLCB, realizando o seu pagamento quando
for o caso ou encaminhando documento comprobatório de isenção;

g) Encaminhar o cadastro para emissão do CLCB e imprimir comprovante


de protocolo da solicitação;

h) Imprimir o CLCB após a compensação da sua taxa de emissão e


aprovação pelo CBMRS;

i) Afixar o CLCB em local visível ao público junto ao acesso principal do


estabelecimento.

2.9. Alvará Municipal

A etapa de licenciamento está ligada à classificação de risco da atividade


econômica a ser executada pela Pessoa Jurídica, fundamentada nos códigos da
Classificação Nacional de Atividade Econômica - CNAE e no preenchimento das
informações prestadas nas etapas anteriores.

O grau de risco é definido como o nível de perigo potencial de ocorrência


de danos à integridade física e à saúde humana, em meio ambiente ou ao
patrimônio em decorrência de exercício de atividade econômica

Cabe aos órgãos e entidades responsáveis pelo licenciamento definir


atividades cujo grau de risco seja considerado baixo, médio ou alto em função
de seu potencial de infringir requisitos de segurança sanitária, controle
ambiental, prevenção contra incêndio e pânico, bem como outros requisitos
previstos na legislação.

Três situações poderão ocorrer para o licenciamento de sua atividade:

Ø nível de risco I - baixo risco, “baixo risco A”, risco leve, irrelevante ou
inexistente: dispensa a necessidade de todos os atos públicos de
liberação da atividade econômica para plena e contínua operação e
funcionamento do estabelecimento, não comportam vistoria para o
exercício contínuo e regular da atividade, estando tão somente sujeitas à
fiscalização posterior;
Ø nível de risco II - médio risco, “baixo risco B” ou risco moderado: permite
automaticamente após o ato do registro, a emissão de licenças, alvarás e
42
similares de caráter provisório para início da operação do
estabelecimento.
Ø nível de risco III - alto risco: atividades que não se enquadrem nos níveis
de risco I e II deverão se submeter a vistoria prévia para emissão de
licenças e alvarás para início da operação do estabelecimento. Nesse
caso, o estabelecimento deverá cumprir exigências junto ao órgão
responsável.

Para solicitar o Alvará de Localização, é necessário:

Como solicitar: Acessar: https://guaiba.atende.net/

Na Página Inicial do Portal do Cidadão, clicar em Sala do Empreendedor


> Serviços > Solicitação de Alvará > Solicitar > Prosseguir > Necessário
preencher o formulário de solicitação.

Prazo médio para expedição: 03 (três) dias úteis.

Requisitos: A lista de documentos abaixo é meramente exemplificativa,


pois, de acordo com as atividades pretendidas, poderá haver alterações nos
requisitos a serem atendidos para liberação do Alvará de Localização e
Funcionamento.

Documentação que deverá ser anexada junto ao campo Anexos - Outros


Documentos - do formulário de solicitação:

1. Cartão CNPJ atualizado;


2. Contrato Social, Registrado na Junta Comercial do RS ou Requerimento
do Empresário;
3. Alvará dos Bombeiros (documento obrigatório , conforme determina na
Lei Complementar Estadual 14.376 de 26/12/2013 - artigo 5º) ou
Protocolo, conforme determinação na liminar Nº 70059805416 pelo
Tribunal de Justiça do RS e que seja apresentada a ART/RRT de Projeto
e Execução.
4. Licenciamento Ambiental (CONSEMA Nº 372);
5. Habite-se (solicitar na Secretaria de Planejamento - Cadastro Imobiliário);
6. Alvará Sanitário;

43
7. EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança - solicitar diretrizes na Secretaria
de Planejamento - Cadastro Imobiliário).

Onde Encontrar:

Ø Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação


Ø Departamento: Sala do Empreendedor
Ø A solicitação deverá ser protocolada através de Processo Digital no Portal
do Cidadão: https://guaiba.atende.net/
Ø Contato: (51) 3480-7000 - Ramal: 3037 | 3185
Ø E-mail: saladoempreendedor@guaiba.rs.gov.br
Ø AVENIDA NESTOR DE MOURA JARDIM, Nº 111, CENTRO - Guaíba/RS
Ø CEP: 92.704-300 - Tel/Fax: (51) 3480-7000

2.10. Inscrição Estadual

Apenas estabelecimentos com atividades dentro do campo de incidência


do ICMS poderão solicitar inscrição estadual.

Na constituição de primeiro estabelecimento ou de filial, a solicitação de


inscrição estadual deve ser efetuada diretamente no Portal REDESIM RS. As
permissões para efetuar o pedido são definidas dentro do próprio Portal
REDESIM, por meio de identificação dos poderes de representação ou quando
houver autorização para realização dos serviços.

Nos demais casos, a solicitação de inscrição no CGCTE poderá ser


solicitada na área logada do Portal e-CAC da Receita Estadual. Neste caso
estará disponível para pessoa com relacionamento já ativo no cadastro da
Receita Estadual, como contabilista cadastrado ou sócio/administrador da
empresa que já possua inscrição ativa ou baixada.

Etapas para realização do serviço

Portal REDESIM RS ou Portal e-CAC da Receita Estadual.

Orientações para solicitação de inscrição estadual no Portal


REDESIM

44
Para que seja gerada uma inscrição estadual no CGCTE, deverão ser
informados dados complementares relacionados às atividades prioritárias de
ICMS e dados de contabilista, na área da SEFAZ disponível no Portal REDESIM,
caso o status da situação perante a Receita Estadual esteja em situação
"Pendente de solicitação pelo usuário".

Somente necessitam de inscrição estadual os estabelecimentos que


possuem atividades de ICMS e que estejam registrados em um dos seguintes
tipos de unidade:
Ø Unidade Produtiva;
Ø Depósito fechado;
Ø Unidade de abastecimento de Combustível;

Observação: quando uma unidade exercer atividades de produção ou


venda de bens e/ou serviços, deverá ser cadastrada como “00 - Unidade
Produtiva” mesmo que também exerça atividades de Sede ou Administrativas. A
retificação de tipo de unidade deverá ser realizada junto à REDESIM, com
alteração na Viabilidade seguida de DBE – Documento Básico de Entrada a ser
analisado pela Receita Federal do Brasil.

Usuário: Pessoa Jurídica com Atividades dentro do campo de incidência


do ICMS.

Prazo para realização do serviço: Até 2 (dois) dias úteis a partir da


complementação das informações.

Forma de prestação do serviço

Após a formalização de empresa ou de estabelecimento que realize


atividades econômicas que demandem inscrição tributária na Receita Estadual
do Rio Grande do Sul, o status do processo será alterado para "Aguardando
solicitação do usuário", sendo necessária a complementação dos dados
específicos para o cadastro da Receita Estadual diretamente em ficha disponível
no Portal da REDESIM. Além da informação do responsável pela escrita contábil,

45
deverão ser selecionados os CNAEs de ICMS que serão cadastrados no
CGC/TE, por ordem de importância, conforme orientações abaixo:

Ø Só selecionar CNAEs das atividades dentro do campo de incidência do


ICMS, em ordem de importância decrescente, iniciando pelo CNAE onde
espera auferir maior receita.
Ø No caso de CNAEs de SERVIÇO ou de VAREJO, será atribuído de
FORMA AUTOMÁTICA a atividade e o NCM correspondentes;
Ø No caso de INDÚSTRIA ou ATACADO, o contribuinte DEVERÁ
PREENCHER os campos referentes a atividade e NCM do principal
produto.
O campo “Atividade” corresponde a atividade econômica a que pertença
a mercadoria, de acordo com a classificação constante no item 1.2, "b" a "i", da
IN DRP Nº 45/98, Tít. I, Cap. X:

Ø o “2” - extrator de mineral ou de fóssil;


Ø o “3” - indústria de transformação;
Ø o “4” - indústria de beneficiamento;
Ø o “5” - indústria de montagem;
Ø o “6” - indústria de acondicionamento e de recondicionamento;
Ø o “7” - comércio atacadista.

Observações:

Ø A atividade econômica pretendida deve ter correlação com a forma de


atuação. Por exemplo, para a atividade de indústria, sempre terá que
constar uma forma de atuação "estabelecimento fixo", exercendo a
atividade econômica no local, conforme IN DRP Nº 045/98, I, X, item 1.2,
que prevê classificação conforme atividades econômicas efetivamente
desenvolvidas.
Ø No caso de tipo de unidade exclusivamente de "Depósito Fechado" a
Receita Estadual atribuirá informação automática de que a inscrição
estadual concedida é para atividade de Depósito Fechado, ficando o
estabelecimento enquadrado desta forma para fins de atendimento à
legislação estadual. Não existe código da CNAE Fiscal referente a

46
Depósito Fechado. O estabelecimento manterá os códigos da CNAE
Fiscal do(s) estabelecimento(s) da empresa ao(s) qual(is) serve.
Ø O NCM do principal produto corresponde ao código do produto, com 8
dígitos, constante na tabela NBM/SH-NCM (Nomenclatura Comum do
Mercosul). Os contribuintes podem obter a informação com base na
NBM/SH-NCM em consulta à TIPI (Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados), disponibilizada pela RFB.
Ø Nos casos de incompatibilidade das informações prestadas, ou caso elas
necessitem complementação, a Receita Estadual poderá solicitar
esclarecimentos adicionais.
Ø Nos casos de incompatibilidade das informações prestadas, ou caso as
mesmas necessitem complementação, a Receita Estadual poderá
solicitar esclarecimentos adicionais, que serão prestados por meio de
formulário específico e abertura de Protocolo Eletrônico, no Portal e-CAC,
em “Meus serviços” / “Cadastro - Esclarecimentos Adicionais” / "Resposta
a pedido de esclarecimento da Receita Estadual - Solicitação de
Inscrição”.

Documentos Necessários

Não é necessária a apresentação de documentos no momento do envio.


Contudo, após solicitação, a fiscalização pode solicitar quaisquer documentos
constantes da INSTRUÇÃO NORMATIVA DRP Nº 045/98, Título I, Capítulo X,
Seção 6.0 e da LEI Nº 8.820/89, Arts. 38 a 41.

Esclarecimentos Adicionais

Após a solicitação de inscrição, caso sejam solicitados esclarecimentos


adicionais, o encaminhamento do formulário e da documentação solicitada
deverá ser feito por meio de abertura de Protocolo Eletrônico.

Através do Portal e-CAC, em “Meus serviços / Cadastro - Solicitação de


Inscrição / Resposta a pedido de esclarecimento da Receita Estadual -
Solicitação de Inscrição”. O serviço pode ser acompanhado também neste Portal
em "Meus Serviços / Protocolo Eletrônico - Acompanhamento".

47
Atenção: A abertura de protocolo eletrônico para Esclarecimentos
Adicionais somente é aplicável quando já houver uma solicitação prévia via e-
CAC, com resposta da Receita Estadual indicando a necessidade de
complementar informações.

Não se aplica ao Protocolo Eletrônico de Esclarecimentos Adicionais o


envio dos Formulários (Ficha de Cadastramento de Contribuinte e Ficha de
Cadastramento – CNAE), de cópia digitalizada do CNPJ e de cópias de atos
registrados na JUCISRS, salvo se solicitados pela Fiscalização de Tributos
Estaduais.

Prazo: Até 3 (três) dias úteis.

