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PPA
LDO: LRF, Art. 4º -> equilíbrio orçamentário e metas fiscais. Pela lógica do teto de gastos (EC 100/16) a despesa
deve ser a inflação do ano anterior + o IPCA
EX 126/22 – “transição” -> ADCT 106 -> LC 200/23 – “arcabouço fiscal” – regime fiscal sustentável. O Art. 2º
da LC 200 faz referências às metas fiscais
O regime de LC 200 é muito focado na receita -> Art. 9º. O modelo novo entende que se aumenta a receita é
possível gastar mais (antes não era assim, não era possível criar despesas). A maneira de gastar mais é aumentar
receita.
Art. 7º, LC 200 – descumprimento da meta -> escudo de proteção ao chefe do executivo, por conta de um receio
com o impeachment da Dilma.
Medidas de aumento de arrecadação para se adaptar ao novo regime fiscal:
tributação dos super ricos (de fundos exclusivos e de offshore);
remessa conforme;
tributação de subvenções: pensando no caso em que industrias que recebem benefícios fiscais e
consideram isso um ganho, poderia o estado tributar esse ganho da renúncia de receita, isto é, um efeito
do benefício sobre a empresa? É um caso de imunidade recíproca;
juros sobre capital próprio
IRPF – o contribuinte pode deduzir dependentes, educação e saúde (ilimitada). Há um “saco sem fundo” das
deduções de saúde. Segundo o prof. uma iniciativa que possibilita o aumento de arrecadação é limitar esse gasto,
tipo até 10 mil/ano.
ADI 1640 – dizia que lei orçamentária não está sujeita ao controle de constitucionalidade pois é uma lei de efeitos
concretos.
ADI 2925 – analisou a constitucionalidade da lei orçamentária pois é o caso da CIDE dos combustíveis, disposta
na CF.
ADI 4048 – diz que embora as leis orçamentárias sejam lei formais, são leis, então estão sujeitas ao controle de
constitucionalidade.
Percebe-se que o STF foi mudando de entendimento sobre a análise de leis orçamentárias.
LDA
- Desvinculação orçamentária receitas e impostos:
Art. 167, III, CF: materializa o princípio da não afetação -> de alguma maneira a arrecadação foi sendo
transferida dos impostos para as contribuições, que são vinculadas. O que legitima contribuições é ter uma
despesa específica. Mas a CF liberou em torno de 30% que pode ser arrecadado pelas contribuições, mesmo sem
destinação específica (DRU – ADPF, Art. 76). Com isso, o que se faz é equiparar impostos e contribuições. Essa
discussão chega no STF – AgReg 793 – a posição foi que mexer na destinação do tributo não altera a sua natureza
jurídica. RE 573.610.