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NÚCLEO JURÍDOCO

CONSULTORIA & ASSESSORIA JURÍDICO


DR. BRUNO ANTÔNIO DA SILVA COSTA
ENDEREÇO ELETRÔNICO: costabrunoadv.@gmail.com COM ENDEREÇO PROFISSIONAL NA RUA CORONEL MANOEL DE
AQUINO, 814 – BAIRRO JOSÉ FERNANDES SALSA – LIMOEIRO-PE, CEP. 55.700-000
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO
DA .....VARA DO FORO DA COMARCA DE LIMOEIRO ESTADO DE PERNAMBUCO

MARIA JOSÉ BEZERRA, brasileira, solteira, aposentada,


portadora da Cédula de Identidade RG nº 25.256.242-2 /SSP-SP,
inscrita no CPF/MF sob o nº 045.734.888-71, natural de Limoeiro-
PE, com 64 anos de idade, Filha de Severino Inácio Bezerra e
Júlia Daniel de Oliveira, residente e domiciliada no Loteamento
Cidade Alta, nº 48, Bairro: Cidade Alta – Limoeiro-PE, CEP.
55.700-000 E-mail: vieiraleleu134@gmail.com , fone: (81) 99822-
2567 Vem por seu representante legal “in finne”, que receberá as
intimações no endereço profissional nos termos do Art. 77, V, do
CPC, conforme Instrumento de Mandato (doc. 01)acostado, Art.
105, § 2º e § 4º do CPC, vem, perante Vossa Excelência, propor:

AÇÃO DE ANULAÇÃO DE ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL

(pelo procedimento comum (Art. 318 do CPC/2015)

Em face, LUÍS SEVERINO BEZERRA e JOSEFA SOARES BEZERRA, ele;


brasileiro, casado, vigilante, portador do CPF/MF sob o nº
743.693.774-04 e CTPS nº 55.339, série 00017, ela; brasileira,
casada, agricultora, portadora da CTPS nº 96.579 série 425-PE e
CPF/MF nº 990.594.794-91 ambos residentes e domiciliados na Rua:
Enoque Felix dos Santos, nº 37, Loteamento Sinhazinha, Limoeiro-
PE, CEP. 55.700-000 próximo a Subestação (por trás) pelas razões
que passa a expor:

DA PRIORIDADE DA JUSTIÇA:

Nos termos do Art. 71 da Lei. 10.741/03, “pessoas com idade igual ou


superior a 60 (sessenta) anos, tem prioridade no processo
administrativo e judicial em todas as instâncias”

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AQUINO, 814 – BAIRRO JOSÉ FERNANDES SALSA – LIMOEIRO-PE, CEP. 55.700-000
JUSTIÇA GRATUITA:

Por ser hipossuficiente e não ter recurso para arcar com taxa e custas
processuais, honorários advocatícios sem prejuízo seu e/ou de sua
família nos termos do Art. 5º inc. LXXIV da Magna Carta e da Lei. 1.
060/50, e Art 98, I, 99 do CPC, consoante declaração (doc.02)
acostada.

TUTELA ANTECIPADA NOS TERMOS DO ART. 300 DO CPC, PARA QUE TORNE-
SE NULO O NEGÓCIO JURÍDICO

I - SÍTESE DOS FATOS

Alega a Autora em tela que, adquiriu um lote nº 08 – Quadra – “C


“Localizado no micro loteamento Sinhazinha, situado na rua:
Enoque Félix dos Santos nº37, Cidade de Limoeiro-PE, CEP.
55.700-000, tendo como LIMITES: Medindo 8,00 metros de frente e
Fundos, Laterais: 21,00 com uma área total de 168m², -
CONFRONTANDO-SE, Frente: com a antiga Rua Projetada (atual Rua
Enoque Felix dos Santos), Fundos: com o Lote 03 da mesma Quadra,
Lateral direito: com o lote 07 da mesma Quadra;
lateral/Esquerdo; com o Lote 09 da mesma Quadra, com inscrição
cadastral nº 01.04.190.0145.000 conforme Escritura de Compra e
Venda livro. 191, fls. 139/140v Cartório do 3º Oficio de Notas
(doc. 03) acostado;

É de clareza solar que, pela má-fé dos réus, torna-se anulável o


negócio jurídico, tendo em vista que esse induziu A autora e a
interveniente anuente, alegando que era para passa o Lote pra o
pai da Autora, por motivo grave de saúde precisava da outorga
para tirar empréstimo no Banco, falsamente adquiriu para si
induzindo em erro dolosamente a interveniente anuente de acordo
com o art. 171, II do CC.

