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Autor:
Tiago Zanolla
29 de Novembro de 2022
Tiago Zanolla
Aula 01
Sumário
AUTONOMIA DO MP .............................................................................................................................. 2
Como dito “an passant”, a organização dos Ministérios Públicos segue o disposto na Constituição Federal +
Lei n. 8.625/1993 + Constituição Estadual + Lei Complementar Estadual.
Eis que a LC Estadual n. 11/1993 dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do MP. É conhecida
como Lei Orgânica do MP-AMAZONAS e serve para pormenorizar, dar maiores detalhes sobre a
organização e funcionamento do MP. Você observará que vários trechos dizem a mesma coisa que a
LONMP.
Para ganharmos tempo, como muitos itens são mera repetição do que já foi visto nas aulas anteriores,
apenas citaremos o respectivo texto. Tenho certeza que você tem fresco aí na sua memória a explicação
desses itens.
Lembrando que existem ainda pontos que exigem a mera “memorização” (ou decoreba) e outros não tão
importantes. Nesses itens, também passaremos mais rápido, pois, trata-los com profundidade teria pouca
relevância para a prova.
Por fim, lembre-se: Sua prova é para servidor. Por isso, devemos nos concentrar no “feijão com arroz”,
conteúdo básico que cai na prova. E tanto faz se sua prova é para técnico ou analista. Quando falamos em
legislação do MP, o conteúdo para ambos os cargos é o mesmo.
Art. 1.º O Ministério Público é Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis.
Art. 2.º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional.
Nenhuma novidade até aqui. Os artigos acima replicam na integralidade o disposto na Constituição Federal
e foi amplamente discutido na aula anterior.
Já o artigo terceiro trata das funções institucionais do MP. Como é um assunto pesado, deixaremos ele para
o fim da aula, OK? ==d8eaf==
AUTONOMIA DO MP
Segundo a CF/88, o Ministério Público possui autonomia funcional, administrativa e financeira.
Note que a autonomia financeira não está expressa no texto constitucional, mas a própria CF garante ao MP
a elaboração da proposta orçamentária
§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias.
O Ministério Público, embora não detenha personalidade jurídica própria, é órgão vocacionado à
preservação dos valores constitucionais, dotado de autonomia financeira, administrativa e institucional
que lhe conferem a capacidade ativa para a tutela da sociedade e de seus próprios interesses em juízo, sendo
descabida a atuação da União em defesa dessa instituição.
[ACO 1.936 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 28-4-2015, 1ª T, DJE de 27-5-2015.]
NORMATIVO DISPOSIÇÃO
Art. 3º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional,
LEI N. 8.625/93
administrativa e financeira, cabendo-lhe, especialmente:
Art. 7.º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional,
LC ESTADUAL
administrativa e financeira, cabendo-lhe, especialmente:
E isso é constitucional?
AUTONOMIA FUNCIONAL
A autonomia funcional do Ministério Público significa que a Instituição está isenta de qualquer influência
externa no exercício de sua atividade-fim, podendo assim, agir contra quem quer que seja (por óbvio que
agirá de acordo com o ordenamento jurídico).
Autonomia Relativa à agente externo (poder, órgão etc.). É liberdade que o MP tem de exercer
suas funções a órgãos, poderes e entes estatais;
Independência Diz respeito à livre atuação dos membros do MP (liberdade de convicção) sendo,
inclusive, oponível aos órgãos de Administração Superior do Ministério Público (atuação face a
órgãos internos).autonomia
AUTONOMIA ADMINISTRATIVA
Além disso, o MP pode fazer licitações, gerir contratos, elaborar atos internos, fazer concurso, prover cargos
públicos entre outros. Naturalmente, a prática desses atos deve obedecer às disposições constitucionais e
dispostas em lei.
PROVER, mediante concurso, servidores e membros de carreira – Aqui o MP não precisa “pedir
autorização” para a realização de concurso, seja em âmbito federal ou estadual. Apenas, evidentemente, é
necessário que haja previsão e recursos orçamentários para a realização do certame (se é o MP que elabora
a proposta orçamentária, é ele mesmo que planejará isso);
OBS: Para servidor, o concurso pode ser apenas de provas. Para membros, obrigatoriamente, provas +
títulos;
[CONSTITUIÇÃO FEDERAL]
Art. 129. § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e
títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do
bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de
classificação.
[ADI 1.757] A iniciativa legislativa prevista no art. 127, § 2º, da Constituição para a criação de cargos
e serviços auxiliares, a política remuneratória e os planos de carreira do Ministério Público é
privativa do procurador-geral de justiça, no âmbito estadual, e do PGR, na esfera federal.
