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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO EGRÉGIO

JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE MAUÁ – SP.

FRANCISCA POSSIDONIA DINIZ, brasileira,


viúva, aposentada, nascida em 08 de Março de 1940, portadora do RG nº
28.802.713-9 e do CPF nº 192.518.278-93, residente e domiciliada na Rua
Santa Rita nº 67 – Vila santa Cecília, na cidade de Mauá – SP, CEP 09380-030,
por seu advogado que esta subscreve (mandado de procuração anexo),vem
mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no
Decreto 3.048/99 e na Lei 8.213/91, propor:

AÇÃO DE PERCEPÇÃO DE PENSÃO POR MORTE

COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

Em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO


SOCIAL – INSS, Pessoa Jurídica de Direito Público, constituída sob a forma de
Autarquia Federal, com endereço na Rua Guido Montegia, nº 111 - Centro,
Mauá - SP, CEP: 09390-020, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos.

1. DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

Nesta oportunidade, a autora requer que V.Exa. se


digne em conceder os benefícios da Justiça Gratuita, tendo em vista que a
mesma neste momento não possui condições de arcar com ônus financeiro
decorrente do processo sem que ocasione prejuízo para seu sustento e de sua
família, conforme declaração anexa, nos termos do artigo 4º da Lei 1060/50.

A autora, por conta da sua idade, encontra-se


desempregada e com uma fonte de renda fixa ínfima, recebendo atualmente

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apenas o benefício LOAS. Portanto, PEDE-SE, a concessão de justiça gratuita no
presente processo.

2. DA AUTENTICAÇÃO DOS DOCUMENTOS

Acrescenta-se que os documentos que acompanham


a petição inicial são declarados autênticos pelo advogado que subscreve a
presente petição, nos termos do §1º, do artigo 544, do CPC, com a nova
redação dada pela Lei n. 10.352/01 e ainda consoante art. 365 do CPC.

“Art. 365: Fazem a mesma prova que os originais:

(...)

IV - as cópias reprográficas de peças do próprio


processo judicial declaradas autenticas pelo próprio
advogado sob sua responsabilidade pessoal, se não lhes
for impugnada a autenticidade.”.

3. Dos fatos

A Requerente viveu casada com o Sr. Francisco


Abraão Diniz, por mais de 50 (cinquenta) anos. O casamento existente
entre ambos teve início na exata data de 11 de julho de 1963, certidão de
casamento anexa, perdurando até o último dia de vida do de cujus que faleceu
em 12/12/2017, conforme certidão de óbito também anexa.

A Requerente dirigiu-se até a Agência do INSS para


realizar o seu requerimento para percepção do benefício de pensão por morte.
O Benefício foi protocolado no dia 02 de fevereiro de 2018 e recebeu o
nº 185.249.802-9.

Ocorre que, ao efetuar o referido protocolo, a


Requerente foi informada que recebia o benefício assistencial LOAS, a qual
supostamente, havia se declarado desquitada para todos os fins. Cabe ressaltar
que a Requerente é pessoa humilde, com pouca percepção e leitura.

Em 09 de março de 2010, foi lhe implantado o


mencionado benefício sob o nº 539.884.724-0, por uma pessoa que, sem lhe

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dar maiores informações, afirmou que a Requerente teria direito a perceber a
quantia de 01 (um) salário mínimo como “APOSENTADORIA”. Nobre Julgador,
em momento algum a Requerente teve ciência de que se tratava de um
benefício assistencial, e que para receber o mencionado benefício, teria que
afirmar que era totalmente desquitada e sem quaisquer outros tipos de renda,
pois a mesma era casada.

A Requerente inconformada tentou argumentar com


o atendente, informando que havia um mal entendido, que em momento algum
ela assinaria tais documentos se soubesse do que se tratava, pois, por mais
que fosse de origem humilde, não soubesse completamente nem ler nem
escrever, sempre foi honesta e pagadora de seus impostos, trabalhando
arduamente.

Convém informar que a Requerente, ao ser


informada de que não se tratava de uma aposentadoria e sim um benefício
assistencial, tentou efetuar o cancelamento, mas foi aconselhada pelo
atendente a manter o benefício até a resolução do problema, pois FICARIA
SEM QUAISQUER MEIOS DE RENDA PARA SUA SOBREVIVÊNCIA, e assim
o fez.

