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AO JUÍZO DA VARA DA COMARCA DE BRAGANÇA PAULISTA

JACOB PETRY, menor impúbere, representado por Angela Davis, brasileira, estado
civil..................., profissão..........................., inscrita no CPF
nº....................................., portadora do RG nº....................., e-
mail.........................................., por seu advogado abaixo subscrito, vem a este
juízo, com fulcro no art. 5a; XXXV da CF/88, propor a presente:

Ação de obrigação de fazer, com pedido de tutela de urgência de natureza


antecipada nos termos do art. 300 do CPC.
Pelo rito comum, em face do estado de São Paulo, pessoa jurídica de direito
público, com sede mesma capital, pelas razões de fato e de direito que passa a
expor:

1- BENEFICIO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Requer o beneficio de Gratuidade de justiça visto que a autora não pode arcar com
as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento
nos termos das leis nº 1.060/50 e consoante art. 5º LXXIV da constituição federal

2- DOS FATOS

JACOB PETRY, nasceu prematuro no dia 04 de fevereiro de 2022, logo após ele foi
internado no hospital mal com x em razão do grave estado de saúde, sendo que o
mesmo nasceu com hidrocefalia, hemangioma, criptorquidia, anemia e atraso do
DNPM, necessitando de constante cuidado medico especializado em UTI neonatal.
Este quadro concorra para que Jacob sofra os efeitos da síndrome de West, a qual
revela - se rara e concorre para constantes crises epileticas, instabilidade na
frequência cardíaca e pressão arterial, assim como para danos neurológicos que
prejudicam o desenvolvimento mental
A equipe medica do hospital Malcon X luta para estabilizar a saúde da criança, visto
que os recurso necessários para tratamento de Jacob estão concentrados no
hospital estadual Rosa Parks, sendo que houve um pedido de transferência para a
UTI neonatal do hospital, entretanto, ate o momento não foi atendido.
O quadro de saúde da criança esta em declínio, uma vez que o hospital onde o
mesmo se encontra, não há Uti neonatal para realizar o tratamento indicado, a
demais que os cuidados emergenciais já não estão proporcionando a estabilização
do quadro de saúde.
Diante da gravidade do seu quadro clinico, a representante, mãe do menor
impúbere, recorre ao poder judiciário, no sentido em que a ré seja compelido a
transferi-lo para a UTI neonatal de um hospital publico ou particular que possa
suportar a gravidade do seu quadro, no intuito de que sua vida possa ser salva, com
base nos arts. 196 e 197 da CF/88 que assegura a todos o direito à saúde.

PEDIDO DE TUTELA DE URGENCIA DE NATUREZA ANTECIPADA

Diante de tudo o que acima se expos, cumpre seja concedida, e inaudita altera pars,
em caráter de urgência, medida liminar a titulo de antecipaçao de tutela, para
determinar que o reu seja compelido a transferir a autora para unidade capaz de
tratar seu quadro grave.

3- DOS PEDIDOS

Liminarmente, sem audição da parte contraria, conceder a antecipação de tutela


jurisdicional pleiteada, que o estado de São Paulo seja compelido a transferir o
representado para um hospital com condições de tratamento de seu quadro clinico,
tendo a UTI neonatal, evidentemente visando a preservação de sua vida.

Após a conceção da medida pleiteada, requer a autora à vossa Excelencia, as


citações dos réus, para que, apresentem suas contestações no prazo legal.
Reque também a intimação do representante do Ministerio Publico por ser matéria
de ordem publica e pelo fato de proteger direito de menor de idade.
Requer a produção de todas as provas em direto admitidas na amplitude dos arts.
369 e seguintes do CPC, em especial as provas: documental, pericial, testemunhal e
depoimento pessoal da parte ré.

Nos termos,
Em que pede deferimento.
Bragança Paulista, 03 de março de 2022

Marcelo Mariano da Silva Junior


OAB Nº........... UF
AO JUIZO DA VARA CIVIL DA COMARCA DE SÃO PAULO – SP

PRISCILA, brasileira, desempregada, CPF nº, RG nº, residente e domiciliada na


xxx, CEP, bairro, cidade – UF, endereço eletrônico xxx, vem a presença de vossa
Excelência, com fundamentos nos arts. 539 e seguintes do Código de Processo
Civil.

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE PAGAMENTO C/C PEDIDO DE TUTELA DE


URGÊNCIA

Contra Wagner, brasileiro, estado civil xxx, profissão, devidamente inscrito no CPF
nº, portador do RG nºxxx, e-mail, celular xxx, domiciliado na cidade de São Paulo -
SP e residente na rua, pelos motivos de fato e direito que possa expor.