[ADI 63] Na competência reconhecida ao Ministério Público pelo art. 127, § 2º, da CF, para propor
ao Poder Legislativo a criação e extinção de cargos e serviços auxiliares, compreende-se a de
propor a fixação dos respectivos vencimentos, bem como a sua revisão.
Art. 7.º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, cabendo-lhe,
especialmente:
I - praticar atos próprios de gestão;
II - praticar atos e decidir sobre a situação funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo, da carreira
e dos serviços auxiliares, organizados em quadros próprios;
III - elaborar suas folhas de pagamento e expedir os competentes demonstrativos;
IV - adquirir bens e contratar serviços, efetuando a respectiva contabilização;
V - propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos, bem como a fixação e o reajuste dos
vencimentos de seus membros;
VI - propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção dos cargos de seus serviços auxiliares, bem como a
fixação e o reajuste dos vencimentos de seus servidores;
VII - prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares, bem como nos casos de remoção, promoção
e demais formas de provimento derivado;
VIII - editar atos de aposentadoria, exoneração e outros que importem em vacância de cargos de carreira e
dos serviços auxiliares, bem como os de disponibilidade de membros do Ministério Público e de seus
servidores;
IX - editar atos de concessão, alteração e cassação de pensão por morte e outros benefícios previstos nesta
lei;
X - organizar suas secretarias e os serviços auxiliares das Procuradorias e Promotorias de Justiça;
XI - compor os seus órgãos de administração;
XII - elaborar seus Regimentos Internos;
XIII - exercer outras competências dela decorrentes.
ATENÇÃO!!! Muitas questões cobram esse artigo, por isso, sugiro a memorização dos itens acima.
Destaco, ainda, que tais atos possuem autoexecutoriedade, ou seja, presumem-se legais e passam a
produzir efeitos imediatos. Nesse sentido
Parágrafo único. As decisões do Ministério Público fundadas em sua autonomia funcional, administrativa e
financeira, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a
competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.
Mister destacar que a autonomia do MP não lhe confere o direito de criar, modificar ou extinguir cargos
públicos mediante atos internos. A criação, extinção ou mudança de cargo precisam ser feitas por lei com
anunciado pela CF. Para tanto, a proposta legislativa é feita pelo chefe do Ministério Público diretamente
ao Poder Legislativo.
V - propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos, bem como a fixação e o reajuste dos
vencimentos de seus membros;
VI - propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção dos cargos de seus serviços auxiliares, bem como a
fixação e o reajuste dos vencimentos de seus servidores;
Não confunda isso com a capacidade do MP de prover os cargos públicos. Para isso, não precisa “pedir a
ninguém”.
VII - prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares, bem como nos casos de remoção, promoção
e demais formas de provimento derivado;
Ao mesmo passo que a CF deu autonomia administrativa ao MP, previu algumas exceções:
b) Os PGJs podem ser destituídos por órgãos externos - A destituição antes de findar o mandado
depende de autorização da Assembleia Legislativa.
c) Os membros vitalícios somente perdem o cargo por sentença judicial transitada em julgado -
O membro vitalício só perderá o cargo por sentença do Poder Judiciário.
AUTONOMIA FINANCEIRA
[ADI 4.356] (...) A autonomia financeira não se exaure na simples elaboração da proposta
orçamentária, sendo consagrada, inclusive, na execução concreta do orçamento e na utilização das
dotações postas em favor do Ministério Público. (...)
A autonomia financeira não confere ao MP de gastar o quanto quiser. A elaboração da proposta do MP deve
obedecer aos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (a LDO orienta a elaboração dos
orçamentos e investimentos estatais).
CF 88: § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei
de diretrizes orçamentárias.
Art. 8.º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a diretamente ao Governador do Estado, que a
submeterá ao Poder Legislativo.
LEI N. 8.625/93
Art. 4º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a diretamente ao Governador do Estado, que a
submeterá ao Poder Legislativo.
ANOTE AÍ:
Nada disso! Cabendo ao Executivo a consolidação de todas as propostas orçamentarias e, estão de acordo
com a LDO, unicamente consolida-la.
LEI N. 8625/1993
§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo
estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da
proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os
limites estipulados na forma do § 3º.
E se não estiver? Nesse caso, cabe ao Poder Executivo proceder aos AJUSTES necessários. Por exemplo, se
a LDO prevê que o MP tem 500 milhões de reais e a proposta enviada prevê despesas de 501 milhões, o
Poder Executivo procederá aos ajustes para adequar a proposta do MP a LDO. Isso não é corte de
orçamento, apenas ajuste, OK? (OBS: Já vi questões falando que isso é corte dadas como corretas).