E então, seu benefício de pensão por morte foi


indeferido, sob a alegação de falta de qualidade de dependente, vejamos:

“Em atenção ao seu pedido de Pensão por Morte, Art. 74, da Lei nº 8.213/91, apresentado em
02/02/2018, informamos que, por falta da qualidade de dependente, não foi reconhecido o
direito ao benefício pleiteado, tendo em vista que os documentos apresentados não
comprovaram união estável em relação ao segurado (a) instituidor (a).”

Excelência, durante mais de 50 anos, a Requerente


foi companhia fiel do segurado falecido, residindo na mesma casa,
compartilhando de todos os momentos de uma vida conjugal, inclusive
enquanto o segurado falecido sofria com os males que o acometiam e que
acabaram levando-o a óbito. Havia entre eles plena comunhão de vida, não
havendo quaisquer motivos que comprovem o contrário.

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Também não há registro de divórcio, sendo vigente a
certidão de casamento juntada aos autos, corroborando com a solicitação e o
direito da Requerente em receber o benefício de Pensão por morte.

Ressalta-se por fim que conforme justificativa


acostada à fls. 91 do Processo Administrativo anexo, o indeferimento se deu
por falta de provas, alegando ainda que somente foram juntados aos autos,
provas de mesma residência, o que não é verdade, pois foram acostados
também uma sentença transitada em julgado datada de 17 de agosto de 2011
(fls.37) nomeando o de cujus e a viúva como proprietários do imóvel em que a
mesma reside até hoje, uma abertura de pedido de indenização na CAIXA
ECONOMICA FEDERAL (Seguro de vida) constando a Sra. Francisca como
beneficiária (fls. 39 a 42) e provas de mesma residência.

Diante disso, não resta outra alternativa a


Requerente a não ser socorrer-se do Poder Judiciário para fazer valer seu
direito à percepção do benefício então pleiteado.

4. DO DIREITO DA REQUERENTE.

4.1 Da data de entrada (DER) do benefício.

Inicialmente, cumpre destacar a oportuna lição do


professor FÁBIO ZAMBITTE IBRAHIM, sobre o benefício pensão por morte e
a quem este se destina:

“A pensão por morte é benefício direcionado aos


dependentes do segurado, visando à manutenção da
família, no caso da morte do responsável pelo seu
sustento.”(Curso de Direito Previdenciário: Editora
Impetus, 7ª edição, 2006, Niterói, RJ, p.521).

Como já mencionado, dias após o óbito de seu


companheiro (ocorrido em 12/12/2017), mais especificamente em
02/02/2018, a Requerente dirigiu-se a Agência da Previdência Social mais
próxima com vista ao recebimento da pensão por morte de seu companheiro.
Também como já descrito, houve negativa administrativa do direito à

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percepção do benefício, por ter entendido o instituto Réu que não estariam
cumpridos os requisitos para sua instauração.

Erroneamente, o INSS entendeu que a Requerente


não se configura como dependente do de cujus.

Ocorre que o artigo 16 do mesmo diploma legal


elenca as pessoas que podem figurar como dependentes do segurado,
conforme se vê:

“Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de


Previdência Social, na condição de dependentes do
segurado:

I- o cônjuge, a companheira, o companheiro e o


filho não emancipado, de qualquer condição, menor
de 21 (vinte e um) anos ou inválido;”

Sobre a matéria, o parágrafo 4º, do mesmo


artigo 16 considera como PRESUMIDA a dependência econômica das pessoas
elencadas no aludido inciso I. Confira-se:

“Art. 16. (...)

§ 4º - A dependência econômica das pessoas


indicadas no inciso I é presumida e a das demais
deve ser comprovada.”

Mesmo com a certidão de casamento, a Requerente


para fins de comprovação do vínculo com o de cujus, juntou-se os seguintes
documentos:

 Sentença transitada em julgado de ação de usucapião movida pela


Requerente e o de cujus, onde constam ambos como titulares do imóvel.

 Apólice de Seguro de Vida do de cujus, que consta a Requerente como a sua


cônjuge e dependente.

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 Contas de consumo em nome do de cujus e da Requerente no mesmo
endereço.

São amplos os documentos que


evidenciam a vida em comum do casal, além dos vínculos
afetivo e econômico, que também poderão ser corroborados
com depoimento de testemunhas, se caso este for o
entendimento de Vossa Excelência.

Pelo que se vê, a Requerente apresentou provas


suficientes, conforme requerido pela Lei, para comprovação de seu vínculo com
seu companheiro, ora de cujus. A recusa administrativa para a concessão do
pleito verifica-se, foi arbitrária, não devendo ser mantida por este Douto Juízo.

