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Hoje, vive-se uma nova era que abriu portas para o mundo, com os erros o Brasil come-
teu no passado gerou muitas situações delicadas e crises mundiais. Atualmente, o país
suporta mais situações como essas, estruturou-se economicamente e socialmente se abriu
ao mundo. Existe a possibilidade de fazer viagens, a qualidade de vida melhorou. Após julho
de 1994, foi um divisor de águas que permitiu o equilíbrio.
Antes, havia um processo em que se gastava mais do que arrecadava. Como na vida
pessoal, para financiar o recurso deve vir de alguma fonte, isto é, alguém irá emprestar o
dinheiro para cobrir o gasto ou o indivíduo será inscrito no SPC/Serasa para execução fiscal.
Isso acontecia com os entes como está acontecendo com a União. Na época, havia o pro-
cesso de autofinanciamento que gerava o processo inflacionário. Emprestava-se dinheiro,
mas cobravam-se juros, que eram cada vez mais altos, ocasionando a hiperinflação.
Com a hiperinflação nunca se sabia qual seria o número. Era apenas suposição. Ou seja,
superestimava-se em altos valores, sendo que os meios técnicos não eram como hoje. Na
época, não havia computadores, era apenas no papel. Nesse contexto, por um lado, isso
resolvia o problema da necessidade legislativa. De outro, ele gerava um problema para pre-
feitos, Governadores e Presidente da República, porque eles tinham um cheque em branco
para gastar o quanto quisessem, sem fazer um controle de gastos.
Foi a partir dessa situação que se criou a ideia de que vender para prefeituras e esta-
dos significava dizer não receber no prazo combinado. Com isso, violava-se o princípio da
economicidade. Logo, quando o fornecedor iria vender para o ente público, ele já sabia que
era preciso incluir no custo dele o custo da espera. Sendo assim, o que custaria um valor X,
passava para o valor Y, totalmente desregulado.
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que a União iria gerenciar coletiva e constitucionalmente. Todavia, por meio de decisão do
Supremo, deu-se liberdade para que estados e municípios fizessem de acordo com cada um
desejasse.
10m
Há contraponto. O governo federal investiu, mas, inclusive, pessoas da área financeira
defenderam que o governo era obrigado a gastar, porém não era porque a dotação orça-
mentária é uma mera autorização. Há exceção que estão previstas na Constituição, isto é,
em algumas emendas é obrigatório que o governo federal faça a liberação delas. Se for uma
imposição e o governo não fizer, deixará uma observação para quando forem julgar as contas
do Executivo federal, por conta de não cumprir a obrigação constitucional.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Princípio da Unidade
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Até Constituição Federal de 1988, não se tinha a tripartição. Era apenas a lei orçamentária
com um esboço de um planejamento anterior do plano. O Plano Plurianual (PPA) é válido por
quatro anos, sendo feito no primeiro ano do mandato para liberar os três do mandato e mais
o primeiro do próximo. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é feita no primeiro semestre,
sendo o rascunho da lei orçamentária. Enquanto, a Lei Orçamentária Anual (LOA) é que efe-
tivamente disponibiliza números para receita e despesa com estimativas mais focadas.
Nesse contexto, a LDO precisa estar replicando o que já tem nos programas, mas não é
específico. Por exemplo, não é definida a construção de 100 metros de calçamento de asfalto
em determinada área. Ele trata de metas gerais, como ampliar determinada estrutura. Outra
situação: o Brasil tem interesse em desenvolver uma vacina sobre a Covid-19, logo essa
pode ser uma meta a ser inserida para o primeiro ano.
15m
Princípio da Universalidade
Exceções
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Obs.: Não vigora mais a ANUALIDADE no Tributário, logo eventual tributo criado/majo-
rado no exercício pode ser arrecadado mesmo sem ocorrer a alteração na peça
orçamentária).
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• Determina que o orçamento seja atualizado a cada ano, ou seja, que para cada ano
haja um orçamento;
• O PPA vale por 4 anos (3 últimos do mandato e o 1º do próximo);
• Quando não é aprovado, usa-se o do ano anterior na proporção de 1/12 avos;
Essa anualidade está relacionada ao sentido de duração e vigência das leis. Nesse con-
texto, quando um orçamento não for aprovado, podendo ser por diversas situações, como
por briga política, ao fim do ano, não se tem uma peça orçamentária aprovada. Portanto,
ninguém é obrigado a aprovar o orçamento se não desejar. Sobre isso, houve dois casos em
que, no Brasil, em um ano não se teve orçamento por rejeição e outro se iniciou o ano sem
aprovação.
Nessa situação, o orçamento anterior irá imperar, dividindo um doze avos, sendo feita a
possibilidade de fazer algumas suplementações. Diferente do Brasil, no primeiro ano de man-
dato do presidente Donald Trump nos EUA, tudo parou. O congresso estadunidense possui
um sistema orçamentário diferente do brasileiro. Frisando que, no Brasil, usa-se a regra do
orçamento anterior, dividido por doze meses.
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É vedado fazer transferência voluntária, isto é, aquela que se deseja fazer. Ela é baseada
no inciso também introduzido pela emenda da Reforma da Previdência, reforçando o que já
estava na Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecendo que se um município tiver o regime
próprio, mas ele não organizar e fixar percentuais menores do que deveria, ele não pode
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legislar, apenas complementa. O deputado que deseja fazer a emenda que se chama trans-
ferência voluntária, sendo esse um convênio que deve ser firmado. Nesse caso, é importante
destacar que a burocracia não será realizada se houver irregularidade.
Exceções:
• Repartição das receitas tributárias (Arts. 158 e 159, CF);
• Destinação de recursos para a saúde, devendo ser regulado por LC, ainda não ela-
borada, de modo que é regido pelo artigo 77 do ADCT, que afirma: U índice resultante
de operação de atualização da aplicação do ano anterior – PEC dos Gastos; E e DF
12%; e M 15% (Art. 198, § 2º, CF);
• Destinação de recursos para a educação, sendo U com 18%, E, DF e M com 25% (Art.
212, CF);
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• Vinculação de até 0,5 % da receita tributária líquida dos estados e DF para fundos
destinados para o financiamento de programas culturais;
• DRU – Desvinculação das Receitas da União (Art. 76 do ADCT = 30% – EC 93/2016).
A Emenda Constitucional alterou o gasto da União em relação à saúde, logo ainda não
se sabe se continuará nesse formato ou qual o impacto que aquele aumento novo no Fundeb
irá gerar na porcentagem.
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Rolando Valcir Spanholo.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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