Legislação Aplicada

Ø LEI Nº 8.820/89, Arts. 38 a 41;


Ø DECRETO N.º 37.699/97, LIVRO II, Art. 1º ao 7º;
Ø INSTRUÇÃO NORMATIVA DRP Nº 045/98, Título I, Capítulo X;
Ø INSTRUÇÃO NORMATIVA DRP Nº 045/98, Título V, Capítulo VIII.

2.11. Cadastro Previdência Social

Para começar a contribuir com o Instituto Nacional do Seguro Social, tem


que ser procurador ou representante legal para solicitar algum serviço, é
importante entender como se cadastrar no INSS.

Basicamente, ao realizar a inscrição no INSS, é gerado um Número de


Inscrição do Trabalhador (NIT). Mas, se já é cadastrado no PIS, Pasep ou NIS,
esse também já é seu número para o Instituto Nacional do Seguro Social – ou
seja, não é preciso se cadastrar novamente, basta usar esse número junto à
Previdência Social.

Se acaso ainda não é inscrito, segue o passo a passo abaixo para se


cadastrar no INSS:

Etapas para realização deste serviço:

1. Pedir o serviço

48
Ø Acesse o Meu INSS;
Ø Clique em “Inscrever no INSS”;
Ø Leia o texto que aparece na tela e avance seguindo as instruções.

CANAIS DE PRESTAÇÃO

Ø Aplicativo móvel;
Ø Web: Site do Meu INSS;
Ø Telefone: 135 (Tempo estimado de espera: até 5 minutos).

DOCUMENTAÇÃO

Documentação em comum para todos os casos:

Ø Número do CPF;
Ø Número de um documento de identificação (carteira de identidade, de
motorista ou de trabalho);
Ø Se for procurador ou representante legal;
Ø Procuração ou termo de representação legal (tutela, curatela, termo de
guarda);
Ø Documento de identificação com foto (RG, CNH ou CTPS) e CPF do
procurador ou representante.

O cadastro da empresa na Caixa Econômica Federal também é algo


obrigatório e deve ser feito para depositar o Fundo de Garantia por Tempo de
Serviços (FGTS) sobre a remuneração para os colaboradores.

Além disso, o cadastro da empresa na Caixa Econômica Federal é exigido


para que haja a emissão do Certificado de Regularidade do FGTS que permite
à empresa participar de licitações públicas, obter empréstimos com órgãos
públicos e instituições de crédito, prestar serviço em empresas públicas etc.

O primeiro passo para o cadastro é adquirir o Certificado Digital no Padrão


ICP com uma certificadora credenciada junto ao Instituto Nacional de Tecnologia
da Informação – ITI. Lembrando que o valor pago pelo certificado pode variar
conforme a validade e certificadora escolhida pelo empreendedor.

49
Com o certificado digital, o empreendedor deve entrar no site
Conectividade Social ICP, da Caixa Econômica. Quando solicitado, será
necessário inserir a senha. As informações da empresa serão validadas por meio
do Certificado Digital.

Com o cadastro habilitado, a empresa já pode emitir Certificado de


Regularidade com o FGTS, no endereço eletrônico da Caixa Econômica Federal,
depositar o FGTS e prestar informações para a Previdência Social.

2.12. Valores – Tabela de Preços

A Resolução nº 001/2023 da JUCISRS informa que a partir de 1º de abril


de 2023, entra em vigor a nova Tabela de Preços e Prazos. A Resolução propõe
a aplicação de um índice de correção do IPC-A de 4,51% para atualizar os
preços dos serviços prestados pela Junta Comercial.

A partir de 1º de abril de 2023, os preços dos serviços oferecidos pela


Junta Comercial serão regidos pela tabela de preços presente no endereço
eletrônico:https://jucisrs.rs.gov.br/upload/arquivos/202303/30114851-resolucao-
n-001-2023.pdf

A Resolução também define que os valores serão atualizados


anualmente em 1º de dezembro pelo IPCA ou outro índice similar, revoga
disposições anteriores e entrou em vigor na data de sua publicação, assinada
pela Presidente da JUCERGS, Lauren de Vargas Momback, em 28 de março de
2023.

DESCRIÇÃO VALOR

SOCIEDADE EMPRESARIAL EXCETO AS POR AÇÕES

Contrato Social R$ 180,27

PROTEÇÃO AO NOME EMPRESARIAL

Registro R$ 149,80

DOCUMENTOS DE ARQUIVAMENTO OBRIGATÓRIO OU DE INTERESSE DA EMPRESA


INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

50
Instrumento de Nomeação R$ 90,13

Alvará R$ 90,13

FICHA CADASTRAL

Por empresa (CNPJ) R$ 29,96

AUTENTICAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE ESCRITURAÇÃO DE EMPRESÁRIO

Livro Digital R$ 30,46

Figura 18 - Tabela de preços da JUCISRS.

De acordo com o Código Tributário de Guaíba - RS, estabelecido pela Lei


nº 3208/2015, que traz nas Tabela III e IV os valores das taxas para emissão do
Alvará de Localização e Funcionamento:

Ø Taxa de expediente (taxa padrão para liberação e renovação de Alvará):


R$ 31,21;
Ø Taxa de liberação de Alvará: R$ 208,08 + R$ 31,21 = R$ 239,29;

Ficando assim a incidência das respectivas taxas:

Ø Solicitação de Alvará de Localização e Funcionamento: R$ 239,29;


Ø Renovação do Alvará de Localização e Funcionamento: R$ 31,21 (apenas
taxa de expediente);

Em relação, a Resolução Técnica CBMRS nº 05, Parte 05/2023,


estabelece os critérios para a cobrança de taxas de serviços especiais não
emergenciais pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul,
na Tabela 1 estabelece as taxas diversas de serviços não emergenciais de
segurança, prevenção e proteção contra incêndios.

Ø Taxa única de análise, emissão e renovação de Alvará de Prevenção e


Proteção Contra Incêndio (APPCI) de PSPCI = 15 UPF/RS = R$ 371,1285

A Unidade de Padrão Fiscal (UPF) serve como indexador para corrigir


taxas e tributos cobrados pelo Estado, tendo seu valor atualizado anualmente
pela Receita Estadual. Segundo a IN RE 110/22, para o ano de 2023, a UPF/RS
é estabelecida no valor de R$24,7419.
51
É necessário considerar também os custos com honorários contábeis. O
contador é o profissional que será encarregado por cuidar de todos os trâmites
burocráticos para registro da empresa, dentre eles: o registro na Junta
Comercial; o registro na Receita Federal; emissão do certificado digital; emissão
da Inscrição Municipal e Alvará de Funcionamento.

Neste trabalho iremos adotar o valor médio de R$500,00 como custo dos
honorários profissionais.

Para abrir uma empresa, o empreendedor também precisa considerar os


custos para aquisição do certificado digital. Item obrigatório para toda e qualquer
empresa, com exceção do MEI, o certificado digital é utilizado para conferir
autenticidade nas informações trocadas entre a empresa e o fisco. Eles
funcionam como uma chave criptografada de segurança e são comercializados
por certificadoras credenciadas na Receita Federal.

Existem basicamente dos tipos de certificado digital, são eles:

Ø A1 – Validade de 1 ano e custo médio de R$ 200,00;


Ø A3 – Validade de 3 anos e custo médio de R$ 500,00.

Ao pensar em quanto custa abrir uma empresa, também não podemos


deixar de lado o registro de marcas. Pois, registrar uma marca, protege a sua
propriedade intelectual e impede que outras pessoas e empresas utilizem a
marca do seu negócio indevidamente.

No Brasil, o registro de marcas é uma atribuição do INPI – Instituto


Nacional da Propriedade Industrial e custa entre R$142,00 e R$415,00, a
depender do tipo de empresa e marca a ser registrada.

Dessa forma, podemos condensar a tabela de valores abaixo:

Descrição Valor

Custos procedimentais na JUCISRS R$ 570,75

Custos com Alvará de Localização Municipal R$ 239,29

52
Custos com o Corpo de Bombeiros R$ 371,1285

Honorários contábeis R$ 500,00

Custos para aquisição de certificado digital R$ 200,00

Custos para registro de marcas R$ 142,00

TOTAL R$ 2.023,17

Figura 19 - Custos para abertura da empresa.

3. PLANO DE CONTAS

Plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por


uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil
dos fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem
como a elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis de
acordo com as necessidades de informações dos usuários.

Segundo Ribeiro (2006, p.63), conta é o nome técnico que identifica um


componente patrimonial (bem, direito, obrigação ou Patrimônio Líquido) ou um
componente de resultado (despesa, custo ou receita).

As contas exercem importante papel no processo contábil. É através delas


que a Contabilidade registra e controla os fatos decorrentes da gestão
patrimonial, evidenciando seus resultados. Tais contas estão organizadas no
Plano de Contas. Conforme Iudícibus e Marion (2006, p.223), "Plano de Contas
é um agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela
Contabilidade dentro de determinada empresa. O Plano de Contas é um
instrumento de grande importância no desenvolvimento do ciclo contábil, pois
uniformiza os registros contábeis.

Cada empresa deverá elaborar o seu Plano de Contas tendo em vista


suas particularidades e observando:

Ø Os Princípios Fundamentais de Contabilidade;


Ø As normas estabelecidas pela Lei n° 6.404/76 (retificada pelas leis n°
11.638/07);
Ø A legislação específica do ramo de atividade exercido pela empresa.

53
É uma lista que apresenta as contas necessárias para que a empresa
possa registrar todos os eventos e movimentações econômicas e financeiras que
acontecem durante suas atividades e operações. Sua função principal é
controlar o patrimônio e as atividades da empresa de maneira consistente.

Ao desenvolver o plano de contas, é crucial que a empresa leve em


consideração as diferentes necessidades de relatórios gerenciais internos e
externos. Essas contas devem ser planejadas de acordo com as demandas dos
diversos usuários. Isso sempre foi importante, mas hoje, com o avanço da
tecnologia da informação, tornou-se fundamental. Esses relatórios agilizam e
melhoram as decisões tomadas pelos usuários, especialmente os externos.

Não há um número fixo de contas que o plano de contas deve conter.


Cada empresa deve criar seu próprio plano, abrangendo todas as contas
patrimoniais e de resultados que serão usadas, mesmo aquelas previstas
apenas para uso a longo prazo. As demonstrações financeiras dependem das
várias contas do plano de contas da empresa, e a qualidade dessas
demonstrações está relacionada à organização dos procedimentos de
escrituração e ao plano de contas em si.

O plano de contas deve ser flexível para permitir a inclusão de novas


contas ou grupos de contas, acompanhando o crescimento e as mudanças na
estrutura da empresa. Sua estrutura deve simplificar a classificação, registro e
análise das contas, com uma nomenclatura clara e concisa que reflita as
características da empresa.

Normalmente, o plano de contas possui algumas partes que são


essenciais na sua estruturação e composição, sendo elas:

Ø Elenco das contas;


Ø Função das contas;
Ø Funcionamento das contas;
Ø Manual das contas.

O elenco das contas é a relação e a nomenclatura das contas,


normalmente sendo identificada com uma codificação.

54
A função de uma conta é a sua ação (para que serve, qual o papel que
desempenha na escrituração, explicação do objeto da conta), sendo a expressão
descritiva da sua natureza.

O funcionamento da conta é um relacionamento de uma conta com outras


demais (respeita o mecanismo de partidas dobradas), evidenciando como se
comporta diante de seu objetivo.

O Manual é o documento contábil onde estão registradas as contas, sua


função e funcionamento.