“[…] por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de


perigo, lesão ou fraude contra credores.” (Grifo nosso).

Tivesse a Autora conhecimentos da falsidade ideológica


existente, não teria ordenado e autorizado a interveniente
anuente GEUZA DIOGENS CABRAL Outorgar Procuração para o falsário
LUIZ SEVERINO BEZERRA e sua esposa JOSEFA SOARES BEZERRA,
Requeridos e estes, não teriam enriquecidos ilicitamente, as
custas do dinheiro da Autora, aliás, conseguido após muito anos
de trabalho na Cidade de São Paulo, espelhando verdadeiro
ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA aos Requeridos;

Referido ato foi realizada através de fraude e simulação de ato


jurídico, conforme se provará a seguir, passível de nulidade,
ex-vi do artigo 151 do Código Civil Brasileiro, e por tais

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razões esta eivada de vício, não podendo gerar nenhum efeito
jurídico.

Descortinada a fraude, os Requeridos decidiram devolver à


Autora, porém, alegaram não terem recurso para ressarcir a
Autora, os Requeridos deixaram a Autora a “ver navios”,
enriquecendo-se ilicitamente às custas do patrimônio desta que,
diga-se de passagem, foi adquirido após anos e anos de luta,
suor e muito trabalho e como único bem adquirido em nome de
GEUZA DIOGENS CABRAL, interveniente anuente.

A falsidade nas informações que foram transferidas à Autora, no


momento consumativo dos odiosos “ADQUIRENTE”, foi arquitetada
tanto pelo Sr LUÍZ SEVERINO BEZERRA, quanto por sua esposa a
Sra. JOSEFA SOARES BEZERRA, que figurou como assinantes, porque,
ninguém melhor que eles para saber da falsidade ideológica
daquele documento Público posto evidência no áudio por filha ré
confesso oferecendo R$ 20.000,00 (vinte mil reais) (doc. áudio)
acostado.

Falsidade em sentido amplo, é tudo aquilo que se opõe a


verdadeiro; em sentido jurídico, é toda alteração da verdade,
inclusive IPTU estampando o seu nome confirmado (doc.
05)acostado.

As provas encartadas a esta, são robustas e concludentes


demonstrado à saciedade, a falsidade das afirmações dos
requeridos no momento consumativo do ato lavrado.

DO DIREITO

O artigo 104 do Código Civil estabelece que:

Art. 104 – A validade do negócio jurídico requer:

I – agente capaz;

II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

III – forma prescrita ou não defesa em lei.

Dita o artigo 147 do Código Civil que, são anuláveis os negócios


jurídicos …” quando as declarações de vontade emanarem de erro
substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência
normal, em face das circunstâncias do negócio jurídico.”

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Não há dúvida que a declaração de vontade da Autora ao efetuar a
proposta de anuência do “LOTE” originou-se de erro substancial,
podendo, portanto, ser anulado o negócio jurídico.

Houve também o silêncio intencional por parte dos Requeridos em


relação a FALSIDADE IDEOLÓGICA existentes no imóvel, no momento
da transação. E, de acordo com o artigo 147 do Código Civil, tal
silêncio constitui omissão dolosa e, portanto, macula o ato com
nulidade insanável.

“Verbis”

Art. 147 – Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio


intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade
que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa,
provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.

Nem se diga, alhures, veja Vossa Excelência que os Requeridos


LUÍS SEVERINO BEZERRA e sua esposa JOSEFA SOARES BEZERRA,
ignoravam os vícios DA NULIDADE do referido “LOTE”. Além de Sua
esposa JOSEFA SOARES BEZERRA também tinha total conhecimento dos
fatos, já que vive sob o mesmo teto e compartilham os mesmos
problemas, casados que são;

O “problema” que está ocorrendo é e são graves, tanto que para


ingressar com ação de indenização contra os requeridos, foi
preciso desde 2022 quando precisamente tomou conhecimento da
falsidade ideológica, a prática lesiva e coação contra a
interveniente anuente GEUZA DIOGENS CABRAL, foi coagida a
outorgar Procuração Pública conferindo poderes para o falsário,
se passando por outra pessoa, (o próprio pai) alegando que era
para hipotecar ao Banco em empréstimo por motivo de saúde.

“verbis”

Enfim: ninguém em sã consciência aceitaria tal vício, a não ser


por meio fraudulento ser lesado e coagido por terceiro por meio
de falsificação ideológica induzir a erro a interveniente
anuente ir até o Cartório do 3º Ofício de Notas outorgar
enganosamente em benefício de outrem e depois lavrar Escritura
Pública em seu próprio nome, sem apresentar recurso algum
tampouco gastar nenhum centavo.

