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POLICIA MILITAR
CORREGEDORIA GERAL PMAP
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S IN D IC Â N C IA P O LIC IA L M IL IT A R
PROCESSO N° 0174/2017-SIND/CORREG/PM
AUTUAÇÃO
Aos vinte e nove dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezessete, nesta cidade de
Macapá, Estado tio Amapá, autuei a presente sindicância a Portaria n°. 360/2017, datada de 25
de setembro de 2017, mandada instaurar pelo Sr. CEL QOPMC JOERCIO MAGNO ALMEiDA
DOS SANTOS, Corregedor Geral PMAP e demais documentos anexados, do que, para constar,
faço este termo. Eu, ADAMOR DE OLIVEIRA GONÇALVES - TEN CEL QOPMC, sindicante.
\ ■'
TERMO DE ABERTURA
DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO
RECEBIMENTO
CERTIDÃO
JUNTADA
Escrivão
Obs.: Uma via da Portaria deverá ser devolvida a Co^egecona para controle do
prazo. com data de recebimento firmado pelo(a) Sindicante,
obrigatoriamente.
Recebi e •* ! 9 R
Assina tu m<iõ(a) Sindicante
|0 : K
Adamorleloiiv^ra Gonce'ves
TEN CEL PM
RG ^43966-AP
¥ ... JPMC
Cori'dgédôr-G'erèïi.
Si Np - DESIGNAÇÃO DE SINDICANTE
Senhor Corregedor,
Respeitosamej
CAP QOPMC
Comandantè do B /PMAP ________________________
SSO w i ÂDÍUP4T POLÍCIA Mit-'7'- A OOAMAPÁ
CQftRBGEOOPIA GERAL
PROTCCOIO PROlGCOl O
^ ít-U v J Q -â —- FM J C C)5 üv.
Deta:
A.c;cmcjtiff» RriCCbírdOr
BATALHÃO DE POLICIAMENTO RODOVIÁRIO ESTADUÃL-BPRE
End. Rua Alameda Amapá, n° 1002- Conj. Cabralzinho. Macapá-AP
E-mail: 14bpm cmdd.pm.ap.gov.br
ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
BATALHÃO DE POLICIAMENTO RODOVIÁRIO ESTADUAL
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
ITEM X- OCORRÊNCIAS:
1° TEN QOPMC FRANCISCO ALVES CORCOVIL NETO- FISCAL DE ÁREA DO 14° BPiM.
(ipsis litteris)
JOSEYTLMAkPERE
PERE /IA-CAP QOPMC
Chefe ( ÍPRE
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
6°BPM i§ á íb v
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
DESPACHO I
RECEBIMENTO
Aos três dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete, recebi
estes autos do Sr. Encarregado da Sindicância Policia Militar e para constar
lavro este termo.
CERTIDÃO
JUNTADA
Aos onze dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete, faço
juntada aos autos da Portaria n° 0360/2017 - Correg/PM-Sind que instaurou
esta sindicância os documentos que seguem:
- Memo. n°. 001 - Sind n°. 0174/17-Correg/sind/PM;
- Memo. n°. 002 - Sind n°. 0174/17-Correg/sind/PM;
- Memo. n°. 003 - Sind n°. 0174/17-Correg/sind/PM;
- Memo. n°. 004 - Sind n°. 0174/17-Correg/sind/PM;
Senhor Comandante,
Atenciosamente,
Sindic
T«£N CEL PM
RG 243966-AP
r-
8 a 1B. C, ,S' iG1 |
A . li- iS
A s s : r. j t u r a
Comandante,
Atenciosamente,
ADAMOR DE OLIVEIRA
A GC ES -TEN CEL QOPMC
5inçJ
Sind
,MÍKnor de Oliveira Gcnça«v
_ \ JENCELPM
Ass.: Solicitação
Senhor Corregedor,
Atenciosamente,
\V / X
ADAMOR DE OLIVEIRA GONÇALVES -TEN CEL QOPMC
Sindicante ,
\ TENCELPM
243966-^"
Ass.: Solicitação
Comandante,
Atenciosamente,
14° B P M
P ro to c o lo
Recebi em / / I I 0 I
À S í L : Çç> F ls
JUNTADA
N* 157 1 2 0 1 7 -O A R H
L IC E N Ç A P A T E R N tD A Q g - C O N C E S ^ O
Em consequência
2 - Publique-se em BI
CONCLUSÃO
Aos onze dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete faço os
presentes autos conclusos ao Sr. encarregado da Sindicância Policial Militar.
DESPACHO II
RECEBIMENTO
CERTIDÃO
JUNTADA
Ass.: Solicitação
Anexo: NOTA BI n° 0157/2017 -
DARHT BPM
Senhor Corregedor,
Atenciosamente,
JUNTADA
Ass.: Informação.
Atenciosamente;
Senhor Sindicante,
Cumprimentando cordialmente Vossa Senhoria e em atenção ao Memo n° 004/17-
Sind.n°0174/17-Correg/PM. encaminho-vos. os documentos em anexo para conhecimento e
providências necessárias.
Respeitosamente.
|d . p .
RONDINELE MARQUES DOS SANTOS - CAP QOPMC
Comandante do BPRE/PMAP
RGM 2342
JASG/JPG
I - RECEBIMENTO DO SERVIÇO:
Recebi o serviço do TEN QUARESMA, com as alterações registradas em livro e
todas as ordens em vigor.
I!- GUARNIÇÃO DE SERVIÇO:
Supervisor da OPM: CAP JOSEVILMA
Oficial de Área: TEN ALVES NETO
Adjunto: SUB TEN SOUZA NUNES
Motorista: xxxxxxxxxx
Patruiheiro: SD REINALDO
Comandante da Guarda: SGT HELENO
Armeiro: CB PANTOJA S &;
III- MOVIMENTAÇÃO DAS VIATURAS:
KM KM
VTR’S GUARNIÇÃO AIT’s ,ABAST. ÁREA
INICIAL FINAL
•I I
1
SGT J.NETO
VTR 0317 SD FABIAN 07 15.726 Î 15.870 ; ' 14 ; FiSCALiZAÇÂO
SD SOUTO
---------------------------
j
■ 1 ;
SGT DIAS COSTA í "
X - OCORRÊNCIAS:
Informo que por volta oas 22h00min a equipe encontrava-se em patrulhamento na vtr
0417 peia Rodovia AP 010(Claudio Lucio Monteiro) no município de Santana-AP, próximo a
baixada do Ambrósio. quando avistou um veículo VW Gol de cor branca, placa JJQ 3183, com a
placa sem legibilidade e sem lacre, trafegando no sentido leste/oeste da referida rodovia, a
equipe realizou o acompanhamento do veículo e próximo a “feira maluca” deu ordem de parada
ao mesmo, em ato contínuo, foi realizada a abordagem pelo patrulheiro SD Reinaldo, que neste
momento o condutor do veículo abordado proferiu, de dentro do veículo e, em voz alta as textuais
" SOU CAPITÃO PORRA” que neste momento o abordado saiu do veículo e foi em direção ao
soldado Reinaldo, ocasião esta que foi empurrado pelo referido soldado, que neste momento foi
reconhecido por este Oficial como sendo o Capitão Freire, neste momento a esposa do oficiai
abordado tentou agredir o soldado Reinaldo, porém, foi contida por mim tenente Alves Neto. Que
tanto o o capitão Freire, quanto sua esposa e o soldado Reinaldo estavam exaitados. Em ato
contínuo o Oficial abordado se reportou a este Oficial perguntando se eu iria prender o soidado
Reinaldo. que este Oficial naqueie momento só pedia para que todos mantivessem a calma, em
seguida o Capitão Freires deu voz de prisão ao soldado Reinaldo, que este Oficial manteve
contato com o Oficial de Operações da PMAP Capitão Lima Lúcio, solicitando que este
comparecesse até o local da ocorrência. Que após alguns minutos, o Oficial de Operações
chegou no local, onde foi repassado ao mesmo toda as informações pertinentes ao fato, em
seguida os fatos foram comunicados ao CiODES e informados que as partes seriam conduzidas
a Corregedoria Geral da PMAP para as providências cabíveis. Foi solicitado o armamento do SD
REINALDO que assim o fez entregando a arma cautelada para o serviço. As Partes foram
ouvidas pelo CAPITAO QOPMA ANGINALDO SOUZA DA SILVA, responsável pelo Termo, 2o
SGT QPPMC NILSON CLÁUDIO OLIVEIRA DA SILVA, escrivão, acompanhado pelo Advogado
do Soldado. Dr FRANCISCO SOUZA TELES. OAB 2606-AP. Após as oitivas, as partes foram
liberadas Depois de amenizada a situação o CAP FREIRES informou-me que a residência
dele estava sendo possivelmente invadida por bandidos e que minutos depois o mesmo
deslocou-se ate sua casa para averiguar e logo em seguida retornou para o iocal da abordagem.
Informo que o SD Reinaldo foi conduzido ao BPRE e liberado do serviço por este Oficial,
. por avaliar que o policial militar, após os fatos narrados, estava sem condições emocionais de
•' continuar no serviço operacional.
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lve Í CORDOVIL
' FRANCISCO ALVES c N 1° TEN QOPMC
'J __jCtficiaNte-Área do-BPRE n r~ n:
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Visto
. M: ESTADO 0 0 AMAPÁ
Iflfg f POLÍCIA MiLITAR DO AMAPÁ
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BATALHÃO DE POLICIAMENTO RODOVIÁRIO ESTADUAL -
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I '* * * j BPRE/PMAP
• BPM
ESCALA N° 259/2017 ADITAMENTO AOBÕLETIM INTERNO N°. 176/2017-BPRE/PMAP
PARA O CONHECIMENTO DO BPRE E DEVIDA EXECUÇÃO. PUBLiQUE-SE O SEGUINTE:
1.4.VIATURA DA ÁREA NORTE (AP 020[DUCA SERRA). ROD AP 070[CUR!AU], NORTE SUL E AP 440[KM OS])
1 ° Tiirnr* Apresentação: 07h00min 90 T j Apresentação: 19h00mir.