1- DOS FATOS

Autora comprou um automóvel do réu por R$28.000,00 (vinte e oito mil reais).
Para a celebração do negocio jurídico, a autora realizou o pagamento de
R$10.000,00 (dez mil reais) a titulo de sinal. O restante do valor ficou divido em
parcelas de igual valor, sucessivas, de R$2.000,00 (dois mil reais). O
vencimento das parcelas, conforme consta do contrato celebrado, ocorrera a
cada 30 dias.
Esclarece-se que a mesma deixou de pagar as parcelas no prazo fixado, pois
ficou desempregada durante a vigência do contrato. Entretanto, registra-se que
o réu recebeu o contato da autora a qual informou da situação vivenciada e,
também da dificuldade para realizar os pagamentos. Neste cenário, o réu
informou a autora que não deveria se preocupar, e também, que ele aguardaria
o pagamento das parcelas em outro momento, conforme informação das
mensagens de texto trocadas (doc).
Muito embora as partes tenham concordado quando a autora tentou realizar
contato com o réu para pagamento, constatou que ela não residia no endereço
no qual frequentemente daria quitação ao debito, bem como não se encontrava
no endereço do local de trabalho.
Em razão do debito, a autora tomou ciência de que seu nome estava
negativado pelo réu e, por esta razão, não consegue o trabalho pretendido na
empresa/sociedade empresária que lhe ofertou um emprego.
A autora deseja voltar ao mercado de trabalho e, para isso ocorrer, necessita
fazer cessar os efeitos da negativação e, também, consagrar o pagamento da
quantia cerca de R$4.000,00 em favor do réu, o qual recusou imotivadamente
Após ter a ciência da disponibilidade do valor.
Diante do cenário apresentado, consta-se que a autora não possui outra
alternativa senão o ajuizamento da presente ação para que seja possível quitar
a divida e, consequentemente, retirar a restrição que consta em seu nome.

2- DOS FUNDAMENTOS

De acordo com os fatos, a autora buscou por todos os meios realizar o


pagamento da quantia devida. Contudo, o réu imotivadamente nega a quitação
do valor, bem como o reconhecimento de deposito da quantia certa. Esclarece-
se, que o deposito realizado não é extemporâneo, isto é, não está vedado em
razão da inadimplência. Conforme documentos anexados, a autora constatou
ao réu e deu ciência dos atrasos. Ciente do ocorrido, o réu fez a renovação da
dívida por meio do seu comportamento, ao aceitar o pagamento em danos
presentes a expressar sua concordância, em especial, afirma para a autora
“não se preocupar”.
Diante do quadro apresentado, sabe-se que o art. 113, § 1º, Inciso I, do C/C
dispõe que comportamento das partes, posterior a formalização do negocio
jurídico, servirá para a interpretação do contrato. Sendo assim, no expressar
AO JUIZO CIVIL DA COMARCA DE BRAGANÇA PAULISTA – SP

LUCCA DAS NEVES, pessoa natural, nacionalidade, profissão, estado civil,


devidamente inscrita no CPF sob Nº, RG sob Nº, por sua genitora Frida Kahlo,
nacionalidade, solteira, profissão, devidamente inscrita no CPF nº , portadora do RG
nº, ambos residentes e domiciliadas na, com e-mail, celular, vem a vossa
Excelência, por meio do advogado com fundamento no art. 318 e 319 do CPC,
ajuizar:
Ação condenatória em danos morais

Contra Durval Xororo, pessoa natural, nacionalidade, solteiro, profissão,


devidamente inscrito no CPF nº, portador do RG nº, residente e domiciliado no
endereço, com e-mail, celular, pelos motivos de fato e direito que passa expor.

1- DOS FATOS

O autor, nascido em 15 de abril de 2017, filho do réu, desde o nascimento te,


contato com o genitor, razão pela qual ele sofre graves danos psicológicos,
conforme consta dos laudos anexos.
Registra-se que paternidade foi reconhecida por sentença, nos autos do
processo Nº1004538-48 2018-8-33-0044 o qual tramitou na 1ª Vara Civil da
Comarca de Bragança Paulista - SP o que demonstra a inexistência de ânimos
do réu para suportar o dever jurídico de afeto e cuidado com o menor.
Conforme consta dos laudos profissionais, a realidade experimentada pelo
autor tem sido dolorosa, uma vez que o genitor ignora a sua existência, isto é,
não promove ações positivas, não demonstra afeto ou interesse na existência
do autor.
Esclarece-se, por mais que a genitora tenha tentado estimular a construção
entre e pai e filho, tanto é verdade que ajuizou a ação de reconhecimento de
paternidade, o réu limita-se ao pagamento da pensão; insiste em não querer
qualquer contato com a criança ou construir vínculo afetivo.
Por oportuno, afirma-se que a questão proposta para julgamento não é a mera
insatisfação com a qualidade do afeto, a ausência de carinho ou
distanciamento entre pai e filho, o que se busca é comprovar a conduta
marcadamente reprovável do genitor em ignorar a existência do autor.
Diante do cenário apresentado, entende-se que os efeitos negativos na suade
psíquica do autor em razão da reprovável conduta do réu, torna necessária a
judicialização do conflito.

2- DOS FUNDAMENTOS

A constituição federal, no art. 227, dispõe sobre diversas da criança e do


adolescente, colocando dentre esses o direito à convivência familiar,
atribuindo-o como dever da família, da sociedade e de estado. No mesmo
sentido discorre o art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente. Nesse
sentido o caso apresentado para julgamento parte da premissa de que o
descumprimento do amplo dever de cuidado dos pais para com seus filhos
expressa a existência de um ato ilícito (art. 183 C.C) motivo pelo qual faz surgir
a necessidade de ser indenizado o sujeito que suporta o dano moral (art. 927
C/C) – No caso em tela o autor.
Diante disso, entende-se que há lesão de direitos fundamentais inerentes a
condição de filho, que exige a possibilidade de perda do poder familiar e
reparação do ilícito na defesa patrimonial.
Por fim muito embora não traga de imediato a prova de existência do dano,
tratando-se do processo de produção de conhecimento, com ampla cognição,
compreende-se que no momento de produção de provas o autor pudera se
valer da prova pericial submetido ao crivo do contraditório, elaborada por
profissionais da psicologia, valendo-se de método próprio na escuta de
crianças, para que seja indenizado a extensão do dano psíquico suportado pelo
autor em função da falta de figura paterna.