“verbis”

Em síntese: Nulo foi o negócio jurídico, por tratar-se de negócio ILÍCITO, originário da
fraude, do engodo, da simulação.

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Diz o artigo 166 incisos II e IV do Código Civil aduz:

Art. 166 – é nulo o negócio jurídico quando:

II – for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

IV – não revestir a forma prescrita em lei/

Vê-se, portando, MM. Juiz, que os atos praticados margeiam o estelionato e são
ABSOLUTAMENTE NULOS, nos expressos termos do que dispõe o artigo 166 inciso II do Código
Civil.

Presente o dolo no induzimento em erro da Autora, o ato jurídico encontra-se eivado com
nulidade absoluta, viciando todos os subsequentes atos praticados, inclusive o pagamento
da importância pecuniária.

Nesse sentido são os ensinamentos do festejado tratadista CARVALHO SANTOS, que em sua
obra Código Civil Brasileiro Interpretado, Edição Freitas Bastos, 1958, vol. III, bem
analisa a matéria:

“O ilícito abrange não somente o que é criminoso, mas ainda o que é contrário aos bons
costumes, à moral em suma, tudo aquilo que é contrário à ordem pública, ou seja, aos
interesses da vida social”. (Págs. 237/238)

Logo, ato jurídico fundado em induzimento em erro, FALSO, é NULO DE PLENO DIREITO,
porque ILÍCITO o seu objeto.

O ato jurídico NULO, inexiste no mundo jurídico. É um nada.

A despeito disso, gera consequências, enquanto não pronunciada a nulidade pela


autoridade competente: O Juiz.

Neste caso, a prestação jurisdicional invocada e que acarreta o conhecimento, por parte
do Juiz, do ato jurídico nulo ou de seus efeitos (não jurídicos), objetiva tão somente o
pronunciamento dessa nulidade, no sentido de a Autora reaver a importância e sem um teto
para morar, por obra e arte dos Requeridos.

O pronunciamento da nulidade, proferido pela autoridade competente, (o Juiz), surge,


COMO EFICÁCIA MANDAMENTAL DE QUE SE REVESTE, a determinação do cancelamento do “negócio
jurídico” que decorreram do ATO JURÍDICO NULO.

É evidente, pois face à letra da lei, que, para ser pronunciada a nulidade que o Juiz
conheça do ATO NULO, quando a nulidade estiver devidamente provada.

CARVALHO SANTOS, com a propriedade que caracteriza seus ensinamentos, preleciona:

“O que distingue mais o ato nulo, quanto aos seus efeitos, é que, PARA SER DECLARADA
NULIDADE, NÃO SE PRECISA INTENTAR PROPRIAMENTE UMA AÇÃO DE NULIDADE,…”. (op. Cit., pág.
253)

“DAÍ PODER E, MAIS QUE ISSO, DEVER O JUIZ PRONUNCIÁ-LO DE OFÍCIO, quando reconhecer do
ato ou dos seus efeitos…”

“NÃO SE PRECISA INTENTAR UMA AÇÃO DE NULIDADE, ficou dito acima. E é a pura realidade.
Pois a NULIDADE, É OBRA DO LEGISLADOR, como acentua PLANIOL, tornando nulo o que foi

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feito, SEM NECESSIDADE ALGUMA DE QUALQUER AÇÃO. O JUIZ NÃO PRECISA NADA JULGAR pois é a
própria lei que lhe nega valor e eficácia…”

“Essa é a verdadeira doutrina, pois em realidade, a nulidade opera ipso jure, não
produzindo o ato nulo nenhum efeito, mesmo sem a declaração de nulidade”. (Op. Cit.,
pág. 255)

E, como complemento, esclarece o insigne tratadista:

“OPERANDO A NULIDADE DE PLENO DIREITO, como ficou dito, CLARO ESTÁ QUE NÃO SE PRECISA
ANULAR O ATO PARA QUE ELE NÃO PRODUZA NENHUM DOS EFEITOS JURÍDICOS A QUE SE DESTINAVA”.
(Op. Ct., pág. 255)

SERPA LOPES, no seu Curso de Direito Civil, Vol. I, pág. 615, em Comentários no
parágrafo único do artigo 145 do Código Civil de 1916, ensina:

“COMO SE AFIRMAR, no parágrafo único, que AS NULIDADE ABSOLUTAS DEVEM SER PRONUNCIADAS
PELO JUIZ, quando conhecer do ato ou dos seus efeitos, SUBENTENDE-SE O PODER DO JUIZ DE
PRONUNCIÁ-LAS, INDEPENDENTEMENTE DE UMA AÇÃO ESPECIAL PARA TAL PRONUNCIAMENTO”.