1 lU rn o : Ativaçâo:07h30min/Desativação: 1Sh30min i ~ ‘ü ! Ativação: 19h30min/Desat:vação: 07h30trin
COMANDANTE SGT RACHID COMANDANTE SGT J. NETO
MOTORISTA SD COHEN MOTORISTA SD FABIAN
PATRULHEIRO CB LEONARDO PATRULHEIRO | SD SOUTO
GUARDA DO QUARTEL SD . •
3 CASO HAJA FALTA NA GUARDA DO 8 DRE (CMT DA GUARDA É ARMEIRO) O OFICIAL DE SERVIÇO DEVERÁ. ENTRAR EM CCN~ATO
COM OS POLICIAIS DE SOBREAVISO. SENDO QUE NO CASO DE UMA FALTA (EM QUALQUER UM DOS POSTOS DA GUARDA) O
HORARiO DEVERÁ SER DIVIDIDO ENTRE OS DOIS POLICIAIS DE SOBREAVISO. TODAVIA. NO CASO DAS DUAS AUSENCiAS OS
DOIS POLICIAIS DEVERÃO COMPARECER AO SERVIÇO NO HORÁRiO INTEGRAL. NO CASO DO ADJUNTO. SE HOUVER FALTA
DEVERÁ. SER ACIONADO O POLICIAL SUPRAMENCIONADO.
4* r 10 ! n
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
6o BPM
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
JUNTADA
Ass.: Encaminhamento.
Atenciosamente,
(Solução ao Memo. n°. 005 - Sind n°. 0174/17-Correg/sind/PM, de 11 Out 17, do Ten
Cel QOC Adamor).
CONCLUSÃO
Aos vinte dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete faço os
presentes autos conclusos ao Sr. encarregado da Sindicância Policial Militar.
DESPACHO III
ADAMOR DE OLIVEI
RECEBIMENTO
CERTIDÃO
Certifico que foi providenciado de acordo com despacho III do Sr. TEN
CEL ADAMOR DE OLIVEIRA GONÇALVES, encarregado desta sindicância.
JUNTADA
Fica Vossa Senhoria INTIMADA de que seu interrogatório está marcado para o dia
06 de novembro de 2017 às 09h00min na sala da DJD do 6° Batalhão.
TESTEMUNHA Horário
Fica Vossa Senhoria INTIMADA de que seu interrogatório está marcado para o dia
06 de novembro de 2017 às 10h30min na sala da DJD do 6° Batalhão.
TESTEMUNHA Horário
Comandante,
Respeitosamente,
J lta S ü /iO
M c .
Senhor Diretor,
Comandante,
Respeitosamente,
JUNTADA
JUNTADA
Ass.: Encaminhamento.
Atenciosamente,
Respeitosamente,
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Anginaido ßgüZa dc S:Va - CAP QCPfwiÀ
R^pcnsáve peios Termes
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Ang 1n2ícO/Souzá ca Silva- CAP QCPM
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FOLÍCJA MILITAR m m
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CORREGEDORIA GERAL V '-,
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Ânginaido Soulà da Silva- CAP QOPMA
Responsável peio Termo
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Rstnaido Cias Costa - SD Q.PFMC
L»ec!arante
. v V .. V . V A .
JUNTADA
- 2 o TEN QOPMC
Escrivão
Aos seis dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete, nesta
cidade de Macapá, Estado do Amapá, no 6o Batalhão da Polícia Militar do
Amapá, presente o TEN CEL ADAMOR DE OLIVEIRA GONÇALVES,
sindicante; comigo, 2o TEN WALESON MAGAVE MONTEIRO, servindo de
escrivão, compareceu o SD REINALDO DIAS COSTA, pertencente ao 8o
Batalhão de Polícia Militar, com 26 anos de idade, D.N. 07/06/1991, RG n°
4021, PMAP, CPF n°. 006.689.462-02, natural de Macapá - AP, filho de
ROSENALDO DE MELO COSTA e ROSA MARIA DIAS COSTA, residente e
domiciliado na Av. Ataíde Teive, 1753, bairro: Central, tel. 99192-5019. Depois
de cientificado das acusações que lhes são atribuídas na Portaria n°. 360/2017 -
CORREG/PM, de 25 de setembro de 2017, a qual lhe foi lida, foi informado do
direito de permanecer em silêncio e de não responder a qualquer pergunta
deste Encarregado (art. 5o, LXIII, Constituição Federal), ato que não será
considerado em seu desfavor, sendo-lhe, ainda, assegurado o direito à
assistência de um advogado, após esclarecido dos seus direitos
constitucionais, foi iniciado seu interrogatório, o qual relatou QUE estava de
serviço no dia 16 de setembro de 2017, na função de patrulheiro da VTR 0417
quando por volta da 22h:00min; QUE a guarnição se encontrava em
patrulhamento na Rodovia AP-010, no município de Santana, próximo a
baixada do Ambrósio; QUE um veículo de marca VW GOL, cor Branca,
ultrapassou a viatura em alta velocidade; que o veículo estava com a placa
ilegível e isso motivou a abordagem; QUE ao abordar o veículo, quando
desembarcaram da viatura e se aproximaram do veículo percebeu que havia
além do condutor uma mulher e uma criança; QUE o sindicado proferiu as
seguintes textuais: “Boa noite Senhor! Habilitação e o documento do veículo.”
Que o condutor do veículo falou algo que não foi compreendido pelo sindicado;
QUE em seguida o sindicado mandou o condutor descer do veículo; QUE
diante disso, o condutor do veículo gritou as seguintes textuais: “Porra!
Caralho!”. QUE simultaneamente o condutor desceu do veículo e se aproximou
rapidamente do sindicado abrindo os braços; que nesse instante o sindicado
empurrou com a mão esquerda no peito do condutor do veículo para que o
mesmo se afastasse; que ao retornar o condutor do veículo já veio dizendo que
era CAPITÃO e se o TENENTE ALVES NETO não iria dar voz de prisão ao
sindicado, QUE o Tenente Alves Neto balançava a cabeça negativamente; que
diante da recusa do Tenente Alves Neto o condutor pessoalmente deu voz de
prisão ao sindicado; QUE após o sindicado ter empurrado o condutor do
veículo uma mulher que estava no banco do passageiro desceu do veículo pela
6o BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ
RUA RIO XINGU. N° 357, PERPETUO SOCORRO - MACAPÁ - AP
TELEFONE N° 3212-1504/3212-2277
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ Fls. J 5 J L
POLÍCIA MILITAR
6o BPM Escrivão
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
L>
REINALDO DIAS COSTA - SD QPPMC
Sindicado
Aos seis dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete, nesta
cidade de Macapá, Estado do Amapá, no 6o Batalhão da Polícia Militar do
Amapá, presente o TEN CEL ADAMOR DE OLIVEIRA GONÇALVES,
sindicante; comigo, 2o TEN WALESON MAGAVE MONTEIRO, servindo de
escrivão, compareceu o CAP RAFAEL ROCHA FREIRES pertencente ao 7o
BPM, com 32 anos de idade, D.N. 07/02/1985, RG n°. 080699, PMAP, CPF n°.
756.982.502-00, natural de Macapá - AP, filho de ELDEMIRA FREIRES
ALMEIDA, residente e domiciliado na Avenida Santana, 2772, bairro: Paraíso,
tel. 99119-1292. Depois de cientificado das acusações que lhes são atribuídas
na P o rta ria n°. 360/2017 - CORREG/PM, de 25 de setembro de 2017, a qual lhe foi
lida, foi informado do direito de permanecer em silêncio e de não responder a
qualquer pergunta deste Encarregado (art. 5o, LXIII, Constituição Federal), ato
que não será considerado em seu desfavor, sendo-lhe, ainda, assegurado o
direito à assistência de um advogado, após esclarecido dos seus direitos
constitucionais, foi iniciado seu interrogatório. SEGUE A PRESENTE
DECLARAÇÃO: QUE o depoente é Subcomandante do 7o BPM, no dia 16 de
setembro de 2017 estava vindo de Porto Grande para a sua residência no
município de Santana juntamente com sua família (esposa e duas filhas) em
uma viatura descaracterizada do 7o BPM, pois havia informações que sua
residência em Santana estava sendo violada; QUE por volta 22h estava
trafegando na Rua Cláudio Lucio Monteiro quando foi abordado por uma
viatura do 14° BPM; QUE o declarante parou seu veículo e se aproximou um
policial do lado da janela de seu veículo; QUE o policial começou a gritar
querendo a habilitação e o documento do veículo; QUE o declarante respondeu
as seguintes textuais: "Stive, eu sou capitão da polícia, está tendo um roubo lá
em casa"; QUE o policial da guarnição estava gritando pedindo novamente a
identificação e mandou que o declarante descesse do veículo; QUE o
declarante mais uma vez repetiu de dentro do veículo que era capitão da
polícia militar; QUE o policial continuou a mandar o declarante a descer do
veículo; QUE o declarante desceu do veículo e se dirigiu ao policial repetindo
que era capitão da polícia e que estava tendo um roubo na sua casa; QUE
neste momento o policial proferiu as seguintes textuais: "Não quero saber se tu
é capitão, porra.", ato contínuo desferiu um tapa no peito do declarante e este
bateu de costas na porta do seu veículo; QUE neste momento o TEN ALVES
NETO interveio separando o declarante e o policial; QUE neste momento
também a esposa do declarante também interveio e tentou proteger o
declarante e evitar que houvesse mais agressões; QUE diante disso o
6o BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ
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POLÍCIA MILITAR
6°BPM
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
declarante perguntou ao TEN ALVES NETO se ele não iria dar voz de prisão
ao soldado e se ele não iria tomar as providências; QUE o TEN ALVES NETO
perguntou se essa situação não poderia ser resolvido por ali mesmo; QUE o
declarante disse que nada seria resolvido ali, e perguntou se o TEN ALVES
NETO não iria tomar as devidas providências; QUE o tenente ficou indeciso e
ficou enrolando; QUE diante da falta de atitude do TEN ALVES NETO o
declarante disse que ele iria dar voz de prisão ao policial; QUE o declarante se
voltou para o policial e o informou que ele estava preso; QUE o declarante
pediu para sua esposa tirar foto da marca do tapa em seu corpo e mandou o
TEN ALVES NETO testemunhar; QUE o TEN ALVES NETO viu a esposa do
declarante tirando foto do corpo do declarante; QUE em ato contínuo o policial
respondeu: "Eu não quero saber, esses porras pensam que podem falar de
qualquer jeito com os guardas"; QUE após essa situação o declarante
perguntou ao TEN ALVES NETO se ele poderia se dirigir à sua residência e
verificar se não haviam roubado tudo; QUE o declarante se deslocou à sua
residência e verificou que estava tudo certo, que já havia ido uma viatura do 4o
BPM no local e após aproximadamente 15 minutos retornou ao local da
abordagem; QUE no local já se encontrava o CAP LIMA LUCIO, Oficial de
Operações no dia; QUE o declarante mostrou ao CAP LIMA LUCIO a marca do
tapa em seu corpo; QUE o declarante ficou no centro do canteiro que dividia a
via ouvindo o que os policiais estavam falando ao CAP LIMA LUCIO; QUE o
declarante ouviu o SD REINALDO dizer ao CAP LIMA LUCIO que havia dado
um tapa porque o capitão havia chamado palavras de baixo calão para ele tais
como "porra" e "caralho"; QUE o declarante ouviu também o SD REINALDO
falar que o declarante se identificou como capitão e proferiu as mesmas
textuais: "Porra, Caralho", e em seguida o atingiu o declarante com um tapa;
QUE os demais da guarnição estavam próximos ouvindo o relato do SD