Exemplo da descrição de função e funcionamento das contas no manual:

Conta Caixa - registra o movimento de dinheiro em poder da empresa

Debita quando entra dinheiro

Credita quando sai dinheiro

Seu saldo só pode ser devedor.

A estrutura básica do plano de contas com as contas patrimoniais e de


resultados deve ser a seguinte:

1. Ativo

2. Passivo

3. Receitas

4. Despesas

De acordo com a Lei n. 6.404/76, as contas serão classificadas segundo


os elementos do patrimônio que registrem, sendo agrupadas de modo a facilitar
o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente do grau de


liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

1.1 Ativo Circulante

55
1.2 Ativo Não Circulante

1.2.1 Realizável a longo prazo

1.2.2 Investimentos

1.2.3 Imobilizado

1.2.4 Intangível

No passivo, por sua vez, as contas serão dispostas em ordem


decrescente de exigibilidade, apresentando o seguinte agrupamento:

2.1 Passivo Circulante

2.2 Passivo Não Circulante

2.3 Patrimônio Líquido

2.3.1 Capital Social

2.3.2 Reservas de capital

2.3.3 Ajuste da avaliação patrimonial

2.3.4 Reservas de lucros

2.3.5 Prejuízos Acumulados

2.3.6 Ações em tesouraria

O plano de contas de uma empresa para atender seu objetivo principal,


que é ordenar e formalizar as contas que compõem o patrimônio e o resultado
do exercício, deverá ser organizado em dígitos das contas. Estes dígitos
representam os grupos e subgrupos de acordo com a necessidade.

Normalmente, são divididos em 5 níveis, como se segue:

1°. Nível: (×) - identifica os grandes grupos: Ativo, Passivo, Receitas,


Despesas e Contas de apuração;

56
2°. Nível: (x.x) - identifica os grupos específicos em que se dividem os
grandes grupos;

3°. Nível: (x.x.x) - identifica os subgrupos em que se dividem os grupos;

4°. Nível: (x.x.x.x) - identifica as contas sintéticas agregadas das contas


analíticas que representam os elementos do patrimônio;

5° Nível: (x.x.x.x.x) - representa as contas ANALÍTICAS que identificam


os bens, direitos, obrigações, receitas e despesas e o nível que receberá os
lançamentos.

EXEMPLO

1.1.3.1.7 - estoque de geladeiras

1° nível = 1 - ativo

2° nível = 1 - ativo circulante

3° nível = 3 - estoque

4° nível = 1 - mercadoria

5° nível = 7 - Geladeira

3.1. Elenco de Contas

CONTAS PATRIMONIAIS

1. ATIVO
1.1 CIRCULANTE
1.1.1 Disponível
1.1.1.1 Caixa
1.1.1.2 Bancos
1.1.1.3 Aplicações de liquidez imediata
1.1.1.4 Numerários em trânsito
1.1.2 Créditos

57
1.1.2.1 Clientes
1.1.2.2 Receitas a receber
1.1.2.3 Valores em cobrança
1.1.2.4 (-) Estimativa/provisão para devedores duvidosos
1.1.2.5 (-) Estimativa/Provisão para crédito de liquidação duvidosa
1.1.2.6 Empréstimos a receber
1.1.2.7 Impostos a recuperar
1.1.2.8 Adiantamento a fornecedores
1.1.2.9 Adiantamento a empregados
1.1.3 Estoques
1.1.3.1 Mercadorias
1.1.3.2 Material de consumo
1.1.3.3 Material de expediente
1.1.3.4 Material de limpeza
1.1.3.5 (-) Estimativa/Provisão para perdas no estoque
1.1.3.6 (-) Estimativa/Provisão para ajuste do preço do estoque ao
de mercado
1.1.4 Despesas Antecipadas
1.1.4.1 Prêmios de seguros a apropriar
1.1.4.2 Assinaturas de revistas a apropriar
1.1.4.3 Aluguéis pagos antecipadamente
1.1.4.4 Telefone pré-pago
1.1.4.5 Adiantamento para viagens
1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE
1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo
1.2.1.1 Receitas a receber
1.2.1.2 Clientes
1.2.1.3 (-) Provisão/estimativa para devedores duvidosos
1.2.1.4 Aplicações financeiras
1.2.1.5 Títulos e valores mobiliários
1.2.1.6 (-) Provisão/estimativa para perdas em investimentos
1.2.1.7 Empréstimos a sócios e acionistas
1.2.1.8 (-) Renda de juros a apropriar
1.2.1.9 Outros créditos e valores

58
1.2.2 Investimentos
1.2.2.1 Participações societárias
1.2.2.2 (-) Estimativa para perdas em investimentos
1.2.3 Imobilizado
1.2.3.1 Terrenos de uso
1.2.3.2 Edifícios
1.2.3.3 Instalações
1.2.3.4 Imóveis
1.2.3.5 Máquinas e equipamentos
1.2.3.6 Mobiliários em geral
1.2.3.7 Veículos
1.2.3.8 (-) Depreciação acumulada
1.2.3.9 Programa de computador - software
1.2.3.10 Benfeitorias em prédios de terceiros
1.2.4 Intangível
1.2.4.1 Marcas e patentes
1.2.4.2 Direitos autorais
1.2.4.3 Direitos de exploração
1.2.4.4 Softwares
1.2.4.5 (-) Amortização de bens intangíveis
2. PASSIVO
2.1 CIRCULANTE
2.1.1 Obrigações a pagar
2.1.1.1 Empregados
2.1.1.2 Terceiros - Pessoa Física
2.1.1.3 Fornecedores
2.1.1.4 Empréstimos bancários
2.1.1.5 Restos a pagar
2.1.2 Obrigações Fiscais
2.1.2.1 ICMS a recolher
2.1.2.2 ISS a recolher
2.1.2.3 IPTU a recolher
2.1.2.4 IPVA a recolher
2.1.2.5 IPI a recolher

59
2.1.2.6 CSLL, COFINS e PIS/PASEP a recolher
2.1.2.7 Imposto de renda a recolher
2.1.2.8 Contribuição social sobre o lucro a recolher
2.1.2.9 Outros impostos, taxas e contribuições a recolher
2.1.3 Salários e encargos a pagar
2.1.3.1 Salários a pagar
2.1.3.2 INSS
2.1.3.3 FGTS
2.1.3.4 Encargos sociais a pagar
2.1.3.5 Provisão para Férias
2.1.3.6 Provisão para 13° Salário
2.1.3.7 Outras provisões
2.1.3.8 Comissões a pagar
2.1.3.9 Honorários a pagar
2.1.3.10 Pró-labore a pagar
2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE
2.2.1 Obrigações a longo prazo
2.2.1.1 Empréstimos e financiamentos
2.2.1.2 Terceiros - Pessoa Física
2.2.1.3 Fornecedores
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1 Capital Social
2.3.1.1 Capital subscrito
2.3.1.2 (-) Capital a integralizar
2.3.2 Reservas de Capital
2.3.2.1 Ágio na emissão de ações
2.3.2.2 Alienação de partes beneficiárias
2.3.2.3 Produto da alienação de bônus de subscrição
2.3.3 Ajustes da Avaliação Patrimonial (+/-)
2.3.4 Reservas de Lucros
2.3.4.1 Reserva legal
2.3.4.2 Reserva estatutária
2.3.4.3 Reserva para contingências
2.3.4.4. Reservas de lucros a realizar

60
2.3.4.5 Reserva de retenção de lucros para expansão
2.3.4.6 Reserva de incentivos fiscais
2.3.4.7 Reserva de prêmio na emissão de debêntures
2.3.4.8 Reserva especial para dividendos obrigatórios não
distribuídos
2.3.5 (-) Prejuízos Acumulados
2.3.6 (-) Ações em Tesouraria
2.3.7 (-) Dividendos distribuídos antecipadamente

CONTAS DE RESULTADO

3. RECEITAS
3.1 Receitas Operacionais
3.1.1 Receita Bruta
3.1.1.1 Vendas de mercadorias
3.1.1.2 Vendas de Serviços ou serviços prestados
3.1.2 Receitas Operacionais
3.1.2.1 Aluguéis recebidos
3.1.2.2 Juros recebidos
3.1.2.3 Descontos obtidos
3.1.2.4 Comissões recebidas
3.1.2.5 Variação cambial ativa
3.1.2.6 Ganho na equivalência patrimonial
3.1.2.7 Dividendos recebidos
3.2 (-) Deduções da Receita Bruta de Vendas
3.2.1 (-) Impostos sobre vendas
3.2.1.1 ICMS sobre vendas
3.2.1.2 ISS sobre faturamento de serviços
3.2.1.3 PIS s/ Faturamento
3.2.1.4 COFINS s/ faturamento
3.2.1.5 IPI sobre faturamento
3.2.2 (-) Outras Deduções sobre vendas
3.2.2.1 Descontos incondicionais concedidos
3.2.2.2 Descontos comerciais concedidos

61
3.2.2.3 Cancelamento de vendas
3.2.2.4 Devolução de vendas
3.3 Outras Receitas
3.3.1 Ganho na venda de bem do imobilizado
3.3.2 Ganho na venda investimentos
3.3.3 Prêmio na emissão de debêntures
3.3.4 Doações recebidas
3.3.5 Prêmios de loteria / sorteios
4 CUSTOS E DESPESAS
4.1 Custos
4.1.1 Custos das Vendas e Serviços Prestados
4.1.1.1 Custo das mercadorias vendidas
4.1.1.2 Custo dos serviços prestados
4.2 Despesas Operacionais
4.2.1 Despesas de Vendas
4.2.1.1 Salários
4.2.1.2 Encargos sociais
4.2.1.3 Comissões
4.2.1.4 Propaganda e Publicidade
4.2.1.5 Outras despesas com vendas
4.2.2 Despesas Administrativas
4.2.2.1 Salários
4.2.2.2 Encargos Sociais
4.2.2.3 Gratificações
4.2.2.4 Aluguéis
4.2.2.5 Depreciações
4.2.2.6 Amortizações
4.2.2.7 Manutenções
4.2.2.8 Energia Elétrica
4.2.2.9 Água e Esgoto
4.2.2.10 Seguros
4.2.2.11 Telecomunicações
4.2.2.12 Correios
4.2.2.13 Fretes

62
4.2.2.14 Honorário da Diretoria
4.2.2.15 Viagens
4.2.2.16 Material de Escritório
4.2.2.17 Material de Limpeza
4.2.2.18 Revistas e publicações
4.2.2.19 Copa e Cozinha
4.2.2.20 Serviços Profissionais e Contratados
4.2.2.21 IPTU
4.2.2.22 IPVA
4.2.2.23 Taxas
4.2.2.24 Pesquisas de novos produtos
4.2.3 Despesas Financeiras
4.2.3.1 Juros pagos
4.2.3.2 Descontos Concedidos
4.2.3.3 Despesas Bancárias
4.2.3.4 Variação Monetária passiva
4.3 Outras Despesas
4.3.1 Perdas Não Continuadas
4.3.1.1 Perda na Venda de Imobilizado
4.3.1.2 Perda na venda de investimentos
4.3.1.3 Deságio na emissão de debêntures
4.3.1.4 Roubos/furtos
4.3.1.5 Sinistros
5 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
5.1 Resultado Líquido do Exercício

63
3.2. Manual de Funcionamento

1. ATIVO

Compreende as disponibilidades, os direitos e os bens, tangíveis e


intangíveis adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados
pelas entidades, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios,
presente ou futuro, inerentes à prestação de serviços.