Ainda sim, a Instrução Normativa nº 45/2010 indica


como sendo um DEVER do servidor da agência da Previdência Social, orientar o
segurado quando do requerimento do benefício, concedendo-lhe sempre o
benefício mais vantajoso:

Art. 621. O INSS deve conceder o melhor


benefício a que o segurado fizer jus, cabendo
ao servidor orientar nesse sentido. (sem grifo no
original)

Desta forma, a Requerente deve ser qualificada


como dependente do segurado falecido, uma vez que é inequívoco o vínculo
que perpetuou por mais de 50 anos com seu falecido esposo e também por ser
a pensão por morte o benefício mais vantajoso para a Requerente. Todos os
documentos trazidos aos autos evidenciam a vida conjugal de ambos e sua
convivência em comum perante a sociedade.

Insta destacar que toda a extensa


documentação anexada é recente, comprovando que o vínculo entre a
Requerente e seu companheiro falecido perpetuou-se até o falecimento
deste.

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Em cotejo com o robusto conjunto probatório
acostado a esta exordial e em consonância com a legislação atinente,
inafastável é o dever do Réu em conceder o benefício pleiteado pela Autora.

5. DA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA.

No que pertine à antecipação dos efeitos da tutela,


preceitua o artigo 300 do Código de Processo Civil, in verbis:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida


quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo.

O provimento antecipatório da pretensão da Autora


se demonstra necessário face à subsunção dos fatos revelados ao comando
normativo emergente do artigo supracitado.

A prova inequívoca que conduza à verossimilhança


da alegação é cristalina, visto que foram apresentados mais de 03 (três) dos
documentos elencados no § 3º do citado artigo 22 do Decreto 3.048/99.

Desta feita, é inequívoca a caracterização do vínculo


entre a Postulante e o segurado falecido.

No que concerne ao fundado receio de dano


irreparável ou de difícil reparação, têm evidenciado no sentido de que a
relutância do Réu em conceder a Autora a pensão por morte, afronta um direito
que lhe é legalmente assegurado.

Tenha-se por vista que trata-se de pessoa idosa e


que já não mais exerce atividade laborativa remunerada e por esta
razão tem necessidade imediata de concessão da medida pleiteada, sob
pena de ver-se privado, até o julgamento definitivo da ação, de verba
essencial para a sua própria subsistência.

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Ressalte-se, ainda que a tutela antecipada, no caso
vertente, tivesse natureza irreversível, não se pode deixar de reconhecer que o
risco de dano inverso, ou seja, que recai sobre a Autora, afigura-se muito mais
acentuado, devendo ser priorizados, neste momento, o seu direito à saúde, por
amparo ao princípio da dignidade da pessoa humana.

Por tudo quanto fora exposto, restou demonstrada a


necessidade de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, vez tratar-se de
direito advindo da lei e que vem sendo negado peremptoriamente pelo Réu,
bem como pela iminência de imensuráveis danos a Requerente, inclusive
mantendo-se equivocadamente como beneficiária assistencial.

6. DA AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ E A IMPOSSIBILIDADE DA DEVOLUÇÃO


DOS VALORES RECEBIDOS

Excelência, a Requerente é pessoa humilde como já


mencionado, e não teve quaisquer indícios de má-fé, pois foi induzida a
acreditar que se tratava de uma aposentadoria por sua idade avançada, e
ainda, passa por dificuldades financeiras, pois sua renda diminuiu
drasticamente após o falecimento de seu marido, pois o mesmo era aposentado
e viviam com os valores recebidos tanto por ele, quanto por ela.

Nítida é a falta de culpa por parte da Requerente,


pois até dirigir-se à agência do INSS, acreditava ser uma aposentadoria e não
um benefício assistencial ao qual teria afirmado que era “desquitada”.

Cabe mencionar que a Pensão por morte almejada é


verba de caráter alimentar, e como já mencionado a Requerente não tem
quaisquer condições de efetuar a devolução dos valores recebidos como
benefício assistencial, isso, pois sua renda já está reduzida como mencionado.