PONTES DE MIRANDA, com a autoridade que lhe é reconhecida, ensina, no seu Tratado de
Direito Privado, Parte Geral, Tomo IV, pág. 42/43 que:

“O que alega a nulidade será diante de suporte fático que entrou no mundo jurídico, mas
profundamente comprometido. Por isso mesmo, O JUIZ, encontrando fatos que a provam, TÊM
O DEVER DE DECRETAR A NULIDADE DO ATO JURÍDICO”.

“A alegação de nulidade pode ser, portanto, incidentes, sempre que haja interesse em que
se tenha por nulo o ato jurídico: E CORRE AO JUIZ O DEVER DE DESCONSTITUIR O ATO
JURÍDICO QUE TÃO DEFICITARIAMENTE SE CONSTITUIU”.

WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO, Curso de Direito Civil, 12ª Edição Saraiva, 1973, 1º
volume, pág. 261, ao fazer as distinções entre as nulidades absolutas e as relativas,
assim preleciona:

“A ANULABILIDADE há de ser pronunciada mediante provocação da parte, não podendo ser


decretada ex Ofício pelo Juiz (art. 152); A NULIDADE PODE SER DECRETADA DE OFÍCIO (art.
146, parágrafo único)”.

Ocorre que, por força da existência desses ATOS JURÍDICOS NULOS, consubstanciados na
venda e um apartamento não próprio para habitação com sérios à saúde e até à própria
vida humana, a Autora perdeu se patrimônio, conseguindo após anos e anos de trabalho.

Evidente também, e de forma inequívoca, que esses ATOS JURÍDICOS NULOS, absolutamente
nulos, se constituíram em OBJETO ILÍCITO, já que o próprio objetivo era e é ilícito;

Destarte, a NULIDADE do negócio jurídico é a medida que se impõe e desde já fica


requerido;

Como já foi dito, a Autora para comprar o apartamento que lhe foi ofertado pelos
Requeridos, vendeu o imóvel onde morava com suas filhas (menores) e entregou o produto
da venda nas mãos dos Requeridos. Estes, por sua vez, fizeram a “partilha” do produto e,
após exaustivos pedidos da Autora, acabaram por devolver-lhe somente parte do dinheiro;

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A conduta dos Requeridos, quer pela omissão de informações sobre a falsidade ideológica,
e por motivo torpe lesar a interveniente anuente GEUZA DIOGENS CABRAL e fraude a lei,
quer pelo “ardil” usado para induzir a erro, acabaram causando-lhe prejuízo de grande
monta, quer no âmbito MORAL quer no MATERIAL. Devem, pois, serem responsabilizados a
ressarcir os prejuízos causados;

Dita o Código Civil Brasileiro que…

Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.

Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, é
obrigado a repará-lo.

Parágrafo único – haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos


casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

Pelos fatos retro narrados, não há dúvida que os Requeridos,


através de suas ações criminosas, trouxeram danos de grande
monta à Autora, que hoje vive de favores na casa de um cunhado,
quase sem nenhum recurso e vivendo com dificuldades financeira,
e por inúmeras vezes reclamou o direito aos requeridos, mesmo
reconhecendo, é de cediço reconhecimento dos familiares provados
por meio de Áudios, segue (doc.05) acostados, delito que
praticaram se recusa a ressarcir o dano porque macularam sua
honra subjetiva, vez que foi obrigada a Autora denunciar por via
judicial por ser esgotado todos os meios. Já quanto ao dano
material o prejuízo beira a casa dos R$ 10.000,00 (dez mil
reais), já que por meio fraudulento de outorga de falsidade
ideológica, lesou a verdadeira proprietária (MARIA JOSÉ BEZERRA
e a interveniente anuente (GEUZA DIOGENS CABRAL) coagindo
inúmeras vezes e indo até a sua residência forçando-a ir até o
Cartório do 3º Oficio de notas em Limoeiro, e se apresentando
como outra pessoa, não entregou nenhum valor (em moeda)
Requeridos não pagou até a presente data;

A ação premeditada dos Requeridos visando lançar mão no patrimônio da Autora, merece uma
resposta imediata do Poder Judiciário, para coibir ou mesmo impedir que continuem a
praticar atos dessa natureza, induzindo pessoas em erro, para auferir vantagem
pecuniária.

