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Resumo Esquematizado – Direito do

Trabalho, fontes
Equipe Jornalismo
/ Direito do Trabalho, Ministério Público, MPU, OAB, TRIBUNAIS /
“fontes do Direito consubstancia a expressão metafórica para
designar a origem das normas jurídicas.”
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho – 18. ed.
São Paulo: LTr, 2019.
1) FONTES MATERIAIS: As fontes materiais são acontecimentos
culturais, econômicos e sociais que podem influenciar o legislador.
Essas fontes não são obrigatórias.
2) FONTES FORMAIS: As fontes formais são obrigatórias, impessoais
e abstratas. São as leis, a Constituição Federal, as convenções
coletivas. Abrange todos para ampliar ou retirar direitos. Para Godinho,
“são fontes formais os meios de revelação e transparência da
norma jurídica — os mecanismos exteriores e estilizados
pelos quais as normas ingressam, instauram-se e cristalizam-
se na ordem jurídica.”
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho – 18. ed.
São Paulo: LTr, 2019.

As fontes formais dividem-se em autônomas e heterônomas.


2.1) Fontes formais autônomas
São fontes confeccionadas pelas próprias partes diretamente
interessadas. Ex.: acordos coletivos, convenções coletivas ou
costumes (como o pagamento de gorjetas).
“Autônomas seriam as normas cuja produção caracteriza-se
pela imediata participação dos destinatários principais das
normas produzidas. São, em geral, as normas originárias de
segmentos ou organizações da sociedade civil, como os
costumes ou os instrumentos da negociação coletiva privada
(contrato coletivo, convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho). As normas autônomas — caso coletivamente
negociadas e construídas — consubstanciam um
autodisciplinamento das condições de vida e trabalho pelos
próprios interessados, tendendo a traduzir um processo
crescente de democratização das relações de poder
existentes na sociedade.”
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho – 18. ed.
São Paulo: LTr, 2019.
2.2) Fontes formais heterônomas
As fontes heterônomas são confeccionadas pelo Estado – terceiro
desinteressado:
• Legislativo
• Executivo (por meio de medidas provisórias)
• Excepcionalmente, judiciário, em duas situações:

 Súmula vinculante
 Sentenças normativas
“Heterônomas seriam as normas cuja produção não se
caracteriza pela imediata participação dos destinatários
principais das normas regras jurídicas. São, em geral, as
normas de direta origem estatal, como a Constituição, as leis,
medidas provisórias, decretos e outros diplomas produzidos
no âmbito do aparelho do Estado (é também heterônoma a
hoje cada vez mais singular fonte justrabalhista brasileira
denominada sentença normativa).”
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho – 18. ed.
São Paulo: LTr, 2019.
Resumo Esquematizado Constitucional
– Ministério Público
Equipe Jornalismo
/ advocacia pública , Ministério Público /
Função essencial à justiça
Ministério Público (arts. 127 a 130 da CF/88)
O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do
regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis.
Princípios institucionais do Ministério Público:

 a unidade: Deve existir apenas um chefe e a divisão apenas funcional.


Lembrar que a unidade é verificada em cada órgão (MPF e MPs
estaduais, por exemplo).,
 a indivisibilidade: um membro do MP pode substituir outro, porquanto
quem pratica os atos é a instituição Ministério Público.
 a independência funcional: os membros do MP têm autonomia de
convicção, não se submetendo ao poder hierárquico nos seus
procedimentos fins do seu mister. No entanto, haverá hierarquia
administrativa.
O Ministério Público abrange:

 Ministério Público da União, que compreende:

o Ministério Público Federal;

o Ministério Público do Trabalho;

o Ministério Público Militar;

o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

 Ministérios Públicos dos Estados.


Garantias dos membros do Ministério Público:

 I – vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o


cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;
 II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante
decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo
voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;

 III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto na


Constituição.
Jurisprudência

 Info. 955 do STF: O Ministério Público tem legitimidade para a


propositura de ação civil pública em defesa de direitos sociais
relacionados ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). STF.
Plenário. RE 643978/SE, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em
9/10/2019 (repercussão geral – Tema 850) (Info 955). [1]

 Info. 907 do STF: É constitucional dispositivo da Constituição Estadual


que assegura ao Ministério Público autonomia financeira e a iniciativa
ao Procurador-Geral de Justiça para propor ao Poder Legislativo a
criação e a extinção dos cargos e serviços auxiliares e a fixação dos
vencimentos dos membros e dos servidores de seus órgãos auxiliares.
Também é constitucional a previsão de que o Ministério Público
elaborará a sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
pela LDO. STF. Plenário. ADI 145/CE, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado
em 20/6/2018 (Info 907). [2]

[1] CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Ministério Público possui


legitimidade para propor ACP em defesa de direitos sociais
relacionados com o FGTSFGTS. Buscador Dizer o Direito, Manaus.
Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/
ad1f8bb9b51f023cdc80cf94bb615aa9>. Acesso em: 08/03/2020
[2] Disponível em:
https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2018/09/info-907-stf.pdf

PALAVRAS-CHAVE:
DIREITO DO TRABALHO: Princípios
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/ Direito do Trabalho /

DIREITO DO TRABALHO: Princípios.