O Executivo pode cortar o orçamento se a situação fiscal do Estado não estiver boa?
NÃO! O Executivo não pode cortar. Se a LDO prevê 500 milhões, o Executivo deve apenas encaminhar ao
Legislativo.
Em tese, quem pode “cortar” o orçamento é o Poder LEGISLATIVO quando da votação da lei orçamentária.
[...] Nesse caso, o Plenário conheceu parcialmente do pleito e, por maioria, julgou-o procedente
para declarar a inconstitucionalidade da lei, sem pronúncia de nulidade, apenas quanto à parte em
que fixada a dotação orçamentária à Defensoria Pública estadual, em razão da prévia redução
unilateral. Ademais, assentou o entendimento de que é inconstitucional a redução unilateral pelo
Poder Executivo dos orçamentos propostos pelos outros Poderes e por órgãos
constitucionalmente autônomos, como o Ministério Público e a Defensoria Pública, na fase de
consolidação do projeto de lei orçamentária anual, quando tenham sido elaborados em obediência
às leis de diretrizes orçamentárias e enviados conforme o art. 99, § 2º, da CF, cabendo-lhe apenas
pleitear ao Poder Legislativo a redução pretendida, visto que a fase de apreciação legislativa é o
momento constitucionalmente correto para o debate de possíveis alterações no projeto de lei
orçamentária. (ADI-5286)
PROPOSTA EM DESACORDO
Olha í a resposta:
LEI N. 8625/1993
§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites
estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação
da proposta orçamentária anual.
ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO
No âmbito dos MPs estaduais, cabe ao PGJ elaborar a proposta orçamentária e encaminhar, após prévia
aprovação da CÂMARA DE PROCURADORES DE JUSTIÇA, ao Governador do estado.
Art. 29. Além das atribuições previstas nas Constituições Federal e Estadual, na Lei Orgânica e em outras
leis, compete ao Procurador-Geral de Justiça no exercício da Administração:
IV - elaborar a proposta orçamentária do Ministério Público, submetendo-a ao Colégio de Procuradores, para
encaminhá-la diretamente ao Governador do Estado;
Aprovado o orçamento, o MP receberá 1/12 por mês do orçamento. O nome disso é duodécimos.
Após, compete ao Procurador-Geral de Justiça praticar atos e decidir questões relativas à administração
geral e execução orçamentária do Ministério Público.
Art. 29. Além das atribuições previstas nas Constituições Federal e Estadual, na Lei Orgânica e em outras
leis, compete ao Procurador-Geral de Justiça no exercício da Administração:
V - praticar atos e decidir questões relativas à administração geral e execução orçamentária do Ministério
Público;
Art. 8.º-A. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Ministério Público,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de
receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo, e internamente pelo Colégio de
Procuradores de Justiça.
§ 1.º As Diretorias de Planejamento, de Orçamento e Finanças e a Divisão de Controle interno apresentarão
ao Colégio de Procuradores de Justiça. Até o décimo dia útil do mês subsequente, relatório circunstanciado
sobre a execução do orçamento e situações financeiras, apresentando os balancetes trimestrais respectivos.
§ 2.º O Procurador-Geral de Justiça apresentará ao Colégio de Procuradores de Justiça relatório dos
resultados do exercício financeiro, até o último dia útil do mês de fevereiro do ano seguinte ao da prestação
de contas.
§ 3.º O relatório de que trata o parágrafo anterior será distribuído na forma regimental para deliberação na
pauta da sessão seguinte.
§ 4.º Para o exercício de auditoria financeira e orçamentária, o Colégio de Procuradores de Justiça poderá ser
auxiliado por servidores efetivos do quadro de carreira da Procuradoria Geral de Justiça pertencente às
Diretorias de Planejamento e de Orçamento e Finanças.
§ 5.º Constitui ato de improbidade administrativa do Procurador-Geral de Justiça, na forma do art. 11 da Lei
nº 8.429/92, sem prejuízo das demais sanções civis, penais e administrativas, a recusa em fornecer ao Colégio
de Procuradores de Justiça, sob qualquer pretexto, processo, documento ou informação ou retardar ou deixar
de praticar qualquer outro ato que lhe incumba e seja necessário ao exercício do controle interno.
Quanto ao controle externo exercido pelo Poder Legislativo, tome cuidado, pois a questão pode falar em
“controle externo exercido pela Assembleia Legislativa com auxílio do Tribunal de Contas”. Tal
assertiva está correta, uma vez que Assembleia Legislativa e Poder Legislativo quer dizer a mesma coisa e
os Tribunais de Contas têm competência para fiscalizar os Ministérios Públicos.