Finalidade: Consolidar os bens e os direitos, demonstrando a aplicação


dos recursos.

1.1 Ativo Circulante

Finalidade: Consolidar as disponibilidades de numerários, bens e direitos


realizáveis até o término do exercício seguinte.

1.1.1 Disponível

Finalidade: Consolidar recursos de uso imediato: caixa, bancos e


equivalentes.

1.1.1.1 Caixa

Finalidade: Consolidar o numerário em espécie existente em Tesouraria,


expresso por valores em dinheiro, cheques recebidos e ainda não depositados,
que sejam pagáveis irrestrita e imediatamente, e a movimentação decorrente
dos recebimentos e dos pagamentos efetuados. Registrar os recursos de uso
imediato movimentados pela Sede.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelas entradas de recursos recebidos, tendo como


contrapartida as contas pertinentes à operação realizada.

Creditada: Pelos pagamentos efetuados, tendo como contrapartida as


contas pertinentes à operação realizada.

Fato Gerador: Entrada de recursos em espécie e/ou cheque para


compensação imediata.

64
Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de
treinamento de classificação e contabilização.

1.1.1.2 Bancos

Finalidade: Consolidar os recursos existentes nas contas bancárias de


livre movimentação mantidas pela empresa.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos depósitos efetuados, ordens de créditos recebidas e


transferências, tendo como contrapartida as contas pertinentes à operação
realizada.

Creditada: Pela emissão de cheques, ordens de pagamento,


transferências autorizadas, avisos de débito e despesas bancárias, tendo como
contrapartida as contas pertinentes à operação realizada.

Fato Gerador: Entrada e saída de recursos.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.1.3 Aplicações de liquidez imediata

Finalidade: Consolidar o montante dos valores investidos em aplicações


financeiras de liquidez imediata por instituição financeira e por tipo de aplicação.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelo valor aplicado e pela remuneração auferida, tendo como


contrapartida as contas do Disponível e Receitas Financeiras.

Creditada: Pelo valor resgatado e eventuais despesas, tendo como


contrapartida as contas do Disponível.

Fato Gerador: Reconhecimento da variação diária

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.1.4 Numerários em trânsito


65
Finalidade: Registrar o montante dos valores em trânsito, relativos às
transferências realizadas entre as empresas.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelo valor das remessas efetuadas, tendo como contrapartida


a conta destinada ao controle dos valores transferidos, identificando-se a
finalidade e o beneficiário da remessa efetuada.

Creditada: Pelos recebimentos dos valores transferidos, com base nos


avisos bancários, tendo como contrapartidas as contas Caixa, Bancos Conta
Movimento ou Bancos Conta Convênios e Acordos.

Fato Gerador: Entrada e saída de recursos.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.2 Créditos

Finalidade: Consolidar os valores a receber decorrentes de transações


usuais e provisões.

1.1.2.1 Clientes

Finalidade: Consolidar os valores a receber decorrentes de transações


usuais efetuadas pela empresa com terceiros, liquidáveis até o final do exercício
financeiro subsequente.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos valores a receber decorrentes destas transações, tendo


como contrapartida a conta de receita correspondente à operação realizada.

Creditada: Pela realização do recebimento do direito ou pela baixa por


perda verificada na operação, tendo como contrapartida a conta Disponível ou
de Variações Financeiras, esta última no caso de baixa.

Fato Gerador: Reconhecimento do serviço prestado ao Cliente.

66
Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de
treinamento de classificação e contabilização.

1.1.2.2 Receitas a receber

Finalidade: Consolidar o valor das receitas conhecidas, porém pendentes


de liquidação, tais como receita patrimonial/financeiras, receitas de contribuições
e outras receitas não decorrentes de prestação de serviço ou fornecimento de
produto.

Natureza: Devedora

Debitada: Pelo aviso ou comunicação que fundamentem o seu


reconhecimento, tendo como contrapartida a pertinente conta de receita.

Creditada: Pelo efetivo recebimento ou transferência, tendo como


contrapartida, na liquidação, a conta do Disponível e, na transferência, a
respectiva conta de resultado.

Fato Gerador: Relatório com o detalhamento das receitas auferidas no


mês de competência do fechamento do balancete independentemente do
recebimento

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.2.3 Valores em cobrança


Finalidade: Consolidar os valores em cobrança e cheques não cobráveis
(pagáveis em outras praças ou por outras restrições para seu recebimento à
vista) imediatamente até a data do Balancete e do Balanço. Nesta conta
registram-se, também, cheques devolvidos que estejam em processo normal ou
judicial de cobrança.

Natureza: Devedora

Debitada: Pela entrada de valores em cobrança e os cheques recebidos


e não cobráveis na Tesouraria da Entidade beneficiária, tendo como
contrapartida a conta de Caixa.

67
Creditada: Pelo recebimento ou depósito em conta bancária, tendo como
contrapartida as contas de Caixa ou Bancos Conta Movimento.

Fato Gerador: Recebimento do cheque com a condição restritiva.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.2.4 (-) Estimativa/provisão para devedores duvidosos

Finalidade: Consolidar o valor das estimativas de perdas prováveis com


os créditos a receber dos clientes.

Natureza: Credora.

Debitada: Pela baixa da provisão, após esgotados os meios possíveis de


cobrança, tendo como contrapartida a conta de Clientes.

Creditada: Pela constituição da provisão dos créditos de liquidação


duvidosa, tendo como contrapartida a conta de Variações Financeiras.

Fato Gerador: Reconhecimento da provável perda.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.2.5 (-) Estimativa/Provisão para crédito de liquidação duvidosa

Finalidade: Registrar o valor das estimativas de perdas prováveis com


outros créditos a receber. Deve ser estudada a abertura de uma nova conta caso
torne-se rotineira e/ou tenha materialidade.

Natureza: Credora

Debitada: Pela baixa da provisão, após esgotados os meios possíveis de


cobrança, tendo como contrapartida a conta de Clientes.

Creditada: Pela constituição da provisão dos créditos de liquidação


duvidosa, tendo como contrapartida a conta de Variações Financeiras.

Fato Gerador: Reconhecimento da provável perda.

68
Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de
treinamento de classificação e contabilização.

1.1.2.6 Empréstimos a receber

Finalidade: Consolidar o montante dos empréstimos e dos financiamentos


concedidos com recursos próprios e respectivas correções.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos valores dos empréstimos e dos financiamentos


concedidos, tendo como contrapartida a conta de Variações Patrimoniais e
Financeiras Ativas - Créditos a Receber, sendo efetuado o lançamento
concomitante a débito da conta de Despesas de Capital - Inversões Financeiras
- Concessão de Empréstimos e a crédito do Disponível; e pelas suas respectivas
correções com contrapartida na conta de Receita Financeira.

Creditada: Pelo efetivo recebimento do valor contratado, tendo como


contrapartida a conta de Variações Patrimoniais e Financeiras Passivas -
Créditos a Receber, sendo efetuado o lançamento concomitante a débito do
Disponível e a crédito da conta de Receita de Capital - Amortização de
Empréstimos.

Fato Gerador: Concessão de empréstimos com respectivas cláusulas de


correção.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.2.7 Impostos a recuperar

Finalidade: Consolidar os valores a recuperar de impostos, apurados


conforme legislação pertinente a cada tributo.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos valores dos impostos a recuperar apurados com


contrapartida em conta do Disponível ou de Resultados.

69
Creditada: Pela recuperação ou compensação do imposto, tendo como
contrapartida uma conta do Disponível ou uma Obrigação a Pagar, no caso de
Compensação.

Fato Gerador: Retenção do imposto.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.2.8 Adiantamento a fornecedores

Finalidade: Consolidar os valores das antecipações concedidas a


fornecedores e a prestadores de serviços de acordo com cláusulas contratuais
específicas.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelo pagamento efetuado, tendo como contrapartida a conta do


Disponível.

Creditada: Pela liquidação da operação, tendo como contrapartida a conta


do Disponível se houver devolução total ou parcial; e na conta da despesa
correspondente pela prestação do serviço ou pelo fornecimento do material.

Fato Gerador: Cláusulas contratuais com previsão do adiantamento.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.2.9 Adiantamento a empregados

Finalidade: Consolidar os valores dos adiantamentos feitos a


empregados, referentes a salários, férias, 13º salário e outros que tenham como
finalidade atender especificamente ao empregado.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelo valor do adiantamento concedido, tendo como


contrapartida as contas do Disponível ou Salários a Pagar, pela respectiva
provisão.

70
Creditada: Pelos descontos realizados em folha de pagamento, tendo
como contrapartidas as contas de Despesas de Salários, Provisão de Férias,
Provisão de 13º Salário, Despesa de beneficios, auxilios e despesas diversas ou
pela comprovação através de prestação de contas, tendo como contrapartida a
conta de Despesa, de acordo com a natureza dos gastos efetuados.

Fato Gerador: Concessão do adiantamento.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.3 Estoques

Finalidade: Consolidar materiais adquiridos ou produzidos pelas


Entidades para consumo ou comercialização.

1.1.3.1 Mercadorias

Finalidade: Registrar as mercadorias adquiridas para revenda.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelas aquisições de mercadorias para revenda, tendo como


contrapartida a respectiva conta de Fornecedores.

Creditada: Pelas vendas ou baixas por quebras e deteriorações, tendo em


contrapartida a respectiva conta de Despesa.

Fato Gerador: Aquisição da mercadoria.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.3.2 Material de consumo

Finalidade: Registrar a movimentação de estoques de materiais de uso e


consumo da empresa.

Natureza: Devedora.

71
Debitada: Pelas aquisições de materiais ou transferências, tendo como
contrapartida, na entrada, a conta Fornecedores e, nas transferências, a conta
referente à Entidade de origem.

Creditada: Pelas requisições atendidas ou baixas efetuadas, tendo como


contrapartida a respectiva conta de Despesa.

Fato Gerador: Aquisição do material ou produto.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.3.3 Material de expediente

Finalidade: Registrar a movimentação de estoques de materiais


destinados ao expediente

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelas aquisições ou transferências desses estoques, tendo


como contrapartida, nas compras, a conta de Fornecedores e, nas
transferências, a conta pertinente à Entidade de origem.

Creditada: Pelas requisições atendidas ou baixas efetuadas, tendo como


contrapartida a respectiva conta de Despesa.

Fato Gerador: Aquisição do material ou produto.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.3.4 Material de limpeza

Finalidade: Registrar a movimentação de estoques de materiais


destinados para a limpeza.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelas aquisições ou transferências desses estoques, tendo


como contrapartida, nas compras, a conta de Fornecedores e, nas
transferências, a conta pertinente à Entidade de origem.

72
Creditada: Pelas requisições atendidas ou baixas efetuadas, tendo como
contrapartida a respectiva conta de Despesa.

Fato Gerador: Aquisição do material ou produto.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.3.5 (-) Estimativa/Provisão para perdas no estoque

Finalidade: Registrar o valor das estimativas de perdas prováveis no


estoque. Deve ser estudada a abertura de uma nova conta caso torne-se
rotineira e/ou tenha materialidade.

Natureza: Credora

Debitada: Pela baixa da provisão, após esgotados os meios possíveis de


cobrança, tendo como contrapartida a conta de Mercadorias no Estoque.

Creditada: Pela constituição da provisão para perdas no estoque, tendo


como contrapartida a conta de Variações Financeiras.

