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PEDIDO URGENTE
GRATUIDADE DE JUSTIÇA
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Processo nº 5292840-39.2021.8.09.0117
Primeiramente, vem relatar o inconformismo com a peça apresentada pelo Requerido, vez
que, em seu bojo, nada tem de verdade, pois, através de extenso, mas inconsistentes
arrazoados, tenta inverter a realidade dos fatos e da devida aplicação do direito, como
cristalinamente se comprova nos autos.
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COSTA E MARQUES ADVOGADOS
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1 – Uma CASA RESIDENCIAL, situada à Rua T-6, Qd. 03-E, Lote 8-A, CASA 01,
CONDOMINIO RESIDENCIAL VITAL III, SETOR OESTE, zona urbana desta cidade,
cidade,
Título Aquisitivo: 14.961 livro 2, matriculado sob o nº 20741 R1-20.741 do CRI da
Comarca de Palmeiras de Goiás/GO .
Com data vênia, é sabido em nossa Magna Carta, que toda pessoa tem direito e deveres,
assim de exigir qualquer documento ou coisa que esteja em poder de outrem, nos termos do
artigo 5º, incisos XIV, XXXIII e XXXIV b da Constituição da Republica.
Para tanto, a Ré dentro do prazo legal vigente no NCPC, teria 15 (quinze) dias para
apresentar os documentos determinados na decisão de evento nº 4, após intimação do juízo
para apresentar conforme, disposto no (art. 398), o mesmo quedou-se inerte, em total
afronta as decisões judiciais.
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Art. 396: O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre
em seu poder"
Caso após intimado pelo Juízo, a parte requerida não apresentar ou se recusar os
documentos, o Douto Magistrado, poderá dentro das suas atribuições considerar como
verdadeiros os fatos narrados na exordial, tal fato exposto no art. 400 do NCPC.
Art. 400: AO decidir o pedido o juiz admitira como verdadeiro os fatos que, por meio
do documento ou da coisa, a parte pretendia provar se"
I-O requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do artigo
398;
Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar medidas indutivas, coercitivas,
mandamentais ou sub-rogatórias para que o documento seja exibido.
Art. 305. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter
antecedente indicara a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se
objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
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Na lei que regula as normas consumerista, no seu art. 6º, incisos III e IV, deixa claro como
direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os produtos, serviços e a
proteção contra métodos e quaisquer métodos comerciais coercitivos e formas desleais, bem
como todas as práticas e cláusulas abusivas que são praticadas na relação de consumo.
Sendo de maior relevância no diploma legal na relação consumerista, está o art. 46 do CDC,
in verbis:
Lado outro, o CDC traz exposto em seu art. 72, que caso seja impedido ou sendo dificultado
o acesso do consumidor as informações inerentes ao seu nome e CPF nos cadastros,
bancos de dados, ficha cadastrais e registro, tal prática viola a norma que regula a relação
de consumo.
Inconteste o direito da parte autora em ter os contratos como prova nos presentes autos,
houve a devida determinação judicial para apresentação, o qual não foi atendida pelo
requerido, apesar de devidamente intimado.
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dos autos, tendo em vista que o Código de Processo Civil expressamente autoriza a adoção
de medidas coercitivas nos casos de exibição de documentos.