Entende, porém, os patronos da Autora, que o melhor remédio contra os delitos infamantes
está na ação civil de danos morais e materiais, sobretudo depois da Constituição de
1988…

“verbis”

Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

X – São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,


assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral, decorrente da sua
violação.”

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Ressalte-se que o texto fundamental é absolutamente claro e imperioso ao assegurar “o
direito de indenização” por “dano moral”, no mesmo plano de indenização por “dano
material”, consagrado no artigo 159 do Código Civil Brasileiro.

A jurisprudência dos nossos Tribunais tem assegurado proteção jurídica contra lesões
morais e materiais. No mesmo sentido são os magistérios de nossos mais consagrados
doutrinadores. O conceito de “danos morais” é assim traçado por Wilson Mello da Silva (O
Dano Moral e Sua Reparação – Forense, 3ª Edição, 1983, p.1)…

“verbis”

“Danos morais são lesões sofridas pelo sujeito físico ou pessoa natural de direito em
seu patrimônio ideal, entendendo-se por patrimônio ideal, em contraposição a patrimônio
material, tudo aquilo que não seja susceptível de valor econômico. Jamais afetam o
patrimônio material, como salienta DEMONGUE. E para que facilmente o reconheçamos, basta
que se atente, não para o bem sobre que incidiram, mas, sobretudo, para a natureza do
prejuízo final. Seu elemento característico é a dor, tomado o termo em seu sentido
amplo, abrangendo tanto os sofrimentos meramente físicos, como os morais propriamente
ditos. Danos morais, pois, seriam, exemplificamente, os decorrentes das ofensas à honra,
ao decoro, à paz interior de cada qual, à crenças íntimas, aos sentimentos afetivos de
qualquer espécie, à liberdade, à vida, à integridade corporal.”

No momento em que foi violada a honra subjetiva da Autora, nasceu para os ofensores
(REQUERIDOS) a obrigação de indenizar a ofendida por “danos morais”, conforme preceitua
o texto constitucional e o art. 159 do Código Civil.

Sobre o assunto o festejado Celso Ribeiro Bastos preceitua:

“verbis”

“A novidade que há aqui é a introdução do dano moral como fator desencadeante da


reparação. De fato, não faz parte da tradição do nosso direito o indenizar materialmente
o dano moral. No entanto esta tradição no caso há de ceder diante da expressa previsão
constitucional. E é bom que tenha agido assim o constituinte. A inclusão da
responsabilidade civil reveste-se em muitas hipóteses de uma força intimidatória que as
outras formas de responsabilização podem não possuir, sobretudo em decorrência de uma
desaplicação quase sistemática das normas penais sobre os segmentos mais endinheirados
da população. Temos para nos que é sem dúvida um reforço substancial que se presta ao
cumprimento destes direitos. Não se desconhecem as dificuldades de encontrar-se uma
correspondência entre o dano moral e a reparação patrimonial. No particular, a
experiência dos países que têm longo trato com o assunto servirá, certamente, de auxílio
para a atividade do magistrado (In “Comentários à Constituição do Brasil”, 2º vol., p.
65)”.

O mesmo autor, in “Enciclopédia Saraiva do Direito”, vol. 22, p. 267, doutrina:

“verbis”

“Os danos morais, de cuja reparabilidade, ou não, se cogita, são apenas aqueles danos
que, nem direta, nem indiretamente possam admitir uma reparação econômica, dentro dos
moldes usuais e rotineiros. O direito, advirta-se, tal como proclamado por Recaséns
Siches, nem sempre materializa uma lógica aristotélica do dois e dois são quatro.
Direito é, sobretudo, ciência de vida e de valoração. A fórmula ampla em que se vaza é a
do “neminem laedere” pelo que, como de curial entendimento, não poderia ater-se apenas
as coisas materiais, de maneira exclusiva, tal como, a muitos pareceria quem
efetivamente, fosse. Quando se fala em reparabilidade do dano moral, nossas vistas não
se valores de natureza direta, para o dinheiro ou para os amealháveis, sujeitos à
distorções tecnocratas, interesseiras e, sobretudo, arbitrárias e, por vezes, iníquas,
dos tempos que fluem. O dano moral, certo é, têm em conta o outro lado do ser humano:
seus sentimentos, suas afeições, suas crenças e tudo o mais que se possam comprar ou
vender à maneira dos bens materiais de um modo amplo. Como advertiria alguém, nós tanto
podemos ser lesados no que temos, como, também, no que somos.”