Fato Gerador: Reconhecimento da provável perda.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.3.6 (-) Estimativa/Provisão para ajuste do preço do estoque ao de


mercado

Finalidade: Registrar o valor do ajuste do preço do estoque ao de


mercado. Deve ser estudada a abertura de uma nova conta caso torne-se
rotineira e/ou tenha materialidade.

Natureza: Credora

Debitada: Pela baixa da provisão, após esgotados os meios possíveis de


cobrança, tendo como contrapartida a conta de Mercadorias no Estoque.

Creditada: Pela constituição da provisão para ajuste do preço do estoque


ao de mercado, tendo como contrapartida a conta de Variações Financeiras.

73
Fato Gerador: Reconhecimento da provável perda.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.4 Despesas Antecipadas

Finalidade: Consolidar os valores pagos pela reposição de bens


sinistrados e de despesas que tenham cobertura de seguro, passíveis de
ressarcimento pela seguradora.

1.1.4.1 Prêmios de seguros a apropriar

Finalidade: Consolidar os valores pagos pela reposição de bens


sinistrados e de despesas que tenham cobertura de seguro, passíveis de
ressarcimento pela seguradora.

Natureza: Devedora

Debitada: Pelos valores pagos pela reposição de bens e das despesas


passíveis de ressarcimento pela seguradora, tendo como contrapartida a conta
Fornecedores, Caixa ou Bancos Conta Movimento.

Creditada: Pelos valores recebidos da seguradora, a título de


indenização, tendo como contrapartida as contas Caixa ou Bancos Conta
Movimento.

Fato Gerador: Acionamento da seguradora.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.4.2 Assinaturas de revistas a apropriar

Finalidade: Registrar os valores de adiantamentos na assinatura de


revistas.

Natureza: Devedora

Debitada: Pelo valor do adiantamento concedido, tendo como


contrapartida as contas do Disponível.

74
Creditada: Pelo recebimento do valor respectivo ou pela prestação de
contas das despesas, tendo como contrapartida as contas do Disponível, ou as
respectivas contas de despesas, de acordo com a natureza dos gastos
efetuados, demonstrados nas prestações de contas dos beneficiários.

Fato Gerador: Assinatura do benefício.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.4.3 Aluguéis pagos antecipadamente

Finalidade: Registrar os valores de adiantamentos com aluguéis.

Natureza: Devedora

Debitada: Pelo valor do adiantamento concedido, tendo como


contrapartida as contas do Disponível.

Creditada: Pelo recebimento do valor respectivo ou pela prestação de


contas das despesas, tendo como contrapartida as contas do Disponível, ou as
respectivas contas de despesas, de acordo com a natureza dos gastos
efetuados, demonstrados nas prestações de contas dos beneficiários.

Fato Gerador: Adiantamento do aluguel.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.1.4.4 Telefone pré-pago

Finalidade: Registrar os valores de adiantamentos na assinatura de


telefonia fixa ou móvel.

Natureza: Devedora

Debitada: Pelo valor do adiantamento concedido, tendo como


contrapartida as contas do Disponível.

Creditada: Pelo recebimento do valor respectivo ou pela prestação de


contas das despesas, tendo como contrapartida as contas do Disponível, ou as

75
respectivas contas de despesas, de acordo com a natureza dos gastos
efetuados, demonstrados nas prestações de contas dos beneficiários.

Fato Gerador: Contratação do benefício.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização

1.1.4.5 Adiantamento para viagens

Finalidade: Consolidar os valores dos adiantamentos de viagens, dos


adiantamentos concedidos a terceiros, empregados e outros não especificados,
com o objeto de prestação de contas.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelo valor do adiantamento concedido, tendo como


contrapartida as contas do Disponível.

Creditada: Pelo recebimento do valor respectivo ou pela prestação de


contas das despesas, tendo como contrapartida as contas do Disponível, ou as
respectivas contas de despesas, de acordo com a natureza dos gastos
efetuados, demonstrados nas prestações de contas dos beneficiários.

Fato Gerador: Concessão do adiantamento.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE

Finalidade: Consolidar os direitos realizáveis após o término do exercício


seguinte.

1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo

Finalidade: Consolidar os valores a receber decorrentes de transações


usuais e provisões após o término do exercício seguinte.

1.2.1.1 Receitas a receber

76
Finalidade: Consolidar o valor das receitas realizáveis após o exercício
seguinte ao encerramento do Balanço.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelo aviso ou comunicado que fundamentem o seu


reconhecimento, tendo como contrapartida a respectiva conta de receita.

Creditada: Pelo efetivo recebimento ou transferência, tendo como


contrapartida, na liquidação, a conta do Disponível.

Fato Gerador: Contratos, convênios etc.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.1.2 Clientes

Finalidade: Consolidar os valores a receber decorrentes de transações


usuais realizadas pela empresa com terceiros, liquidáveis após o exercício
seguinte ao encerramento do Balanço.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos valores a receber decorrentes dessas transações tendo


como contrapartida a conta de receita correspondente à operação realizada.

Creditada: Pela realização do recebimento do direito ou pela baixa por


perda verificada na operação, tendo como contrapartida a conta do Circulante.

Fato Gerador: Reconhecimento do serviço prestado ao Cliente.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.1.3 (-) Provisão/estimativa para devedores duvidosos

Finalidade: Registrar o valor das estimativas de perdas prováveis com os


créditos a receber de clientes.

Natureza: Credora.

77
Debitada: Pela baixa da provisão, após esgotados os meios possíveis de
cobrança, tendo como contrapartida a conta de Clientes.

Creditada: Pela constituição da provisão para devedores duvidosos, tendo


como contrapartida a conta de Variações Financeiras.

Fato Gerador: Reconhecimento da provável perda.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.1.4 Aplicações financeiras

Finalidade: Consolidar o montante dos valores investidos em aplicações


financeiras de liquidez imediata por instituição financeira e por tipo de aplicação.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelo valor aplicado e pela remuneração auferida, tendo como


contrapartida as contas do Disponível e Receitas Financeiras.

Creditada: Pelo valor resgatado e eventuais despesas, tendo como


contrapartida as contas do Disponível.

Fato Gerador: Reconhecimento da variação diária.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização

1.2.1.5 Títulos e valores mobiliários

Finalidade: Consolidar o montante dos recursos aplicados em Títulos e


Valores Mobiliários, com prazo superior a 30 dias, por instituição financeira e por
tipo de aplicação.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelo valor aplicado e pela remuneração auferida, tendo como


contrapartida as contas do Disponível e Receitas Financeiras.

Creditada: Pelo valor resgatado e eventuais despesas, tendo como


contrapartida as contas do Disponível.
78
Fato Gerador: Reconhecimento da variação diária.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização

1.2.1.6 (-) Provisão/estimativa para perdas em investimentos

Finalidade: Registrar o valor das estimativas de perdas prováveis com os


créditos a receber dos investimentos.

Natureza: Credora.

Debitada: Pela baixa da provisão, após esgotados os meios possíveis de


recebimento, tendo como contrapartida a conta específica do investimento.

Creditada: Pela constituição da provisão para perdas em investimentos,


tendo como contrapartida a conta de Variações Financeiras.

Fato Gerador: Reconhecimento da provável perda.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.1.7 Empréstimos a sócios e acionistas

Finalidade: Consolidar os valores a receber decorrentes de transações


usuais realizadas pela empresa com terceiros, liquidáveis após o exercício
seguinte ao encerramento do Balanço.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos valores a receber decorrentes dessas transações tendo


como contrapartida a conta de receita correspondente à operação realizada.

Creditada: Pela realização do recebimento do direito ou pela baixa por


perda verificada na operação, tendo como contrapartida a conta do Circulante.

Fato Gerador: Reconhecimento do serviço prestado ao Cliente.

79
Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de
treinamento de classificação e contabilização.

1.2.1.8 (-) Renda de juros a apropriar

Finalidade: Registrar os valores a receber decorrentes de transações não


identificadas anteriormente e realizadas pela empresa com terceiros, liquidáveis
após o exercício seguinte ao encerramento do Balanço. Deve ser estudada a
abertura de uma nova conta caso torne-se rotineira e/ou tenha materialidade.

Natureza: Devedora

Debitada: Pelos valores a receber decorrentes dessas transações, tendo


como contrapartida a conta de receita correspondente à operação realizada.

Creditada: Pela realização do recebimento do direito ou pela baixa por


perda verificada na operação, tendo como contrapartida a conta do Circulante.

Fato Gerador: Reconhecimento dos créditos.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.1.9 Outros créditos e valores

Finalidade: Registrar o montante dos juros pré-fixados calculados sobre


os empréstimos e financiamentos concedidos, a serem apropriados pro rata
tempore, na conta de receita de juros.

Natureza: Devedora

Debitada: Pelos valores dos juros referentes à parcela do empréstimo a


ser recebida, em contrapartida com a conta de Serviços Financeiros.

Creditada: Pelo montante dos juros prefixados calculados sobre os


empréstimos e financiamentos concedidos, em contrapartida na conta de
Empréstimos e Financiamentos Concedidos.

Fato Gerador: Concessão do empréstimo.

80
Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de
treinamento de classificação e contabilização.

1.2.2 Investimentos

Finalidade: Consolidar as participações societárias em outras empresas.

1.2.2.1 Participações societárias

Finalidade: Consolidar os valores dos títulos correspondentes a


participações societárias em outras empresas.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos investimentos efetuados em contrapartida com a


pertinente conta do Disponível.

Creditada: Pelas realizações com a contrapartida na conta do Disponível


e, nas baixas, na conta de Resultado destinada ao registro da perda.

Fato Gerador: Reconhecimento da participação societária.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.2.2 (-) Estimativa para perdas em investimentos

Finalidade: Registrar o valor das estimativas de perdas prováveis com as


perdas em investimentos.

Natureza: Credora.

Debitada: Pela baixa da provisão, após esgotados os meios possíveis de


recebimento, tendo como contrapartida a conta específica do investimento.

Creditada: Pela constituição da provisão para perdas em investimentos,


tendo como contrapartida a conta de Variações Financeiras.

Fato Gerador: Reconhecimento da provável perda.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

81
1.2.3 Imobilizado

Finalidade: Consolidar bens destinados à manutenção das atividades da


empresa.

1.2.3.1 Terrenos de uso

Finalidade: Registrar o valor dos terrenos de propriedade da Entidade,


utilizados em sua operação, de acordo com as normas de registro e controle de
Bens Patrimoniais.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos valores dos terrenos incorporados ao patrimônio, tendo


como contrapartida a conta pertinente à origem do bem.

Creditada: Pelas baixas do patrimônio, por venda, doação etc., em


contrapartida com a conta pertinente à operação realizada. Fato Gerador:
Escritura ou termo de doação do terreno.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.3.2 Edifícios

Finalidade: Registrar o valor dos imóveis incorporados ao patrimônio da


Entidade, de acordo com as normas de registro e controle de Bens Patrimoniais.

Natureza Devedora.

Debitada: Pelos valores dos imóveis incorporados ao patrimônio, tendo


como contrapartida a conta pertinente à origem do bem.