Princípio da Primazia da Realidade (ou Princípio Realístico)


Prevalece a realidade dos fatos sobre a formalização de atos.
Súmula nº 12 do TST
CARTEIRA PROFISSIONAL (mantida) – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003
As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do
empregado não geram presunção “juris et de jure”, mas apenas “juris
tantum”.

Princípio da Vedação ao Enriquecimento sem Causa


Premissa para se impedir a obtenção de vantagens indevidas.
Súmula nº 386 do TST
POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO
EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA
Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o
reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa
privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade
disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ nº 167 da
SBDI-1 – inseridaem 26.03.1999)
OJ 199 da SDI-I do TST
JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE. OBJETO
ILÍCITO
É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de
atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu
objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato
jurídico.

Princípio da Não-Discriminação
Tratamento isonômico (art. 5º, caput e I, da CF), vedada a prática de
qualquer medida discriminatória e limitativa para efeito de acesso à
relação de emprego ou sua manutenção.
Súmula 443 do TST
DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. PRESUNÇÃO. EMPREGADO
PORTADOR
DE DOENÇA GRAVE. ESTIGMA OU PRECONCEITO. DIREITO À
REINTEGRAÇÃO – Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e
27.09.2012
Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do
vírus
HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito.
Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego.

Princípio Da Isonomia
Devem ser reconhecidos os mesmos direitos àqueles que se
encontram na mesma situação jurídica, desde que não exista uma
razão plausível de diferenciação.
Súmula nº 451 do TST
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS. RESCISÃO
CONTRATUAL ANTERIOR À DATA DA DISTRIBUIÇÃO DOS
LUCROS.
PAGAMENTO PROPORCIONAL AOS MESES TRABALHADOS.
PRINCÍPIO
DA ISONOMIA. (Conversão da Orientação Jurisprudencial nº 390 da
SBDI-1) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014
Fere o princípio da isonomia instituir vantagem mediante acordo
coletivo ou norma regulamentar que condiciona a fato de estar o
contrato de trabalho em vigor na data prevista para a distribuição dos
lucros. Assim, inclusive na rescisão contratual antecipada, é devido o
pagamento da parcela de forma proporcional aos meses trabalhados,
pois o ex- empregado concorreu para os resultados positivos da
empresa.

Princípio in dubio pro operario (ou in dubio pro misero)


Havendo uma regra com diversas interpretações, deve ser adotada a
mais vantajosa ao trabalhador.
Não é possível, com base no princípio do in dubio pro operário, aplicar
disposição que seja contrária à lei (contra legem).

Princípio da norma mais favorável


 Havendo diversas normas sobre o mesmo tema, deve-se aplicar
aquela mais favorável ao trabalhador.
CLT
Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho
sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de
trabalho.
Mesmo que o Acordo seja menos favorável ao trabalhador, ele deverá
ser aplicado quando houver conflito entre Acordo e Convenção
Coletiva de Trabalho.

Princípio da Irredutibilidade Salarial


O salário não pode sofrer redução, excetuada a hipótese de norma
coletiva.
Com a reforma trabalhista, em regra, não se exige contrapartida em
convenção ou acordo coletivo de trabalho. Porém, no tocante à
cláusula de redutibilidade de salário, o
art. 611-A, § 3º prevê uma contrapartida específica, qual seja, a
proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo
de vigência do instrumento coletivo.

CLT
Art. 611-A (…)
 2o A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas
em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua
nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico.
 3 o Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a
convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a
proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo
de vigência do instrumento coletivo.

Súmula nº 248 do TST


ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO (mantida) –
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da
autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo
adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da
irredutibilidade salarial.
Súmula nº 265 do TST
ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO.
POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO (mantida) – Res. 121/2003, DJ 19,
20 e 21.11.2003
A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do
direito ao adicional noturno.

Princípio da indisponibilidade direitos trabalhistas


Envolve, como regra, a impossibilidade de renúncia e transação de
direitos trabalhistas.
Poderá haver renúncia ou transação apenas em âmbito judicial, pois
nessa situação a hipossuficiência do empregado deixará de existir na
presença do juiz.

Súmula 51, II, do TST


NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO
REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT (incorporada a Orientação
Jurisprudencial no 163 da SBDI-1) – Res. 129/2005, DJ 20, 22 e
25.04.2005
II – Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção
do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras
do sistema do outro. (ex-OJ no 163 da SBDI-1 – inserida em
26.03.1999)
Resumo Esquematizado – Direito do
Trabalho, relação de trabalho
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/ advocacia pública , Direito do Trabalho , Magistratura , Ministério
Público , MPU , pge , PGM , TRIBUNAIS /
Relação de trabalho é qualquer vínculo jurídico de uma pessoa
natural que presta uma obra ou serviço mediante contraprestação.
“A relação de trabalho é o vínculo jurídico genérico pelo qual uma
pessoa presta serviços a outrem.” [1]

“A relação de emprego é uma espécie de relação de trabalho, que se


baseia no nexo entre empregador e empregado, caracterizado pela
prestação pessoal de serviços, de forma não eventual e subordinada,
mediante o pagamento de salário.” [2]

[1] ROMAR, Carla Teresa Martins; coordenador Pedro Lenza. Direito


do Trabalho – 5. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.

[2] Ibidem.

PALAVRAS-CHAVE:
Resumo Esquematizado de Direito
Constitucional – Organização dos
Poderes
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/ advocacia pública /
PODER LEGISLATIVO

 Funções Típicas: atividade legiferante e fiscalizadora. Segundo Paulo


Gustavo Gonet Branco, “no quadro de divisão de funções entre os
Poderes da República, tocam ao Legislativo as tarefas precípuas
de legislar e de fiscalizar”.

 Funções atípicas:

o funções de administrar (ao prover cargos da sua estrutura ou atuar o


poder de polícia, p. ex.).

o funções de julgar (o Senado processa e julga, por crimes de


responsabilidade, o Presidente da República e o Vice -Presidente da
República, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes das
três Forças Armadas, nos crimes de mesma natureza conexos com os
praticados pelo Chefe do Executivo; também processa e julga, por
crimes de responsabilidade, os Ministros do Supremo Tribunal Federal,
os membros dos Conselhos Nacionais da Justiça e do Ministério
Público, o Procurador -Geral da República e o Advogado -Geral da
União).

 Ativismo congressual

o Tentativa de reversão da jurisprudência com a criação de leis ou


emendas.

o Ex.: EC 91/16 (janela partidária) e 96/17 (vaquejada).

 Estrutura
Bicameralismo

 Modelo inglês = Câmara dos Comuns e Câmara dos Lordes.


 Modelo norte americano = Câmara dos Representantes e Senado.
 Modelo brasileiro = Câmara do Deputados e Senado Federal:
o Federal: bicameral, está associado ao conceito de federação (câmara
representa o povo e o senado representa os Estados e o DF).

o Estadual, distrital e municipal: unicameralismo, representando o povo.

 Órgãos

o Mesa diretora do CN (art. 57, § 5º, CF).

o Comissões parlamentares.

o Permanentes.

o Temporárias.

o Podem ser mistas.

 Funcionamento dos órgãos

o Legislatura (art. 44, p. ú., CF): mandato à é o período de 4 anos que


coincide com o mandato dos Deputados.

o Sessão legislativa (art. 57, CF): período anual de trabalho à 02.02 a


17.07; 01.08 a 22.12.

o Sessão ordinária: ocorre durante o período anual. 2 de fevereiro a 17


de julho / 1º de agosto a 22 de dezembro.

o Sessão extraordinária (art. 57, § 6º e 7º): ocorre durante o recesso


(18.07 a 31.07; 23.12 a 01.02).

o Período legislativo: períodos semestrais. Cada sessão legislativa se


compõe por dois períodos legislativos e cada legislatura se compõe por
quatro sessões legislativas ou oito períodos legislativos.
(…)
Em breve voltaremos com mais resumos de Direito Constitucional. Até
breve!

PALAVRAS-CHAVE:
Direito do Trabalho – Modalidades de
extinção da relação de trabalho.
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/ Direito do Trabalho /
1) Dispensa sem justa causa
Direitos rescisórios:

 saldo de salário
 aviso prévio
 13º salário proporcional
 férias integrais + 1/3 (vencidas)
 férias proporcionais + 1/3
 saque do FGTS
 multa de 40%
 seguro-desemprego
2) Pedido de demissão
Direitos rescisórios:

 saldo de salário;
 13º salário proporcional;
 férias vencidas acrescidas de terço;
 férias proporcionais acrescidas de terço;
CLT. Art. 477-B. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para
dispensa individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação plena e
irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo
disposição em contrário estipulada entre as partes.
3) Justa causa
Direitos rescisórios:

 Saldo de salário
 férias integrais + 1/3
Súmula 171 do TST FÉRIAS PROPORCIONAIS. CONTRATO DE
TRABALHO. EXTINÇÃO Salvo na hipótese de dispensa do empregado
por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o
empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais,
ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147
da CLT).
CLT. Art. 482. (…) m) perda da habilitação ou dos requisitos
estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de
conduta dolosa do empregado.
CLT. Art. 474 – A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias
consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.
4) Rescisão indireta
Direitos rescisórios:

 saldo de salário;
 aviso prévio indenizado;
 13º salário proporcional;
 férias integrais + 1/3;
 férias proporcionais + 1/3;
 saque do FGTS;
 multa de 40%;
 seguro-desemprego.
5) Culpa recíproca
Direitos rescisórios:

 aviso prévio pela metade,


 férias proporcionais pela metade + 1/3
 13º salário pela metade
 férias integrais + 1/3;
 saldo de salário;
 multa fundiária de 20% (art. 18, § 2º da Lei 8.036/90)
 Saque do FGTS (art. 20, I da Lei 8.036/90).
6) Extinção por Morte do Obreiro
Direitos rescisórios:

 saldo de salário
 13º salário proporcional
 férias integrais + 1/3
 férias proporcionais + 1/3
 saque do FGTS
Quem recebe as verbas rescisórias? Os dependentes habilitados no
INSS, e na falta dele os sucessores na forma da lei civil (art1º da Lei nº
6858/80).
7) Distrato
Extinção por acordo entre empregado e empregador.
CLT. Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo
entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as
seguintes verbas trabalhistas: I – por metade: a) o aviso prévio, se
indenizado; e b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço, prevista no § 1º do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de
maio de 1990; II – na integralidade, as demais verbas trabalhistas. § 1º
A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a
movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036,
de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor
dos depósitos. § 2º A extinção do contrato por acordo prevista no caput
deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-
Desemprego.
Direitos rescisórios:

 metade do aviso prévio, se ele for indenizado;


 multa de 20% do FGTS;
 13º salário proporcional;
 férias proporcionais acrescidas 1/3;
 férias vencidas (se houver) acrescidas de 1/3;
 saque de até 80% do saldo do FGTS.
 saldo de salário
8) Força maior
Direitos Rescisórios:

 saldo de salário;
 férias proporcionais acrescidas de 1/3;
 férias vencidas (se houver) acrescidas de 1/3;
 13º salário proporcional;
 saque do FGTS;
 multa de 20% sobre o FGTS (art. 18, § 2º, da Lei 8.036/90);
 seguro-desemprego, se preenchidos os requisitos legais.

PALAVRAS-CHAVE:
Resumo Esquematizado – Direito do
Trabalho, princípio da indisponibilidade
dos direitos trabalhistas
Equipe Jornalismo
/ advocacia pública , Direito do Trabalho , Magistratura , Ministério
Público , OAB , pge , PGM , TRIBUNAIS /
Este princípio envolve, como regra, a impossibilidade de renúncia e
transação de direitos trabalhistas. Poderá haver renúncia ou
transação apenas em âmbito judicial, pois nessa situação a
hipossuficiência do empregado deixará de existir na presença do juiz.
Para Godinho, esse princípio
“traduz a inviabilidade técnico-jurídica de poder o empregado
despojar-se, por sua simples manifestação de vontade, das
vantagens e proteções que lhe asseguram a ordem jurídica e
o contrato.
A indisponibilidade inata aos direitos trabalhistas constitui-se
talvez no veículo principal utilizado pelo Direito do Trabalho
para tentar igualizar, no plano jurídico, a assincronia clássica
existente entre os sujeitos da relação socioeconômica de
emprego.” [1]
Súmula 51, II/TST: “II – Havendo a coexistência de dois regulamentos
da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de
renúncia às regras do sistema do outro.”
Súmula 276/TST: “O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo
empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o
empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver
o prestador dos serviços obtido novo emprego.”
[1] DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho – 18.
ed. São Paulo: LTr, 2019.

PALAVRAS-CHAVE:
Resumo Esquematizado – Regime
Jurídico Administrativo
Equipe Jornalismo
/ advocacia pública /
Regime Jurídico Administrativo dos Órgãos e Entidades da
Administração Pública Direta e Indireta.
Organização Administrativa: Desconcentração e Descentralização.