Vale lembrar que o Conselho Nacional do Ministério Público também fiscaliza a gestão orçamentária:
[Constituição Federal]
Art. 130-A. § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e
financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:
ANOTE:
CONSELHO NACIONAL DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
Se a lei fala que a instituição pode gastar “x”, ela não pode gastar “x+1” sem antes pedir autorização.
PGJ
COLÉGIODE PGJ
PODER EXECUTIVO
PROCURADORES ENCAMINHA
APROVA
PROPOSTA RECEBIDA
PROPOSTA NÃO PROPOSTA DE
EM DESACORDO
RECEBIDA ACORDO COM LDO
COM LDO
CONSIDERA A
EXECUTIVO EXECUTIVO FAZ OS
PROPOSTA DO ANO
CONSOLIDA AJUSTES NECESSÁRIOS
VIGENTE
PODER LEGISLATIVO
PROPOSTA
APROVADA
CONTROLE EXTERNO
CONSELHO NACIONAL DO
CONTROLE INTERNO
MP PGJ IRÁ GERIR A
APLICAÇÃO COLÉGIO DE
PROCURADORES
PODER LEGISLATIVO
AUTONOMIA DO
ADMINISTRATIVA PODER DE SE AUTOGOVERNAR
MP
ELABORAR SEU ORÇAMENTO E
FINANCEIRA
GERIR OS RECURSOS
Q01. (QUADRIX - 2022 - CFO-DF - adaptada) A respeito do Ministério Público na Constituição Federal de 1988
(CF), julgue o item.
COMENTÁRIOS
Seguindo estritamente o texto constitucional, o MP tem, expressamente, autonomia funcional e administrativa.
Art. 127.§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no
art. 169, [...]
GABARITO: Errada
Q02. (FCC - 2022 - MPE-PE - Adaptada) Com base em lei complementar em vigor, que dispõe sobre a organização,
as atribuições e o estatuto do Ministério Público, é correto afirmar que as decisões deste órgão, fundadas em sua
autonomia funcional administrativa e financeira, obedecidas as formalidades legais, possuem
a) eficácia plena e executoriedade imediata ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e Tribunal
de Contas.
b) eficácia vinculada a prévia aprovação pelo Poder Executivo.
c) eficácia e executoriedade vinculadas a prévia aprovação pela Assembleia Legislativa.
d) eficácia vinculada a prévia aprovação pela Assembleia Legislativa.
a) eficácia e executoriedade vinculadas a prévia aprovação pelo Poder Executivo.
COMENTÁRIOS
Segundo o Art. 7º, Parágrafo único, as decisões do Ministério Público fundadas em sua autonomia funcional,
administrativa e financeira, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata,
ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.
GABARITO: Letra A
Q03. (MPE-GO - 2022 - MPE-GO) De acordo com a Lei Orgânica do Ministério Público, organizado em carreira, é
assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, cabendo-lhe, especialmente:
I - Praticar atos e decidir sobre a situação funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo, da carreira e dos
serviços auxiliares, organizados em quadros próprios.
II - Propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos e de seus serviços auxiliares, bem como a fixação
e o reajuste dos vencimentos e vantagens dos seus membros e de seus servidores.
III - Editar atos de aposentadoria, exoneração e outros que importem em vacância de cargos de carreira e de serviços
auxiliares, bem como os de disponibilidade de membros do Ministério Público e de seus servidores.
IV - Organizar suas secretarias e os serviços auxiliares dos órgãos de administração.
a) Somente os itens I, II e III estão corretos.
b) Somente os itens II, III e IV estão corretos.
c) Somente os itens I, III e IV estão corretos.
d) Todos os itens estão corretos.
COMENTÁRIOS
A autonomia do MP é sempre muito cobrado em provas. Não recordo de um só concurso que não foi cobrado. Por
isso, memorize a lista abaixo:
Art. 7.º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, cabendo-lhe, especialmente:
I - praticar atos próprios de gestão;
II - praticar atos e decidir sobre a situação funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo, da carreira e dos serviços auxiliares,
organizados em quadros próprios; [ITEM I]
III - elaborar suas folhas de pagamento e expedir os competentes demonstrativos;
IV - adquirir bens e contratar serviços, efetuando a respectiva contabilização;
V - propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos, bem como a fixação e o reajuste dos vencimentos de seus
membros; [ITEM II]
VI - propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção dos cargos de seus serviços auxiliares, bem como a fixação e o reajuste dos
vencimentos de seus servidores;
VII - prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares, bem como nos casos de remoção, promoção e demais formas de
provimento derivado;
VIII - editar atos de aposentadoria, exoneração e outros que importem em vacância de cargos de carreira e dos serviços auxiliares, bem
como os de disponibilidade de membros do Ministério Público e de seus servidores; [ITEM IV]
IX - editar atos de concessão, alteração e cassação de pensão por morte e outros benefícios previstos nesta lei;
X - organizar suas secretarias e os serviços auxiliares das Procuradorias e Promotorias de Justiça;
XI - compor os seus órgãos de administração;
XII - elaborar seus Regimentos Internos;
XIII - exercer outras competências dela decorrentes.