Creditada: Pelas baixas do patrimônio, por venda, doação etc., em


contrapartida com a conta pertinente à operação realizada. Fato Gerador:
Escritura ou termos de doação do prédio.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.3.3 Instalações

82
Finalidade: Registrar o valor dos gastos efetuados para prover imóveis
próprios dos recursos materiais necessários ao funcionamento auxiliar da
atividade produtiva.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelas despesas realizadas para instalar, adaptar, reformar e


guarnecer os imóveis de propriedade da Entidade, tendo como contrapartida a
conta de Disponível ou de Fornecedores

Creditada: Pelas baixas do patrimônio, por venda, doação etc., em


contrapartida com a conta pertinente à operação realizada. Fato Gerador:
Reconhecimento dos gastos da instalação.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.3.4 Imóveis

Finalidade: Registrar os bens imóveis destinados à manutenção das


atividades das Entidade.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos valores dos imóveis incorporados ao patrimônio, tendo


como contrapartida a conta pertinente à origem do bem.

Creditada: Pelas baixas do patrimônio, por venda, doação etc., em


contrapartida com a conta pertinente à operação realizada.

Fato Gerador: Escritura ou termos de doação do prédio. Plano de Ação:


Divulgação do manual de contabilização, realização de treinamento de
classificação e contabilização.

1.2.3.5 Máquinas e equipamentos

Finalidade: Registrar as aquisições ou doações de máquinas e


equipamentos em geral incorporáveis ao patrimônio da Entidade.

Debitada: Pelas aquisições ou doações feitas por terceiros, tendo como


contrapartida a conta de Variação Patrimonial Ativa.
83
Creditada: Pelas baixas ou doações, tendo como contrapartida a conta
pertinente à operação realizada.

Fato Gerador: Documento fiscal ou termo de doação.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.3.6 Mobiliários em geral

Finalidade: Registrar as aquisições ou doações de mobiliários


incorporáveis ao patrimônio da Entidade.

Natureza: Devedora

Debitada: Pelas aquisições ou doações feitas por terceiros, tendo como


contrapartida a conta de Variação Patrimonial Ativa.

Creditada: Pelas baixas ou doações, tendo como contrapartida a conta


pertinente à operação realizada.

Fato Gerador: Documento fiscal ou termo de doação.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.3.7 Veículos

Finalidade: Registrar as aquisições ou doações de veículos incorporáveis


ao patrimônio da Entidade.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelas aquisições ou doações feitas por terceiros, tendo como


contrapartida a conta de Variação Patrimonial Ativa.

Creditada: Pelas baixas ou doações, tendo como contrapartida a conta


pertinente à operação realizada.

Fato Gerador: Documento fiscal ou termo de doação.

84
Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de
treinamento de classificação e contabilização.

1.2.3.8 (-) Depreciação acumulada

Finalidade: Consolidar a redução do valor aplicado na aquisição de


direitos de propriedade e quaisquer outros, com existência ou exercício de
duração limitada, ou cujo objeto seja bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.

Natureza: Credora.

Debitada: Pelos valores depreciados dos bens alienados ou baixados,


tendo como contrapartida a respectiva conta de Resultado da Operação de
Alienação ou Baixa.

Creditada: Pelo valor da quota de depreciação tendo como contrapartida


a respectiva conta de Variação Patrimonial Passiva.

Fato Gerador: Desgaste efetivo pelo uso ou perda de sua utilidade.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.3.9 Programa de computador - software

Finalidade: Registrar o valor de aquisição ou de desenvolvimento de


softwares pelas Entidade e incorporados ao patrimônio destas.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelo valor de compra do programa incorporado ou dos gastos


atribuíveis ao desenvolvimento do software, tendo como contrapartida a conta
de Variação Patrimonial Ativa.

Creditada: Pelas baixas ou transferências efetuadas tendo como


contrapartida a conta pertinente à operação realizada.

Fato Gerador: Aquisição ou registro do software em fase de


desenvolvimento quando atendidos os aspectos previstos nos normativos
técnicos.
85
Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de
treinamento de classificação e contabilização.

1.2.3.10 Benfeitorias em prédios de terceiros

Finalidade: Registrar os gastos em imóveis arrendados ou cedidos a


instalações e outras benfeitorias em prédios e edifícios alugados, que se
incorporam ao imóvel arrendado e que revertem ao proprietário do imóvel ao
final da locação ou cessão.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos gastos incorridos, tendo como contrapartida a conta do


Disponível ou de provisionamento relativa à operação realizada.

Creditada: Pelas baixas, estornos ou reclassificações de valores para as


contas definitivas ou de resultados.

Fato Gerador: Realizações dos gastos com os imóveis.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.4 Intangível

Finalidade: Nesse grupo de contas são consolidados os direitos de bens


incorpóreos destinados às atividades da empresa.

1.2.4.1 Marcas e patentes

Finalidade: Registrar os valores das marcas e patentes incorporadas ao


patrimônio da Entidade.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos custos da marca ou patente incorporada tendo como


contrapartida a conta de Variação Patrimonial Ativa.

Creditada: Pelas baixas ou transferências efetuadas tendo como


contrapartida a conta pertinente à operação realizada

Fato Gerador: Aquisição ou registro da marca.


86
Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de
treinamento de classificação e contabilização.

1.2.4.2 Direitos autorais

Finalidade: Registrar o valor dos direitos autorais incorporáveis ao


patrimônio da Entidade.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos custos do direito autoral incorporado ao patrimonial da


Entidade, tendo como contrapartida a conta de Variação Patrimonial Ativa.

Creditada: Pelas baixas ou transferências efetuadas tendo como


contrapartida a conta pertinente à operação realizada.

Fato Gerador: Aquisição ou registro do direito autoral.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.4.3 Direitos de exploração

Finalidade: Consolidar os custos incorridos na obtenção de direitos de


exploração de pontos comerciais ou industriais, conforme os contratos firmados
pela empresa com terceiros.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelos valores dos direitos de exploração, contratados com


terceiros tendo como contrapartida a conta de Variação Patrimonial Ativa.

Creditada: Pelas baixas ou transferências efetuadas tendo como


contrapartida a conta pertinente à operação realizada.

Fato Gerador: Obtenção do direito de exploração.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.4.4 Softwares

87
Finalidade: Consolidar o valor de aquisição ou de desenvolvimento de
softwares pela empresa e incorporado ao patrimônio desta.

Natureza: Devedora.

Debitada: Pelo valor de compra do programa incorporado ou dos gastos


atribuíveis ao desenvolvimento do software, tendo como contrapartida a conta
de Variação Patrimonial Ativa.

Creditada: Pelas baixas ou transferências efetuadas tendo como


contrapartida a conta pertinente à operação realizada.

Fato Gerador: Aquisição ou registro do software em fase de


desenvolvimento quando atendidos os aspectos previstos nos normativos
técnicos.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

1.2.4.5 (-) Amortização de bens intangíveis

Finalidade: Consolidar as amortizações dos bens intangíveis tais como


marcas e patentes e software.

Natureza: Credora.

Debitada: Pelo valor amortizado referente às baixas ou transferências


tendo como contrapartida a respectiva conta de Variação Patrimonial Ativa.

Creditada: Pelo valor da quota de amortização tendo como contrapartida


a respectiva conta de Variação Patrimonial Passiva.

Fato Gerador: Registro dos bens no patrimônio.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2. PASSIVO

Obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que


exigirão ativos para sua liquidação.

88
Finalidade: Consolidar as obrigações da Entidade.

2.1 CIRCULANTE

Finalidade: Consolidar as obrigações exigíveis até o término do exercício


seguinte.

2.1.1 Obrigações a pagar

Finalidade: Consolidar as obrigações exigíveis até o término do exercício


seguinte.

2.1.1.1 Empregados

Finalidade: Registrar valores devidos a empregados, exclusive salários.

Natureza: Credora.

Debitada: Pelos pagamentos efetuados, tendo como contrapartida a conta


do Disponível.

Creditada: Pelo registro da provisão de valores a serem pagos, com


contrapartida no grupo de despesas específico, conforme a sua natureza.

Fato Gerador: Solicitação de reembolso de empregados.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.1.2 Terceiros - Pessoa Física

Finalidade: Registrar obrigações decorrentes de serviços prestados por


terceiros - Pessoa física.

Natureza: Credora.

Debitada: Pelos pagamentos efetuados, tendo como contrapartida a conta


do Disponível.

Creditada: Pelo registro da provisão de valores a serem pagos, com


contrapartida no grupo de despesas específico, conforme a sua natureza.

89
Fato Gerador: Prestação de serviços de terceiros.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.1.3 Fornecedores

Finalidade: Consolidar os valores das obrigações decorrentes do


fornecimento de materiais e bens incorporáveis ao patrimônio da Entidade e da
prestação de serviços por pessoas jurídicas.

Natureza: Credora.

Debitada: Pelos pagamentos efetuados, tendo como contrapartida a


respectiva conta do Disponível.

Creditada: Pelo registro da provisão de valores a serem pagos, com


contrapartida no grupo de despesas específico, conforme a sua natureza.

Fato Gerador: Prestação de serviços de terceiros e entrega de bens e


materiais.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.1.4 Empréstimos bancários

Finalidade: Consolidar os valores devidos por conta de empréstimos e


financiamentos contratados pela empresa.

Natureza: Credora.

Debitada: Pelo pagamento total ou parcial da dívida, com contrapartida na


conta de Variações Financeiras Passivas – Créditos a Receber.

Creditada: Pelo ingresso dos créditos contratados e pelo registro dos


encargos transcorridos, com contrapartida nas contas de Variação Patrimonial
Passiva e de Despesas Financeiras.

Fato Gerador: Concessão do empréstimo.

90
Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de
treinamento de classificação e contabilização.

2.1.1.5 Restos a pagar

Finalidade: Registrar as obrigações não processadas e não pagas até o


encerramento do exercício. Obrigações não processadas são aquelas que
tenham pendência de implemento de condição da constituição de obrigação de
pagamento, ou seja, que o credor, embora contratado, não tenha fornecido o
produto ou prestado o serviço. Considerando os prazos para pagamento,
cancelamento e prescrição previstos nos dispositivos legais que regem a
matéria.

Natureza: Credora.

Debitada: Por pagamentos efetuados ou pelo cancelamento da inscrição,


tendo como contrapartida as contas do Disponível ou de Variações Financeiras,
conforme o caso.

Creditada: Pela inscrição dos Restos a Pagar, com contrapartida nas


contas de Despesas Orçamentárias.

Fato Gerador: Inscrição das obrigações.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.2 Obrigações Fiscais

Finalidade: Consolidar obrigações fiscais e tributárias da Entidade.

2.1.2.1 ICMS a recolher

Finalidade: Registrar as obrigações da Entidade perante o governo


estadual, relativas ao saldo do imposto a pagar, apurado nas operações de
compra e venda de mercadorias.

Natureza: Credora.

91
Debitada: Pelo pagamento do imposto, tendo como contrapartida a conta
do Disponível.

Creditada: Pelo valor apurado a pagar no mês seguinte, tendo como


contrapartida a conta de despesa Impostos Estaduais.

Fato Gerador: Retenção do Imposto.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.2.2 ISS a recolher

Finalidade: Registrar as obrigações da Entidade perante o município,


relativas ao imposto devido ou retido por conta de serviços, por ela ou por
terceiros prestados, respectivamente.

Natureza: Credora

Debitada: Pelo pagamento, tendo como contrapartida a conta do


Disponível.

Creditada: Pelo valor a pagar no mês seguinte, tendo como contrapartida


a respectiva conta de Despesa ou Fornecedores.