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A jurisprudência brasileira retratando o inconformismo de insignes magistrados, diante
do fato incompreensível de não existir, à época, previsão legal acolhedora do dano
moral, registrava, no começo do século, tentativas conscientes de torná-lo indenizável,
conforme se depreende dos Acórdão seguintes coletados por WILSON MELLO DA SILVA, na obra
já citada às pp. 535/536:

“verbis”

“A obrigação de indenizar o dano procedente do fato ilícito abrange não só o dano


patrimonial com o puramente moral.” (Acórdão do Tribunal de Minas – Rev. Forense, vol.
X, p. 199 e Revista de Direito, vol. 9, pp./ 566 e 571).

“A reparação do dano moral é tão justamente devida como a do dano material. Nas faltas
de critérios estabelecidos na lei, tanto a apreciação dos danos morais como a sua
indenização fica entregues ao prudente arbítrio do julgador, que deve pesar a prova da
realidade e a extensão do prejuízo segundo as circunstâncias especiais de cada caso.”
(De uma sentença de Raul de Souza Martins, de 06.11.1911, d. Revista de Direito, vol.
19, p. 349).

“Estão acordes todos os autores em reconhecer e confessar a dificuldade, a


impossibilidade se quiser, de dar uma expressão econômica a valores morais como esse que
perdeu a autora. Mas ao mesmo tempo, na doutrina dos melhores escritores e da
jurisprudência dos tribunais mais adiantados, afirma-se que é preciso reconhecer o
direito sobre esses bens morais e a necessidade de obrigar os que violam tais direitos a
um ressarcimento que é ante destinado ao fim de reconhecer e consagrar o direito de que
a uma justa indenização (Acórdão do Supremo Tribunal Federal, de 13.12.1913, v. Revista
dos Tribunais, vol. 8, pp. 181 e 11, p. 35)”.

Atualmente nossos tribunais mais expressivos não discrepam quanto à viabilidade da


condenação do ofensor por danos morais, cumprindo pôr em destaque, além da súmula 37 do
S.T.J., os seguintes julgados:

“Superior Tribunal de Justiça – Súmula nº 37 – São cumuláveis as indenizações por dano


material e dano moral oriundos do mesmo fato.” – referência: Código Civil, artigo 159 –
Resp 3.604 – SP (2ª T 19.09.90 – DJ 22.10.90) Resp 4.236 – RJ (3ª T 04.06.91 – DJ
01.07.91) – Resp 3.229 – RJ (3ª T 10.06.91 – DJ 05.08.91). Resp 10.536 – RJ (3ª T
21.06.941 – DJ 19.08.91). Resp 1.604 – SP (4ª T 09.10.91 – DJ 11.11.91). Corte Especial,
em 13.03.92. DJ 17.03.92, p. 3.172. Rep. 19.03.92, p. 3.201.

“S.T.F. 2ª Turma – Admito o ressarcimento do dano moral em nosso sistema jurídico


vigente.” (17.5.76, rel. Ministro Moreira Alves, R.T.J. 62/298)

“T.J.R.S.: O dano moral é indenizável, tanto quanto o dano patrimonial.” (2ª Câmara
Cível, 29.9.76, rel. Ladislau Ferreira Rohnelt. R.J.T.J.R.S. 63/254; 1ª Câmara Cível,
2.5.1978, rel. Oscar Gomes Nunes, R.J.T.J.R.S. 72/309).

Malgrado muito desses julgados, sobretudo o do Supremo Tribunal Federal, relatado pelo
Min. Moreira Alves, foram pronunciados antes da Constituição de 1988, todos passaram a
admitir a ação indenizatória por danos morais. Já quanto ao montante da indenização deve
ficar a critério do julgador, ficando este com inteira liberdade para fixar o montante
que entender justo, dentro do critério de desestimular o culpado a não mais praticar
esse tipo de delito.

Esta importante evolução do direito brasileiro, libertou as vítimas dos antigos


institutos, que permitiam a execução civil da sentença criminal muito depois da lesão
sofrida e sempre sujeita às limitações de toda ordem, inclusive, as do art. 935 do
Código Civil Brasileiro. Hoje o processo civil tem preferência e, inegavelmente, maior
eficácia na repressão e prevenção dos delitos contra a honra, deixando-se para o
processo penal aqueles de ação pública.