• Regime Jurídico da Administração é o gênero, que possui como


espécies: o Regime de Direito Privado (O Poder Público está nas
mesmas condições dos particulares, exemplo: exploração de atividade
economica pelo Estado) e o Regime Jurídico Administrativo, este
último composto por princípios e regras que norteiam o Direito público,
com prerrogativas e restrições.

1. Desconcentração: é a distribuição de competências, no âmbito


interno, por meio de órgãos, na mesma pessoa jurídica.

Órgãos Públicos: são criados por lei, vedada a criação mediante


decreto autônomo. Não possuem patrimônio próprio em decorrência da
falta de personalidade jurídica.

2. Descentralização: é a distribuição de competências, por meio de


entes diversos, ou seja, outras pessoas jurídicas.

2.1 Descentralização por Outorga: ou descentralização por serviço.


Transfere a titularidade e a execução do serviço por meio de lei e em
benefício das pessoas da Administração indireta de direito público.

2.1 Descentralização por Delegação: ou descentralização por


colaboração. Transfere apenas a execução do serviço. É possível
ocorrer por meio de lei, às pessoas da administração indireta de direito
privado, por contrato administrativo, aos particulares ou por ato
administrativo unilateral
Fonte: Disponível em: https://www.conjur.com.br/dl/fachin-
administracao-publica-nao-rever.pdf
Em breve retornaremos com mais assuntos de Direito Administrativo.

PALAVRAS-CHAVE:
Resumo Esquematizado Constitucional
– Tipos de Constituição
Equipe Jornalismo
/ advocacia pública , Carreiras Policiais , Direito Constitucional /
Tipos de Constituição:

 Quanto à Forma:
 Escrita/Dogmática: formalizada em um texto escrito;
 Não escrita/Histórica: não há texto único centralizado.

 Quanto ao Conteúdo:
 Material: de acordo com o Professor Pedro Lenza, “será aquele texto
que contiver as normas fundamentais e estruturais do Estado, a
organização de seus órgãos, os direitos e garantias fundamentais.
Como exemplo podemos citar a Constituição do Império do Brasil, de
1824”;
 Formal: De acordo com o Professor Pedro Lenza, “será aquela
Constituição que elege como critério o processo de sua formação, e
não o conteúdo de suas normas. Assim, qualquer regra nela contida
terá o caráter de constitucional. A brasileira de 1988 é formal!”.

 Quanto à Estabilidade:
 Flexível: é alterada da mesma forma que as leis inferiores;
 Semirrígida: uma parte é flexível e outra é rígida;
 Rígida: a alteração é mais difícil do que as leis inferiores;
 Super-rígidas: uma parte é rígida e outra é imutável;
 Imutáveis: todo o texto é imutável.

 Quanto à Origem:
 Outorgada: imposta pelo detentor do poder;
 Promulgada: elaborada com ampla participação popular;
 Cesarista: o soberano edita o texto e, posteriormente, o submete a um
referendo popular;
 Pactuada: elaborada através de um pacto realizado entre os detentores
do poder político.

 Quanto à Voluntariedade:
 Heterônoma: imposta por outro país;
 Autônoma: elaborada pelo próprio país.

 Quanto à Extensão:
 Sintética/concisa: apenas definem os princípios gerais da organização
do Estado;
 Analítica/prolixa: trata de muitos temas.

 Outras classificações:
 Dirigente: traça metas.
 Normativa: sai do papel.
 Nominal: não consegue sair do papel.
 Semântica: legitima o status quo injusto.
 Ortodoxa: comprometida com uma ideologia específica.
 Compromissária (pluralista): contempla várias ideologias.
 Dúctil: não impõe um modelo de vida, mas apenas assegura as
condições para o exercício do projeto de vida de cada pessoa.
 Balanço: visa reger o ordenamento por um determinado tempo.

 Classificação da CF de 1988: escrita ou dogmática, formal,


promulgada, rígida, analítica, normativa e dirigente.
Em breve retornaremos com mais assuntos de Direito Constitucional!!!

PALAVRAS-CHAVE:
Resumo esquematizado – Direito
Penal, Prescrição pela pena em
perspectiva e interesse de agir
Equipe Jornalismo
/ Carreiras Policiais , Concurso Público , Delegado , Direito Penal /

Prescrição pela pena em perspectiva e interesse de agir. O que é


isso?
Imaginemos um réu primário, com bons antecedentes, confesso, de
um furto simples, depois de 10 anos o processo finalmente vira uma
realidade, ocorre a denúncia. Há interesse do Ministério Público em
manejar uma ação penal que esta fadada à prescrição?
No momento da sentença, a pena virtualmente aplicada pelo
magistrado não será a de prescrição? Acredito que sim. Então se fala
na desnecessidade e inutilidade da ação penal. Na pratica isso é
muito comum, juízes e promotores concordam na desnecessidade da
ação penal, é um gasto desnecessário de dinheiro público. Ocorre que
tanto o STF e o STJ são contrários a essa possibilidade. Desde 2009 o
STF nega essa possibilidade:
STJ: Súmula 438:
“é inadmissível a extinção da punibilidade em virtude de prescrição da
pretensão punitiva com base em previsão da pena que hipoteticamente
seria
aplicada, independentemente da existência ou sorte do processo”

PALAVRAS-CHAVE: Defensor Público Estadual


LINDB – Interpretação das Normas
Jurídicas
Equipe Jornalismo
/ Direito Civil , Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro /
A interpretação das leis é realizada para buscar o sentido (significado
dos vocábulos) e o alcance (campo de aplicação) da norma jurídica.
Segundo os principais doutrinadores, toda norma jurídica é passível de
interpretação.
Para Cristiano Chaves,
“a interpretação é processo intelectivo, pautado em
determinar os significados da própria norma jurídica,
extraindo o que ela contém. Em suma-síntese: interpretar a
norma jurídica é explicar, aclarar, o sentido de uma lei”. [1]
Métodos de interpretação:
Interpretação gramatical ou literal: é aquela que analisa
individualmente e contextualmente os termos do texto legal, tendo por
base as regras da linguística. Para Cristiano Chaves, é a técnica
“realizada através das regras de linguística, analisando o texto
normativo pelas regras gramaticais, buscando o seu sentido filológico.
É o mais pobre dos métodos interpretativos, sendo, não raro, repelido
até mesmo pela lei.” [2]
Interpretação lógica: nesta técnica o intérprete irá estudar a norma
através de raciocínios lógicos. Cristiano Chaves afirma que a
interpretação lógica é aquela em que “se desenvolve um raciocínio
lógico, transcendendo a letra fria da lei, com o fito de fixar o alcance e
extensão da lei a partir das motivações políticas, históricas e
ideológicas”. [3]
Interpretação sistemática: é aquela que analisa a norma levando em
consideração o sistema em que ela está inserida. Assim, verifica-se a
Lei, o capítulo, o título, o conjunto normativo (ex: direito civil ou penal),
as disposições constitucionais, etc. A interpretação sistemática parte
do pressuposto “de que a lei não existe isoladamente, devendo ser
alcançado o seu sentido em consonância com a demais normas que
inspiram aquele ramo do Direito”. [4]
Interpretação histórica: nesta interpretação faz-se a análise dos fatos
históricos que antecederam a norma, bem como de todo o processo
legislativo de sua criação. Assim, verifica-se o contexto histórico do
surgimento da norma, a proposta legislativa que a originou, as
emendas apresentadas, os vetos, as razões do veto, etc. A
interpretação histórica realiza “averiguação da origem do texto a ser
interpretado, desde os projetos de lei e votações”. [5]
Interpretação teleológica ou sociológica: por este método busca-se
a finalidade social da norma. Está prevista no art. 5º da LINDB:
Art. 5º, LINDB: Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a
que ela se dirige e às exigências do bem comum.
De acordo com Cristiano Chaves, a interpretação sociológica trata-se
de “adaptar a lei às exigências atuais e concretas da sociedade”. [6]
[1] FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de
direito civil: parte geral e LINDB, volume 1. São Paulo: Atlas, 2020.
[2] Ibidem.
[3] Ibidem.
[4] Ibidem.
[5] Ibidem.
[6] Ibidem.

PALAVRAS-CHAVE:
Princípio da irredutibilidade salarial
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/ advocacia pública , Concurso Público , Direito Constitucional , Direito
do Trabalho , Doutrina , Sem categoria , TRIBUNAIS /
O salário não pode sofrer redução, excetuada a hipótese de norma
coletiva. Dispõe o art. 7º, VI da Constituição Federal:
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem à melhoria de sua condição social: VI – irredutibilidade do
salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;”
De acordo com Godinho,
“Estabelece o princípio da intangibilidade dos salários que
esta parcela justrabalhista merece garantias diversificadas da
ordem jurídica, de modo a assegurar seu valor, montante e
disponibilidade em benefício do empregado. Este
merecimento deriva do fato de considerar-se ter o salário
caráter alimentar, atendendo, pois, a necessidades essenciais
do ser humano.” [1]
Com a reforma trabalhista, em regra, não se exige contrapartida em
convenção ou acordo coletivo de trabalho. Porém, no tocante à
cláusula de redutibilidade de salário, o art. 611-A, § 3º prevê uma
contrapartida específica, qual seja, a proteção dos empregados contra
dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento
coletivo.
CLT, Art. 611-A,
“§ 2º A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas
em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua
nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico.
§ 3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a
convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a
proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo
de vigência do instrumento coletivo.”
Súmula 248/TST: “A reclassificação ou a descaracterização da
insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na
satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao
princípio da irredutibilidade salarial.”
Súmula 265/TST: “A transferência para o período diurno de trabalho
implica a perda do direito ao adicional noturno.”
[1] DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho – 18.
ed. São Paulo: LTr, 2019.

