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MATERIAL DIDÁTICO
SUMÁRIO
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................... 3
UNIDADE 2 – LEGISLAÇÃO: CONSTITUIÇÃO, LEI, DECRETO, PORTARIA.
HIERARQUIA: LEGISLAÇÃO FEDERAL, ESTADUAL, MUNICIPAL ....................... 5
UNIDADE 3 – LEGISLAÇÃO ACIDENTÁRIA, PREVIDENCIÁRIA E SINDICAL .... 10
UNIDADE 4 – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. TRABALHO DA
MULHER E DO MENOR ........................................................................................... 25
UNIDADE 5 – ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DO ENGENHEIRO E
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E A IMPLANTAÇÃO DE UM
SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA .............................................................. 28
UNIDADE 6 – EMBARGOS OU INTERDIÇÃO ........................................................ 32
UNIDADE 7 - CONVENÇÕES E RECOMENDAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO
INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT ............................................................... 33
UNIDADE 8 – NORMAS TÉCNICAS, PORTARIAS NORMATIVAS, NORMAS
NACIONAIS, ESTRANGEIRAS E INTERNACIONAIS ............................................. 36
UNIDADE 9 – TÉCNICAS DO PREPARO DE NORMAS, INSTRUÇÕES E ORDENS
DE SERVIÇO. IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS
INTERNAS PARA A ENGENHARIA DE SEGURANÇA .......................................... 46
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 48
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
A Saúde e Segurança do Trabalho é matéria constitucional, regulamentada e
normalizada. A Constituição Federal, em seu Capítulo II (Dos Direitos Sociais), artigo
6º e artigo 7º, incisos XII, XIII, XXVIII e XXXIII, dispõe, especificamente, sobre
segurança e saúde dos trabalhadores.
Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
[...]
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa
renda nos termos da lei;
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta
e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada,
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem
excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de
aprendiz, a partir de quatorze anos [...].
Igualmente a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT – dedica o seu
Capítulo V à Segurança e Medicina do Trabalho, de acordo com a redação dada
pela Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977.
O Ministério do Trabalho, por intermédio da Portaria nº 3.214, de 8 de junho
de 1978, aprovou as Normas Regulamentadoras – NR – previstas no Capítulo V da
CLT. Esta mesma Portaria estabeleceu que as alterações posteriores das NR seriam
determinadas pela Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, órgão do atual
Ministério do Trabalho e Emprego.
A segurança do trabalho rural tem regulamentação específica através da Lei
nº 5.889, de 5 de junho de 1973, cujas Normas Regulamentadoras Rurais – NRR –
foram aprovadas pela Portaria nº 3.067, de 12 de abril de 1988. Há pouco tempo
essa portaria foi revogada e a regulamentação do trabalho rural está concentrada
em uma norma regulamentadora específica, que é a NR-31.
Essa hierarquia das fontes formais, ou seja, das normas do direito positivo
significa que o juiz, ao ter de decidir um caso, só deve aplicar uma fonte quando não
existir outra imediatamente superior (GUSMÃO, 2011).
A Constituição
A Constituição é a pedra angular de toda a ordem jurídica estatal, fonte de
validade de todo o direito do Estado, estabelecedora do processo de criação do
direito estatal. Está acima de qualquer lei, sendo, por isso, a lei suprema. É a fonte
principal do direito do Estado, a lei fundamental, à qual devem adaptar-se todas as
demais leis, pois se com ela conflitarem são inconstitucionais.
A Constituição é expressão do poder constituinte que detém a sociedade
política (Estado). Como lei fundamental, organiza e estrutura Estado e governo, bem
como prescreve os direitos individuais, que devem ser respeitados pelo poder
público, prevendo para tal fim procedimentos eficazes, aptos a garanti-los, como o
habeas corpus, para a defesa da liberdade, ou o mandado de segurança, para a
proteção de direito líquido e certo.
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eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
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A lei
A lei é a principal fonte do direito moderno. Historicamente (promovendo
breve retrospectiva), a primeira legislação que se tem notícia é o Código de
Hamurabi, que depois se apurou não ser o mais antigo, mas o mais completo que se
conhece. Depois, entre os romanos, a Lei das XII Tábuas, e o corpus iuris civilis (§
164). Anteriormente a ela predominou o costume. E entre nós e em países que
optaram pela codificação, como, por exemplo, a França, a Itália, a Alemanha,
Portugal, a Espanha etc., e toda a América Latina, não há outra acima dela. É a
principal fonte do direito estatal, com validade, eficácia e aplicabilidade no território
do Estado (princípio da territorialidade do direito).
