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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA DA

FAMÍLIA DA COMARCA DE ……………………

AMAURI, brasileiro, separado, profissão desconhecida, inscrito no


CPF/MF sob o nº XXX, cédula de identidade nº XXX, residente e domiciliado nas
redondezas do Foro Central da Comarca de São Paulo, por sua advogada e
procuradora (documento 1), vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, propor

AÇÃO DE GUARDA E REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS, COM PEDIDO DE


TUTELA DE URGÊNCIA

em face de JANICE, brasileira, separada, profissão desconhecida, inscrita no


CPF/MF sob o nº XXX, cédula de identidade RG nº XXX, residente e domiciliada
nas proximidades do Foro Regional de Santana, o que faz com fundamento na
Lei 8.069/90, artigo 1.583 e seguintes do Código Civil, artigo 693 e seguintes do
Código de Processo Civil e nos argumentos de fato e de direito a seguir aduzidos:
I. DOS FATOS
Amauri e Janice mantiveram um relacionamento estável de 2013
até a separação em julho de 2022, mas não estabeleceram regras para guarda
e acesso aos filhos. Dessa união nasceram dois filhos, Marcos e Alberto,
atualmente com 4 e 6 anos, que Amauri reconheceu.

Desde o processo de separação, o Autor fica com os filhos todos


os domingos. No entanto, após os desentendimentos ocorridos no último mês, a
ré está dificultando a convivência do pai e dos filhos.

A ré alega que não precisa da ajuda do pai na criação e educação


dos filhos e demonstrou não se empenhar em permitir que os filhos tenham
contato com o pai.

A demandante, por outro lado, tem a intenção de reivindicar seus


direitos em relação ao cuidado dos filhos e também quer garantir o direito de
visitá-los até que seja tomada uma decisão final sobre a educação.
II. DA TUTELA ANTECIPADA
Prevê o Art. 273 do CPC, a antecipação dos efeitos da tutela
pretendida quando havendo prova inequívoca, o juiz se convença da
verossimilhança da alegação e haja fundado receio de dano irreparável.
No caso em tela, não há qualquer dúvida a respeito do direito do
Requerente, posto que sendo pai, a lei lhe confere deveres e direitos de ter os
filhos em sua companhia e ainda fiscalizar sua manutenção.
De toda forma, a maior, provados fatos alegados, é a necessidade
de ajuizamento para ver seus filhos.

III. DA GUARDA
O Requerente, como já demostrou afeto e apego por seus filhos,
requer a guarda compartilhada, pois acredita ser a única maneira de ter os seus
direitos e deveres para com os filhos preservados. Sendo que demonstra plena
aptidão para o exercício desses direitos.
IV. DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS

É de plena importância expor que é direito fundamental da criança


e do adolescente ter consigo a presença dos pais, e não se nega que é direito
do requerido, que não convive com o filho, de lhe prestar visita nos termos do
Art. 19 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Deve ser assegurado o seu direito de visita aos filhos enquanto não
houver uma decisão definitiva da guarda.
Sendo assim, o Requerente requer:
a) Guarda dos filhos em finais de semana alternados, buscando eles às 14h
dos sábados e retornando as 17h no domingo;

b) Guarda dos filhos em parte das férias escolares, sugere ficar com eles na
segunda quinzena de dezembro, na última quinzena de janeiro e na
primeira quinzena de julho;

c) Sugere que nos anos ímpares terá a guarda dos filhos na época de Natal e
nos anos pares passará com eles o réveillon;

d) Requer que nos aniversários do autor, esteja com seus filhos;

V. DOS PEDIDOS

Diante dos fatos supracitados, requer em caráter de urgência:

1. A tramitação prioritária do presente processo, consoante determinação da


Lei nº 12.318/2010 em seu Art. 4º;

2. A antecipação dos efeitos da tutela de urgência, com fulcro no Art. 300 do


CPC/2015, para que o Requerente exerça de pronto seu direito, conforme
descritos nos fatos narrados os requisitos de verossimilhança das alegações, de
prova inequívoca, bem como o fundado receio de dano irreparável;

3. Em caráter definitivo, a citação da Requerida, por Oficial de Justiça, ao


comparecimento na audiência de conciliação, instrução e julgamento, a ser
designada por este Douto Juízo, onde, se quiser, poderá oferecer resposta, sob
pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia, com fulcro no Art. 344 do CPC/2015;
4. A intimação do ilustre representante do Ministério Público para intervir no
feito ad finem, com fulcro no Art. 178, II do CPC/2015.

5. A regulamentação do direito de visitas, conforme requerido acima;

6. Seja a Requerida condenada a custas e honorários advocatícios e demais


cominações de direito;

7. Sejam produzidas todas as provas em Direito admitidas.

Dar-se o valor da causa em R$....

Termos em que,
Pede deferimento.

Cidade/UF, Data...

ADVOGADO(A) – OAB/UF Nº

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