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EXMO. SR. DR.

JUIZ DE DIREITO DA __ VARA DE FAMÍLIA DA


COMARCA DE NILÓPOLIS – RJ

THAIS KELLI DE LIMA HENRIQUES DE MORAES, brasileira,


casada, doméstica, portadora da carteira de identidade n°24.667.858-5,
expedida pelo DETRAN/RJ, inscrita no CPF sob nº135.090.737-54,
residente e domiciliada na rua Carlos de Sousa Fernandes, nº1669,
Travessa 01, Casa 07, Paiol de Pólvora, Nilópolis/RJ, CEP: 26545-003,
endereço eletrônico: thaisk609@gmail.com, telefone: (21) 98742-2578,
vem, através da Defensoria Pública, com fulcro no artigo 226, §6º, da CR,
com a redação dada pela emenda EC 66/2010 e nos artigos 693 e
seguintes do novo CPC, ajuizar

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO

Em face de MARCOS FERNANDO DE MORAES, brasileiro, casado,


técnico manutenção, portador da carteira de identidade n°06.727.092-6
expedido pelo IFP/RJ, incrito no CPF sob n° 910.519.087-87, residente e
domiciliado na rua Vicentina, nº 442, Paiol de Pólvora, Nilópolis/RJ, CEP:
26545-745, podendo ser encontrando também em seu endereço laborativo
, a saber: rua Barata Ribeiro, n°548, Copacabana, Rio de Janeiro/RJ, CEP:
22040-002, endereço eletrônico: marco2626@gmail.com, telefone:
(21)98742-2578 e (21)98052-2394 pelos fatos e fundamentos que passa
a expor.

DA GRATUIDADE INTEGRAL DE JUSTIÇA

Inicialmente, afirma ser pessoa necessitada com insuficiência


de recursos para pagar a taxa judiciária, as custas, despesas processuais e
os honorários advocatícios, na forma do artigo 115, do Decreto-lei
Estadual n° 5/75, do artigo 98 do Código de Processo Civil e art. 5°, LXXIV
da Constituição da República, sem prejuízo do sustento próprio ou da
família, motivo pelo qual tem direito à gratuidade integral de justiça, e
indica a Defensoria Pública para a defesa de seus interesses.
DA COMPETÊNCIA

Na forma do artigo 53, I, alínea “a” do novo CPC, esclarece que a


guardiã do filho incapaz reside em Nilópolis, donde a competência para
processar e julgar nessa comarca.

DO DESINTERESSE NA AUTOCOMPOSIÇÃO DA LIDE

O autor informa, em atenção ao inciso VII do artigo 319 do novo


Código de Processo Civil, que opta pela NÃO realização da audiência de
conciliação prevista no artigo 695 do mesmo diploma legal, visto que as
partes encontram-se separadas de fato há aproximadamente 10 (dez)
meses.

DOS FATOS

O autor e o réu casaram-se em 06/11/2015, sob o regime da comunhão


parcial de bens, e encontram-se separados de fato há 1(um) mês
ininterrupto, sendo impossível a reconstituição da vida em comum,
desejando o cônjuge virago a decretação do divórcio.

O casal possui 1 filho sendo menor, a saber: MATEUS FERNANDO


HENRIQUES DE MORAES, menor absolutamente incapaz, nascido em
17/01/2013 conforme certidão em anexo.

A guarda do filho menor permanecerá com a virago, como de fato já


se encontra. As questões atinentes à visitação e aos alimentos devidos
pelo genitor serão discutidas por ação autônoma.

O cônjuge virago deixa de exercer seu direito a pleitear alimentos


por ora, por possuir meios para sua própria subsistência.

Na constância do casamento, o casal não adquiriu bens.

Com a decretação do divórcio, o cônjuge mulher voltará a usar o


nome de solteira a saber: THAIS KELLI DE LIMA HENRIQUES.

DO PEDIDO

Isso posto, requer a V. Exa.:


1. A concessão dos benefícios da gratuidade integral de justiça;
2. Oitiva do Ilustre Membro do Ministério Público;
3. A citação do réu para, querendo, oferecer resposta no prazo legal, sob
pena de revelia;
4. A procedência do pedido, com a decretação do divórcio, expedindo-se
carta de sentença para averbação junto ao Cartório do Registro Civil
competente e, posteriormente, certidão sem ônus para o autor;
5. A condenação da ré aos ônus de sucumbência, sendo que a verba
honorária devida ao CEJUR-DPGE deverá ser recolhida nos termos da
Lei Estadual nº 1.146/87, através de depósito bancário direto na c/c
214-3, ag. 6898-5, CNPJ 31.443.526.0001-70, do Banco Bradesco.

Protesta por todos os gêneros de prova em Direito admitidos,


em especial documental suplementar, testemunhal e depoimento pessoal
da ré, sob pena de confissão.

Atribui à causa o valor de R$ 1.212,00.

Pede deferimento.

Nilópolis, 19 de abril de 2022.

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