Diante da comprovada inércia ou recusa justificada, a admissão dos fatos como verdadeiros
nos moldes do artigo 400 do CPC, declarando inexigível o contrato de credito bancário com
alienação fiduciária tendo como , ) A produção de provas, especialmente documental todos os
extratos do período 2019 até 2021 da conta corrente nº 26.495-4 Agencia nº 0515-0 em nome
do mutuário ARNALDO OLIVEIRA DOS SANTOS, mensalmente, onde eram debitados
mensalmente os valores correspondentes as parcelas,, testemunhal, pericial e depoimento
pessoal do representante legal dos requeridos, resguardando-se a Promovente seu direito à
inversão do ônus da prova dos fatos alegados, ex vi do disposto no art. 6°, VIII, do CDC
Caso necessário, imposição de multa diária em R$ 1.000,00 (hum mil reais) até o limite do
contrato objeto da presente ação, e medidas coercitivas para exibição dos documentos
Em sede de preliminar, o Banco Requerido alega abuso de direito por parte do Autor
suscitando que este propôs a presente demanda sem ter tentado, previamente, uma solução
amigável do litígio, e ainda solicitado os documentos, dizendo haver uma preferência pela
judicialização, ao invés da busca pela solução amigável do conflito. Para tanto, pugna pela
“extinção da demanda nos termos do art. 485, VI, do CPC, ou, alternativamente, conforme
permite o art. 1906 e 313, II7 , do CPC, a suspensão da demanda a fim de possibilitar a
composição das partes por meio da ferramenta consumidor.gov.br, bem como pelos demais
canais oficiais , e evitando, portanto, o prosseguimento de litígio desnecessário.”
Excelência, vale salientar, que o Autor procurou por inúmeras vezes solucionar
administrativamente o problema, e não obteve nenhuma resposta satisfatória para o caso,
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sentindo-se obrigado ao ingresso no judiciário, como sua única forma de solução definitiva
para a perlenga.
Diante de uma verdadeira afronta aos direitos do cidadão e resguardado pela legislação pátria,
bem como às próprias provas acostadas aos autos, vislumbra-se o quanto inexiste segurança
na contratação de empréstimos, devido ao próprio descaso da instituição financeira em não se
atentar para as normas, regras e leis que regulam este tipo de operação. No tocante a
alegação de ausência de interesse processual em virtude da desnecessidade da demanda
também não se sustenta. Uma vez que, para a composição da lide, não se estabelece uma
condição sine qua non a exteriorização de uma pretensão resistida.
A apresentação de documento para lide pode ser compreendida a partir do momento em que
se depara com uma possível violação de direito, o que ocorre no presente caso, que é a
cobrança abusiva das taxas de juros, em percentual muito acima do limite permitido em lei.
Assim, não há nenhuma proibição legal que impeça o andamento do processo da forma como
foi proposta, devendo a preliminar em questão ser afastada, determinando-se o normal
prosseguimento do feito.
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DO MÉRITO
Todavia, aduz o Requerido na peça de defesa, tendo como base a taxa de juros de 12% ao
ano e o Artigo 192, § 3º da CF/88, sendo que esses fundamentos nem mesmo foram
mencionados na exordial, já que o requerente pugna pela taxa média de mercado divulgada
pelo Banco Central do Brasil. Objetiva somente o retardamento da obrigação devida, conforme
dispositivos legais delineados na exordial e não resgatado corretamente junto ao cliente, ora
Requerente.
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Sendo assim, o pedido formulado pelo Requerente, está em consonância com os dispositivos
legais e jurisprudenciais aplicáveis ao caso, tendo em vista que esta formula pretensão
admissível e juridicamente útil para sanar temida lesão a direito próprio. Importante destacar
ainda, que o incluso contrato, suas cláusulas são totalmente abusivas, em especial, as
cláusulas que estipulam, as taxas/índices de reajuste, multas (encargos contratuais), além de
tudo, não foi discutido e pactuado suas cláusulas.
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Por esta razão, o Requerente bate à porta deste Douto Juízo, a fim de buscar a proteção
jurisdicional para resguardarem seus nomes e os prováveis danos morais. Vale ressaltar
ainda, que a cobrança utilizada pelo Requerido infunde o Requerente à constrangimentos e
vexames incalculáveis, haja vista que se estendem até mesmo à tranquilidade de seu lar e de
seu trabalho, visto que incomoda-o com cobranças indevidas através de correspondências e
outras atitudes que vêm a melindrar a sua paz e sossego, especialmente, os incansáveis
inconvenientes e insistentes telefonemas dirigidos, tanto à sua residência, como ao seu local
de trabalho; e por último, as absurdas visitas de cobradores; tudo para colocá-lo em
constrangedora situação perante sua família, colegas de trabalho e vizinhos, o que é por
demais intolerável.