Portanto, todos os itens estão corretos.
GABARITO: Letra D
DISPOSIÇÕES DIVERSAS
Qualquer pessoa, partido político, associação legalmente constituída ou
sindicato, poderá provocara iniciativa do Ministério Público, por
irregularidade ou ilegalidade do ato de agente público, para que se promova,
em sendo o caso, sua responsabilidade, criminal e/ou administrativa.
Da provocação para
apuração de
O servidor público deverá representar ao Ministério Público, quando for o
irregularidades
caso, contra ato lesivo ao meio ambiente, ao patrimônio público, aos direitos
do consumidor, da criança e do adolescente, aos bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, e a outros interesses
difusos coletivos, individuais indisponíveis e individuais homogêneos.
É dever dos Órgãos e Instituições do Poder Executivo do Estado e dos
Do dever dos órgãos e
Municípios, com atribuições diretas ou indiretas de proteção e controle,
poderes públicos
informar ao Ministério Público sobre ocorrência de conduta ou atividade
Da participação do O órgão do Ministério Público que tiver assento junto aos Tribunais, bem
membro do MP nos como junto ao Juízo de 1º grau, participará de todos os julgamentos, pedindo
órgãos julgadores a palavra, quando julgar necessário e sempre sustentando por escrito ou
oralmente, matéria de fato e de direito, nas causas em que for parte, ou
naquelas em que intervier como fiscal da lei, podendo, também, nesta
qualidade, interpor recursos.
Nenhuma autoridade, órgão ou entidade da Administração Pública direta,
indireta ou fundacional, sob as penas da lei, poderá opor ao Ministério
Do apoio ao MP Público, sob qualquer pretexto, a exceção de sigilo, sem prejuízo da
subsistência do caráter reservado da informação ou do documento que lhe
seja fornecido.
O Ministério Público, sem prejuízo das dependências existentes, instalará as
Procuradorias e as Promotorias de Justiça em prédios, salas e gabinetes sob
Do espaço do MP nos sua administração, integrantes do conjunto arquitetônico dos Fóruns ou
fóruns Tribunais, tendo vista dos projetos de reforma e/ou construção de prédios
forenses, competindo-lhe concorrer nos custos da obra, proporcionalmente
às instalações que lhe forem destinadas.
FUNÇÕES INSTITUCIONAIS
O primeiro ponto que quero passar sobre as funções é já nossa conhecida: O MP não assessora ou presta
serviços aos órgãos e Poderes Públicos. Isso é reforçado no artigo 16:
Art. 16. O Ministério Público zelará pela observância das Constituições Federal, Estadual e das Leis, assim
como exercerá outras atribuições que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade,
vedada a representação judicial e consultoria jurídica de entidade pública.
A maioria dos itens enseja mais a memorização do que “entender” como funciona.
Quando cobrado em provas, esse tema restringe-se ao texto de lei. Não vai perguntar as disposições
processuais, por exemplo.
Assim, o método mais eficaz para você acertar as questões de prova sobre esse assunto é focar na
literalidade do texto normativo.
Todavia, alguns deles vale a pena conversarmos, principalmente no que tange às funções constitucionais.
Mãos à obra!
Alguns crimes são mais danosos a sociedade do que outros. Alguns, inclusive, ofendem mais a sociedade do
que a própria vítima.
Olhe o exemplo do homicídio. Este crime extrapola o âmbito individual e afeta, não só a vítima e sua família,
mas a sociedade como um todo, pois é desejo de todos que o criminoso seja punido.
Outros crimes, por sua vez, afetam mais a vítima do que a sociedade como um todo. Nessa hipótese, a
punição do fato importa mais a vítima do que a sociedade.
Naqueles casos em que há interesse da sociedade, alguém ou alguma instituição tem que exercer o papel
de provocar o Judiciário. Essa função cabe ao Ministério Pública.
Existem três (ou quatro, dependendo da vertente) espécies de ação penal. Em apertada síntese (porque não
é nosso objetivo aqui esmiuçar as nuances do direito) podemos conceituá-las assim:
AÇÃO PENAL PÚBLICA: Em síntese, sendo bastante preciso, a ação penal é o dever-direito que o
estado tem ou o direito do ofendido de solicitar a aplicação da lei em casos concretos. A pretensão
é punir o infrator. Por expressa previsão Constitucional, é de iniciativa exclusiva do Ministério
Público, representando o interesse social. A ação penal pública não depende da vontade da vítima.
Ela pode ser incondicionada ou condicionada.
o Incondicionada – É a regra do sistema penal brasileiro. Carece de qualquer outra condição
específica para o seu oferecimento, ou seja, pouco importa a vontade da vítima. Ex.
Homicídio;
o Condicionada – igualmente oferecida pelo MP, mas precisa da representação do ofendido
ou de requisição do ministro da justiça.
AÇÃO PENAL PRIVADA - é promovida pelo ofendido ou por quem possa representá-lo. É oferecida
mediante QUEIXA. Ex. Calúnia, difamação etc.
AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA – Ela não é privada, mas pública.
Originariamente, cabia ao MP, entretanto, este fica inerte, ou seja, não adota nenhuma medida.
Assim, abre-se a possibilidade para que o ofendido, o seu representante legal ou seus sucessores
ingressem com a ação penal privada subsidiária da pública, assumindo a titularidade da ação penal.
Bem, isso é assunto de PROCESSO PENAL e vamos deixar de lado, pois não é cobrado em
provas de legislação.
Ainda, muito embora o MP é titular ação penal pública, ele pode participar da ação penal privada.
Atuar como fiscal da lei nada mais é que acompanhar o desenvolvimento do processo, de forma a verificar
se todas as disposições legais estão sendo cumpridas corretamente.
Mister destacar qual é o instrumento que o MP utilizar para provocar o judiciário na ação penal pública.
Estamos falando da DENÚNCIA que, se recebida pelo juiz, iniciar a fase processual.
Atualmente como é eletrônico, vou ilustrar rapidamente com algumas telas de um processo aleatório que
peguei por aqui.
Note que o procedimento foi iniciado pela autoridade policial. Isso, pois, houve a prisão em flagrante do
indivíduo. Como era fora do expediente forense, os autos foram distribuídos para o plantão judiciário.
Depois foi juntada a certidão de antecedentes e realizadas algumas diligências. Eis que a audiência de
custódia foi realizada em 02/05, dois dias após a prisão em flagrante.
Recebida a denúncia, o juiz precisa decidir se a aceita ou não. No caso em epígrafe, foram solicitadas novas
informações.
No processo em questão a denúncia foi recebida. Abaixo, reproduzo um trecho do movimento n. 53:
É só a partir da denúncia que o processo judicial existe? É sim..... É a partir daí que o indivíduo vira réu.
Lembrando que se o juiz não aceitar a denúncia, não há ofensa a tal função, uma vez que ao MP, enquanto
titular da ACP cabe tão somente promovê-la.
[RE 593.443, rel. p/ o ac. min. Ricardo Lewandowski, j. 6-6-2013, P, DJE de 22-5-2014, Tema 154.]
A lei estabelece quem pode ajuizar ação de inconstitucionalidade (ação abstrata que visa o reparo de
ofensa à CF ou CE). O MP é um destes legitimados. Esta função é exercida PELO CHEFE DE CADA MP.
Representação para fins de intervenção da União e dos estados é uma medida tomada quando, em um
determinado ente federado está agindo de forma ofensiva a alguns princípios constitucionais.
Ação Civil Pública é uma ação de cunho coletivo, cujo objetivo é defender alguns direitos da sociedade ou
de um determinado grupo da sociedade. A legitimidade para o ajuizamento da Ação Civil Pública (ACP) não
é privativa do MP, é concorrente.
Art. 128. § 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de
terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.
OBS: O ICP não é obrigatório. Se da irregularidade o MP entender que é necessário o ICP para obtenção de
outras provas. Todavia, quando já há elementos suficientes para que o membro ajuíze ACP, assim o fará.
Falando em carreira, o ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de
provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização,
exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas
nomeações, a ordem de classificação.
V - manifestar-se nos processos em que sua presença seja obrigatória por lei e intervir nas demais causas,
sempre que examinada pelo membro do Ministério Público a existência de interesse público, evidenciado
pela natureza de lide ou qualidade da parte, não importando a fase de instrução ou o grau de jurisdição em
que se encontrem os processos;
VII - deliberar sobre a participação em organismos estatais de defesa do meio ambiente, do trabalho, do
consumidor, de política penal e penitenciária, da criança e do adolescente e outros afetos à sua área de
atuação;
VIII - ingressar em juízo, de ofício, para responsabilizar os gestores dos dinheiros públicos condenados por
Tribunal e Conselhos de Contas;
IX - zelar para que os Poderes Públicos e os serviços de relevância pública respeitem direitos constitucionais
ou legalmente assegurados, promovendo, em juízo ou fora dele, as medidas necessárias à defesa de ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;
Esse item “reforça” a função do MP em defender a sociedade” contra possíveis abusos do Poder Público.