REINALDO; QUE todos foram conduzidos para a Corregedoria Geral e o
declarante foi em seu carro próprio; QUE ao chegar na Corregedoria ficou
sentado aguardando os procedimentos, enquanto isso chegou ao local o CAP
FRANÇA, assessor jurídico da Corregedoria, e se dirigiu para falar com o SD
REINALDO; QUE o declarante não foi reconhecido pelo CAP FRANÇA, estava
próximo e ouviu o diálogo; QUE O SD REINALDO falou ao CAP FRANÇA que
ele empurrou o declarante, que o CAP FRANÇA interrompeu a fala do SD
REINALDO e completou o raciocínio dizendo: "ah, então você só se
defendeu."; QUE o CAP FRANÇA perguntou quem era o capitão, o qual foi
apontado estando ali próximo; QUE o CAP FRANÇA ao observar que o
declarante estava ouvindo todo o diálogo ficou desconsertado; QUE o CAP
FRANÇA perguntou ao declarante o que havia acontecido; QUE o declarante
antes de responder perguntou ao CAP FRANÇA sobre qual defesa o referido
capitão falava, já que de sua parte não havia tido nenhuma agressão contra o
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GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
6°BPM
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
Aos quatro dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete, nesta cidade
de Macapá, Estado do Amapá, na Assessoria Militar do Quartel do Comando Geral da
Polícia Militar do Amapá, presente o Ten Cel QOPMC Ubiratan Pessoa de Almeida,
Encarregado do IPM N° 115/17, instaurado através da Portaria n° 345/17-Correg/PM-
IPM, de 18 de setembro de 2017; comigo, Augusto César de Medeiros Cosme - 1o Ten
QOPMA, servindo de Escrivão, compareceu às 09h00min, o Cap QOPMC Rafael Rocha
Freires, atualmente servindo como sub-comandante do 7o BPM, brasileiro, casado, com
32 anos de idade, D.N. 07/02/1985, RG n° 080699-AP, CPF: 756.982.502-00, natural de
Macapá - AP, filho de Eldemira Freires Almeida, residente e domiciliado no 7o BPM,
Município de Porto Grande (AP), tel. 99119 1292. Sabendo ler e escrever, aos costumes
disse nada. Que interrogado a respeito dos fatos narrados na Portaria n° 345/17-
Correg/PM-IPM, datada de 18 de setembro de 2017, que deram origem ao presente
termo, a qual lhe foi lida, declarou: Que confirma todas as declarações anteriormente
prestadas em sede de Termo de Declarações prestado à Corregedoria Geral da PMAP
no dia 17 de setembro de 2017; tendo a acrescentar que na data referenciada estava a
trafegar pela Av. Cláudio Lúcio Monteiro, as proximidades da Av. Santana, sentido leste-
oeste; que tal deslocamento se dava em decorrência de uma tentativa de furto ocorrida
na residência do declarante, que por tal motivo já havia feito contato com o Cap Kássio
(coordenador de operações do CIODES), onde foi solicitado que este fizesse contato
com o 4o Batalhão de Santana, a fim de que este atendesse a ocorrência de tentativa de
furto. Que naquela circunstância foi abordado por uma viatura do Batalhão de
Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE), o qual não lembra o prefixo da viatura, que o
SD Reinaldo desceu da viatura e aproximou-se a janela do veículo do declarante; que o
SD Reinaldo em tom agressivo determinou que o declarante descesse de seu veículo;
que na oportunidade o declarante se identificou para o policial militar, textuais: “Stiveü!
Sou Capitão da PM e está tendo um roubo na minha residência”; que o SD Reinaldo
retrucou dizendo o seguinte: “Me dê sua identificação e desça do carro!”. Que ato
continuo o depoente tentou novamente esclarecer sua condição de oficial da PMAP e as
circunstâncias que cercavam o caso, obtendo como resposta a verbalização feita pelo
CORREGEDORIA GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ
Rua Hildemar Maia, s/n esq. com a Av. Clodóvio Coelho-Buritizal. CEP 68.900-000Telefone: 3212-8145/8168 - Macapá-AP.
SD Reinaldo: “Não quero saber se tu és capitão porra!” Desferindo também e logo após^
L- £
um tapa no peito do depoente. Que o depoente viu o Ten Alves Neto intervir na situação,
se colocando entre as partes e evitando novas ações físicas do SD Reinaldo, que o
depoente perguntou ao Ten Alves Neto se em decorrência do fato este não iria efetuar a
prisão do SD Reinaldo, que o Ten Alves Neto queria resolver a situação no local,
evitando assim a prisão do SD Reinaldo, sob a alegação de que não viu ou ouviu nada.
Que em decorrência da omissão do Ten Alves Neto o depoente resolveu por bem dar
voz de prisão ao SD Reinaldo; que em decorrência da voz de prisão o SD Reinaldo
verbalizou, textuais: “Tô nem ai!!! Esses porras pensam que podem falar de qualquer
jeito com o guarda! Que nesse momento o Ten Alves Neto resolveu recolher o
armamento do policial militar. Que o depoente informou ao Ten Alves Neto que iria fazer
uma foto da lesão corporal sofrida e que o Ten Alves Neto observasse o momento do
registro, realizado após a retirada da camisa do depoente, onde também se observa que
o depoente estava em posse de arma de fogo de propriedade particular e na forma
velada; que a fotografia foi tirada no aparelho celular de marca Sansung Modelo S-5,
número de série RX8FA00AC1J e que apresentará a mesma para efeitos de instrução
deste IPM. Que informou ao Tem Alves Neto que iria até sua residência para efetuar
verificação patrimonial e a tentativa de furto, que ao chegar em casa foi informado por
vizinhos sobre a presença de viatura policial militar pertencente ao 4o BPM, a qual já
havia realizado procedimento de varredura na residência, tendo os supostos infratores
se evadido do local. Que retornou até o local onde se deu a agressão e lá se encontrou
com o Capitão Lima Lúcio, o qual estava como Oficial de Operações da PMAP, onde
verbalizou com o referido oficial. Que o Cap Lima Lúcio se dirigiu até o SD Reinaldo e
lhe perguntou sobre a agressão, obtendo como resposta que o depoente havia se
apresentado como oficial da PMAP, mas que tinha proferido xingamentos ao mesmo, e
que após ter descido do carro continuou a desferir impropérios contra o mesmo Sd
Reinaldo. Que logo após, o Oficial de Operações achou por bem determinar a condução
de todos os envolvidos até a Corregedoria Geral da PMAP, a fim da tomada de todas as
providências necessárias ao caso. Que o depoente afirma ter presenciado na
Corregedoria Geral da PMAP, procedimentos realizados por parte dos oficiais
encarregados do flagrante, os quais considera estranhos. Que pediu que lhe relatasse o
fato, posteriormente o Cap França se dirigiu ao Sd Reinaldo e este lhe esclareceu que
apenas tinha empurrado o depoente. Que de imediato o Cap França interrompeu o Sd
Reinaldo e disse, textuais: “então você só se defendeu né!”, sem se asseverar da
necessidade de se comportar de maneira imparcial diante do fato e da quebra da
disciplina. Que o depoente esclarece sobre a não realização do exame de corpo de
delito, em decorrência de ter o Cap A. Silva perguntado se ainda havia marcas, no que
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Rua Hildemar Maia, s/n esq. com a Av. Clodóvio Coelho-Buritizal, CEP 68.900-000Telcfone: 3212-8145/8168 - Macapá-.
foi respondido que apesar de ter sofrido a agressão e dada as características físicas
depoente a marca havia sumido, sendo entendido pelo Cap A. Silva que bastava então a
foto indicativa da lesão. Que ao final e após a tomada de todos os Termos de
Declarações dos envolvidos, o depoente se dirigiu até sua residência, e que após lá
chegar entrou em contato com o Cap Cássio (coordenador de operações do CIODES),
desenvolvendo diálogo com o mesmo. Que nesta oportunidade o Cap Cassio informou
ao depoente de que o Ten Alves Neto teria mantido contado com o mesmo,
apresentando versão sobre o caso, ou seja, a de que o depoente teria xingado o Sd
Reinaldo, todavia não sustentou a versão quando questionado mais a fundo pelo Cap
Kássio. Perguntado ao depoente sobre características gerais do local da ocorrência,
respondeu que o local é iluminado e de fácil transito de pessoas, sendo uma das
principais vias do município, tendo também a viatura parado a aproximadamente 03
metros de distância do veículo do depoente; Perguntado ao depoente quantas pessoas
o depoente transportava, respondeu que haviam 04 (quatro) pessoa no veículo, sendo
as demais sua esposa e 02 (duas) filhas menores de idade, ou seja, 12 (doze) anos e 01
(um) ano respectivamente; Perguntado ao depoente sobre a falta de lacre no veículo
dirigido, respondeu que estava a conduzir uma viatura descaracterizada da PMAP, e
que tal veículo está a disposição do Comando do 7o BPM, e que no período da
ocorrência o mesmo respondia pelo comando daquela OPM; Perguntado ao depoente
onde se encontrava na hora da tentativa de furto na sua residência, respondeu que se
encontrava no município de Porto Grande, e tendo recebido notícia no dia 15.09 (sexta-
feira), confirmada também no 16.09 (sábado) de que haviam tentado violar a residência,
resolveu vir de imediato verificar a situação; Perguntado ao depoente se o
deslocamento foi comunicado a alguma autoridade policial militar, respondeu que não
comunicou, mas que manteve contato com o CIODES e com o Cap Kassio, via telefone
funcional do Coordenador do CIODES, e já quando se encontrava no município de
Macapá (AP), ou seja, antes de ser abordado pela viatura do BPRE; Perguntado ao
depoente se proferiu alguma palavra de baixo calão ou mesmo desferiu algum tipo de
verbalização agressiva direcionada ao Sd Reinaldo, respondeu negativamente;
Perguntado ao depoente o motivo de não ter sido feito a prisão em flagrante por parte
da Corregedoria Geral da PMAP, respondeu que por ato do Cap França a prisão não foi
mantida, por considerar a falta de elementos constitutivos como fator determinante para
efetuar o flagrante. Perguntado ao depoente se tem algo mais a declarar, respondeu
negativamente. E como nada mais disse, nem lhe foi perguntado, determinou o
Encarregado, o encerramento do presente Termo de Depoimento, às 10h50min, que
depois de lido e achado conforme, do que para constar, eu, Augusto César de Medeiros
Cosme - 1o Ten QOPMA, servindo de Escrivão, lavrei o presente termo, vai
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GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
6°BPM
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
CONCLUSÃO
Aos seis dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete faço
os presentes autos conclusos ao Sr. encarregado da Sindicância Policial Militar.