A lei não é produto espontâneo como o costume, mas fruto de elaboração
discursiva, de estudos, discussões, debates, votações, sanção, publicação, que
permite, com facilidade, determinar o momento em que se torna ela obrigatória, o
que não ocorre com o direito consuetudinário, isto é, o direito resultante de costume.
Regulamento
É a norma jurídica emanada, exclusivamente, da Administração Pública
(Poder Executivo) em virtude de atribuição constitucional de poder normativo. É
também denominado lei material, em contraposição à lei formal, ou, então, decreto.
Em sentido amplo, os regulamentos são internos ou administrativos e
externos ou normativos. Os primeiros têm por objeto a organização de um órgão, ou
de um ente público. Daí serem denominados regulamentos de organização; não
Decreto-lei
Regra de direito baixada pelo chefe do Poder Executivo, quando
monopolizar o poder legiferante com ou sem autorização constitucional. É também
denominado, impropriamente, decreto legislativo, ou ainda, ordenança de
necessidade ou de urgência, ou como em alguns países, decreto, denominação que
o confunde com regulamento. Tem força de lei e vale como lei. Nos países em que
impera divisão de poderes não há lugar para essa norma. Querendo defini-lo, pode-
se dizer ser a lei ditada pelo Executivo. No Brasil, de 1930 a 1934, o Presidente da
República legislava através de decretos (leis), porque a Revolução de 1930 havia
dissolvido o Congresso, mas, durante o Estado Novo (Constituição de 1937), por
decreto-lei. Assim, entre nós, só a partir de 1937 foi oficialmente empregada a
expressão decreto-lei.
Medida Provisória
Ato normativo, editado pelo Presidente da República, com força de lei, em
havendo extraordinária urgência e necessidade, cuja eficácia cessa,
retroativamente, se não aprovado pelo Congresso Nacional (Câmara dos Deputados
e Senado). Aprovando-a, transforma-se em lei.
lei federal, estadual e municipal, prevalecerá sempre aquela competente para o trato
da matéria. Caso a lei federal esteja, por exemplo, invadindo competência do
município, a lei municipal é que prevalecerá.
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
Auxílio-doença
O auxílio-doença será devido ao segurado que, cumprido o período de
carência exigido pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, ficar
incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15
(quinze) dias consecutivos. Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do
afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao
segurado empregado o seu salário integral.
A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a
seu cargo o exame médico e o abono das faltas correspondentes aos primeiros
quinze dias, devendo encaminhar o segurado empregado à perícia médica da
Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar os quinze dias.
O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação para
sua atividade habitual, deverá submeter-se a processos de reabilitação profissional
para o exercício de outra atividade.
Não cessará o benefício até que seja dado como habilitado para o
desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando
considerado não-recuperável, for aposentado por invalidez.
O segurado empregado em gozo de auxílio-doença será considerado pela
empresa como licenciado.
Auxílio- acidente
O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando,
após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,
resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia.
O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do
auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento
auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria. O
recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria,
não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente.
Estabilidade provisória
O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo de
doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a
cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de
auxílio-acidente.
Em se tratando de contrato por prazo determinado, a rescisão contratual
poderá ser efetuada no término do prazo ajustado, não havendo que se falar em
estabilidade.
Ressalte-se que, se o empregado se afasta apenas por até 15 (quinze) dias
da empresa, não há concessão do auxílio-doença e não haverá garantia de
emprego.
A garantia de emprego de doze meses só é assegurada após a cessação do
auxílio-doença. Caso o empregado se afaste com periodicidade para tratamento
médico, com percepção de auxílio-doença acidentário, será computada a garantia
de doze meses a partir do retorno do empregado ao trabalho, isto é, quando da
cessação definitiva do auxílio-doença acidentário.
Destaque-se, também, que o contrato de trabalho do empregado encontra-
se interrompido até o décimo quinto dia e suspenso a partir do décimo sexto dia ao
do acidente.
TRABALHO DA MULHER
A Constituição da República traz a base dos direitos da mulher trabalhadora.