Em razão da inexistência da má-fé da Requerente,


da ausência de culpa, e de sua atual condição financeira, pede-se o
afastamento dos débitos advindos do recebimento equivocado do benefício
assistencial, vejamos os entendimentos dos tribunais:

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(Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 2117805 / SP 0001919-
72.2013.4.03.6103, Relator(a) DESEMBARGADOR
FEDERAL TORU YAMAMOTO, Órgão Julgador SÉTIMA
TURMA, 13/06/2016, e-DJF3 Judicial 1
DATA:23/06/2016)PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO
ASSISTENCIAL AO DEFICIENTE. INEXISTENCIA DE
DÉBITO. AFASTADA MÁ-FÉ. APELAÇÃO DA PARTE
AUTORA PROVIDA.1. Da análise dos autos, verifico
que o benefício de amparo social ao idoso foi
concedido pelo INSS após a avaliação do
preenchimento dos requisitos legais para sua
concessão. Assim, os valores pagos a esse título
foram recebidos de boa-fé pelo autor, não se
restando configurada, in casu, qualquer tipo de
fraude. 2. Ademais o autor é pessoa idosa e
analfabeta, sempre trabalhou na área rural, passou a
receber o beneficio em virtude de sua idade, e não
em virtude da ausência de capacidade laborativa. 3.
Nesse passo observo que, em observância ao
princípio da irrepetibilidade dos alimentos, da boa-fé
do autor e da natureza alimentar do benefício
previdenciário, não há que se falar em devolução dos
valores pagos indevidamente. 4. Portanto, indevidos
os descontos efetuados no benefício previdenciário
recebido pela parte-autora, devendo ser restituídos
os valores descontados, com as devidas correções e
acréscimo de juros de mora, a partir da citação, de
acordo com os critérios fixados no manual de
Orientação de Procedimentos para os Cálculos na
Justiça Federal.5. Apelação da parte autora provida.

7. Dos Pedidos

Isto posto, demonstrado o adimplemento de todos os


requisitos necessários à obtenção da pensão por morte, requer a Autora:

a) A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA


JURISDICIONAL, para que seja cancelado o benefício assistencial LOAS e lhe
seja concedido DE IMEDIATO o benefício de pensão por morte em virtude do
falecimento de seu marido, Sr. Francisco Abraão Diniz, visto estarem
presentes os requisitos autorizadores, conforme demonstrado.

b) A CITAÇÃO do Instituto Réu, no endereço


declinado no preâmbulo da presente, para, querendo, apresentar resposta;

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c) A CONDENAÇÃO do INSS a concessão a Autora
do benefício previdenciário de PENSÃO POR MORTE, com o pagamento dos
valores atrasados desde o indevido indeferimento administrativo (02/02/2018)

d) A INTIMAÇÃO do Requerido para que junte aos


autos o extrato de pagamento dos benefícios recebidos pelo segurado falecido
bem como, todos documentos necessários ao esclarecimento da causa, com
base no que dispõe o artigo 11 da Lei 10.259 de 12.07.2001.

e) A condenação do Requerido ao pagamento dos


honorários advocatícios sucumbenciais, no percentual de 20% (vinte por
cento), estes fixados sobre o valor da causa.

No mais, requer:
I - a citação do Requerido para que, se querendo,
contestar os termos da presente ação, no prazo legal, sob pena de revelia e
confissão;

II - a concessão de justiça gratuita, por tratar-se


de pessoa necessitada, e que neste momento não reúne condições e não pode
arcar com as custas ou quaisquer outras despesas processuais, sem prejuízo do
sustento próprio ou da família;

III - provar o alegado por todos os meios em direito


admitidos, notadamente, pelos documentos ora juntados pelo autor, oitiva de
testemunhas que serão arroladas oportunamente , perícias e
depoimento pessoal.

IV - Requer-se, ainda, que as intimações,


notificações e demais publicações sejam realizadas em nome do advogado Dr.
Rafael Campos Bueno, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção do
Estado de São Paulo, sob o n° 398.892, com escritório na Rua Paula Souza, nº
499, Vila Guiomar, Santo André – SP, CEP: 09090-620, para efeito do disposto
nos art. 236 e 237 do CPC.
Atesta, desde já, a autenticidade das cópias
juntadas.

RUA PAULA SOUZA, Nº 499 – VILA GUIOMAR – SANTO ANDRÉ - SP – CEP 09090-620
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Atribui à causa o valor de R$ 52.074,90 (cinquenta
e dois mil e setenta e quatro reais e noventa centavos.)

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Santo André, 13 de abril de 2024.

RAFAEL CAMPOS BUENO


OAB/SP 398892

SILVIA COSTA CAMPOS


OAB/SP 291267

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