DESPACHO IV
POLÍCIA MILITAR
6°BPM
DÍVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
RECEBIMENTO
CERTIDÃO
JUNTADA
Ass.: Notificação
Prezado,
Respeitosamente,
Ass.: Notificação
Prezado,
Respeitosamente,
Ass.: Notificação
Prezada,
Respeitosamente,
/-K iX A , y a ía -OJV A. A
JUNTADA
Aos nove dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete, nesta
cidade de Macapá, Estado do Amapá, na sede do 6o Batalhão da Polícia Militar
do Amapá, presente TEN CEL ADAMOR DE OLIVEIRA GONÇALVES,
encarregado da Sindicância n°. 0174/17-Correg/sind/PM, instaurada através da
Portaria n°. 360/17-Sind/PM, do dia 25 de setembro de 2017; compareceu a
Sra. ADRIELE JOICE MARTINS FREIRES, com 27 anos de idade, D.N.
16/11/1989, RG n° 372319 - SIAC, CPF n° 950.817.042-53, natural de Macapá-
AP, filha de MARIA OSVALDINA FREITAS MARTINS, residente e domiciliado
na Avenida Santana, 2772, Paraíso, tel. 99143-1046. Que o arrolado SD
QPPMC REINALDO DIAS COSTA foi informado da presente oitiva; contudo
não se fez presente, e não designou procurador para fazê-lo, a fim de prestar
depoimento sobre os atos e fatos relacionados com o referido processo.
Questionada a testemunha, pelo Encarregado, se conhece os arrolados CAP
QOPMC RAFAEL ROCHA FREIRES e SD QPPMC REINALDO DIAS COSTA,
esta afirmou que SIM e NÃO, respectivamente. Questionada se, em relação
aos acusados ou aos seus respectivos cônjuges, companheiros, parentes e
afins até o 3o grau, é amigo íntimo ou inimigo notório, se é parente até 3o grau,
se atua ou atuou como procurador ou perito, se está litigando judicial ou
administrativamente, ou se tem interesse direto ou indireto na matéria do
processo, disse que SIM. Nestes termos, segue o ouvinte na condição de
declarante, tendo em vista ser impedida à luz do Art. 447, § 2o, Inciso I da Lei
n° 13.105/15, por se tratar de cônjuge de uma das partes. SEGUE O
DEPOIMENTO: QUE a declarante é esposa do CAP FREIRES; QUE no dia e
horário do fato estava no banco de trás do veículo acompanhando o CAP
FREIRES; QUE foram abordados por uma viatura do 14° BPM próximo à Av.
Santana; QUE um policial se aproximou do condutor do veículo em que a
declarante estava e falou gritando as seguintes textuais: "Cidadão, se
identifique, desça do carro.", falando reiteradamente; QUE o condutor do •
veículo desceu dizendo que era capitão da polícia e que estava acontecendo
um furto em sua casa; QUE neste momento o policial falou as seguintes
textuais: "Eu não quero saber se tu é capitão, porra!"; QUE em ato contínuo o
policial agrediu o condutor do veículo com um tapa com as duas mãos; QUE
neste momento a declarante saiu do veículo; QUE a declarante desceu pela
janela do veículo pois as outras portas estavam com defeito e havia duas
crianças no carro; QUE ao descer pela janela a declarante caiu no chão; QUE
a declarante perguntou ao policial por quê este havia batido no CAP FREIRES;
QUE nesse mesmo momento o TEN ALVES NETO se aproximou e pediu
calma à todos; QUE o TEN ALVES NETO identificou e falou que o condutor se
tratava do CAP FREIRES; QUE o TEN ALVES NETO mandou o SD
REINALDO se afastar; QUE o SD REINALDO continuou a falar: "Esses porras
pensam que só porque são capitão podem falar desse jeito com o guarda.";
QUE o CAP FREIRES após ter sido agredido pelo policial perguntou para o
TEN ALVES NETO se ele não iria prender o guarda; QUE o TEN ALVES NETO
falou em tom de voz baixa: "É capitão, a gente podia tentar resolver por aqui,
deixar pra lá."; QUE o CAP FREIRES insistiu em perguntar se o TEN ALVES
NETO não iria fazer nada; QUE o TEN ALVES NETO baixou a cabeça e
6o BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ
AV RIO XINGU. N° 357, PERPÉTUO SOCORRO - MACAPÁ - AP
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
6°BPM
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
9 . »<■/ >
Senhor Sindicante,
Respeitosamente,
CONCLUSÃO
Aos nove dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete faço
os presentes autos conclusos ao Sr. encarregado da Sindicância Policial Militar.
DESPACHO V
RECEBIMENTO
CERTIDÃO
-
WALESON MAGAVE MONTEIRO - 2o TEN QOPMC
Escrivão
JUNTADA
Senhor Diretor,
Senhor Coordenador,
Respeitosamente,
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
6°BPM
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
Ass.: Intimação
Prezado,
TESTEMUNHA HORÁRIO
Respeitosamente,
Ass.: Intimação
Prezado,
TESTEMUNHA HORÁRIO
CAP QOPMC LIMA LUCIO 09h00min
CAP QOPMC KASSIO 10h30min
Respeitosamente,
Aos quatorze dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete, nesta
cidade de Macapá, Estado do Amapá, na sede do 6o Batalhão da Polícia Militar
do Amapá, presente TEN CEL ADAMOR DE OLIVEIRA GONÇALVES,
encarregado da Sindicância n°. 0174/17-Correg/sind/PM, instaurada através da
Portaria n°. 360/17-Sind/PM, do dia 25 de setembro de 2017; compareceu o
CAP QOPMC ISAAC MEDEIROS DE QUEIROZ LIMA LUCIO, já qualificado
nos termos destes autos, para prestar novo depoimento na condição de
testemunha. Que os arrolados foram informados da presente oitiva; contudo o
SD REINALDO não se fez presente, e não designou procurador para fazê-lo, a
fim de prestar depoimento sobre os atos e fatos relacionados com o referido
processo. Advertida a testemunha de que se fizer afirmação falsa, ou negar ou
calar a verdade incorre no crime de falso testemunho, conforme capitulado no
art. 342 do Código Penal, Decreto-Lei n° 2.848, de 07 de dezembro de 1940,
prestou o compromisso legal, prometeu dizer a verdade a respeito do que
souber e lhe for perguntado. QUE a testemunha compareceu no horário
designado a fim de ser reinquirida por solicitação da vítima, CAP FREIRES.
PERGUNTADO à testemunha, quando chegou ao local da ocorrência, e ouviu
a versão do SD REINALDO, na presença do TEN ALVES NETO e do SUB TEN
SOUSA NUNES; RESPONDEU que o SD REINALDO ao verbalizar com o
condutor do veículo, CAP FREIRES, este se identificou como capitão da Polícia
Militar e que sua residência estava sendo furtada; QUE o SD REINALDO
informou a testemunha que ouviu o condutor do veículo se identificar como
capitão da polícia militar estando no veículo e ao descer do veículo também;
QUE a testemunha afirma que o SD REINALDO disse que durante a sua
verbalização ouviu o condutor do veículo se identificar como capitão da Polícia
Militar; QUE o TEN ALVES NETO falou para a testemunha que durante a
abordagem estava do outro lado do veículo e que não viu e nem reconheceu a
vítima, de imediato, apenas quando o CAP FREIRES saiu do veículo e se
dirigiu ao SD REINALDO; QUE segundo o TEN ALVES NETO falou à
testemunha que se deslocou em direção ao CAP FREIRES quando percebeu
que o SD REINALDO o havia empurrado; QUE o TEN ALVES NETO em
nenhum momento mencionou o estado de ânimo e nem imputou algum ato
desrespeitoso do CAP FREIRES à guarnição policial; QUE o declarante levou
aproximadamente vinte minutos para chegar ao local após ser acionado; QUE
o declarante levou, aproximadamente, mais vinte e cinco minutos para falar
com o CAP FREIRES no local da ocorrência; QUE ao falar com o CAP
FREIRES este o exibiu uma vermelhidão em seu tórax. Perguntado se tem algo
a mais a declarar, respondeu negativamente. E como nada mais disse, ne
lhe foi perguntado, deu a sindicante por findo o presente termo, iniciado às
09h18min e concluído às 09h57min, que depois de lido e achado conforme, vai
6o BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ
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6o BPM
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
Aos quatorze dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete, nesta
cidade de Macapá, Estado do Amapá, na sede do 6o Batalhão da Polícia Militar
do Amapá, presente TEN CEL ADAMOR DE OLIVEIRA GONÇALVES,
encarregado da Sindicância n°. 0174/17-Correg/sind/PM, instaurada através da
Portaria n°. 360/17-Sind/PM, do dia 25 de setembro de 2017; compareceu o
CAP QOPMC KÁSSIO KLEBER DE ALMEIDA DE SOUZA, pertencente ao
CIODES, com 30 anos de idade, D.N. 13/05/1987, RG n° 151868 - PMAP, CPF
n° 863.889.752-91, natural de Macapá - AP, filho de ARLEY KLEBER DE
QUEIROZ DE SOUZA e MARIA TRINDADE FERNANDES DE ALMEIDA,
residente e domiciliado na Rua Roma, 2418, Renascer II, tel. 98144-0438. Que
o arrolado SD REINALDO foi informado da presente oitiva; contudo não se fez
presente, e não designou procurador para fazê-lo, a fim de prestar depoimento
sobre os atos e fatos relacionados com o referido processo. Questionada a
testemunha, pelo Encarregado, se conhece os arrolados CAP QOPMC
RAFAEL ROCHA FREIRES e SD QPPMC REINALDO DIAS COSTA, esta
afirmou que SIM e NÃO, respectivamente. Questionada se, em relação aos
acusados ou aos seus respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins
até o 3o grau, é amigo íntimo ou inimigo notório, se é parente até 3o grau, se
atua ou atuou como procurador ou perito, se está litigando judicial ou
administrativamente, ou se tem interesse direto ou indireto na matéria do
processo, disse que NÃO. Advertida a testemunha de que se fizer afirmação
falsa, ou negar ou calar a verdade incorre no crime de falso testemunho,
conforme capitulado no art. 342 do Código Penal, Decreto-Lei n° 2.848, de 07
de dezembro de 1940, prestou o compromisso legal, prometeu dizer a verdade
a respeito do que souber e lhe for perguntado. SEGUE O DEPOIMENTO: QUE
a testemunha estava de serviço de Coordenador de Operações do CIODES no
dia do fato; QUE recebeu uma ligação da esposa do CAP FREIRES no telefone
funcional do coordenador de operações informando que estava acontecendo
um furto em sua residência e que estavam em deslocamento para lá; QUE a
testemunha acionou uma guarnição policial do 4o BPM para verificar a situação ^
e estes confirmaram o fato; QUE aproximadamente dez minutos depois
recebeu novamente uma ligação da esposa do CAP FREIRES relatando que
seu marido havia sido agredido por um membro de uma guarnição PM; QUE
ela estava muito nervosa e num primeiro instante não informou de qual
batalhão era a guarnição; QUE depois de alguns minutos durante a ligação e
pedindo para que ela se acalmasse ela informou que se tratava de uma
guarnição do policiamento rodoviário, informando também o local do fato; QUE
a testemunha em seguida ligou para o CAP LIMA LUCIO, Oficial de
Operações, para que ele se deslocasse para o local, adiantando o atendimento
da ocorrência; QUE em seguida a testemunha reiteradas vezes tentava ligar
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para o celular do TEN ALVES NETO, mas não conseguia contato; QUE a
testemunha insistia também na comunicação com aquele Oficial via rádio e não
conseguia contato; QUE em dado momento a testemunha conseguiu contatar
via telefone com o TEN ALVES NETO; QUE até então a testemunha não sabia
que se tratava da guarnição do TEN ALVES NETO; QUE a testemunha
informou ao TEN ALVES NETO que havia uma ocorrência envolvendo uma
guarnição do BPRE e o CAP FREIRES, e que era para ele se deslocar para o
local e tomar as providências; QUE neste momento o TEN ALVES NETO falou
que essa ocorrência era com a guarnição dele mesmo; QUE o TEN ALVES
NETO relatou à testemunha o que havia acontecido, e que estava bastante
nervoso e gaguejando; QUE a guarnição dele estava em patrulhamento e
abordaram um veículo em que se encontrava o CAP FREIRES; QUE o SD
REINALDO desembarcou e tomou a frente da guarnição e deixou para trás o
TEN ALVES NETO; QUE o TEN ALVES NETO informou à testemunha que não
ouviu nada e só viu quando o SD REINALDO estava agredindo o CAP
FREIRES; QUE a testemunha informou para o TEN ALVES NETO tomar as
providências e que o CAP LIMA LUCIO estava se deslocando para o local;
QUE em seguida a testemunha ligou para o CAP LIMA LUCIO, informando que
se tratava de ocorrência envolvendo o próprio Oficial de área do BPRE e que
era para ele ir com urgência ao local; QUE alguns minutos depois a
testemunha retornou ligação para o TEN ALVES NETO para saber quais
providências ele havia adotado; QUE o TEN ALVES NETO relatou à
testemunha que o CAP FREIRES havia agredido verbalmente o SD
REINALDO; QUE a testemunha indagou ao TEN ALVES NETO sobre a
contradição havida no relato anterior de que ele não tinha ouvido nada, apenas
visto a agressão do SD REINALDO; QUE a testemunha perguntou ao TEN
ALVES NETO: "Como assim, Alves Neto? Há pouco você me disse que não
tinha ouvido nada, apenas visto o soldado agredir o capitão, e agora você está
dizendo que ouviu o capitão Freires agredir verbalmente o soldado Reinaldo?";
QUE o TEN ALVES NETO ficou nervoso e gaguejando, e não sabia explicar as
indagações da testemunha sobre os procedimentos durante a abordagem;
QUE a testemunha indagou ao TEN ALVES NETO sobre qual conduta ele
tomou em relação aos fatos; QUE o TEN ALVES NETO respondeu à
testemunha dizendo que o CAP FREIRES havia dado voz de prisão ao SD
REINALDO; QUE diante da situação a testemunha mandou o TEN ALVES
NETO tomar as providências corretas, e que o CAP LIMA LUCIO já estava
chegando ao local para a condução do soldado para a corregedoria e que a
testemunha ia acionar as demais autoridades para as demais providências.
PASSADA a palavra para a vítima, esta PERGUNTOU à testemunha se o TEN
ALVES NETO voltou a ligar para ele no dia da ocorrência, RESPONDEU a
testemunha que não. Perguntado se tem algo a mais a declarar, respondeu
negativamente. E como nada mais disse, nem lhe foi perguntado, deu a
6o BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ
AV RIO XINGU, N° 357, PERPÉTUO SOCORRO - MACAPÁ - AP
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
6o BPM
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA
JUNTADA
CONCLUSÃO
Aos vinte e sete dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete
faço os presentes autos conclusos ao Sr. encarregado da Sindicância Policial
Militar.
DESPACHO VI
RECEBIMENTO
CERTIDÃO
JUNTADA
'J J P u i y v x c ^ u L o . Ç^lCJojxL o 9 ** . J -]
TERMO ACUSATÓRIO
N a c o n d i ç ã o d e e n c a r r e g a d o d a S in d ic â n c ia n°. 0 1 7 4 /2 0 1 7 ,
d e s ig n a d o p e la P o rta ria n°. 0360, d e 25 d e s e t e m b r o d e 2017, a p ó s
u ltim a r a c o le t a d e p ro v a s , c o n s id e r a n d o o q u e d is p õ e o art. 16 d a
P o rta ria n° 0 2 8 / P M 1 , d e 07 d e ju n h o d e 2001:
N o d ia 16 d e s e t e m b r o d e 2017 o s in d ic a d o e s t a v a d e s e r v iç o n a
fu n ç ã o de p a tr u lh e ir o na v ia tu ra do B a t a lh ã o de p o lic ia m e n t o
R o d o v iá r io , q u a n d o p o r v o lt a d e 22h s u a e q u ip e a b o r d o u u m v e ic u lo
q u e e r a c o n d u z id o p e la v ítim a n a a ltu ra d o m u n ic íp io d e S a n t a n a .
C o n s t a q u e o s in d ic a d o a o se d irig ir a o c o n d u t o r d o v e ic u lo
s o lic ito u a d o c u m e n t a ç ã o d e p o rte o b r ig a t ó r io , s e n d o q u e o c o n d u t o r
r e s p o n d e u a lg o q u e n ã o foi c o m p r e e n d id o p e lo s in d ic a d o , t e n d o e le
im e d ia t a m e n t e , m a n d a d o o c o n d u t o r d e s c e r d o v e íc u lo .
A o q u e c o n s t a n o s d e p o im e n t o s d a t e s t e m u n h a o TEN A LV E S
N ETO e d o p r ó p r io s in d ic a d o , q u e a v ítim a h a v ia p r o n u n c ia d o p a la v r a s
d e b a ix o c a l ã o ta is c o m o : "P orra! C a r a lh o ! S o u c a p i t ã o p o rra !". Q u e e m
a t o c o n t in u o a v itim a d e s c e u d o v e íc u lo e foi p a r a c im a d o s in d ic a d o ,
s e n d o p o r e le e m p u r r a d o .
T o d a v ia , c o n s t a n o t e r m o d e d e c l a r a ç ã o d a v itim a q u e a o ser
in t e r p e la d o p e lo s in d ic a d o , a q u e le in fo rm o u q u e e r a c a p i t ã o d a P o lic ia
m ilitar, q u e fa lo u : "stive, so u c a p i t ã o d a P M , e s ta t e n d o u m r o u b o n a
m in h a r e s id ê n c ia " . Q u e d ia n t e d isso o s in d ic a d o e x ig iu s u a id e n t if ic a ç ã o
m a n d a n d o d e s c e r d o c a rro . Q u e a o d e s c e r d o v e ic u lo e t e n t a n d o
e x p lic a r su a s it u a ç ã o o s in d ic a d o r e s p o n d e u a s s e g u in te s te x tu a is : " N ã o
q u e r o s a b e r se tu es c a p i t ã o p o rra!", d e s t e r in d o u m t a p a e m se u p e ito .
C o n s t a n o d e p o im e n t o d a T e s te m u n h a o C A P LIM A L U C IO , q u e
a o c h e g a r n o lo c a l d a o c o r r ê n c ia , o u v iu a v e r s ã o d o s in d ic a d o s o b r e o
fa to , d iz e r q u e a v itim a se id e n t ific o u c o m o c a p i t ã o d a P M e q u e s u a
r e s id ê n c ia e s t a v a s e n d o fu r ta d a ; Q u e o u v iu o TEN A L V E S N ETO d iz e r q u e
e s t a v a n o o u tro la d o d o v e íc u lo e n ã o viu e n e m o u v iu o q u e a v itim a
fa lo u d u r a n t e a a b o r d a g e m e q u e o TEN A L V E S N ETO n ã o m e n c io n o u
n e n h u m a t o d e s r e s p e it o s o p o r p a r t e d a v itim a e m r e la ç ã o a g u a r n iç ã o
p o lic ia l.
N o d e p o im e n t o d a t e s t e m u n h a o SUB TEN S O U S A N U N ES, c o n s t a
q u e o s in d ic a d o d e s fe riu u m t a p a n a v itim a , b e m c o m o c o n s ta na
d e c l a r a ç ã o d a Sra. AD R IELE q u e o s in d ic a d o d e s fe riu u m t a p a n a v ítim a .
N o d e p o im e n t o d a t e s t e m u n h a , o C A P K ASSIO r e c e b e u um a
l ig a ç ã o t e le f ô n ic a d o TEN A L V E S NETO q u e o in fo rm o u q u e o s in d ic a d o
h a v ia a g r e d id o a v itim a .
