O documento é um recurso inominado interposto por um servidor público aposentado contra decisão judicial que julgou improcedente seu pedido de concessão da 2a licença-prêmio em pecúnia. O recurso alega que o servidor solicitou administrativamente a licença sem sucesso e que a sentença descartou indevidamente os requerimentos anteriores ao prazo prescricional. Pede a reforma da sentença para julgar procedente o pedido inicial.
O documento é um recurso inominado interposto por um servidor público aposentado contra decisão judicial que julgou improcedente seu pedido de concessão da 2a licença-prêmio em pecúnia. O recurso alega que o servidor solicitou administrativamente a licença sem sucesso e que a sentença descartou indevidamente os requerimentos anteriores ao prazo prescricional. Pede a reforma da sentença para julgar procedente o pedido inicial.
O documento é um recurso inominado interposto por um servidor público aposentado contra decisão judicial que julgou improcedente seu pedido de concessão da 2a licença-prêmio em pecúnia. O recurso alega que o servidor solicitou administrativamente a licença sem sucesso e que a sentença descartou indevidamente os requerimentos anteriores ao prazo prescricional. Pede a reforma da sentença para julgar procedente o pedido inicial.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 1º JUIZADO
ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL
Processo autuado sob o nº 0079278-18.2020.8.17.2001
ANTÔNIO RIBEIRO DA SILVA, brasileiro, casado, Reserva
Remunerada portador da Cédula de Identidade RG nº 23712 SDP-PMPE, inscrito no CPF/MF sob o nº 308.159..404-91 residente e domiciliada na Rua: Antônio Bezerra, 34 – Bom Nome – São José do Belmonte-PE , endereço eletrônico....., natural de Serra Talhada-PE, com 60 anos de idade, inconformado com a Sentença Improcedente proferida na Ação da Obrigação da Concessão da 2ª LICENÇA PRÉMIA em pecúnia, Vem por seu advogado interpor RECURSO INOMINADO, com fundamento no Art. 41 da Lei 9099/95 do Juizado Especial Cível c/c Art. 4º da Lei. 12.153/2009 cujas razões e sem preparo por gozar dos benefícios da justiça gratuita, proposta em face; FUNAPE, PGE – PROCURADORIA DO CONTECIOSO – JUIZADO ESPECIAL
Por oportuno requer a intimação do Recorrido nos termos
do Art. 41, § 1º da Lei 9099/95 c/c Art. 4º da Lei. 12.153/2009para apresentar suas contrarrazões e, após tal formalidade, sejam os autos remetidos ao Colégio Recursal, nos termos do Artigo § 3º e do Art. 1.010 do CPC/2015. DA TEMPESTIVIDADE: A r. Sentença exarada em 21 segunda feira, Novembro de 2022, passando a contar 22 terça feira, e tomou ciência no dia 16 de dezembro 2022 sexta feira, interrompido dia 17 sábado e 18 domingo, passou a contar a partir do dia 19 de dezembro segunda feira, e na terça dia 20 de dezembro o CNJ Conselho Nacional de Justiça determinou a suspenção dos prazos processuais interrompido a contagem até o dia 31 de Janeiro de 2023 não há se falar e deserção , apresenta hoje dentro do prazo recursal do Recurso Inominado, também não há se falar em intempestividade. Termos em que, Aguarda Deferimento. Limoeiro, 06 de janeiro de 2023 ADVOGADO (OAB-PE, 50617)
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RAZÕES DE APELAÇÃO AO COLÉGIO RECURSAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRENTE: ANTÔMNIO RIBEIRO DA SILVA
APELADO: FUNAPE – FUNDO DE PENSÃO ORIGEM: 1ª JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL PERNAMBUCO
EGRÉGIO COLÉGIO RECURSAL
INCLITOS DESEMBARGADORES
I. EXPOSIÇÃO DOS FATOS E DO DIREITO