3- DOS PEDIDOS

Ante o exposto o autor requer a procedência do pedido, para que o réu seja
condenado ao pagamento da quantia de R$xxxxxxx, a titulo de indenização por
danos morais.
Ademais o autor pleiteia:

1- Que o seu seja citado para que, caso queira, apresente condenação no
prazo legal, nos termos do art. 246 do CPC e, caso não seja possível
pelo meio eletrônico, que seja realizado a citação conforme o art. 246
§1º alínea a do CPC.

2- A intimação do Ministério Publico

3- A produção de dados os meios de provas, em especial, a prova pericial


submetida ao crivo do contraditório, elaborada por profissional da
psicologia, valendo-se do método próprio na escuta de criança.

4- A não designação da audiência de mediação

5- Que todas as publicações sejam veiculadas em nome do advogado, o


qual possui endereço profissional na xxxxx, e-mail xxxx celular xxxxx,

6- A condenação do réu em custas, despesas processuais e, também


honorários advocatícios na importância de 20% (vinte por cento) sobre o
valor da indenização.

Atende-se a causa o valor de R$xxxxxxx.

Termos em
Pede deferimento

Bragança Paulista – SP, 17 de março de 2022

Marcelo Mariano da Silva Junior


OAB nº xxxx, UF
AO JUIZO CIVIL A COMARCA DE BRAGANÇA PAULISTA

EUNICE, nacionalidade xx, estado civil, auxiliar de serviços gerais, devidamente


inscrita no CPF nº, portadora do RG nº xxx, residente e domiciliada na xxx, CEP xxx,
e-mail xxx, a vossa Excelência por meio de advogado, com fundamento no art. 319
e seguintes do CPC ajuizar a presente:

AÇÃO CONDENATORIA PARA RESTITUIÇÃO DE QUANTIA PAGA

Contra Lua LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita o CNPJ nº xxx, com
sede na xxx, CEP xxx, e-mail xxx, em razão dos fatos e fundamentos que possa a
expor.

1- DOS FATOS

A autora exerce o cargo de auxiliar de serviços gerais na empresa XY LTDA,


onde usufrui do vale transporte para locomoção do trajeto da sua casa até o
serviço e para retornar até a sua residência, em que nos últimos anos, a
empresa ré recebia o credito de valores para utilização do vale transporte.
Entretanto, no ano de 2019 a ré perdeu a licença de fornecer o transporte
publico urbano na cidade de Bragança Paulista, ficando com o credito
depositado pelos clientes que utilizavam o vale transporte.
A autora percebendo que havia ficado um saldo de R$600,00 não utilizados,
compareceu na sede da empresa ré, fazendo um requerimento no dia 10 de
Janeiro de 2020 para que o valor não utilizado fosse devolvido por meio de
credito em conta corrente.
Após um ano da data do requerimento, a empresa ré não realizou a devolução
do valor não utilizado.
Depois da tentativa sem êxito do ressarcimento dos valores em que tinha
direito, não restou outra alternativa a autora senão judicializar a questão,
buscando a condenação da empresa para que restitua os valores não
utilizados.

2- DO DIREITO
2.1 DO DIREITO DE RESSARCIMENTO DO VALOR PAGO E NÃO
UTILIZADO

Conforme os fatos narrados, a empresa ré não restituiu o saldo de R$600,00


(seiscentos reais) requerido pela autora, que teve um prejuízo patrimonial
evidente. Diante da situação, entende-se que a vantagem econômica obtida
pela empresa ré, pela falta da prestação do serviço, constata-se esquecimento
se justa causa e, assim impõe o dever jurídico de restituir o valor, por não ser
mais possível a utilização dos serviços prestados pela ré, conforme disposto no
art. 884 do código civil.
Inexistindo a possibilidade da contraprestação pelo valor pago, a empresa ré
deve ser condenada a restituição dos valores retidos momentaneamente
atualizado e com juro de mora desde 10 de janeiro de 2020.

3- DO PEDIDO

Diante do exposto, a autora requer a vossa Excelência a procedência do


pedido para condenar a empresa ré a restituição do valor de R$600,00
(seiscentos reais) devidamente atualizado e com juros desde 10 de janeiro de
2020.

Ademais a autora pleiteia

1- A citação da empresa ré pelo correto, para caso queira apresente


sua defesa no prazo legal, conforme disposto no art. 246 § 1º - A,
Inciso I, C/C art. 242 do Código de Processo Civil.

2- A realização da audiência de conciliação nos termos do art. 319,


Inciso VII, do Código de Processo Civil.

3- A inversão dos ônus da prova quanto a existência do saldo cobrado,


nos termos do art. 6º, Inciso VIII, do Código de Defesa do
Consumidor.
4- A produção de todas as provas em direito admitidos, em especial, a
prova documental que institui a petição inicial.