PALAVRAS-CHAVE:
Princípios da Seguridade Social
Equipe Jornalismo
/ advocacia pública , Concurso Público , Direito Previdenciário /

 Universalidade da Cobertura e do Atendimento:


A seguridade social deverá atender a todos os necessitados,
principalmente através da assistência social e da saúde pública, que
são gratuitas, pois independem do pagamento de contribuições diretas
dos usuários (subsistema não contributivo da seguridade social). [1]
Assim, todos os que vivem no território nacional têm direito ao mínimo
indispensável à sobrevivência com dignidade, não podendo haver
excluídos da proteção social. [2]
Por outro lado, a previdência terá a sua universalidade
limitada por sua necessária contributividade, vez que o gozo das
prestações previdenciárias apenas será devido aos segurados (em
regra, aqueles que exercem atividade laborativa remunerada) e aos
seus dependentes, pois no Brasil o sistema previdenciário é
contributivo direto. Logo, a universalidade previdenciária é mitigada,
haja vista limitar-se aos beneficiários do seguro, não atingindo toda a
população.
Este princípio busca conferir a maior abrangência possível
às ações da seguridade social no Brasil, de modo a englobar não
apenas os nacionais, mas também os estrangeiros residentes, ou até
mesmo os não residentes, a depender da situação concreta, a exemplo
das ações indispensáveis de saúde, revelando a sua natureza de
direito fundamental de efetivação coletiva.
No entanto, é preciso advertir que a universalidade de
cobertura e do atendimento da seguridade social não têm condições de
ser absoluta, pois inexistem recursos financeiros disponíveis para o
atendimento de todos os riscos sociais existentes, devendo
se perpetrar a escolha dos mais relevantes, de acordo com o
interesse público, observada a RESERVA DO POSSÍVEL.

 Uniformidade e Equivalência dos Benefícios e Serviços às


Populações Urbanas e Rurais
CF/88, em observância ao princípio da isonomia, garantiu em seu art.
194 a uniformidade e equivalência de tratamento, entre urbanos e
rurais, em termos de seguridade social. [3]
Enquanto os benefícios são obrigações de pagar quantia certa,
os serviços são obrigações de fazer prestados no âmbito do sistema
securitário. Com efeito, não é mais possível a discriminação
negativa em desfavor das populações rurais como ocorreu no
passado, pois agora os benefícios e serviços da seguridade social
deverão tratar isonomicamente os povos urbanos e rurais.
Por uniformidade entende-se que o plano de proteção social será o
mesmo para trabalhadores urbanos e rurais. Por equivalência verifica-
se que o valor das prestações pagas pelos contribuintes urbanos e
rurais devem ser proporcionalmente iguais. [4]
Isso não quer dizer que não possa existir um tratamento
diferenciado, desde que haja um fator de discriminação justificável
diante de uma situação concreta, conforme ocorre em benefício das
populações rurais por força do artigo 195, §8º da CF, que prevê uma
forma especial de contribuição previdenciária baseada na produção
comercializada, porquanto são consabidas as dificuldades e oscilações
que assolam especialmente a vida dos rurícolas que labutam em
regime de economia familiar para a subsistência.
Assim, a regra é que os eventos cobertos pela seguridade
social em favor dos contribuintes urbanos e rurais deverão ser os
mesmos, exceto se em algum momento o tratamento diferenciado for
razoável, sob pena de discriminação negativa injustificável e
consequente inconstitucionalidade material da norma.

 Seletividade e Distributividade na Prestação dos Benéficos e


Serviços
Princípio constitucional e deve ser observado no momento da
elaboração das leis que tratam sobre benefícios e serviços integrantes
da seguridade social.
De acordo com Marisa Ferreira, esse princípio se desdobra em duas
fases: seleção e contingências e distribuição de proteção social. [5]
Frederico Amado pontua que “como não há possibilidade
financeira de se cobrir todos os eventos desejados, deverão ser
selecionados para a cobertura os riscos sociais mais relevantes,
visando à melhor otimização administrativa dos recursos, conforme o
interesse público”. [6]
É com base nesse princípio que o legislador ainda escolhe os
destinatários das prestações da seguridade social, de acordo com o
interesse público e as necessidades sociais.
A distributividade coloca a seguridade social como sistema realizador
da justiça social, consectário do Princípio da Isonomia, sendo
instrumento de desconcentração de riquezas, pois devem ser
agraciados com as prestações da seguridade social especialmente os
mais necessitados.