Pela Lei Maior, à mulher são concedidos os seguintes direitos sociais: licença a
gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e oitenta
dias; proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos,
nos termos da lei, e proibição de diferença de salário, dentre outros.
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TRABALHO DO MENOR
A Constituição da República proíbe o trabalho do menor até 16 anos de idade.
Veda, também, o trabalho a menores de dezoito anos à noite, ou em atividades pe-
rigosas ou insalubres (art. 7º, inc. XXXIII).
A jornada de trabalho do menor poderá ser de oito horas, ficando vedada a
hora extra, exceto duas horas a mais, sem acréscimo salarial, desde que respeitada
a duração semanal de 44 horas; e até o máximo de 12 horas de trabalho num dia,
em excepcional no caso de força maior e que sua presença seja imprescindível, com
remuneração das horas excedentes com 50% a mais ao da hora normal (art. 413 da
CLT). Quando o menor tiver dois empregos, as horas de trabalho em cada um
serão totalizadas.
O menor que possua Carteira de Trabalho pode celebrar Contrato de
Trabalho sem a assistência paterna. Poderá, durante a vigência do Contrato, assinar
os recibos de pagamento; não poderá, todavia, dar quitação das verbas rescisórias
quando da extinção do pacto laboral, havendo a necessária participação de seu
representante legal.
Programa de Segurança
Visando auxiliar na implantação da política e objetivo, devem ser criados
programas de segurança direcionados a diversas atividades da empresa, sendo
gerenciados conforme as atividades, produtos, serviços e condições operacionais a
organização. Definem as principais ações relacionadas a este programa:
Ações formadas e seu cumprimento;
Definição de responsabilidades;
Prazos Fixados;
Recursos necessários.
Estrutura e Responsabilidade
A principal responsabilidade sobre a segurança e saúde do trabalho é da
alta administração da empresa, que deve garantir os recursos necessários para sua
implementação. Esta deve também nomear um membro responsável pela perfeita
implantação e manutenção do sistema de gestão de SST, e que repasse para cada
empregado o seu papel perante esta atividade. Definem que estas atividades devem
ser definidas, documentadas e comunicadas, a fim de facilitar a gestão da
Segurança e Saúde do Trabalho (SILVA, 2010).
Consulta e Comunicação
Devem ser considerados os seguintes aspectos quanto à consulta e
comunicação aos empregados:
Envolvimento no desenvolvimento e análise das políticas e procedimentos
para a gestão dos riscos;
Consulta quando existir qualquer mudança que afete sua segurança e saúde
no local de trabalho;
Representação nos assuntos de Segurança e Saúde;
Documentação
A documentação relativa ao sistema de gestão deve ser criada e mantida,
seja em papel ou meio eletrônico, objetivando a descrição dos principais elementos
do sistema e sua interação, além de fornecer orientação sobre a documentação
relacionada.
A organização deve documentar e manter atualizada toda a documentação
necessária para assegurar que o seu sistema de gestão SST seja adequadamente
compreendido e eficazmente implementado.
Todos os documentos relativos ao sistema de gestão devem ser controlados
de maneira a estar disponível, sempre que necessário, tanto para procedimentos
internos quanto de possível fiscalização dos órgãos competentes (SILVA, 2010).
Monitoração do Desempenho
Entende-se por controle operacional as ações visando monitorar o
desempenho garantindo o cumprimento do programa e o atendimento dos objetivos
propostos. O controle operacional está estritamente relacionado com os riscos (mais
críticos) e com a política, os objetivos e o programa de gestão SST.
Serão identificadas as operações e atividades associadas aos riscos, e onde
serão necessárias as medidas de controle.
As operações específicas ligadas a esta ação são:
Estabelecimento e manutenção de procedimentos documentados;
Estipulação e manutenção de procedimentos relativos aos riscos de locais de
trabalho, processo, instalações, equipamentos, procedimentos operacionais e
organização de trabalho, incluindo suas adaptações às capacidades
humanas, de forma a eliminar ou reduzir os riscos de SST na sua fonte
(SILVA, 2010).
