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PREVIDENCIÁRIO
NORMAS E PRINCÍPIOS DO
DIREITO PREVIDENCIÁRIO.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Em cada sociedade, em cada ‘cultura’, vários serão os fatores sociais que, em cada
momento histórico, contribuirão para fornecer a matéria, a substância de
determinada norma ou de determinado sistema de normas do direito.
• Não há lugar para se entender como fonte formal do Direito Previdenciário, por
exemplo, o costume.
Medidas Provisórias
Observa-se, desde logo, que muitos dos preceitos assim estabelecidos não se
revestiam de caráter de relevância e urgência, exigido pelo art. 62 da Constituição.
O art. 85-A da Lei n. 8.212/1991, acrescentado pela Lei n. 9.876/1999, dispõe que:
“Quando se diz que o juiz deve aplicar a Lei, diz-se, em outras palavras, que a
atividade do juiz está limitada pela Lei, no sentido de que o conteúdo da sentença
deve corresponder ao conteúdo de uma lei. Se essa correspondência não ocorre,
a sentença do juiz pode ser declarada inválida, tal como uma lei ordinária não
conforme à Constituição”.
(BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. Trad. de Maria Celeste C. J. Santos, 10. ed., Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1997, p. 56)
Decisões do CRPS
A doutrina – composta pelo conteúdo científico das obras escritas pelos estudiosos da matéria –
não caracteriza fonte formal do direito.
A opinião dos autores pátrios e estrangeiros, por mais respeitada que seja, não tem o condão de
alterar a ordem jurídica vigente. Serve, tanto quanto a jurisprudência, para eliminar dúvidas quanto
à integração da norma.
Princípios de Direito
Os princípios de direito não escritos vêm sendo considerados fontes de Direito, por corrente
respeitável da doutrina em Hermenêutica Jurídica, principalmente quando se verifica a colisão de
regras com princípios reconhecidamente existentes, ainda que não positivados, como o da
proporcionalidade e o da razoabilidade.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Princípio é uma ideia, mais generalizada, que inspira outras ideias, a fim de tratar
especificamente de cada instituto.
I – Princípio da solidariedade
A Previdência Social se baseia, fundamentalmente, na solidariedade entre os
membros da sociedade.
Envolve, pelo esforço individual, o movimento global de uma comunidade em favor de uma
minoria – os necessitados de proteção – de forma anônima.
Impõe-se, com ele, que o rol de direitos sociais não seja reduzido em seu alcance
(pessoas abrangidas, eventos que geram amparo) e quantidade (valores concedidos), de
modo a preservar o mínimo existencial.
Tal princípio, ainda que não expresso de forma taxativa, encontra clara previsão
constitucional quando da leitura do § 2º do art. 5º da Constituição e mais, ainda, no art. 7º,
caput, o qual enuncia os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, “sem prejuízo de
outros que visem à melhoria de sua condição social”
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Trata-se de princípio que já foi adotado pela jurisprudência, na ADI que apreciou a
inconstitucionalidade do art. 14 da EC n. 20/98, que limitava o valor do salário-maternidade ao teto
do RGPS:
1. O legislador brasileiro, a partir de 1932 e mais claramente desde 1974, vem tratando o problema da proteção à gestante,
cada vez menos como um encargo trabalhista (do empregador) e cada vez mais como de natureza previdenciária. Essa
orientação foi mantida mesmo após a Constituição de 05.10.1988, cujo art. 6º determina: a proteção à maternidade deve ser
realizada “na forma desta Constituição”, ou seja, nos termos previstos em seu art. 7º, XVIII: “licença à gestante, sem prejuízo
do empregado e do salário, com a duração de cento e vinte dias”.
2. Diante desse quadro histórico, não é de se presumir que o legislador constituinte derivado, na Emenda 20/98, mais
precisamente em seu art. 14, haja pretendido a revogação, ainda que implícita, do art. 7º, XVIII, da Constituição Federal
originária. Se esse tivesse sido o objetivo da norma constitucional derivada, por certo a EC n. 20/98 conteria referência
expressa a respeito. E, à falta de norma constitucional derivada, revogadora do art. 7º, XVIII, a pura e simples aplicação do
art. 14 da EC n. 20/98, de modo a torná-la insubsistente, implicará um retrocesso histórico, em matéria social-
previdenciária, que não se pode presumir desejado.
(...)
(STF, ADI 1.946-DF, Pleno, Rel. Min. Sydney Sanches, DJ 16.5.2003).
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
III – Princípio da proteção ao hipossuficiente
Como no Direito do Trabalho, a regra de interpretação in dubio pro misero, ou pro operario, pois
este é o principal destinatário da norma previdenciária.
A jurisprudência vem aplicando o princípio em comento nas situações em que se depara com
dúvida relevante acerca da necessidade de proteção social ao indivíduo:
STF: “(...) 11. A Administração poderá, no exercício da fiscalização, aferir as informações prestadas pela empresa, sem
prejuízo do inafastável judicial review. Em caso de divergência ou dúvida sobre a real eficácia do Equipamento de Proteção
Individual, a premissa a nortear a Administração e o Judiciário é pelo reconhecimento do direito ao benefício da
aposentadoria especial. Isto porque o uso de EPI, no caso concreto, pode não se afigurar suficiente para descaracterizar
completamente a relação nociva a que o empregado se submete. (...)” (Repercussão Geral – Tema 555, ARE n. 664.335/SC,
Tribunal Pleno, Min. Luiz Fux, DJe 12.2.2015)
TJDFT: “(...) Aplica-se o princípio in dubio pro operario na hipótese de conflito entre laudo do INSS e de bem fundamentado
relatório de médico particular, porque, havendo dúvida acerca da capacidade laborativa do beneficiário, o pagamento do
auxílio deve ser mantido até que a matéria seja elucidada em cognição plena.” (TJDFT, 2ª Turma Cível, AI 20110020085867,
Rel. Des. Carmelita Brasil, DJe 26.8.2011).
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
IV – Princípio da proteção da confiança
Está relacionado com a ordem jurídica, confiança nas condições jurídicas geradas por uma
determinada situação legal. É exigência de status constitucional da segurança jurídica, valor
fundamental de um Estado de Direito e que se encontra intimamente ligado com a dignidade da
pessoa humana.
Por esse motivo, as reformas da previdência que revogaram regras de transição das emendas
anteriores, tal como ocorreu com a EC n. 103/2019, passaram a ser questionadas por violar o
princípio da proteção da confiança – e da proporcionalidade –, um dos elementos da segurança
jurídica, essencial no Estado Democrático de Direito, que possui dimensão tanto institucional como
individual, afigurando-se direito e garantia fundamental (art. 60, § 4º, IV, da Constituição).
Quando o legislador decide por transformar bruscamente o sistema previdenciário, deve usar dos
meios necessários a preservar a confiança que o jurisdicionado possui no Estado e na
estabilidade de seus sistemas e normas.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL
O art. 194 da Constituição enumera, em sete incisos, os chamados princípios constitucionais da
Seguridade Social:
Tal princípio não significa que haverá idêntico valor para os benefícios, já que equivalência
não significa igualdade. Os critérios para concessão das prestações de seguridade social
serão os mesmos; porém, tratando-se de previdência social, o valor de um benefício pode
ser diferenciado – caso do salário-maternidade da trabalhadora rural enquadrada como
segurada especial.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Dentro da mesma ideia, o art. 201, § 2º, estabelece o reajustamento periódico dos
benefícios, para preservar-lhes, em caráter permanente, seu valor real.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
V – Equidade na forma de participação no custeio
O constituinte quis estabelecer a possibilidade de que a receita da Seguridade Social possa ser
arrecadada de várias fontes pagadoras, não ficando adstrita a trabalhadores, empregadores e
Poder Público.
Com a EC n. 103/2019, foi dada nova redação a essa diretriz, qual seja: “VI – diversidade da base
de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as
receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social,
preservado o caráter contributivo da previdência social”. Essa alteração pode dar maior
transparência ao orçamento da Seguridade Social para distinguir as receitas e despesas de cada
área: saúde, previdência e assistência social.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
VI – Diversidade da base de financiamento
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
VII – Caráter democrático e descentralizado da administração,
mediante gestão quadripartite, com participação dos
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo
nos órgãos colegiados
Significa que a gestão dos recursos, programas, planos, serviços e ações nas três vertentes da
Seguridade Social, em todas as esferas de poder, deve ser realizada mediante discussão com a
sociedade, e não exclusivamente de acordo com o que estatui o Poder Executivo.
Para isso, foram criados órgãos colegiados de deliberação: o Conselho Nacional de Previdência Social –
CNPS, criado pelo art. 3º da Lei n. 8.213/1991, que discute a gestão da Previdência Social; o Conselho
Nacional de Assistência Social – CNAS, criado pelo art. 17 da Lei n. 8.742/1993, que delibera sobre a política e
ações nesta área; e o Conselho Nacional de Saúde – CNS, criado pela Lei n. 8.080/1990, que discute a
política de saúde. Todos estes conselhos têm composição paritária e são integrados por representantes do
Governo, dos trabalhadores, dos empregadores e dos aposentados.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE CUSTEIO
I – Da Universalidade do Custeio:
Previsto no art. 195, caput, da CF, estabelece que a seguridade social será
financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei,
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais previstas no texto
constitucional e de outras fontes adicionais que poderão ser criadas mediante lei
complementar.
O STF decidiu que “A contribuição previdenciária do aposentado que retorna à atividade está
amparada no princípio da universalidade do custeio da previdência social (CF, art. 195)” (STF, AI
668531 AgR, 1ª Turma, Rel. Ricardo Lewandowski, DJe 21.08.2009).
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
II – Do orçamento diferenciado
A Constituição estabelece que a receita da Seguridade Social constará de
orçamento próprio, distinto daquele previsto para a União (art. 165, § 5º, III; art.
195, §§ 1º e 2º).
O legislador constituinte originário pretendeu, com tal medida, evitar que houvesse
sangria de recursos da Seguridade para despesas públicas que não as
pertencentes às suas áreas de atuação.
No regime constitucional anterior, não havia tal distinção, o que tem acarretado,
até hoje, déficits em face da ausência de um “fundo de reserva”, dizimado que foi
por regimes anteriores.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
III – Da precedência da fonte de custeio
É o princípio segundo o qual não pode ser criado benefício ou serviço, nem
majorado ou estendido a categorias de segurados, sem que haja a
correspondente fonte de custeio total (§ 5º do art. 195).
Trata-se de princípio, pois nenhuma norma legal poderá violar tal preceito, sob
pena de inconstitucionalidade.
Assim é que ninguém pode escusar-se de recolher contribuição social, caso a lei
estabeleça como fato gerador alguma situação em que incorra. Em decorrência do
caráter social do sistema, exige-se que todos os integrantes da sociedade que obtenham
rendimentos do trabalho (e as empresas, em razão do proveito financeiro) contribuam
para o custeio de tal sistema.
Por tal razão, mesmo a pessoa já aposentada, mas que volta a exercer atividade
remunerada, possui obrigação de contribuir sobre seus rendimentos do trabalho, de
modo a continuar colaborando com o financiamento das prestações da Seguridade Social.
STF - é devida contribuição dos segurados aposentados que voltam a exercer atividade remunerada. Segue a
tese fixada na Repercussão Geral – Tema 1.065: “É constitucional a contribuição previdenciária devida por
aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) que permaneça em atividade ou a essa retorne”.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
IV – Da compulsoriedade da contribuição
“No âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), somente lei pode criar
benefícios e vantagens previdenciárias, não havendo, por ora, previsão legal do direito à
‘desaposentação’, sendo constitucional a regra do artigo 18, parágrafo 2º, da Lei n.
8.213/1991”.
Diante desta compulsoriedade, o indivíduo que tenha exercido atividade que o enquadrava
como segurado obrigatório é sempre considerado devedor das contribuições que
deveria ter feito, salvo na ocorrência de decadência, transferindo-se tal responsabilidade
à fonte pagadora quando a lei assim estabeleça.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
V – Da anterioridade nonagesimal das contribuições sociais
As contribuições sociais, quando criadas ou majoradas, só podem ser exigidas após um
prazo de vacatio legis, a exemplo do que acontece com os tributos em geral.
No caso das contribuições de que trata o art. 194 da Constituição, que vertem para o
RGPS e custeiam também as políticas de Saúde e Assistência Social, o prazo a ser
obedecido é de noventa dias após a vigência da lei que as instituiu ou majorou.
O princípio não se aplica a leis que venham a reduzir o valor das contribuições, ou isentar do
recolhimento. Estas terão vigência a partir da data prevista no próprio diploma, ou no prazo do art.
1º da LINDB, em caso de ausência de data prevista para a vigência (quarenta e cinco dias a partir
da publicação).
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
I – Da filiação obrigatória
Na mesma linha doutrinária do princípio da compulsoriedade da contribuição, todo
trabalhador que se enquadre na condição de segurado é considerado pelo regime geral
como tal, desde que não esteja amparado por outro regime próprio (art. 201, caput).
Cabe à legislação ordinária dos regimes previdenciários (no caso do RGPS, a Lei n.
8.212/1991; no caso dos regimes próprios de agentes públicos, a lei de cada ente da
Federação) definir como se dará a participação dos segurados, fixando hipóteses de
incidência, alíquotas de contribuição e bases de cálculo, obedecendo, em todo caso,
às regras gerais estabelecidas no sistema tributário nacional – previstas, atualmente, na
Constituição e no Código Tributário Nacional
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Os regimes previdenciários estabelecidos na Constituição Federal e na legislação seguem
a forma de repartição simples entre os segurados que dela necessitem.
Não há vinculação direta entre o valor das contribuições vertidas pelo segurado e o
benefício que possa vir a perceber, quando ocorrente algum dos eventos sob a cobertura
legal.
Isto significa que há segurados que contribuem mais do que irão receber à guisa de
benefícios, e outros que terão situação inversa.
Ex: um segurado que trabalhe durante 35 anos, contribuindo para algum regime
previdenciário, e outro, ainda jovem, que trabalhe e contribua há apenas um mês; se
ambos vierem a sofrer acidente que lhes retire permanentemente a capacidade laborativa,
terão direito à aposentadoria por invalidez pelo resto de suas vidas. O primeiro talvez não
venha a receber tudo o que contribuiu; o segundo certamente receberá mais do que
recolheu aos cofres da Previdência.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
III – Do equilíbrio financeiro e atuarial
Determinam o art. 40, §17º, e o art. 201, §3º, da CF, que os salários de
contribuição considerados no cálculo dos benefícios sejam corrigidos
monetariamente.
Princípio salutar, exige ele que o legislador ordinário, ao fixar o cálculo de qualquer
benefício previdenciário em que se leve em conta a média de salários de
contribuição, adote fórmula que corrija nominalmente o valor da base de
cálculo da contribuição vertida, a fim de evitar distorções no valor do
benefício pago. Antes de tal princípio, nem todos os salários de contribuição
adotados no cálculo eram corrigidos, o que causava um achatamento no valor
pago aos beneficiários. (índice fica a critério do legislador)
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
STF: “A faculdade que tem os interessados de aderirem a plano de previdência privada decorre de norma inserida no próprio
texto constitucional [art. 202 da CB/1988]. Da não obrigatoriedade de adesão ao sistema de previdência privada decorre a
possibilidade de os filiados desvincularem-se dos regimes de previdência complementar a que aderirem, especialmente
porque a liberdade de associação comporta, em sua dimensão negativa, o direito de desfiliação, conforme já reconhecido
pelo Supremo em outros julgados”. Precedentes: RE 482.207 AgR, Rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, DJe 29.5.2009; RE
772.765 AgR, Rel. Min. Rosa Weber, 1ª Turma, DJe 5.9.2014; RE 539.074 AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, 2ª Turma, DJe
6.9.2016.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
VIII – Da indisponibilidade dos direitos dos beneficiários
II – Aplica-se o prazo decadencial de dez anos para a revisão de benefícios concedidos, inclusive
os anteriores ao advento da Medida Provisória 1.523/1997, hipótese em que a contagem do prazo
deve iniciar-se em 1º de agosto de 1997 (RE 626.489, Rel. Min. Roberto Barroso, j. 16.10.2013,
DJe 23.9.2014).
II – Aplica-se o prazo decadencial de dez anos para a revisão de benefícios concedidos, inclusive
os anteriores ao advento da Medida Provisória 1.523/1997, hipótese em que a contagem do prazo
deve iniciar-se em 1º de agosto de 1997 (RE 626.489, Rel. Min. Roberto Barroso, j. 16.10.2013,
DJe 23.9.2014).
AMADO, Frederico. Curso de direito e processo previdenciário. 12.ed. ver., ampl. e atual. –
Salvador: Ed. JusPodivm, 2020.
BERWANGER, Jane Lucia Wilhelm; GUIOTTO, Maíra Custódio Mota. Aposentadoria especial
do dentista. Curitiba: Juruá, 2016.
CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João B. Manual de Direito Previdenciário.
Grupo GEN, 2023. E-book. ISBN 9786559646548. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559646548/. Acesso em: 27 fev.
2023.
IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. 18ª ed. Rio de Janeiro:
Impetrus, 2013.