5- Que todas as publicações sejam vinculadas, 806 penas de nulidade


em nome do advogado xxx, OAB nº xxx, UF o qual poderá ser
contatado pelo e-mail xxx, telefone xxx, com o endereço xxx.

Dá-se à causa o valor de R$600,00 (seiscentos reais)

Termos em que,
Pede deferimento

Bragança Paulista – SP, 24 de março de 2022

Marcelo Mariano da Silva Junior


OAB nº xxxx, UF
AO JUIZO DA 1º VARA CIVIL DA COMARCA DE BRAGANÇA PAULISTA

PROCESSO Nº 003345.2022.80.60.0087

DUDALINA DA COSTA, devidamente qualificada nos autos do processo em


epigrafe, representada por sua genitora Hermione Granger, que lhe move contra
Ricardo Almeida, por meio de seu advogado, vem a vossa Excelência, apresentar
contestação, com fundamentos nos arts.335 e seguintes do código de processo civil,
pelos motivos de fato e fundamento que possa expor.

1- DA SINTESE DA DISPUTA JURIDICA

Trata-se de ação revisional de alimentos com prevenção de reduzir o valor da


obrigação de prestar alimentos fixada no processo nº
0022245.2009.80.60.0047.
Nos autos consta a narrativa do autor de que é obrigado ao pagamento da
pensão alimentícia às filhas na importância de 1/3 dos vencimentos
líquidos, excluídas as férias, com desconto devidamente em folha de
pagamento.
O autor aduz ter o direito de reduzir o valor da obrigação porque houve
desoneração da obrigação em relação a filha mais velha. Sendo assim, o
autor compreende que persiste o dever de pagamento, somente, para a
filha menor. Além da ................. dos alimentos à filha mais velha, o autor
destacou que possui diversas obrigações financeiras, as quais impedem a
manutenção do valor pago mensalmente com, por exemplo, financiamento
de automóvel, aluguel de garagem, fatura do cartão de credito e outras
mais.

2- DA DEFESA DE MERITO
No que pese o esforço do autor para demonstrar que não deve construir
obrigado ao pagamento de pensão no valor fixado, é inconstante que ele
não consegue provar a existência de um justo motivo para alterar o valor
da obrigação.
Diz-se que não há um justo motivo para revisão, porque o argumento de
constituição de uma nova família e as despesas relacionadas são meras
escolhas pessoais do autor é, também de gestão do seu orçamento
pessoal. Em resumo, o autor sempre soube da responsabilidade paternal
assumida quando do acordo em juízo, mensalmente, 1/3(um terço) dos
vencimentos líquidos a título de pensão alimentícia.
Diante desse quadro, a ação revisional de alimentos exige a
demonstração de fatos excepcionais, imprevistos e alheios à vontade do
alimentante a fundamentar a redução da obrigação alimentar. Na
espécie, o alimentante limita-se apontar gastos com cartão de credito,
financiamento de veículo, seguro e garagem, deixando, contudo, de
provar existência de gastos imprevistos ou que são alheios a sua
vontade.
De modo mais direto, o pedido do autor só é possível com a ......... prova
da incapacidade absoluta do devedor, principalmente, quando ausente a
comprovação de que não subsiste a necessidade de alimentando.
Por outro lado, o argumento de que a exoneração da obrigação de
prestar alimento a filha mais velha impõe a redução do valor pago para a
ré é, também inaceitável. Observa-se que a pensão alimentícia foi fixada
por meio de acordo judicial, no qual restou expresso que o valor é devido
às filhas, isto é, houve definição do pagamento de alimentos globais
(intuito familiar).
Sendo assim, os alimentos definidos em favor de mais de uma pessoa de
forma global, sem individualizar a proporção de cada beneficiário, torna-
se um credito em prol de todas e, consequentemente, todos possuem
legitimidade para a cobrança da integridade do valor. Portanto, ajuda que
um ou mais filhos atinjam a maior idade, sempre será possível a
manutenção do valor integral aos filhos menores.
Conclusivamente entende-se que o autor não comprova de
forma ............... que não detém condições de suportar com encargo
intuito familiar (global), bem como não há direito de redução proporcional
em razão da maior idade da filha mais velha.
3- DOS REQUERIMENTOS

Diante do exposto, o réu requer a vossa Excelência a total improcedência


do pedido do autor, mantendo-se a pensão alimentícia da forma
determinada nos autos do processo Nº 0022245-2009.80.60.0047.
Sucessivamente, o réu requer o produção de todas as provas em direito
admitidas, em especial, diligências para aprovar a real condição social e
cômica do autor (art. 139,IV, CPC)

Temos em que,
Pede deferimento

Bragança Paulista, 07 de Abril de 2022

Marcelo Mariano da Silva Junior


OAB Nº........... UF
AO JUIZO DA 2º VARA CIVIL DA COMARCA DE BRAGANÇA PAULISTA

PROCESSO Nº105555.70.2022.8.26.0088

DOLORES FUERTES DE BAMIGA, pessoa natural, desempregada,


brasileira, devidamente inscrita no CPF sob o Nº............., portadora do RG
nº ..........., residente e domiciliada no endereço ..............., celular............, e-
mail..............., nos autos do processo em epigrafe que lhe move contra
incêndio coitadinho, por meio de sua advogada, vem a vossa Excelencia,
apresentar contestação C/C reconvenção nos termos dos arts. 335 e seguinte
C/C os arts. 343 e seguintes, todos do código de processo civil, pelo motivo e
fundamentos que possa expor.