P e lo e x p o s t o , p r e s e n te s a m a t e r ia lid a d e , a u to r ia , re sta , c o n c lu ir
p e la t ip ic id a d e dos fa to s p o r v io la ç ã o as n o rm a s c a p it u la d a s n os
n ú m e ro s 94 e 97 d o A n e x o II d o D e c r e to - L e i n°. 036, d e 17 d e d e z e m b r o
de 1981, R e g u la m e n t o D is c ip lin a r d a P o líc ia M ilita r d o A m a p á (R D P M -
A P ), c o n f o r m e a b a ix o d e s c rito s :
A ssim , fe it a a a n á lis e d o c o n ju n t o p r o b a t ó r io , d o s a to s p r a t ic a d o s
e su a s c o n s e q u e n t e s s u b s u n ç õ e s a o s te o re s d a s n o rm a s r e p u t a d a s p o r
v io la d a s , a c h a m - s e os a u to s e m c o n d iç õ e s d e o b t e r v is ta d o s in d ic a d o ,
q u e d e v e r á ser im e d ia t a m e n t e c it a d o p a r a q u e , n o prazo de 05 (cinco)
dias, a p r e s e n t e su a s a l e g a ç õ e s d e d e fe s a , d ir e t a m e n t e o u a t r a v é s d e
d e fe n s o r c o n s t it u íd o , f ic a n d o a d v e r t id o q u e a n ã o a p r e s e n t a ç ã o d a s
a l e g a ç õ e s d e d e f e s a , in ju s t if ic a d a m e n t e , d e n t r o d o p r a z o e s t ip u la d o ,
s e rá c o n s id e r a d o p r e c lu s o o d ire ito , o p e r a n d o - s e o s e fe ito s d a re v e lia ,
q u a n d o lh e s e rá n o m e a d o d e f e n s o r a d hoc.
D e c la r o que te n h o c iê n c ia em 0. 9 / Á 1 / Qq I~] d e q u e m e e s tá
s e n d o im p u t a d a a (s) c o n d u t a (s) a c im a r e la t a d a .
_L
SD QPPMC REINALDO DIAS C O S T A - S IN D IC A D O
CONCLUSÃO
Aos vinte e nove dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete
faço os presentes autos conclusos ao Sr. encarregado da Sindicância Policial
Militar.
CERTIDÃO
Aos vinte e nove dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete
certifico que o SD QPPMC REINALDO DIAS COSTA solicitou vistas desta
Sindicância n° 0174/2017 - SIND/CORREG/PM, instaurada pela Portaria n°
360/17 de 25 de setembro de 2017, o qual recebeu os autos em mídia digital.
Para constar, lavro esta certidão que vai assinada por mim, encarregado,
e pelo SD REINALDO DIAS COSTA, sindicado.
RELATÓRIO
I - INTRODUÇÃO
II - DILIGÊNCIAS REALIZADAS
IV - DOS FATOS
ouviu o que a vítima falou durante a abordagem e que o TEN ALVES NETO
não mencionou nenhum ato desrespeitoso por parte da vítima em relação a
guarnição policial.
No depoimento da Testemunha, o SUB TEN SOUSA NUNES, fl. 41 e
42, consta que o sindicado verbalizava com a vítima no interior do veiculo. Que
em seguida a vítima desceu do veiculo e também ficava gesticulando com o
sindicado, momento em que este desferiu um tapa na vítima, bem como consta
na declaração da Sra. ADRIELE que o sindicado desferiu um tapa na vítima.
No depoimento da testemunha, o CAP KASSIO, fl. 85 e 86, que estava
de serviço de Coordenador de Operações no CIODES, consta que ele contatou
por telefone com o TEN ALVES NETO, que o informou a respeito do fato e que
era a guarnição dele mesmo que estava no local.
Que o Ten Alves Neto informou ao Cap Kassio que o Sd Reinaldo
desembarcou da viatura e tomou a frente da guarnição deixando o tenente para
trás. Indagado pelo Cap Kassio, o Ten Alves Neto disse que não ouviu nada,
que só viu quando o sindicado havia agredido a vítima.
V - CONCLUSÃO
9-
TERMOOE ENCERRAMENTO
T
Aos quinze dias do mès de dezembro do ano de dois mil e dezessete nesta
cidade de Macapá-AP, nã sede dò 6o BPM, encerro os trabalhos atinentes à
presente Sindicância, procedida em cumprimeYito ao determinado na Portaria
n° 0360 - Correg/PM de 25 de setembro de 2017, dò Sr. CEL JOERCIO
r
MAGNO ALMEIDA DOS SANTOS do que, para constar, lavrei o presente
. *
termo. 1 , . 1 \ > . ,■ -
r
6o BATALHÃO DA POLÍCIA MILITA^ DO AMAPÁ
RUA RIO XINGU, N°. 357, PERPETUO SOCORRO - MACAPÁ - AP
/*
GOVERNO. DO ESTADO DO AMAPA
POLÍCIA MILITAR N *
6o BPM. *
DIVISÃO DÊ JUSTIÇA E DISCIPLINA
í
setembro de 2017
9-
Senhor CoVregedor,
CORREGEDORIA GERAL
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
CORREGEDORIA GERAL
TERMO DE J U N T A D A
PROTOCOLO
ejq | 0 3 —Pb] —
POÜCIÃMÍUTAR DO AMAPÁ
REI7. SI ND. N9. nj. 7 4 /2 0 i 7 r ORRSGê DORIA QERA-
C 0 PROTOCOLO
,Kio_ 2 6 i9 Uv ._ £ li— F is ._ 5 3 _ I
DOS FATOS:
DA CONDUTA DO SINDICADO:
DA CONDUTA DA V ÍTIM A :
! ermos em qnc.
Pode deferimento.
iMaf.ap.i-AP. 04 de novembro de 2017.
PROCURAÇÃO
CERTIDÃO
É relevante que se informe ao militar investigado que poderá participar das instruções,
realizando perguntas através do Sindicante.1
EIRA
MANOEL ED ILÈypO N W ^fô^lR A BATISTA - CEL QOI
QOPMC
Corregedor Geral da PMAP - Nota n° 1018/18-DPF/DP
CORREGEDORIA GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ _: ; ,
Ay. Clodóvio Coelho, 132 - Buritizai - entre as Ruas Hildemar Maia e Prof. Tostes - MACAPÁ-AMAPÁ
Foihasi nu„LÍíL
ubrica -
Ass.: lnformação\Designaçao de
Escrivão
Senhor Corregedor,
Respeitosamente,
S ; .. % 2 >
I 0a<j
122O^, |
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
CORREGEDORIA GERAL PMAP
DESPACHO VII
RECEBIMENTO
CERTIDÃO
JUNTADA
Aos quatro dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezoito, faço
juntada aos autos da Portaria n° 0360/2017 - Correg/PM-Sind que instaurou
esta sindicância os documentos que seguem:
- Ofício n°. 012 - Sind n°. 0174/17 - Correg/Sind/PM;
- Ofício n°. 013 - Sind n°. 0174/17 - Correg/Sind/PM:
- Ofício n°. 014 - Sind n°. 0174/17 - Correg/Sind/PM.
- Oficio n° 2029M8 - SCPIVCORREGAPM
- Nota n° 80
DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO
Aos quatro dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezoito, nesta
cidade de Macapá, Estado do Amapá, na Diretoria de Orçamento e Finanças da
Polícia Militar, RICARDO FERREIRA DE ALENCAR - 1o TEN QOPMA,
designado para exercer a função de escrivão na Sindicância n°. 0174/2017 -
Correg/PM, instaurada de acordo com a Portaria n°. 360/2017, datada de 25 de
setembro de 2017, mandada instaurar pelo Sr. CEL QOPMC MANOEL
EDILELSON MADUREIRA BATISTA, Corregedor Geral PMAP, prestou, perante
este Sindicante, compromisso de manter sigilo das investigações e de cumprir
fielmente as determinações que lhe forem atribuídas no exercício da função.
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
CORREGEDORIA GERAL
Ass.: Apresentação/Notificação
Anexo: 01 (uma) Notificação.
Senhor Comandante,
Atenciosamente,
8° B C S G
PROTOCOLO
Recebi Em
Á s í í : H T Fls 2*
*■ $-y\ev4s
Assinatura
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
CORREGEDORIA GERAL PMAP
Comandante do 7o BPM.
Ao:
Apresentação /
Ass.: Solicitação
Senhor Comandante,
Atenciosamente,
4
ÍISM
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCÍA MILITAR
CORREGEDOR1A GERAL
Ass.: Encaminhamento.
Atenciosamente
Para BoSetin
SiND - P E S iG N A Ç A O DE ESCRtVAQ
JUNTADA
Atenciosamente,
í‘
:i
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
7o BATALHÃO
DIVISÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA - DJD
Senhor Sindicante,
Respeitosamente;
Senhor Sindicante,
Respeitosamente;
Atenciosamente,
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
CORREGEDORIA GERAL PMAP
Fica Vossa Senhoria INTIMADA de que seu interrogatório está marcado para o dia
12 de setemmbro de 2018 às 09h00min na sala da Diretoria de Orçamento e
Finanças da PMAP.
SINDICADO Horário
Sd QPPMC REINALDO DIAS COSTA 09:00
Maw* e■ft!'-
i Xfj
„ r- OAVlÔO-rV
KG \
Fica Vossa Senhoria INTIMADA de que seu interrogatório está marcado para o
dia11 de setembro de 2018 às 10h30min na sala da Diretoria de Orçamento e
Finanças da PMAP.
SINDICADO Horário
Cap QOPMC RAFAEL ROCHA FREIRES 10:30
ú d a m o rd e O liv w a Gonçajvss
TEnY e L FM
RG24^66-^
ADAMOR DE OLIVEIRASONÇALVES - TEN CEL QOPMC
íindicate
à j Í 4 __r&frN______________________
REINALDO DIAS COSTA - SD QPPMC
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
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CORREGEDORIA GERAL PMAP
Aos onze dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezoito, nesta cidade
de Macapá, Estado do Amapá, na Diretoria de Orçamento e Finanças da
PMAP, presente o TEN CEL ADAMOR DE OLIVEIRA GONÇALVES,
sindicante; comigo, 1o TEN RICARDO FERREIRA DE ALENCAR, servindo de
escrivão, compareceu o SD REINALDO DIAS COSTA pertencente ao 8o BPM,
com 27 anos de idade, D.N. 07/06/1991, RG n°. 477553 - AP, CPF n°.
006.689.462-02, natural de Macapá - AP, filho de ROSENALDO DE MELO
COSTA e ROSA MARIA DIAS COSTA, residente e domiciliado na Avenida
Ataide Teive, 1753, bairro: Central, tel. 99192-5019, acompanhado pelo seu
Advogado Dr. Sandro Emilio de Souza Gomes, OAB n° 539 - AP. Depois de
cientificado das acusações que lhes são atribuídas na Portaria n°. 360/2017 -
CORREG/PM, de 25 de setembro de 2017, a qual lhe foi lida, foi informado do
direito de permanecer em silêncio e de não responder a qualquer pergunta
deste Encarregado (art. 5o, LXIII, Constituição Federal), ato que não será
considerado em seu desfavor, sendo-lhe, ainda, assegurado o direito à
assistência de um advogado, após esclarecido dos seus direitos constitucionais,
foi iniciado seu interrogatório,o qual relatou QUE estava de serviço no dia 16 de
setembro de 2017,na função de patrulheiro da VTR 0417 quando por volta das
22h:00min; QUE a guarnição se encontrava em patrulhamento na Rodovia AP-
010, no município de Santana, próximo a baixada do Ambrósio; QUE um
veículo de marca VW GOL, cor Branca, ultrapassou a viatura em alta
velocidade; que o veículo estava com a placa ilegível e isso motivou a
abordagem; QUE ao abordar o veículo percebeu que havia além do condutor
uma mulher e uma criança; QUE o sindicado proferiu as seguintes textuais:
“Boa noite Senhor! Habilitação e o documento do veículo.” Que o condutor do
veículo falou algo que não foi compreendido pelo sindicado; QUE em seguida o
sindicado mandou o condutor descer do veículo; QUE diante disso, o condutor
do veículo gritou as seguintes textuais: “Porra! Caralho!. QUE simultaneamente
o condutor desceu do veículo e se aproximou rapidamente do sindicado
abrindo os braços; que nesse instante o sindicado empurrou com a mão
esquerda no peito do condutor do veículo para que o mesmo se afastasse; que
ao retornar o condutor do veículo já veio dizendo que era CAPITÃO e se o
TENENTE ALVES NETO não iria dar voz de prisão ao sindicado, QUE o
Tenente Alves Neto balançava a cabeça negativamente; que diante da recusa
do Tenente Alves Neto o condutor pessoalmente deu voz de prisão ao
V
motorista e foi pra cima do sindicado tentar agredi-lo, inclusive tentando jogar o
celular, sendo contida pelo Ten Alves Neto, QUE o sindicado não se recorda do
que a mulher falou no momento, QUE o sindicado em nenhum momento
proferiu palavrões ao condutor do veículo; QUE o SUB TEN SOUZA NUNES
puxou o sindicado e os afastou dos envolvidos; QUE o Ten Alves neto ligou
para o CAP MARQUES e para o OFICIAL DE OPERAÇÕES informando o fato;
QUE o condutor do veiculo se ausentou do local no veiculo e depois retornou;
QUE o CAP LIMA LÚCIO, oficial de Operações, chegou no local, ouviu os
envolvidos, conduziu o sindicado na viatura do Oficial de Operações para a
corregedoria Geral e o condutor do veículo se dirigiu por meios próprios
também para a corregedoria a fim que fossem tomadas as providências. E
como nada mais disse, nem lhe foi perguntado, deu o encarregado por findo o
presente termo, iniciado às 09h:10min, concluído às 09h:35min, depois de lido
e achado conforme; vai devidamente assinado pelo sindicante, pelo sindicado e
por mim, TEN RIICARDO FERREIRA DE ALENCAR, servindo de escrivão,
que o digitei e subscrevo.
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CORREGEDORIA GERAL PMAP
Aos doze dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezoito, nesta cidade
de Macapá, Estado do Amapá, na Diretoria de Orçamento e Finanças da
PMAP, presente o TEN CEL ADAMOR DE OLIVEIRA GONÇALVES,
sindicante; comigo, 1o TEN RICARDO FERREIRA DE ALENCAR, servindo de
escrivão, compareceu o MAJ RAFAEL ROCHA FREIRES pertencente ao 7o
BPM, com 33 anos de idade, D.N. 07/02/1985, RG n°. 080699, PMAP, CPF n°.
756.982.502-00, natural de Macapá - AP, filho de ELDEMIRA FREIRES
ALMEIDA, residente e domiciliado na Avenida Santana, 2772, bairro: Paraíso,
tel. 99119-1292. Depois de cientificado das acusações que lhes são atribuídas
na Portaria n°. 360/2017 - CORREG/PM, de 25 de setembro de 2017, a qual lhe foi
lida, foi informado do direito de permanecer em silêncio e de não responder a
qualquer pergunta deste Encarregado (art. 5o, LXIIi, Constituição Federal), ato
que não será considerado em seu desfavor, sendo-lhe, ainda, assegurado o
direito à assistência de um advogado, após esclarecido dos seus direitos
constitucionais, foi iniciado seu interrogatório. SEGUE A PRESENTE
DECLARAÇÃO: QUE o depoente é Subcomandante do 7o BPM, no dia 16 de
setembro de 2017 estava vindo de Porto Grande para a sua residência no
município de Santana juntamente com sua família (esposa e duas filhas) em
uma viatura descaracterizada do 7o BPM, pois havia informações que sua
residência em Santana estava sendo violada; QUE por volta 22h estava
trafegando na Rua Cláudio Lucio Monteiro quando foi abordado por uma
viatura do 14° BPM; QUE o declarante parou seu veículo e se aproximou um
policial do lado da janela de seu veículo; QUE o policial começou a gritar
querendo a habilitação e o documento do veículo; QUE o declarante respondeu
as seguintes textuais: "Stive, eu sou capitão da polícia, está tendo um roubo lá
em casa"; QUE o policiai da guarnição estava gritando pedindo novamente a
identificação e mandou que o declarante descesse do veículo; QUE o
declarante mais uma vez repetiu de dentro do veículo que era capitão da
polícia militar; QUE o policial continuou a mandar o declarante a descer do
veículo; QUE o declarante desceu do veículo e se dirigiu ao policial repetindo
que era capitão da polícia e que estava tendo um roubo na sua casa; QUE
neste momento o policial proferiu as seguintes textuais: "Não quero saber se tu
é capitão, porra.", ato contínuo desferiu um tapa no peito do declarante e este
bateu de costas na porta do seu veículo; QUE neste momento o TEN ALVES
NETO interveio separando o declarante e o policial; QUE neste momento
também a esposa do declarante também interveio e tentou proteger o
declarante e evitar que houvesse mais agressões; QUE diante disso o
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declarante perguntou ao TEN ALVES NETO se ele não iria dar voz de prisão
ao soldado e se ele não iria tomar as providências; QUE o TEN ALVES NETO
perguntou se essa situação não poderia ser resolvido por ali mesmo; QUE o
declarante disse que nada seria resolvido ali, e perguntou se o TEN ALVES
NETO não iria tomar as devidas providências; QUE o tenente ficou indeciso e
ficou enrolando; QUE diante da falta de atitude do TEN ALVES NETO o
declarante disse que ele iria dar voz de prisão ao policial; QUE o declarante se
voltou para o policial e o informou que ele estava preso; QUE o declarante
pediu para sua esposa tirar foto da marca do tapa em seu corpo e mandou o
TEN ALVES NETO testemunhar; QUE o TEN ALVES NETO viu a esposa do
declarante tirando foto do corpo do declarante; QUE em ato contínuo o policiai
respondeu: "Eu não quero saber, esses porras pensam que podem falar de
qualquer jeito com os guardas"; QUE após essa situação o declarante
perguntou ao TEN ALVES NETO se ele poderia se dirigir à sua residência e
verificar se não haviam roubado tudo; QUE o declarante se deslocou à sua
residência e verificou que estava tudo certo, que já havia ido uma viatura do 4o
BPM no local e após aproximadamente 15 minutos retornou ao local da
abordagem; QUE no local já se encontrava o CAP LIMA LUCIO, Oficial de
Operações no dia; QUE o declarante mostrou ao CAP LIMA LUCIO a marca do
tapa em seu corpo; QUE o declarante ficou no centro do canteiro que dividia a
via ouvindo o que os policiais estavam falando ao CAP LIMA LUCIO; QUE o
declarante ouviu o SD REINALDO dizer ao CAP LIMA LUCIO que havia dado
um tapa porque o capitão havia chamado palavras de baixo calão para ele tais
como "porra" e "caralho"; QUE o declarante ouviu também o SD REINALDO
falar que o declarante se identificou como capitão e proferiu as mesmas
textuais: "Porra, Caralho", e em seguida o atingiu o declarante com um tapa;
QUE os demais da guarnição estavam próximos ouvindo o relato do SD
REINALDO; QUE todos foram conduzidos para a Corregedoria Geral e o
declarante foi em seu carro próprio; QUE ao chegar na Corregedoria ficou
sentado aguardando os procedimentos, enquanto isso chegou ao local o CAP
FRANÇA, assessor jurídico da Corregedoria, e se dirigiu para falar com o SD
REINALDO; QUE o declarante não foi reconhecido pelo CAP FRANÇA, estava
próximo e ouviu o diálogo; QUE O SD REINALDO falou ao CAP FRANÇA que
ele empurrou o declarante, que o CAP FRANÇA interrompeu a faia do SD
REINALDO e completou o raciocínio dizendo: "ah, então você só se defendeu.";
QUE o CAP FRANÇA perguntou quem era o capitão, o qual foi apontado
estando ali próximo; QUE o CAP FRANÇA ao observar que o declarante
estava ouvindo todo o diálogo ficou desconsertado; QUE o CAP FRANÇA
perguntou ao declarante o que havia acontecido; QUE o declarante antes de
responder perguntou ao CAP FRANÇA sobre qual defesa o referido capitão
falava, já que de sua parte não havia tido nenhuma agressão contra o SD
REINALDO; QUE o declarante falou ao CAP FRANÇA que esse
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comportamento não era próprio; QUE o CAP FRANÇA argumentou que ele era
imparcial; QUE o CAP FRANÇA chamou o declarante para uma sala e
informou que não seria feita a prisão em flagrante pois não havia, em tese,
elementos suficientes para tal; QUE o declarante prestou seu depoimento ao
CAP A. SILVA e estou informou que não havia necessidade de fazer exame de
corpo de delito; QUE após o fechamento do termo o declarante foi liberado;
PERGUNTADO se tem algo mais a declarar. RESPONDEU negativamente.
QUE declarante solicitou a cópia do termo prestado na corregedoria e o termo
prestado no 1PM, que foi deferido pelo presente encarregado desta sindicância.
E como nada mais disse, nem lhe foi perguntado, deu o encarregado por findo
o presente termo, iniciado às 09h01min, concluído às 09h26min; depois de lido
e achado conforme; vai devidamente assinado pelo sindicante, pelo sindicado e
comigo, 1°TEN RICARDO FERREIRA DE ALENCAR, servindo de escrivão, que o
digitei e subscrevo.
CONCLUSÃO
RELATÓRIO COMPLEMENTAR
I - INTRODUÇÃO
II - DILIGÊNCIAS REALIZADAS
IV - DOS FATOS
V-CONCLUSÃO
Senhor Corregedor,
Respeitosamente,
1FL N* m
ICORRE G i
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
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CORREGEDORIA GERAL
CERTIDÃO
Av. Cí.odcvió Gceiho: 132 -Buritízsl r- entre .as Ruas Hildemar Maia e Prof: Tostes
Tel.: 3212-8138/3212^8145 - WAGARÁ-AMAPÁ .i, ! •
FL N° J J jlj __
CORREG/ PM
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CORREGEDORIA GERAL
TERMO ACUSATÓRIO
(...)
(...)
(...)
Assinatura do Sindicado
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Ass.: Remessa.
Respeitosamente;
RIDS O - T E N CELQOPMC
Comandante do 8° BPM
P O L IC IA M ILITAR D O A M A I » *
C O R R E G B D O R I A GERAI?
PROTOCOLO
N °-S S i.U v .ü l_ _ Fk SE,
•cta_3Ju/_fijL / ! £ «X 2â .:^5 .h.
Rsc^beoi
PJRG/emm
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* .C O R R £ G f P M j
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
POLÍCIA MILITAR
CORREGEDOR1A GERAL
T E R MO DE J U N T A D A
A S M E AP
ASSESSORIA JURÍDICA
Assinatura do Recebedor
Para acompanhar o anoomer>to desro votítitacao,
acesse o site w vw . uroOoc. ac.qpv.br e no iink
consulta de Documentos, informe o número prodoc
Defesa em Sindicância ^ acim a identificado, sem pontos e traços.
SD QPPMC REINALDO DIAS COSTA
SINDICÂNCIA N° 174/2017-Correg/PMAP
ASMEAP-ASSEJUR
A $- coO t^ o J ã :
CpRAéK. (ft/d{ÃAz.
1 FL H° M S.
1 COR REG /
ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES MILITARES DO ESTADO DO AMAPÁ
ASMEAP
ASSESSORIA JURÍDICA
2
ASM EAP-ASSEJUR
JL5@
ASMEAP
ASSESSORIA JURÍDICA
III - DO MÉRITO
ASMEAP -A S S E JU R
I FL N° L5L
|_CORREG / PM |
ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES MILITARES DO ESTADO DO ÃMÃPK [
ASMEAP
ASSESSORIA JURÍDICA
lite r is :
A SM EAP-ASSEJUR
J ß J b
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ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES MILITARES DO ESTADO DO AMAPÁ
ASMEAP
ASSESSORIA JURÍDICA
A SM EAP-ASSEJUR
ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES MILITARES DO ESTADO DO AMAPÁ
AS MEAP
ASSESSORIA JURÍDICA
XV-PQPEDIDO
ASMEAP - ASSEJUR
í FL N° |
___________ 1 C O R R E G t P M |
ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES MILITARES DO ESTADÜVU7ffllKPíf\ “—
ASMEAP
ASSESSORIA JURÍDICA
A SM EAP-ASSEJUR
ASSOCIAÇÃO D OS SE R VIDORES M IL IT A R E S D O ESTA D O DO AM APÁ
ASMEAP
Jé ASSESSORIA JUBÍDICA
PROCURAÇÃO
Todos com escritório profissional situado na sede da ASMEAP, Avenida Sthephan Houat, 190, Bairro Jardim
Marco Zero, CEP: 68.903-193, Macapá-AP, telefone (96) 3241 - 4866 e e-mail: asmeap@hotmaii.com,. onde
receberão intimações e notificações.
PODERES: Recebem os outorgados poderes para o foro em geral, com cláusula ad judicia e extra , podendo
praticar todos os atos do processo, nos termos do artigo 105 do Novo Código de Processo Civil de 2015, e nos
termos do artigo 5o da Lei n°. 8.906/94, podendo ofertar queixa crime, representar, reconhecer a procedência do
pedido, dar, e receber quitação, receber, desistir, acordar, exceto receber citação inicial. Podendo agir, em
qualquer Foro e Instância Judicial ou Administrativa, podendo atuar tanto na Justiça Comum quanto na especial,
e ainda, no âmbito Federai, podendo, também, representá-lo perante os órgãos das Administrações Públicas
Federais, Estaduais e Municipais, inclusive entidades estatais e paraestatais, empresas públicas e de economia
mista.
OBS: Não serão cobrados honorários contratuais, salvo se o outorgante, por qualquer motivo, deixar de figurar
no rol de associados da Associação dos Servidores Militares do Estado do Amapá - ASMEAP, nesse caso, será
cobrado o percentual de 10% (dez por eentol do valor recebido em favor do causídico que atuar no
processo.
Macapá-AP, ô 6 de de 2019.
OUTORGANTE
TERMO ACUSATÓRIO
Por -todo o apurado através da Sindicância Policiai Militar n.056/18-Correg/PM,
do qua foi encarregado SUB TEN QPPMC CLAYTON BARROSO
ALBUQUERQUEL, instaurada através da Portaria n. 133/18-Correg/PM do 01 de
março de 2018. em face do SD QPPMC REINALDO DIAS COSTA, por se
desentender durante uma abordagem com um Oficial da PoJícia Militar, resolvo emi"
o presente Termo Acusatório conforme descrito abaixo:
Vossa Senhoria, no dia 16 de Setembro de 2017 quando de serviço abordo*
um veiculo descaracterizado sem lacre de identificação que trafegava em aíta
velocidade, logo Vossa senhoria se antecipou em abordar o condutor no caso o
GAP QOPMC RAFAEL ROCHA FREIRES, solicitando os documentos de porte
obrigatório, tal ato gerou desentendimento entre as partes por conseguinte dando
origem ao presente procedimento-
Infere-se dos autos que Vossa Senhoria tomou a frente da ocorrência, pois se
antecipou em abordar o condutor. íaio este presenciado por seu comandante I o TEM
QOPMC FRANCISCO ALVES CORDOVÍL NETO.
Ê sabido que as transgressões disciplinares, entre outras, constituem atos
que afetem a Corporação, o nunodor Policial Militar, o decoro da classe ou
sentimento do dever $ outras prescrições contidas no Estatuto dos Militares,
leis e julgamentos.
Nesse sentido, pesa-ihe a acusação de transgressão disciplinar que se
amolda aos núméros/07 e 20 do RDPM/AP), uma vez que não teria observado a
norma de Procedimento Operacional Padrão POP N° 003/2015, onde dispõem os
níveis de abordagem vsteüía* segwa tetdo para a equipe quanto para os abordados
e transeuntes.
J w /a ç ljjL Ü V ,—LC>dpe
RELN^LDO DIAS COSIA - SD ÛPPMC
COKRHS- g r R A l o r »OÜClAMïüTAKDOAiAftPÂ
CORREÔ/PM
CERTIDÃO
iSpiSfâlSwlg|
‘C o n tr ib u a c o m o m e io a m b ie n te . U t iliz e im p r e s s o e m fre n te e v e rs o "
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPA
POLICIA MILITAR DO ESTADO DO AMAPÁ - PMAP
DIVISÃO DE ANÁLISE JURÍDICA - CORREG/D AJ
SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA
se aproximado do soldado, que por sua vez lhe deu um “empurrão” na altura do tórax,
havendo interferência do Comandante da equipe e da esposa do Capitão que o acompanhava
no veículo.
instrução.
9 7 - O fe n d e r, p r o v o c a r o u d e s a fia r
superior.
FLN* I
CORREG ■sãs«**.
'.-1 f
A rt. 3 2 - o s e n tim e n to d e d e v e r , a
d ig n id a d e d a fu n ç ã o m ilita r e o d e co ro d a c la ss e
1 /" " N
impõem, a cada um dos integrantes das Corporações
Militares, conduta moral e p ro fissio n a l irrepreensíveis,
com a o b serv â n cia d os seg u in tes p r e c e ito s da é tica
militar:
(-d
X III - o b s e r v a r a s n o r m a s d e b o a
educação;
A r t . 3 4 . O s d e v e r e s d o s M il ita r e s
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i v - a d is c ip lin a e o r e s p e ito à
hierarquia; (grifei)
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tentativa de tentar afastar sua culpabilidade.
defesa .
m e lh o r e s c la r e c e r q u e , e m b o r a a p r o v i d ê n c i a
p r a z o n o rm a l, o f a t o s ó te ria b e n e fic ia d o , ia m a is
c h a n c e s e o p o r tu n id a d e s d a a m p l a d e f e s a d o
paciente (grifei)
No mérito, cita que sua conduta não pode ser configurada no item 07 do
RDPM/AP utilizando-se do mesmo argumento usado em sua defesa nos autos da Sindicância
n° 056/2018, no entanto, pelo que consta e sua defesa o item acima citado fora utilizado sob '
o argumento de que o referido sindicado teria descumprido normas de abordagens adotadas
pela corporação (POP n° 003/2015), mencionando que as abordagens realizadas pelo tipo de
policiamento que desempenha sao regidas pelo Código de Trânsito Brasileiro e não pelo POP
citado.
No entanto, resta claro que houve um equívoco por parte de sua defesa, não
sendo cabível tal argumentação uma vez que no presente processo administrativo a
capitulação de sua conduta no item 07 do RDPM/AP faz referência ao desrespeito a ética
militar prevista no Estatuto (art. 32, III e XIII e art. 34, IV).
No mesmo sentido aponta não ter infringido o item 20, visto que não
trabalhou mal de forma intencional, mas sim por ordem de seu superior hierárquico e
atendendo a legislação de trânsito, novamente incorrendo em erro ao debater que a
abordagem realizada pelo militar encontra guarida no CTB e não no POP (não sendo este o
objeto de análise deste procedimento), solicitando por fim o arquivamento da presente
sindicância.
ocorrido, visto que o próprio comandante da equipe, TEN Alves Neto, tomou-se sindicado
em outro processo administrativo com o objetivo de apurar sua conduta no atendimento de
tal ocorrência, havendo indícios de tenha descumprido funções inerentes à sua função na
equipe, vez que resta claro que o soldado tomou frente da ocorrência.
ICQRR.EG
Assunto: SOLICITAÇÃO
Solicito ainda, que após ser notificado, e não sendo interesse do Sindicado
interpor recurso, deverá preparar uma certidão em que o militar em tela não pretende
manifestar-se em relação às acusações que pesam contra o mesmo, abdicando assim de seu
constitucional direito de defesa, garantido nos Arts. 57 e 58 do RDPM, previsto no Decreto
n° 036/81, e encaminhar a esta Corregedoria Geral.
Assunto: ENCAMINHAMENTO