Por tudo quanto foi aqui exposto, r. Julgador, a Autora busca responsabilizar os
Requeridos pelos maus causados ao seu patrimônio e à sua pessoa. Autora sofreu, além dos
prejuízos morais que ora estima em R$ 10.000,00 (dez mil reais), gritante danos morais,

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visto que, utilizou de expediente impróprio e se apresentou como outra pessoa e hoje a
Autora não consegue comprar o mesmo imóvel, pois, o valor de lotes equiparados ao seu,
está à venda no valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

Assim, somando-se os prejuízos materiais e morais da Autora, atingimos a cifra


pecuniária de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) esse o valor que devem os Requeridos serem
condenados, pelos prejuízos materiais e morais que causou a Autora;

A pretensão da tutela antecipada, encontra amparo legal no artigo 300 do Estatuto Civil
Adjetivo onde…

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

I – haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.

Não há como negar que, com o ajuizamento da presente ação


anulatória, fundamenta-se de fatos e provas comprobatórias, e
provas testemunhal irrefutável, poderão os Requeridos
desfazerem-se do lote da Autora que se encontram uma casa
construída conforme IPTU em nome do requerido o Sr. LUIZ
SEVERINO BEZERRA (doc. 04) acostado, restando ilusório a
pretensão de reaver seu patrimônio.

O remédio jurídico cabível in espécie, como medida


acauteladora, é o SEQÜESTRO dos numerários, permanecendo
estes em conta própria deste juízo, até decisão final da
lide.

O SEQUESTRO encontra amparo legal como medida acauteladora,


salvaguardando-se assim, o ressarcimento do valor atualizado do
lote ou autorize a venda do mesmo para ressarcir a Autora.

O artigo 301 do Estatuto Adjetivo Civil dita que …

Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto,
sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer
outra medida idônea para asseguração do direito

Não há como negar a existência de prova material de que a Autora


adquiriu por meio da interveniente anuente GEUZA DIOGÉNS CABRAL
de autorizado por MARIA JOSÉ BEZERRA(Autora) proprietária do
referido imóvel.

O Egrégio STJ já decidiu que ….

“O sequestro pode incidir sobre bens que constituam proveito do ato ilícito praticado
pelos Autores, dando-se interpretação extensiva ao conceito de coisa litigiosa”(STJ – 4ª
Turma, Resp 60.288-2- SP, rel. Min. Ruy Rosado, j. 21.6.95, v.u.).

O PERIGO de dilapidação do patrimônio (dinheiro) da Autora é iminente.

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Destarte, nos termos do art. 822 do CPC, Vossa Excelência poderá determinar o SEQÜESTRO
DO REFERIDO LOTE– inaudita altera pars, oficiando-se ao Banco Central para que proceda o
devido bloqueio na conta corrente dos Requeridos, rastreando-se as contas existentes em
nome dos Requeridos, salvaguardando-se assim os direitos e o patrimônio da Autora, tudo
para que não reste ilusória a tutela jurisdicional do Poder Judiciário.

O tratadista NELSON NERY JUNIOR em sua obra “Código de Processo Civil Comentado” 3ª ed.
1997 – Revista dos Tribunais, pág. 547, leciona que …

“quando a citação do réu puder tornar ineficaz a medida, ou, também, quando a urgência
indicar a necessidade de concessão imediata da tutela, o juiz poderá fazê-lo inaudita
pars, que não constitui ofensa, mas sim limitação iminente do contraditório, que fica
diferido para momento posterior do procedimento”;

É o que desde já fica requerido.

Existe o periculum in mora. Como já foi dito, os Requeridos estão usufruindo do bem
adquirido por meio fraudulento o bem imóvel que deve ser entregue a Autora, por negócio
jurídico que chegou a concretizar-se por falsidade ideológica, Os Requeridos construíram
um novo imóvel com o dinheiro da Autora. Quanto a Este por sua vez, corre o risco de
perder o dinheiro num negócio sem sucesso. Saliente-se à existência do periculum in
mora, também pela possibilidade do patrimônio da Autora caiu em mãos de Terceiros
durante o lapso temporal em que se encontrava em São Paulo e sendo esta de boa-fé,
certamente os reflexos serão malignos causados pelos requeridos.

Assim, antes que isso venha se exaurir o direito, poderá esse r. Juízo coibir, inclusive
a ocorrência de danos, não só ao Autor como também ao lapso temporal, mediante a
prestação da tutela requerida.