Fato Gerador: Retenção do Imposto.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.2.3 IPTU a recolher

Finalidade: Registrar a obrigação da Entidade perante o município,


relativa ao Imposto Predial e Territorial Urbano, dos imóveis próprios ou
alugados.

Natureza: Credora

Debitada: Pelo pagamento parcial ou total, tendo como contrapartida a


conta do Disponível.

92
Creditada: Pelo valor a pagar na data de vencimento, tendo como
contrapartida a conta de despesa Impostos Municipais.

Fato Gerador: Reconhecimento da obrigação.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.2.4 IPVA a recolher

Finalidade: Registrar a obrigação da Entidade perante o governo estadual


relativa ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores.

Natureza: Credora

Debitada: Pelo pagamento, tendo como contrapartida a conta do


Disponível.

Creditada: Pelo valor a pagar nos meses seguintes, tendo como


contrapartida a conta de despesa Impostos Estaduais.

Fato Gerador: Reconhecimento da obrigação.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.2.5 IPI a recolher

Finalidade: Registrar as obrigações da Entidade perante o governo


estadual, relativas ao saldo do imposto a pagar, apurado nas operações de
compra e venda de mercadorias.

Natureza: Credora.

Debitada: Pelo pagamento do imposto, tendo como contrapartida a conta


do Disponível.

Creditada: Pelo valor apurado a pagar no mês seguinte, tendo como


contrapartida a conta de despesa Impostos Estaduais.

Fato Gerador: Retenção do Imposto.

93
Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de
treinamento de classificação e contabilização.
.
2.1.2.6 CSLL, COFINS e PIS/PASEP A RECOLHER

Finalidade: Registrar as obrigações da Entidade perante o governo


estadual, relativas ao imposto devido ou retido por conta de serviços, por ela ou
por terceiros prestados, respectivamente.

Natureza: Credora.

Debitada: Pelo recolhimento dos valores devidos ou retidos, com


contrapartida na conta do Disponível.

Creditada: Pelos valores devidos e retidos na competência, tendo como


contrapartida a respectiva conta de Despesa ou Fornecedores.

Fato Gerador: Reconhecimento da obrigação ou pagamento ao


fornecedor

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.2.7 Imposto de renda a recolher

Finalidade: Registrar a obrigação da Entidade relativa ao imposto de


renda a recolher retido de empregados ou de terceiros.

Natureza: Credora

Debitada: Pelo recolhimento das retenções, tendo como contrapartida a


conta do Disponível.

Creditada: Pela retenção efetuada, tendo como contrapartida a respectiva


conta de Passivo (Salários a Pagar ou Fornecedores) e Despesa.

Fato Gerador: Retenção do imposto.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

94
2.1.2.8 Contribuição social sobre o lucro a recolher

Finalidade: Registrar, no mês de competência da folha de pagamento a


que se referem, os valores retidos dos empregados.

Natureza: Credora

Debitada: Pelo recolhimento dos valores retidos, com contrapartida na


conta do Disponível.

Creditada: Pelos valores retidos na competência, tendo como


contrapartida o débito na conta Salários a Pagar.

Fato Gerador: Retenção na folha de pagamento.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.2.9 Outros impostos, taxas e contribuições a recolher

Finalidade: Registrar outras obrigações fiscais e tributárias da Entidade.


Deve ser estudada a abertura de uma nova conta caso torne-se rotineira e/ou
tenha materialidade.

Natureza: Credora

Debitada: Pelo recolhimento das referidas obrigações com contrapartida


na conta do Disponível.

Creditada: Pelo valor a pagar de outras obrigações com contrapartida na


conta de Despesas.

Fato Gerador: Reconhecimento da obrigação.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.3 Salários e encargos a pagar

Finalidade: Consolidar os valores a pagar aos empregados da Entidade e


demais encargos sociais e trabalhistas.
95
2.1.3.1 Salários a pagar

Finalidade: Registrar os valores de salários mensais a pagar aos


empregados da Entidade com base na folha de pagamento do mês e outros
documentos pertinentes.

Natureza da Conta: Credora

Débito: Pelo pagamento dos valores devidos aos empregados e pelas


retenções efetuadas, tendo como contrapartida a conta do Disponível e as
respectivas contas de Adiantamentos a Empregados e de retenções
compulsórias ou voluntárias.

Crédito: Pelos salários já incorridos, tendo como contrapartida as


respectivas contas de despesas do grupo - Ordenados e Salários.

Fato Gerador: Prestação de serviço pelo empregado apurado pela folha


de pagamento.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.3.2 INSS

Finalidade: Registrar as obrigações relativas aos encargos da Entidade e


a retenção dos empregados e fornecedores.

Natureza da Conta: Credora

Débito: Pelo recolhimento com contrapartida na conta do Disponível e


pelas deduções/compensações legais em contrapartida na conta Salários a
Pagar e Ativo.

Crédito: Pelos valores a recolher à Previdência tendo como contrapartida


as contas de Despesas com Encargos da Entidade, Salários a Pagar e
Fornecedores.

Fato Gerador: Retenção na folha de pagamento e do fornecedor.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.
96
2.1.3.3 FGTS

Finalidade: Registrar os valores a serem depositados no Fundo de


Garantia por Tempo de Serviço de cada empregado.

Natureza da Conta: Credora.

Debitada: Pelo recolhimento do encargo, com contrapartida na conta do


Disponível.

Creditada: Pelos valores a recolher, tendo como contrapartida a conta de


despesa de Encargos Trabalhistas - FGTS.

Fato Gerador: Folha de pagamento.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.3.4 Encargos sociais a pagar

Finalidade: Registrar as obrigações a pagar ou a recolher que não se


enquadrem em nenhuma das contas anteriores. Deve ser estudada a abertura
de uma nova conta caso torne-se rotineira e/ou tenha materialidade.

Natureza da Conta: Credora.

Debitada: Pelo pagamento efetuado em contrapartida na conta do


Disponível.

Creditada: Pelos valores a recolher com contrapartida na conta de


Despesa correspondente.

Fato Gerador: Folha de pagamento ou reconhecimento da obrigação.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.3.5 Provisão para Férias

Finalidade: Registrar o valor a pagar das férias transcorridas e ainda não


gozadas. Deve ser feito mensalmente, acrescido de INSS, FGTS e PIS, abono

97
de férias, e ajustado pelas concessões de férias e reajustes ou aumentos
salariais.

Natureza da Conta: Credora.

Debitada: Pelo pagamento das férias com contrapartida na conta de


Salários a Pagar.

Creditada: Pelo registro da provisão para futuro pagamento, com


contrapartida na conta de Encargos Trabalhistas.

Fato Gerador: Apuração dos valores de férias dos empregados.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.3.6 Provisão para 13° Salário

Finalidade: Registrar a obrigação da Entidade para com seus empregados


relativa ao 13º salário acrescido dos encargos incidentes. Esta conta deve ser
ajustada por ocasião da concessão de reajustes ou aumentos salariais e do
desligamento de empregados.

Natureza da Conta: Credora.

Debitada: Pelo pagamento aos empregados com contrapartida na conta


de Salário a Pagar.

Creditada: Mensalmente, na base de 1/12 sobre o valor bruto da folha de


pagamento, com contrapartida na conta de despesa de 13º salário.

Fato Gerador: Apuração dos valores de 13º salário dos empregados.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.3.7 Outras provisões

Finalidade: Registrar valores a serem pagos pela Entidade, que não se


enquadrem nas contas anteriores. Deve ser estudada a abertura de uma nova
conta caso torne-se rotineira e/ou tenha materialidade.

98
Natureza da Conta: Credora.

Debitada: Pelo pagamento com contrapartida na conta de Passivo ou por


estorno, com contrapartida na conta de despesa específica.

Creditada: Pelo registro da provisão, com contrapartida na conta de


despesa específica.

Fato Gerador: Reconhecimento de outras despesas.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.3.8 Comissões a pagar

Finalidade: Registrar os valores de comissões a pagar aos empregados


da Entidade com base na folha de pagamento do mês e outros documentos
pertinentes.

Natureza da Conta: Credora

Débito: Pelo pagamento dos valores devidos aos empregados e pelas


retenções efetuadas, tendo como contrapartida a conta do Disponível e as
respectivas contas de Adiantamentos a Empregados e de retenções
compulsórias ou voluntárias.

Crédito: Pelos salários já incorridos, tendo como contrapartida as


respectivas contas de despesas do grupo - Ordenados e Salários.

Fato Gerador: Prestação de serviço pelo empregado apurado pela folha


de pagamento.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.3.9 Honorários a pagar

Finalidade: Registrar os valores de honorários a pagar aos empregados


da Entidade com base na folha de pagamento do mês e outros documentos
pertinentes.

99
Natureza da Conta: Credora

Débito: Pelo pagamento dos valores devidos aos empregados e pelas


retenções efetuadas, tendo como contrapartida a conta do Disponível e as
respectivas contas de Adiantamentos a Empregados e de retenções
compulsórias ou voluntárias.

Crédito: Pelos salários já incorridos, tendo como contrapartida as


respectivas contas de despesas do grupo - Ordenados e Salários.

Fato Gerador: Prestação de serviço pelo empregado apurado pela folha


de pagamento.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.1.3.10 Pró-labore a pagar

Finalidade: Registrar as obrigações relativas aos pró-labores relativos às


remunerações dos sócios da empresa.

Natureza da Conta: Credora

Débito: Pelo pagamento dos valores devidos aos empregados e pelas


retenções efetuadas, tendo como contrapartida a conta do Disponível e as
respectivas contas de Adiantamentos a Empregados e de retenções
compulsórias ou voluntárias.

Crédito: Pelos salários já incorridos, tendo como contrapartida as


respectivas contas de despesas do grupo - Ordenados e Salários.

Fato Gerador: Prestação de serviço pelo empregado apurado pela folha


de pagamento.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Finalidade: Consolidar as obrigações exigíveis após o término do


exercício seguinte.
100
2.2.1 Obrigações a longo prazo

Finalidade: Consolidar os valores devidos, a longo prazo, por conta de


obrigações da empresa, exigíveis após o término do exercício seguinte.

2.2.1.1 Empréstimos e financiamentos

Finalidade: Registrar os valores devidos, a longo prazo, por conta de


empréstimos e/ou financiamentos contratados de instituições de crédito.

Natureza da Conta: Credora

Débito: Pelo pagamento total ou parcial da dívida, tendo como


contrapartida a conta de Variações Financeiras Passivas – Créditos a Receber
ou por transferência do saldo para o Passivo Circulante.

Crédito: Pelo ingresso dos créditos obtidos com contrapartida na conta de


Variação Patrimonial Passiva; pelas correções na respectiva conta de Despesa
Financeira.

Fato Gerador: Contratação do empréstimo ou financiamento.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.2.1.2 Terceiros - Pessoa Física

Finalidade: Registrar obrigações decorrentes de serviços prestados por


terceiros - Pessoa física, exigíveis após o término do exercício seguinte.

Natureza: Credora.

Debitada: Pelos pagamentos efetuados, tendo como contrapartida a conta


do Disponível.

Creditada: Pelo registro da provisão de valores a serem pagos, com


contrapartida no grupo de despesas específico, conforme a sua natureza.

Fato Gerador: Prestação de serviços de terceiros.

101
Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de
treinamento de classificação e contabilização.

2.1.1.3 Fornecedores

Finalidade: Consolidar os valores das obrigações decorrentes do


fornecimento de materiais e bens incorporáveis ao patrimônio da Entidade e da
prestação de serviços por pessoas jurídicas, exigíveis após o término do
exercício seguinte.