1- DA REALIDADE DOS FATOS

O autor aderiu na petição inicial que não há disposição para continuar a


sociedade conjugal. Nesse sentido, não cabe a ré opor-se ao direito
pretendido pelo autor.
Contudo, no que diz respeito ao bem imóvel o autor afirma que ele esta
avaliado em R$500.000,00 (quinhentos mil reais) apesar da ré descordar
da informação apresentada. Ademais, o autor afirma que o bem imóvel
esta sendo utilizado pela ré, motivo pelo qual é devido o aluguel sobre
a ...... parte que pertence ao ex-cônjuge.
Ao final, o autor pede a procedência dos pedidos para decretar o
divorcio, partilhar o bem imóvel e condenar a ré a pagamento de aluguel.

2- DEFESA DO MERITO
Inicialmente, a ré esclareceu não há oposição ao pedido de divórcio,
motivo pelo qual é possível julgamento parcial do mérito, nos termos dos
art. 356, inciso I, do código de processo civil.
Por outro lado, a informação de que as partes adquiram um bem imóvel
avaliado em R$500.000,00 (quinhentos mil reais) merece oposição, uma
vez que o valor apresentado pelo autor decorre de uma avaliação
unilateral, isto é, não é o resultado de uma prova realizada sobre o ........
do contraditório.
No que diz respeito ao uso do imóvel, o autor informa que a ré goza,
exclusivamente da possa e conforto. Desse modo, entende que é
necessária a condenação ao pagamento de aluguel. Entretanto, a
versão, apresentada pelo autor não corresponde a verdade, pois o
imóvel está à disposição da família constituída pelo o autor e ré; nele
vivem os 5 (cinco) filhos das partes e, também os 5(cinco) netos. Neste
cenário apresentado, revela-se que a ré não é a única pessoa na posse
do imóvel. Ao contrario do argumento do autor, o imóvel é parte da
subsistência da família (núcleo familiar), a qual utiliza como abrigo e
proteção do mínimo existencial.
Registra-se, que as que vivem no imóvel dependem dos genitores para
sobreviver, elas sofrem com problemas psicológicos e necessitam de
constante acompanhamento psiquiátrico. Com o abandono do lar, pelo
autor, a ré enfrenta dificuldades de manter o mínimo de alimentação e
saúde para as filhas e netos.
Diante do quadro apresentado, a ré se opõe ao pedido de condenação
de alugueis sobre a parte que cabe ao autor, especificamente, porque o
imóvel serve como habitação do núcleo familiar construído pelo autor
(filhas, netos), as quais não possuem renda, condições de ingressar no
mercado de trabalhado, estabilidade psíquica e emocional para
emancipação – todas dependem e dependiam do suporte financeiro do
autor.

3- DA RECONVENÇÃO

Nos autos consta que o reconvindo admitiu a existência da sociedade


conjugal por 40 (quarenta) anos, período em que o recorrente se
dedicou, exclusivamente, aos cuidados das filhas e gestão do lar. Por
estas razões, a recorrente não seguiu nos estudos (fundamental, médio e
outros) e com capacitação profissional, motivo pelo qual deixou de
ingressos no mercado de trabalho. Além da renuncia dos estudos e da
vida profissional, a recorrente experimentou a violência domestica como
vetor negativo para a sua autodeterminação – deixou de existir e de
sonhar em razão do controle masculino.
Depois dos 40 (quarenta anos), casada e sobrevivendo a recorrente
deparou-se com o fim do casamento; o recorrendo abandonou o lar e,
consequentemente, deixou de dar suporte financeiro ao núcleo familiar
constituído. O cenário impôs uma nova dinâmica, a recorrente se tornou
a única responsável pelo sustento das 5(cinco) netas. Sem qualquer
rendimento, a sobrevivência é possível com a ajuda da assistência social
do município e, também, de outros programas de caridade.
A analise do tempo de casamento, somada as circunstâncias especificas
do caso, a possibilidade, pois o STF confirmou o entendimento de que é
possível pensão entre ex-cônjuges nas situações especificas
que .............. a vinculação com o sujeito que não mais quer se relacionar.
No caso concreto, as circunstancias especificas e especiais estão
presentes pois é incontroverso que as partes ficaram casadas por 40
(quarenta) anos e, quando se separam, a recorrente contava com 60
(sessenta) anos de idade. O quadro apresentado torna importante
pesquisar se a recorrente se empenhou ou não para inserir-se no
mercado de trabalho, pois salta aos olhos que ela não é jovem ou pessoa
de meia idade com ampla possibilidade de inovar ou renovar no mercado
de trabalho. Exigir que ela se empenhe em trabalho braçal informal
(diarista ou empregada doméstica), parece-nos demasiado oneroso ao
corpo e metade de um ser humano com 60 (sessenta) anos.
Portanto a realidade demonstra que a recorrente não é jovem e, também
que não há experiencia de atividades remuneradas, tampouco .........
verbas previdenciárias ou aposentadoria.
Diante do tema apresentado, entende-se que a recorrente possui o
direito à pensão alimentícia do ex-cônjuge, a qual deverá ser arbitrada na
importância de 30% (trinta por cento) do salário mínimo.