Sobre o periculum in mora, nos ensina Humberto Theodoro Junior que para “a obtenção da
tutela cautelar, a parte deverá demonstrar fundado temor de que, enquanto aguarda a
tutela definitiva, venham a faltar as circunstâncias de fato favoráveis à própria
tutela”;

Já quanto ao fumus boni juris, a matéria de direito aqui desfilada, deixa claro sua
existência processual. Não bastasse a farta matéria jurídica aqui desfilada, some-se
ainda, o fato dos Requeridos devolverem o supra citado lote, soando dita devolução como
uma confissão, deixando cristalino a presença deste pressuposto processual autorizador
da medida inaudita altera pars, dispensando-se maiores indagações a respeito da matéria;

A liminar – TUTELA ANTECIPADA – merece ser acolhida, para que


não venha a ocorrer a dilapidação do patrimônio da Autora.

Diante de todo o exposto, não resta dúvida acerca da existência


dos requisitos da concessão da tutela antecipada, qual seja,
o periculum in mora e o fumus boni juris.

DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS

Diante do exposto, REQUER-SE:

a)a concessão da TUTELA ANTECIPADA – inaudita altera pars,


determinando o SEQÜESTRO – do referido lote supra na importância
de R$ (valor a ser avaliado) que encontram-se sob posse dos
requeridos, igualmente bloqueio de conta e quaisquer
benefícios em seus nomes, oficiando-se ao Banco Central para que

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proceda o rastreamento das contas existente em nome dos
Requeridos salvaguardando-se assim os direito e o patrimônio da
Autora, tudo para que não reste, ao final, ilusória a tutela
jurisdicional do Poder Judiciário;

b) conforme entendimento da Vossa Excelência o ressarcimento do


valor atualizado do lote ou autorize a venda do mesmo para
ressarcir a Autora e seja concedido a justiça gratuita por
demonstra prova comprobatória de insuficiência de recurso e
perceber apenas salário mínimo pelo INSS.

c) a citação dos Requeridos “ab initio” qualificados nos termos


do art. 221, I, e 222 do CPC, para que, se quiserem e puderem,
responderem aos termos da presente ação anulatória, a qual
deverá ser julgada totalmente procedente para declarar a nulo o
negócio jurídico efetuado, condenando-os a devolução da
importância pecuniária que foi – indevidamente apossada;

d) a expedição de ofício ao Cartório de Registro de Imóveis


localizado na rua da Matriz, determinando que apresente a esse
Juízo a matrícula atual do imóvel “sub judice“, demais
averbações existentes se houver, onde se demonstrará que os
Requeridos já se apossaram precariamente o imóvel e lesaram a
interveniente anuente por meio de falsidade ideológica e fraude
a lei; passando-se por outa pessoa;

e) a total procedência do pedido ante resolução do mérito e


declare de pleno direito a nulidade da Escritura Pública por
defeito no negócio jurídico, condenação dos Requeridos na
indenização dos danos morais e materiais no importe de R$
15.000,00 (quinze mil reais), e nos de cunho material já
causado, aplicando-se lhe a pena pecuniária, quantia essa
razoável e facilmente suportável pelos Requeridos, posto, que
tratam-se de falsificação ideológica, lesão e fraude à lei,
valor esse que não levará os mesmos à insolvência, bem como, ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios
sucumbenciais no importe de 30% por cento nos termos do art. 98
do CPC, inclusive por determinação recente do STF, por ter
caráter de natureza alimentícia, podendo ser executado nos
autos, até mesmo com prisão cível no caso do inadimplemento;

f) a designação de audiência de conciliação;

g) provar o alegado por todos os meios de provas em direito


admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal dos Requeridos,
e testemunhas;

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h) que a Vossa Excelência que oficie o Cartório do 3º Ofício de
Notas no sentido de declarar NULO A ESCRITURA PÚBLICA e torne-se
sem efeito o negócio jurídico por fraude a lei, falsidade
ideológica, lesão e coação.

Dá-se à causa o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais)


meramente para efeitos fiscais

Limoeiro-PE, 05 de fevereiro de 2023


ADVOGADO
(OAB-PE, 40.975)
ASSINATURA POR CERTIFICADO DIGITAL ELETRÔNICO

Termos em que,
Aguarda
Deferimento

Rol de Testemunhas:

1º TETESMUNHA:
GEUZA DIOGENS CABRAL – RESIDENTE E DOMICILIADA NA RUA: “02”, Nº
88 COHAB NOVA – BAIRRO OTACIO DE LEMOS

2º TESTEMUNHA:
EDLEUZA ZUMIRA VIEIRA – RESIDENTE E DOMICILIADA NA RUA: CORONEL
MANOEL DE AQUINO, Nº 1070 – BAIRRO JOSÉ FERNAMDES SALSA –
LIMOEIRO-PE, CEP 55.700-000

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