RATIFICAÇÃO
• Até 18 meses da adoção de uma convenção, cada Estado-Membro tem
obrigação de submetê-la à autoridade nacional competente (no Brasil, o
Congresso Nacional) para aprovação;
• após aprovação, o Governo (Presidente da República) promove a ratificação
do tratado junto à OIT;
VIGÊNCIA
• Internacional: Inicia-se 12 meses após ratificação de uma convenção por dois
Estados-Membros;
• Nacional: A partir de 12 meses após a ratificação pelo Estado-Membro, desde
que a convenção já vigore em âmbito internacional.
VALIDADE
• O prazo de validade de cada ratificação é de 10 anos;
• Ao término da validade, o Estado-Membro pode denunciar a convenção,
cessando sua responsabilidade em relação à mesma 12 meses após;
• Não havendo sido denunciada a convenção até 12 meses do término da
validade da ratificação, renova-se a validade tacitamente por mais 10 anos.
REVISÃO
Uma convenção pode ser objeto de revisão. A ratificação por um Estado-
Membro da convenção revisora implicará a denúncia imediata da anterior, que
deixará de estar aberta à ratificação, embora continue vigorando em relação aos
países que a ratificaram e deixaram de aderir ao instrumento de revisão.
ÁREA DE APLICAÇÃO
A abrangência de cada convenção é definida em seu texto, havendo, porém,
em algumas convenções, possibilidade de exclusão total ou parcial de ramos da
atividade econômica, empresas ou produtos, ou mesmo a exclusão de aplicação de
parte da convenção em todo o território nacional, a critério da autoridade nacional
AS NORMAS REGULAMENTADORAS
De acordo com a Portaria Nº 3.214/78, SSST – Secretaria de Segurança e
Saúde no Trabalho, atualmente, DSST – Departamento de Segurança e Saúde no
Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, temos as seguintes normas
regulamentadoras:
NR1 - Disposições Gerais
Determina que as normas regulamentadoras, relativas à segurança e
medicina do trabalho, obrigatoriamente, deverão ser cumpridas por todas as
empresas privadas e públicas, desde que possuam empregados celetistas.
Determina, também, que o Departamento de Segurança e Saúde no
Trabalho é o órgão competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar
todas as atividades inerentes.
Dá competência às DRT regionais, determina as responsabilidades do
empregador e a responsabilidade dos empregados.
NR2 - Inspeção Prévia
Determina que todo estabelecimento novo deverá solicitar aprovação de
suas instalações ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego, que emitirá
o CAI – Certificado de Aprovação de Instalações, por meio de modelo
preestabelecido.
NR3 - Embargo ou Interdição
A DRT poderá interditar/embargar o estabelecimento, as máquinas, setor de
serviços se os mesmos demonstrarem grave e iminente risco para o trabalhador,
mediante laudo técnico, e/ou exigir providências a serem adotadas para prevenção
de acidentes do trabalho e doenças profissionais.
Caso haja interdição ou embargo em um determinado setor, os empregados
receberão os salários como se estivessem trabalhando.
dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e
assistência à saúde em geral.
Para fins de aplicação desta NR, entende-se como serviços de saúde
qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e
todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde
em qualquer nível de complexidade.
A responsabilidade é solidária entre contratante e contratado quanto ao
cumprimento da NR 32. A conscientização e colaboração de todos é muito
importante para prevenção de acidentes na área da saúde.
As atividades relacionadas aos serviços de saúde são aquelas que, no
entendimento do legislador, apresentam maior risco devido à possibilidade de
contato com micro-organismos encontrados nos ambientes e equipamentos
utilizados no exercício do trabalho, com potencial de provocar doenças nos
trabalhadores.
Os trabalhadores diretamente envolvidos com este agentes são: médicos,
enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, atendentes de ambulatórios e
hospitais, dentistas,limpeza e manutenção de equipamentos hospitalar, motoristas
de ambulância, entre outros envolvidos em serviços de saúde.
NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
Esta NR tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos para
identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento
e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança
e saúde dos trabalhadores e que interagem direta ou indiretamente neste espaços.
Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir
a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval
Esta NR trata de nove procedimentos de trabalhos executados em
estaleiros: trabalho a quente; montagem e desmontagem de andaimes; pintura;
jateamento e hidrojateamento; movimentação de cargas; instalações elétricas
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FIESP/CIESP. Manual Prático de legislação de segurança e medicina no trabalho.
São Paulo: FIESP/CIESP, 2003.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm