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QUESTÃO 01 -

Princípio da legalidade -
De acordo com o artigo 167, inciso I e II, Da Constituição Federal de 1988 não
é possível criar ou iniciar nenhum tipo de plano sem que este esteja incluído na lei
orçamentária anual, ou seja, não pode haver nenhum tipo de despesa pública sem
autorização prévia.
Contudo, pode haver exceção se, porventura, surjam situações imprevisíveis.
Nestes casos, existe a possibilidade de abrir um crédito extraordinário que poderá
ser feito através de medida provisória pela União ou através de decreto, seja
estadual, municipal ou distrital.

Princípio do Estorno de Verbas - Inciso VI do art. 167 da Constituição Federal/ 88


O intuito do Princípio do Estorno de Verbas é evitar e proibir que haja
transferência de recursos de uma determinada categoria para outra sem autorização
legislativa, isto é, a administração não tem liberdade de usar a receita destinada à
educação para investir na saúde, por exemplo.

Princípio da Exclusividade -
Este princípio tem o objetivo de evitar que se crie projetos que ultrapassem o
orçamento de receita e despesa disponível. Não é possível que o administrador crie
um novo cargo e abra um novo processo seletivo (concurso público) sem antes
consultar a disponibilidade de receita para arcar com esse custo, por exemplo. Para
a criação de uma nova função pública que venha gerar despesa, é necessário que a
administração apresente fundamentos eficazes e cruciais suficientes para explicar a
necessidade do ato e, então, análises serão feitas para conferir a disponibilidade de
receita para isso. Art. 165, § 8º, da Constituição Federal/ 88 e art. 22 da Lei Federal
nº. 4.320/64.
QUESTÃO 02

Seguindo a hierarquia das normas, a principal fonte do Direito Tributário é a


Constituição Federal de 1988, pois os princípios que norteiam esse ramo do Direito
estão todos no interior do texto constitucional. Toda e qualquer lei que diz respeito
ao Direito Tributário só é possível valer e existir devido a sua compatibilidade com a
Constituição Federal, ou seja, nenhum dispositivo será legal caso esteja
incompatível com a CF. Além disso, vale ressaltar que a Constituição é a principal
responsável por fixar as características fundamentais das relações tributárias
presentes, melhor dizendo, é ela quem vai lidar e falar sobre os impostos, taxas e
afins.
As fontes formais do Direito Tributário podem ser classificadas como atos
jurídicos ou atos normativos tributários que estão providos de generalidade e
abstração, isto é, terá vinculação de regras e princípios que dizem respeito a
tributação. O art. 96 do CTN dispõe sobre as fontes primárias, são elas: leis,
tratados, convenções internacionais e decretos que dizem respeito a tributos e
relações jurídicas a eles relevantes. Tudo isso deve ser elaborado por um poder
competente para um determinado exercício legislativo. As Fontes Formais são o
conjunto de normas que compõem o direito tributário.
A fonte material diz respeito a ato jurídico normativo, prescrição jurídica
hipotética. Tem o conteúdo mas não é efetivo. Nada mais é do que a base fática que
o legislador encontrou para estabelecer uma consequência jurídica, por exemplo: a
cobrança de um tributo sempre que o fato descrito em uma norma efetivamente, de
igual modo, ocorrer no mundo real.
Enquanto as fontes formais são o conjunto de normas, a fonte material
caracteriza-se como sendo um conjunto de eventuais causas sociais que são
selecionadas pelo legislador e, por serem tidas como relevantes, podem gerar
obrigação específica - cobrança de tributo, por exemplo -.

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