Natureza: Credora.

Debitada: Pelos pagamentos efetuados, tendo como contrapartida a


respectiva conta do Disponível.

Creditada: Pelo registro da provisão de valores a serem pagos, com


contrapartida no grupo de despesas específico, conforme a sua natureza.

Fato Gerador: Prestação de serviços de terceiros e entrega de bens e


materiais.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Finalidade: Consolidar recursos próprios da Entidade, as reservas e os


resultados acumulados.

2.3.1 Capital Social

Finalidade: valor investido que será colocado à disposição da empresa


por cada um dos sócios, seja bens financeiros ou bens materiais. É uma
obrigação da empresa para com os proprietários, sem prazo ou data específica
de devolução ou pagamento.

2.3.1.1 Capital subscrito

102
Finalidade: Registrar o capital subscrito e/ou integralizado, quando do
registro da Firma Individual, ou da constituição das sociedades ou, ainda,
decorrente de aumentos posteriores oriundos de lucros ou novos investimentos.

Natureza: Credora.

Debitada: Sempre que houver a redução por compensação de prejuízos,


devolução do Capital Social ou, ainda, pelo resgate ou reembolso..

Creditada: Pelo registro do capital inicial, bem como pelos aumentos


posteriores.

Fato Gerador: Subscrição do capital social.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.3.1.2 (-) Capital a integralizar

Finalidade: Registrar o capital a integralizar, quando da promessa da


subscrição.

Natureza: Devedora

Debitada: Registra-se o capital social a integralizar (PL)

Creditada: Em contrapartida a conta do capital social subscrito (PL).

Fato Gerador: Não integralização do capital social.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.3.2 Reservas de Capital

Finalidade: Registrar a correção do Capital Realizado, pendente de


incorporação, bem como outras reservas decorrentes de operações que não
transitaram pelas contas de resultado, como é o caso de doações, subvenções
etc.

103
Deve apresentar sempre SALDO CREDOR, pois representa valores
pertencentes aos sócios, pendentes de incorporação ao capital social.

Natureza: Credora.

Debitada: Sempre que houver a incorporação da reserva ao Capital


Social, pela compensação de prejuízos ou por ajustes efetuados.
Creditada: Pelo registro da Correção Monetária do Capital Realizado ou
do Recebimento de valores a título de doação, incentivo etc., não-considerado
como receita.

Fato Gerador: A correção monetária do capital realizado; a contribuição


do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada
à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de
debêntures ou partes beneficiárias; o produto da alienação de partes
beneficiárias e bônus de subscrição.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.3.3 Ajustes da Avaliação Patrimonial (+/-)

Finalidade: Representam as contrapartidas de aumentos ou diminuições


de valor atribuído a elementos do ativo, enquanto não computadas no resultado
do exercício em obediência ao regime de competência.

Representam também as contrapartidas de aumentos ou diminuições de


valor atribuído a elementos do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço
justo.

Natureza: Credora ou Devedora.

2.3.4 Reservas de Lucros

Finalidade: Registrar as reservas de qualquer espécie que sejam oriundas


de lucros da empresa, entre elas a Reserva Legal, as Reservas Estatutárias, de
Lucros a Realizar etc.

104
Deve apresentar sempre SALDO CREDOR, pois representa uma dotação
pertencente aos sócios, pendente da decisão desses quanto à sua destinação
definitiva.

Natureza: Credora.

Debitada: Sempre que houver a utilização da reserva para aumento de


capital, reversão para lucros acumulados ou compensação de prejuízos.
Creditada: Pela formação da reserva pela transferência da conta de
Lucros Acumulados.

Fato Gerador: As reservas de lucros são as contas de reservas


constituídas pela apropriação de lucros da companhia, conforme previsto no §
4º do art. 182 da Lei 6.404/76, compostas pela a) Reserva Legal; b) Reserva
Estatutária; c) Reserva para Contingências; d) Reserva de Lucros a Realizar; e)
Reserva de Lucros para Expansão; f) Reserva de Incentivos Fiscais.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.3.5 (-) Prejuízos Acumulados

Finalidade: Registrar o resultado negativo acumulado da Entidade.

Natureza: Devedora

Debitada: Pelo valor do resultado geral negativo do exercício em


contrapartida com a conta Saldo do Exercício.

Creditada: Pelo valor do resultado geral positivo do exercício em


contrapartida com a conta Saldo do Exercício.

Fato Gerador: Apuração do resultado.

Plano de Ação: Divulgação do manual de contabilização, realização de


treinamento de classificação e contabilização.

2.3.6 (-) Ações em Tesouraria

Finalidade: As ações em tesouraria são contas redutoras do Patrimônio


Líquido adquiridas pela própria empresa. Essas aquisições são consideradas
105
transações de capital da entidade com os seus sócios e, portanto, não passam
pelo resultado da empresa.

Natureza: Devedora.

RECEITAS
Função: Registrar, em cada conta específica, as receitas decorrentes de
Vendas de Mercadorias, Vendas de Produtos ou Receitas de prestação de
Serviços.

Funcionamento:

● Debita-se, no final do exercício, pela transferência do saldo para a conta


Resultado do Exercício.
● Credita-se sempre que ocorrer a concretização da venda de produtos.

Saldo: Deve apresentar sempre SALDO CREDOR, pois representa o


valor das Receitas de Vendas de Produtos do período.

Receitas Financeiras

Função: Registrar, em cada conta específica, as receitas decorrentes de


aplicações financeiras, juros cobrados por atraso ou descontos obtidos.

Funcionamento:

● Debita-se no final do exercício pela transferência do saldo para a conta


Resultado do Exercício.
● Credita-se sempre que houver a ocorrência de receitas financeiras.

Saldo: Deve apresentar sempre SALDO CREDOR, pois representa o


valor das Receitas Financeiras do período.

Receitas Não Operacionais

Função: Registrar, em cada conta específica, as receitas não –


operacionais, entre elas as Receitas de Alienação de Ativos Permanentes, além
de outras que não fazem parte dos objetivos da empresa.

Funcionamento

106
● Debita-se no final do exercício pela transferência do saldo para a conta
Resultado do Exercício.
● Credita-se sempre que houver o recebimento ou registro da receita no
período.

Saldo: Deve apresentar sempre SALDO CREDOR, pois representa o


valor das Receitas do período.

CUSTOS

Custo de matérias primas

Função: Registrar, em cada conta específica, as aquisições de Matéria –


Prima ou Materiais a serem utilizados no processo industrial.

Funcionamento:

● Debita-se sempre que houver a aquisição de Matéria – Prima ou


Materiais.
● Credita-se mensalmente pelo ajuste dos estoques e, no final do exercício,
pela transferência do saldo para Resultado Industrial. Poderá ser
creditada, também, pelo destaque do IPI e ICMS inclusos no valor dos
materiais.

Saldo: Deve apresentar sempre SALDO DEVEDOR, pois representa o


valor das Matérias-Primas ou Materiais adquiridos para serem utilizados no
processo de produção.

Custo de Mão de Obra

Função: Registrar em cada conta específica os Custos Diretos com


empregados e correspondentes Encargos Trabalhistas e Sociais.

Funcionamento:

● Debita-se sempre que houver o provisionamento ou pagamento dos


salários e pelo provisionamento dos encargos correspondentes, nas suas
contas específicas.
● Credita-se no final do exercício pela transferência do saldo para a conta
Resultado Industrial.

107
Saldo: Deve apresentar sempre SALDO DEVEDOR, pois representa o
valor dos Custos com Mão-de-Obra Direta, Aplicados na Produção.

Gastos gerais de produção

Função: Registrar, em cada conta específica, os Gastos Gerais


necessários à produção.

Funcionamento:

● Debita-se sempre que houver o pagamento ou provisionamento do gasto.


● Credita-se no final do exercício pela transferência do saldo para a conta
Resultado Industrial ou da Prestação de Serviços.

Saldo: Deve apresentar sempre SALDO DEVEDOR, pois representa o


valor dos Gastos Gerais Aplicados na Produção no período.

DESPESAS

Despesas de Comercialização

Função: Registrar, em cada conta específica, as Despesas com a


Comercialização dos Produtos, Mercadorias ou Serviços para atender aos
objetivos da empresa.

Funcionamento:

● Debita-se sempre que houver o pagamento ou provisionamento da


despesa no período.
● Credita-se, no final do exercício, pela transferência do saldo para a conta
Resultado do Exercício.

Saldo: Deve apresentar sempre SALDO DEVEDOR, pois representa o


valor das Despesas de Comercialização do período.

Despesas Administrativas

Função: Registrar, em cada conta específica, as Despesas com a


Administração do negócio, para atender aos objetivos da empresa.

Funcionamento:

108
● Debita-se sempre que houver o pagamento ou provisionamento da
despesa no período.
● Credita-se, no final do exercício, pela transferência do saldo para a conta
Resultado do Exercício.

Saldo: Deve apresentar sempre SALDO DEVEDOR, pois representa o


valor das Despesas de Administração do período.

Despesas Tributárias

Função: Registrar, em cada conta específica, as despesas com impostos


e taxas não-relacionados diretamente com a comercialização dos Produtos,
Mercadorias ou Serviços, porém decorrentes dos objetivos da empresa.

Funcionamento:

● Debita-se sempre que houver o pagamento ou provisionamento do


imposto ou taxa no período.
● Credita-se, no final do exercício, pela transferência do saldo para a conta
Resultado do Exercício.

Saldo: Deve apresentar sempre SALDO DEVEDOR, pois representa o


valor dos impostos e taxas pagas ou devidas pela empresa no período.

Despesas Financeiras

Função: Registrar em cada conta específica as Despesas Financeiras


decorrentes da necessidade de Capital de Giro ou do financiamento de ativos.

Funcionamento:

● Debita-se sempre que houver o pagamento ou provisionamento de


despesas financeiras.
● Credita-se, no final do exercício, pela transferência do saldo para a conta
Resultado do Exercício.

Saldo: Deve apresentar sempre SALDO DEVEDOR, pois representa o


valor das Despesas Financeiras do Período.

Despesas Não Operacionais

109
Função: Registrar, em cada conta específica, as Despesas Não –
Operacionais, entre elas o Custo da Alienação de Ativos Permanentes e outras
que não fazem parte dos objetivos da empresa.

Funcionamento:

● Debita-se sempre que houver o pagamento de despesas alheias ao objeto


social ou pela baixa do valor original corrigido dos bens vendidos.
● Credita-se, no final do exercício, pela transferência do saldo para a conta
Resultado do Exercício.

Saldo: Deve apresentar sempre SALDO DEVEDOR, pois representa o


valor das despesas do período.

CONTAS DE APURAÇÃO

Resultado do Exercício

Função: Receber os custos e receitas para fins de apuração do resultado


intermediário.

Funcionamento:

● Debita-se à conta específica, pela transferência dos saldos das contas de


custos em contrapartida destas.
● Credita-se à conta específica, pela transferência dos saldos das contas
de receitas em contrapartida dessas.

Saldo: O saldo poderá ser devedor, se apurado prejuízo, credor, se


apurado lucro ou “zero” se for nulo o resultado. Sendo transitório, deverá ser
transferido para Resultado do Exercício.

110
4. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos


da Lei 6.404. Diário Oficial - Seção Extra, Poder Legislativo, Brasília, DE, 28 dez.
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113

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