[1] AMADO, Frederico. Direito Previdenciário. 8° Ed. Editora


JusPodvm.
[2] SANTOS, Marisa Ferreira dos. Direito Previdenciário
Esquematizado 9° Ed. Cord. Pedro Lenza. Editora: SaraivaJus.
[3] SANTOS, Marisa Ferreira dos. Direito Previdenciário
Esquematizado 9° Ed. Cord. Pedro Lenza. Editora: SaraivaJus.
[4] SANTOS, Marisa Ferreira dos. Direito Previdenciário
Esquematizado 9° Ed. Cord. Pedro Lenza. Editora: SaraivaJus.
[5] SANTOS, Marisa Ferreira dos. Direito Previdenciário
Esquematizado 9° Ed. Cord. Pedro Lenza. Editora: SaraivaJus.
[6] AMADO, Frederico. Direito Previdenciário. 8° Ed. Editora
JusPodvm.
Em breve voltaremos com mais princípios da Seguridade Social.

Bons estudos!!

PALAVRAS-CHAVE:
Resumo
Esquematiza
do Direito
Ambiental –
Poder de
Polícia
Equipe Jornalismo
/ advocacia pública /
Todas as entidades da
administração (direta e
indireta) possuem o
dever de exercer o seu
poder de polícia
ambiental, tendo em
vista que esse é uma
competência material
comum, conforme
prevê o art. 23, VI,
CF/88. [1]
Art. 23. É competência
comum da União, dos
Estados, do Distrito
Federal e dos
Municípios: VI –
proteger o meio
ambiente e combater a
poluição em qualquer
de suas formas;
Pontua-se que o
exercício efetivo do
poder de polícia
ambiental pode ser
hipótese de incidência
para instituição de
taxa. [2]
Jurisprudência:
AMBIENTAL.
PROCESSUAL CIVIL.
MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL. AÇÃO
CIVIL PÚBLICA.
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL. ZONA DE
AMORTECIMENTO DO
PARQUE NACIONAL
DE JERICOACOARA.
LEGITIMIDADE ATIVA
AD CAUSAM.
RECURSO ESPECIAL
PROVIDO. 1. Em se
tratando de proteção
ao meio ambiente,
não há falar em
competência
exclusiva de um ente
da federação para
promover medidas
protetivas. Impõe-se
amplo aparato de
fiscalização a ser
exercido pelos quatro
entes federados,
independentemente
do local onde a
ameaça ou o dano
estejam ocorrendo,
bem como da
competência para o
licenciamento. 2. O
domínio da área em
que o dano ou o risco
de dano se manifesta é
apenas um dos
critérios definidores da
legitimidade para agir
do parquet federal.
Ademais, o poder-
dever de fiscalização
dos outros entes deve
ser exercido quando a
atividade esteja, sem o
devido
acompanhamento do
órgão competente,
causando danos ao
meio ambiente. 3. A
atividade fiscalizatória
das atividades nocivas
ao meio ambiente
concede ao IBAMA
interesse jurídico
suficiente para exercer
seu poder de polícia
administrativa, ainda
que o bem esteja
situado em área cuja
competência para o
licenciamento seja do
município ou do
estado. 4. Definida a
controvérsia em
sentido contrário à
posição adotada no
aresto estadual, deve
ser provido o agravo
regimental para dar
provimento ao recurso
especial, reconhecer a
legitimidade do
Ministério Público
Federal e determinar o
regular prosseguimento
da ação (AgRg no
RECURSO ESPECIAL
Nº 1.373.302 – CE
(2013/0068076-0)[3]
[1] Disponível em:
Disponível em:
AMADO, Frederico.
Sinopse n° 30 Direito
Ambiental. 8° ed. 2020.
Editora JusPODIVM.
[2] Disponível em:
Disponível em:
AMADO, Frederico.
Sinopse n° 30 Direito
Ambiental. 8° ed. 2020.
Editora JusPODIVM.
[3] Disponível em:
https://ww2.stj.jus.br/pr
ocesso/revista/inteirote
or/?num_registro=201
300680760&dt_p
ublicacao=19/06/2013
PALAVRAS-
CHAVE: PGDF PGE P
GM Procurador promot
or

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