4- DO BENEFICIO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Conforme consta do caso, a ré/recorrente não possui renda ou outros


meios de manter a sua subsistência e de sua família. Como foi
esclarecido, desde a separação não consegue assegurar alimentos e
pagar as contas diárias.
- Ela vive de suporte assistencial e dos favores da comunidade.
Em congruência com o exposto na contestação, reconvenção e neste
tópico, compreende-se que resta demonstrada a realidade
socioeconômica da ré/recorrente, motivo pelo qual requer-se o
deferimento da gratuidade de justiça, conforme disposto no art. 98 e 99
do código de Processo Civil.

5- DOS REQUERIMENTOS E DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto, a ré requer:

1- A decretação do divórcio entre as partes e, consequentemente a


expedição do termo de averbação, o qual deverá constar o nome
de solteira.

2- A improcedência dos pedidos formulados pelo autor, com exceção


a decretação do divórcio, para impedir a condenação em alugueis
e também modificar o valor do imóvel a ser partilhado.

3- O deferimento dos benefícios de gratuidade de justiça.

4- A condenação do autor em custas, despesas processuais e


honorarias advocatícias na importância de 20% (vinte por cento)
do valor da causa.

5- A produção de todos os meios de prova em direito admitidas.

Por outro lado, a recorrente requer a vossa Excelência a


procedência do pedido de condenação a obrigação de prestar
alimentos na importância de 30% (trinta por cento) do salario
mínimo.

Ademais, a recorrente requer:


1- O deferimento dos benefícios da gratuidade de justiça na
reconvenção.
2- A condenação do recorrente em custas, despesas processuais
e honorários advocatícios na importância de 20% (vinte por
cento) do valor da causa.

3- A produção de todos os meses de prova em direito admitidos.

Dá-se a reconvenção o valor de R$4.363,20 (quatro mil e


trezentos e sessenta e três reais e vinte centavos).
AO JUIZO DE DIREITO DA 8º VARA CIVIL DA CAPITAL DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO

Nº DO PROCESSO: 11111111111

MARCOS, pessoa natural, devidamente inscrita no CPF nº xxxx,


portador do RG nº xxxx, residente e domiciliado no endereço xxxx,
celular xxxx, e-mail xxxx, nos autos do processo em epigrafe que lhe
move contra Julia, por meio de seu advogado, vem a vossa Excelência,
apresentar contestação C/C reconvenção nos termos dos arts. 335 e
seguintes do código de Processo Civil, pelo motivo e fundamentos que
passa expor:

I – PRELIMINARENTE

I.I DA INCORREÇÃO DO VALE DA CAUSA

A parte autora indicou o valor de R$1.000,00 (mil reais) como valor da


causa.
Acontece que esse valor não respeita os ditames legais. Conforme o
art.292 CPC as ações indenizatórias devem ter por valor da causa o
importante que se pretende.
O montante pleiteado pela parte autora é o de R$40.000,00, valor este
que, segundo a autora, foi utilizado no conserto do veículo. Portanto o
valor da causa indicado pela parte autora deverá ser de R$40.000,00,
devendo o juiz decidir a respeito, impondo a complementação das
custas, nos termos do art. 337, III, CPC.

II – DA REALIDADE DOS FATOS


O autor aduziu na petição inicial que dirigia seu veículo na rua 001, na
cidade do Rio de Janeiro, quando se envolveu em acidente de trânsito
com o veículo do réu. Diante disso, sofreu danos materiais no valor de
R$40.000,00, valor que foi utilizado para consertar o automóvel.
Segue aduzindo que o acidente foi provocado por culpa do réu, pois
estava dirigindo acima da velocidade permitida. Pleiteado, no mérito, a
indenização pelos danos materiais sofridos.
Conforme se verá, inexistente qualquer direito a ser reparado à autora. A
mesma se encontrava embriagada no momento do acidente, tendo,
inclusive, avançado o sinal vermelho.
Ressalta que apesar do réu exceder o limite da velocidade em 5%, esse
valor é ínfimo, não sendo motivo prepotente para acontecimento do
acidente.

III- DA DEFESA DO MÉRITO

O réu em nenhum momento praticou ação voluntaria com negligencia


que causasse danos a autora e, consequentemente, gerasse o dever
indenizatório.
Entretanto, toda responsabilidade cabe a parte autora que, conforme
documentos apresentados, estava completamente embriagada no
momento do acidente, pondo pedestres e outros motoristas em risco,
avançando sinais vermelhos.
Caso assim não se entenda, é necessário levantar a responsabilidade
concorrente entre as partes.
Com base no art. 944 do C/C, permite “reduzir, equitativamente a
indenização” quando houver excessiva desapropriação entre culpa e
dano. Sendo estabelecido ainda que a se a vitima tiver concorrido
culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada
tendo-se em contra a gravidade de sua culpa em confronto com o autor
do dano.
Caso reste configurado a responsabilidade civil, imperioso implica que a
mesma seja concorrente.