Chamo atenção especial para o fato do MP também zelar pelos “serviços de relevância pública”, que são
aqueles que deveriam ser prestados pelo Estado mas não são (água, transporte, iluminação etc.). Se uma
empresa privada que presta esses serviços não respeitar os direitos assegurados na CF, por exemplo, tarifas
reduzidas para os hipossuficientes, o MP pode tomar as providências para que a violação seja sanada.
Como já vimos, o MP atua extrajudicialmente também. Assim, pode ser que o MP se reúna com o “violador”
e firmem um acordo para solução do problema.
Na minha comarca, por exemplo, o Fórum local tinha péssima acessibilidade. Assim, o MP protocolou
pedido perante o Presidente do TJ sugerindo as adaptações necessárias. O pedido foi atendido e o Fórum
reformado para atender as singularidades à pessoas portadoras de necessidades especiais.
Art. 5.º Cabe ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos assegurados nas Constituições
Federal e Estadual, sempre que se cuidar de garantir-lhe o respeito:
I - pelos Poderes estaduais ou municipais;
II - pelos órgãos da Administração Pública Estadual ou Municipal, direta, indireta ou fundacional;
III - pelos concessionários e permissionários de serviço público estadual ou municipal;
IV - por entidades que exerçam outra função delegada do Estado ou do Município ou executem serviço de
relevância pública.
Parágrafo único. No exercício das atribuições a que se refere este artigo, incumbe ao Ministério Público,
entre outras providências:
I - receber notícias de irregularidades, petições ou reclamações de qualquer natureza, promover as apurações
cabíveis que lhes sejam próprias e dar-lhes as soluções adequadas;
II - zelar pela celeridade e racionalização dos procedimentos administrativos;
III - dar andamento, no prazo de trinta (30) dias, às notícias de irregularidades, petições ou reclamações
referidas no inciso I;
IV - promover audiências públicas e emitir relatório, anual ou especial, e recomendações dirigidas
aos órgãos e entidades mencionadas nos incisos I, II, III e IV, do "caput" deste artigo, requisitando
ao destinatário sua divulgação adequada e imediata, assim como resposta por escrito.
Seguindo:
O MP não faz parte da organização policial e muito menos este daquele, mas, como a atividade policial
contribui para as atividades do MP, a instituição exerce o controle EXTERNO da atividade policial.
XI - interpor recursos ao Supremo Tribunal Federal, ao Superior Tribunal de Justiça e aos Tribunais Estaduais.
Parágrafo único. É vedado o exercício das funções do Ministério Público a pessoas a ele estranhas,
sob pena de nulidade do ato praticado.
Os demais itens são de fácil leitura e compreensão. Caso fique com dúvidas, pode me procurar no fórum de
dúvidas.
QUESTÕES COMENTADAS
1. (Elaborada pelo professor) Segundo a Lei Complementar nº 11, de 17 de dezembro de 1993,
acerca das Disposições Gerais, o Ministério Público tem funções institucionais essenciais para o seu
desenvolvimento, sendo assim, assinale a alternativa que NÃO corresponde a função institucional do
Ministério Público.
Comentários
ALTERNATIVA D - CORRETA. promover, privativamente, a ação penal pública. (Art. 3º, III)
GABARITO: Letra A.
a) Ministério Público;
b) Defensoria Pública;
c) Câmara Municipal;
d) Procuradoria do Município;
e) Advocacia Pública.
Comentários
Art. 1º. O Ministério Público é Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis
GABARITO: Letra A
c) acompanhar atos investigatórios junto a organismos policiais ou administrativos quando assim considerar
conveniente à apuração de infrações penais.
e) dar sigilo dos procedimentos administrativos não disciplinares que instaurar e das medidas adotadas.
Comentários
ALTERNATIVA D - CORRETA. exercer a fiscalização no exame da aplicação das verbas públicas. (Art. 4º,
VII)
ALTERNATIVA E - INCORRETA. dar publicidade dos procedimentos administrativos não disciplinares que
instaurar e das medidas adotadas. (Art. 4º, XIV)
GABARITO: Letra E
a) oficiar junto à Justiça do Trabalho, com as atribuições de Ministério Público do Trabalho, na Comarca
onde não haja Vara do Trabalho.
c) dar publicidade dos procedimentos administrativos não disciplinares que instaurar e das medidas
adotadas.
e) manifestar-se em qualquer fase do processo, quando entender existente interesse em causa que
justifique a intervenção.