O Autor ora Recorrente, propôs ação em face do Recorrido para demandar, Ação de Obrigação da concessão da 2º Licença Prémio em pecúnia. Citado a Recorrido apresentou defesa. “alegou que, supostamente não havia direito e que o Recorrente foi atingido pelo prazo prescricional, sendo aceito pelo Juiz “a quo”; Acontece que, o Recorrente fez requerimento Administrativo para o gozo da 2ª Licença prêmio e sendo negado administrativamente em tempo hábil segundo consta em seu assentamento, sendo indeferido por necessidade do serviço ativo, ao passar para a reserva remunerada continuou solicitando, sem lograr êxito do pedido, conforme protocolado na DGP-4 – SEI nº 3900037268.002621/2019-13; Por sua vez, o Magistrado prolatou sentença de improcedência, em síntese por entender que: houve prescrição do direito, findo o direito administrativo, restou ao Recorrente a via judicial, a Licença Prêmio por ter caráter de natureza alimentícia e não haver intervalo do pedido superior a 05 anos, como consta os requerimentos intercorrentes no assentamento do Servidor Público Estadual, não houve prescrição, tampouco decadência;
II. DO CABIMENTO DO RECURSO
Inicialmente, cumpre em destacar que o recurso preenche todos os pressupostos para a sua admissibilidade. No presente caso, o magistrado prolatou sentença, nos termos do Art. 543-C, do CPC, pondo fim a fase cognitiva com resolução de mérito, e portanto, não tem cabimento a sentença prevista, por não haver multiplicidade de recurso com fundamento em idêntica questão de direito, o recurso presente não pode ser processado nos termos deste Artigo; O recurso é tempestivo, pois está sendo apresentado no prazo de 10 dias, como estabelece o art. 1.003 e seu § 5º do CPC, excetuado e estando os prazos processuais suspensos do recesso do advogado; O recurso também não está sendo acompanhado da guia do preparo, como determina o Art. 1.007 do CPC, por gozar o Servidor Público do benefício da justiça gratuita reconhecido no ato exarado da sentença. Infere-se, assim, que o recurso merece ser conhecido. III. DA PRELIMINAR NO RECURSO INOMINADO
O Recorrente requer a análise de tal em preliminar no tocante ao
reconhecimento do direito da 2º Licença Prémio, valor em pecúnia de a dedução do percentual vigente e honorários sucumbenciais.
IV. DAS RAZÕES PARA A REFORMA
Da responsabilidade e reconhecimento de concessão de
licença prêmio
No mérito, a sentença merece ser reformada.
Trata-se da ação proposta para a defesa de direito adquirido da 2º Licença Prêmio para obtenção em pecúnia
No caso concreto, o magistrado sentenciou afastando a
responsabilidade do Estado com fundamento no Art. 543-C, sob o argumento de que houve multiplicidade de recurso com fundamento em idêntica questão de direito, desconhecendo os precedentes de casos idênticos, o que não se refere o caso presente, descaracterizado por vários requerimentos da 2ª Licença Prêmio no assentamento do servidor, foi trazido aos autos provas suficientes da veracidade dos fatos, desprezando o Art. 543-C do CPC,
No entanto, no caso proposto, não estamos diante de regra, uma
vez que ficou comprovada nos autos a inexistência os argumentos apresentados pela Recorrida.
V. DO PEDIDO DE REFORMA
Por todo o exposto, requer a esse Egrégio Colégio Recursal
a) seja o Recurso Inominado reconhecido, por estarem presentes
todos os pressupostos recursais e, no mérito, seja dado integral PROVIMENTO para reformar totalmente a sentença no sentido de julgar procedente o pedido formulado pelo RECORRENTE ao juiz “a quo” a concessão da 2ª Licença Prêmio em pecúnia, por haver precedente de outras decisões, seja confirmado por essa Egrégia Corte; b) Requer a total procedência do pedido da 2ª Licença Prémio em pecúnia, descaracterização do art. 543-C do CPC, por ser controverso no caso presente e pela verossimilhança de inúmeros requerimentos no assentamento do Servidor Público da Reserva Remunerada antes do prazo prescricional;
c) seja acolhido o beneficio da justiça gratuita reconhecido pelo
juiz “a quo”
d) seja o Estado condenado aos honorários de sucumbências no
percentual arbitrado por V. Exª.;
Termos em que, Aguarda Deferimento
Limoeiro-PE, 06 de janeiro de 2023
ADVOGADO (OAB-PE, nº 50.617)
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