IV – DA RECONVERÇÃO

Decorrente do mesmo fato, pleiteia o réu, ora recorrente, indenização


pelos danos materiais sofridos no valor de R$30.000,00, utilizado para o
conserto do veículo ocasionado pelo acidente.
Ficando claro o dever indenizatório do reconvindo, perante a pratica do
ato pela sua negligencia de dirigir embriagada, atravessando sinais
vermelhos.
Atribui-se o valor da causa o importe de R$30.000,00 (trinta mil reais)

V- DOS PEDIDOS

1- Requer o acolhimento da preliminar ............, intimando a parte autora


a complementar os custos.

2- No mérito, requer a total improcedência dos pleitos autorais.

3- Requer a procedência pericial em razão da responsabilidade


concorrente.

4- Quanto a reconvenção, requer a procedência do pedido


reconvencional, para condenação da autora-reconvinda ao
pagamento da indenização no valor de R$30.000,00 (trinta mil reais).

5- No final, requer a condenação da parte autora em custas e


honorários advocatícios.

Dá-se a reconvenção o valor de R$30.000,00 (trinta mil reais).

Rio de Janeiro, 25 de Fevereiro de 2019

Marcelo Mariano da Silva Junior


OAB Nº........... UF
AO JUIZO DA 1º VARA CIVIL DE VITORIA – ES

BANCO XXG, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrito no CNPJ nº


xxxxx, com sede no xxxxxxxxx, representado por xxxxxx, pessoa natural,
nacionalidade xxxxx, profissão xxxxx, estado civil xxxxxx, endereço xxxxx, telefone
xxxxxx. Nos autos do processo que lhe move contra Acaixa, pessoa natural,
nacionalidade xxxxx, profissão xxxx, devidamente inscrita no CPF nº xxxxx, RG nº
xxxx, endereço, telefone, e-mail, vem a vossa Excelência, por seu advogado interpor
o recurso de apelação nos termos dos arts. 1009 e seguintes do código de Processo
Civil conforme fatos, fundamentos e direitos que passa a expor.

Destaca-se que houve o recolhimento de preparo, razão pela qual o recurso deve
ser recebido e determinado a intimação da parte contraria para que, caso queira,
apresente a contratações ao recurso. Por fim, requer-se a remessa de recurso ao
egrégio tribunal de justiça do estado do Espirito Santo.

Termos em que pede deferimento.

Vitoria/ES, 24 de maio de 2021

Marcelo Mariano da Silva Junior


OAB Nº........... UF

RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO

Apelante: Banco XXG


Advogado: xxxxxx

Juízo de origem: 1º Vara Civil da Comarca de Vitoria – ES


Magistrado: xxxxxxxx
Egrégio Tribunal de Justiça
Implítos desembargadores
Douto relatar

1- DA SINTESE

No presente caso, o juízo de 1º grau compreendeu que a apelada possui


dinheiro de receber a quantia certa de R$60.000,00 (sessenta mil reais), consta
nos autos que o apelante deverá promover o ressarcimento do valor
remanescente. Nesse sentido constata-se que a R. Sentença derrogou a
eficácia do disposto nos arts. 26-A e 27 da Lei nº 9514/97. Portanto busca-se a
reforma da R. sentença para dar vigência as normas citadas e, desse modo,
cesse a obrigação de pagar a quantia certa.

2- DA TEMPESTIVIDADE

No caso concreto a R. sentença foi publicada no dia 03 de maio de 2021,


segunda-feira, razão pela qual, o prazo para interposição começou no dia 04
de maio de 2021. Consequentemente, o ultimo dia do prazo para o recurso de
apelação é o dia 24 de maio de 2021. Logo o presente recurso é tempestivo.

3- DO CABIMENTO DO RECURSO

O juízo de 1º grau condenou o apelante ao pagamento de R$60.000,00


(sessenta mil reais). A sentença pôs fim ao conflito, contudo, provocando a
insatisfação do apelante. Dessa forma, nos termos do art. 1009 do CPC admite-
se a interposição do recurso de apelação.

4- DA REFORMA DA DECISÃO QUE CONCEDEU A GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Analise do caso demonstra que a concessão do beneficio de gratuidade de


justiça desrespeitou os critérios que constam dos arts. 98 e seguintes do
código de Processo Civil. Quando da análise do patrimônio da apelada
constata-se que ela é proprietária de 4 imóveis, além de ter participação
societária em 3 empresas.
Portanto as provas revelam que a apelada não é pobre na concepção da
palavra, e também, não demonstra a hipossuficiência econômica para arcar por
as despesas, custas e honorários advocatícios.

5- DAS RAZÕES PARA REFORMAR A SENTENÇA

O caso concreto tratou de um financiamento de imóvel a luz das disposições da


Lei: 9514/97. No caderno processual é incontroverso que a apelada deixou de
quitar as parcelas. Razão pela qual o apelante ajuizou a ação de execução de
titulo extrajudicial. Durante o processo de execução foram realizadas dois
leiloes com o objetivo de vender o imóvel e consequentemente arrecadar
quantia certa parar quitar o debito. Entretanto, apesar de não serem polpados
esforços para a alienação do imóvel, não houve interessados nos dois leiloes
realizados. Dando fiel cumprimento ao art. 26 da Lei: 9514/97, o bem imóvel foi
tomado em garantia e assim ocorreu a consolidação da propriedade em favor
do apelante.
Quando da sentença o juízo de 1ª estancia entendeu que existe o dever
jurídico de ressarcir a apelada o valor excedente da divida. É nesse ponto que
está a ilegitimidade da sentença. Ao analisar o caso, o juiz condenou a
apelante ao pagamento da quantia certa de R$60.000,00, entretanto, deixou de
considerar o disposto no paragrafo 5º do art. 27.
Segundo consta de norma supra citada, o imóvel posto em leilão em 2
ocasiões, e mesmo assim sem interessados será revertido em valor do credor;
prescreve que a divida é extinta, mas ao mesmo tempo, o credor fica
desobrigado de promover o ressarcimento da quantia excedente.
Conclusivamente, entende-se que a R. Sentença merece ser reformada em
sua totalidade porque nega vigência ao paragrafo 5º art. 27 da Lei 9514/97.