Comentários
ALTERNATIVA A - CORRETA. oficiar junto à Justiça do Trabalho, com as atribuições de Ministério Público
do Trabalho, na Comarca onde não haja Vara do Trabalho. (Art. 4º, XII)
ALTERNATIVA B - CORRETA. praticar atos administrativos executórios, de caráter preparatório. (Art. 4º,
XIII)
ALTERNATIVA C - CORRETA. dar publicidade dos procedimentos administrativos não disciplinares que
instaurar e das medidas adotadas. (Art. 4º, XIV)
GABARITO: Letra D
5. (CESPE – 2017 – DPE-AL - ADAPTADA) Os responsáveis pelo controle interno e externo dos atos
dos Poderes do Estado e de entidades da administração direta e indireta, aos quais se refere o art. 3º
da Constituição Estadual, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela
darão conhecimento ao Ministério Público.
Comentários
Os responsáveis pelo controle interno e externo dos atos dos Poderes do Estado e de entidades da
administração direta e indireta, aos quais serefere o art. 3º da Constituição Estadual, ao tomarem
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão conhecimento ao Ministério Público.
(Art. 6º)
GABARITO: CORRETA
a) praticar atos e decidir sobre a situação funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo, da carreira e
dos serviços auxiliares, organizados em quadros próprios.
d) propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos, bem como a fixação e o reajuste dos
vencimentos de seus membros.
e) propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção dos cargos de seus serviços auxiliares, bem como a
fixação e o reajuste dos vencimentos de seus servidores.
Comentários
ALTERNATIVA A - CORRETA. praticar atos e decidir sobre a situação funcional e administrativa do pessoal,
ativo e inativo, da carreira e dos serviços auxiliares, organizados em quadros próprios. (Art. 7º, II)
ALTERNATIVA D - CORRETA. propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos, bem como
a fixação e o reajuste dos vencimentos de seus membros. (Art. 7º, IV)
ALTERNATIVA E - CORRETA. propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção dos cargos de seus serviços
auxiliares, bem como a fixação e o reajuste dos vencimentos de seus servidores. (Art. 7º, V)
GABARITO: Letra C
c) É relativo a presença do membro do Ministério Público nas sessões de julgamento de processos que lhe
forem afetos.
d) Qualquer pessoa, partido político, associação legalmente constituída ou sindicato, poderá provocara
iniciativa do Ministério Público, por irregularidade ou ilegalidade do ato de agente público, para que se
promova, em sendo o caso, sua responsabilidade, criminal e/ou administrativa.
e) Os responsáveis pelo controle interno e externo dos atos dos Poderes do Estado e dos Municípios e das
entidades da administração pública direta, indireta ou fundacional, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão conhecimento ao Ministério Público.
Comentários
ALTERNATIVA E - CORRETA. Os responsáveis pelo controle interno e externo dos atos dos Poderes do
Estado e dos Municípios e das entidades da administração pública direta, indireta ou fundacional, ao
tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão conhecimento ao Ministério
Público. (Art. 7º, V)
GABARITO: Letra C
b) dar publicidade dos procedimentos administrativos não disciplinares que instaurar e das medidas
adotadas.
c) sugerir ao Poder competente a edição de normas e a alteração da legislação em vigor, bem como a adoção
de medidas propostas, destinadas à prevenção e controle da criminalidade.
e) manifestar-se em somenta na fase inicial do processo, quando entender existente interesse em causa que
justifique a intervenção.
Comentários
ALTERNATIVA A - CORRETA. praticar atos administrativos executórios, de caráter preparatório. (Art. 4º,
II)
ALTERNATIVA B - CORRETA. dar publicidade dos procedimentos administrativos não disciplinares que
instaurar e das medidas adotadas. (Art. 4º, XIV)
GABARITO: Letra E
d) propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção dos cargos de seus serviços auxiliares, exceto a fixação
e o reajuste dos vencimentos de seus servidores.
Comentários
ALTERNATIVA B - CORRETA. exercer outras competências dela decorrentes. (Art. 7º, XIII)
ALTERNATIVA D - INCORRETA. propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção dos cargos de seus
serviços auxiliares, bem como a fixação e o reajuste dos vencimentos de seus servidores. (Art. 7º, VI)
ALTERNATIVA E - CORRETA. prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares, bem como nos
casos de remoção, promoção e demais formas de provimento derivado (Art. 7º, VII)
GABARITO: Letra D