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CONCEITOS A RETER:
❖ Ius e mores maiorum/fas
❖ Ius civile e ius honorarium
❖ Iustitia e aequitas
❖ Ius e lex
o Direito enquanto produção da comunidade jurídica do poder;
o Lex como emanada do poder dos órgãos políticos de Roma
(primeiro dos comitia, depois dos senatusconsulta, depois da
oratio princeps, termina com as Constituições Imperiais) – vincula
os cidadãos em função da identidade que aprova a lex; ela não é
apenas produto dos comitia centuriata, é também o produto dos
comitia plebis (plebiscito - lex Publilia Philonis aplica-o a todos); é
produto do Senado quando este passa a ter poder legislativo e
não só poder consultivo;
❖ Oratio princeps é a materialização do ius novum, as Constituições
Imperiais são lex, vão ser A LEX a partir de Diocleciano;
❖ Edictum perpetuum de Adriano - morte anunciada do ius praetorium;
❖ Ius gentium com ius naturale
o Ius naturale - dos mais complicados de definir, encontra-se no
Digesto:
▪ Ulpiano diz que é Direito comum a todos os animais racionais
e irracionais, ou seja, é lei da natureza que se impunha a
todos os animais (matam para comer, reproduzem-se, etc);
▪ Gaio diz que é Direito da Natureza que se aplica às relações
entre os Homens, retira o conceito de animais irracionais e
aplica-o apenas a Direito humano
▪ A partir da era cristã: patrística – corrente dos padres da
Igreja:
• Santo Agostinho
• Santo Anselmo
• Santo Ambrósio
• Santo Isidoro de Sevilha
• São Tomás de Aquino
o Na construção destes autores, o Direito natural
vai ser trabalhado como Direito inerente à
condição humana, comum a todos os Homens.
▪ O Direito natural é Direito das gentes – o Direito natural não
é de condição humana, é decorrente à condição do Homem.
(?)
Estrutura da frequência:
Três grupos:
1) Definição de conceitos (por ex.: distinção de conceitos semelhantes);
2) Questões de relacionar ou de responder (matéria, conceitos, ou épocas)
ou evolução do instituto jurídico (3 questões, para fazer 2);
3) Questão de desenvolvimento – texto do Digesto (jurisprudência)
Pode sair binómio (!)
Evolução da jurisprudência:
O papel do jurisprudente surge na monarquia – sacerdotes pontífices (diálogo
sobrenatural com os deuses).
A jurisprudência vai ter diversas etapas de laicização/racionalização – evolução
da jurisprudência e a sua independência em relação ao sobrenatural.
República – papel do jurisprudente: importância enquanto criadores de
um direito que vai ser aplicado por outros; enquanto inspiradores de um direito,
assistentes das partes, livres pensadores; são pessoas que se dedicavam a
pensar de forma livre, sem qualquer relação com o cursus honorum, sem relação
com o poder político e público de Roma.
Não eram magistraturas; no entanto, o jurisprudente pode concorrer a
magistrados, deixa de ser jurisprudente se entrar numa magistratura, porque
vincula os cidadãos de forma mandatória.
O jurisprudente vincula através da auctoritas.
Temos em Roma os que constroem o direito (com auctoritas) e os que criam o
direito com imperium.
Os comitia têm poder legislativo; o pretor tem um papel importante no seu
tribunal.
O ius publice respondendi confere segurança ao poder político.
Ao seguir a opinião de um jurisprudente, está-se a seguir a opinião do
próprio princeps, pois foi este que indicou a opinião do jurisprudente como a
mais correta e a que deve ser obrigatoriamente seguida. Ao fazê-lo, está a
controlar a livre opinião jurídica.
Os advogados existiam também em Roma. Eram contratados para defender uma
das partes.