6 – DO REQUERIMENTO

Diante do exposto, o apelante requer a vossa excelência que conheça do


recurso de apelação e no mérito que seja dado ........... para reformar a
sentença nas normas no art. 1013 parágrafo 3º e inciso 1 do CPC, isto é,
para desobrigar o apelante ao pagamento da quantia certa de
R$60.000.00.
Ademais o apelante requer também que seja reformada a decisão que
concedeu a quantidade de justiça a apelada, que seja fixada a
condenação em custos, despesas processuais e honorários advocatícios
e 20% do valor econômico em disputa.
Vitoria- ES, 24 de maio de 2021

Marcelo Mariano da Silva Junior


OAB Nºxxxx UF
AO JUIZO 1ª VARA CIVIL DA COMARCA Y

SORAIA, pessoa natural, nacionalidade, profissão, estado civil, devidamente inscrita


no CPF sob Nº, RG sob Nº, endereço, telefone, e-mail. Nos autos do processo que
lhe move contra Eletrônicos SA, pessoa jurídica de direito privado, devidamente
inscrito no CNPJ Nº xxx, com sede no endereço, representado por xxx, pessoa
natural, nacionalidade, profissão, estado civil, endereço, telefone. Vem a vossa
Excelência, por seu advogado interpor o recurso de apelação nos termos dos artigos
1009 e seguintes do código de Processo Civil conforme fatos, fundamentos e
direitos que passa a expor.

Destaca-se que houve o recolhimento do preparo, razão pela qual o recurso deve
ser recebido e determinada a intimação da parte contraria para que, caso queira,
apresente as contra razoes ao recurso. Por fim, requer-se a remessa do recurso ao
egrégio tribunal de justiça do estado xxx.

Termos em que pede deferimento

Cidade, de

Marcelo Mariano da Silva Junior


OAB Nº xxx UF
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO

Apelante: Soraia
Advogado: xxx

Apelada: Eletrônicos S/A


Advogado: xxx

Juizo de origem: 1ª Vara Civil da Comarca de Y


Magistrado: xxx

Egregio tribunal de justiça


Icritos desembargadores,
Douto relator

1-DA SINTASE

No presente caso, o juízo de 1º grau compreendeu inexistência de relação de


consumo, com ........... inaplicabilidade do código de defesa do consumidor e
prescrição da pretensão autoral do transcurso do prazo de 3 anos previstos nos arts.
206, § 3º , inciso V do código civil.

2- DA TEMPESTIVIDADE

No caso concreto a R. sentença foi publicada no dia 26 de maio de 2022, quinta


feira, razão pela qual, o prazo para interposição começou no dia 27 de maio de
2022. Consequentemente, o último dia do prazo para o recurso de apelação é o dia
16 de junho de 2022. Logo o presente recurso é tempestivo.

3 – DO CABIMENTO DO RECURSO

O juízo de 1º grau proferiu julgamento antecipado, decretando a improcedência dos


pedidos, provocando insatisfação do apelante. Dessa forma, nos termos do art.
1009 do CPC admite-se a interposição do recurso de apelação.
4 – DAS RAZÕES PARA REFORMAR A SENTEÇA

A R. sentença proferida pelo juiz na ação de indenização por danos morais e


estéticos, propusera pelo apelante em face da apelada, tem julgado o seu pedido
improcedente, devendo ser modificado, uma vez o magistrado não reconheceu a
relação consumista, consequente a inaplicabilidade do código de defesa do
consumidor. Demostrando erro de julgamento, a partir da analise sentencial que se
refere a prescrição fundamentada nos termos do art. 206 § 3º, inciso V, do código
civil quando deverá aplicar o dispositivo 198, inciso I, do mencionado código, uma
vez que, não corre prescrição contra absolutamente incapaz.
Por todo o exposto, impõe-se a reforma da sentença

5 – DO REQUERIMENTO

Diante do exposto, o apelante requer a vossa Excelência que o presente recurso


seja recebido e conhecido, reformando integralmente a decisão, julgando
procedente a ação, condenando a apelada a pagar o apelante, os valores de
R$50.000.00 correspondente a danos morais e R$50.000.00 correspondentes a
danos estéticos.
Ademais o apelante requer também da condenação da apelada ao pagamento das
custas processuais e de honorários advocatícios, a serem arbitrados por vossa
Excelência levando em consideração o disposto no art. 85 § 2º, do Código de
Processo Civil.

Cidade , 16 de junho de 2022

Marcelo Mariano da Silva Junior


OAB Nº xxx UF

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