O Requerente sempre manteve incólume seus créditos gozando de boa reputação junto às
instituições financeiras, honrando prestigiosamente o conceito adquirido ao longo de vários
anos. O crédito essencial para o fomento pessoal e profissional, jamais lhe faltou.
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O produto do Banco é o dinheiro ou o crédito, que são bens juridicamente consumíveis, sendo
ele, portanto, fornecedor; desta forma, os mutuários ou creditados, não passam de
consumidores.
Assim, estamos diante de uma relação de consumo, podendo ser decretada até de ofício a
nulidade de cláusulas abusivas consoante dispõe o art. 51 do CDC.
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A alegação e o fato de os encargos serem prefixados não elide a fundamentação supra. Não é
essa a circunstância que transmuda a abusividade dos valores que o demandado agrega ao
principal emprestado.
O lucro cada vez maior das instituições financeiras, diuturnamente anunciado nos meios de
comunicação, é fato que não pode ser olvidado e que bem demonstra essa prática abusiva,
reiterada e prejudicial em manifesto detrimento do consumidor. Sobre isso, relevantes os
argumentos do Desembargador Carlos Alberto Etcheverry, integrante da 13ª Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, no julgamento da Apelação nº 70011545183, em
22/07/2005, ao defender a limitação da taxa de juros remuneratórios pelo Poder Judiciário:
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Fica claro que, se determinado setor obtém lucro estratosférico e desproporcional quando
comparado com o dos demais setores da economia, é porque há abuso em detrimento de
outrem - nesse caso, o consumidor - que é obrigado a contratar a taxas exorbitantes, já que
evidente a padronização de altos percentuais no mercado financeiro.
O direito, como um sistema de normas (princípios e regras), repele tal estado de coisas.
Considera-se, portanto, a cláusula que fixa os juros remuneratórios abusiva e, então, nula de
pleno direito, visto que acarreta onerosidade excessiva.
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Assim requer, diante da ausência de previsão legal específica em relação à limitação de juros,
em conformidade com o estabelecido nos artigos 4º e 5º da LICC, que os juros remuneratórios
devem ficar limitados à variação da Taxa de Mercado ditados pelo Banco Central do Brasil, a
qual remunera a instituição financeira de maneira adequada e cumpre com a função social do
contrato. No caso em tela, cristalinamente comprova-se as alegações expendidas,
considerando a comprovação irretorquível dos valores abusivamente lançados e exigidos nos
respectivos extratos.
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Por sua vez, o art. 5° da Medida Provisória nº 2.170-36/01 autorizou a capitalização na forma
mensal em operações realizadas por instituições financeiras, enquanto o art. 591 do Código
Civil permitiu a capitalização na forma anual.
Dessa feita, não há falar em capitalização mensal autorizada pelo ordenamento jurídico
brasileiro. Por outro lado, inexiste óbice na incidência de capitalização anual, uma vez que não
há vícios de ordem formal ou material que obstaculizem a incidência da norma prevista no art.
591 do NCC.
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Ressalta-se, ainda, que mesmo quando não cumulada com correção monetária (Súmula nº 30
do STJ), tal encargo monetário acarreta onerosidade excessiva e desequilíbrio contratual,
situação que assume maior gravidade quando não há valor determinado no ajuste, ficando ao
livre arbítrio do fornecedor a modificação do contrato, em manifesto prejuízo ao consumidor, o
que não se coaduna com as disposições do CODECON (art. 51, X).
Desta forma, os arestos que o Requerido poderia embasar sua defesa, já caducaram, foram
totalmente fulminados pelas reiteradas e recentes jurisprudências supracitadas.
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Enfatiza o Réu em sua peça defensiva, ser indevida a inversão do ônus da prova, por não se
verificar hipossuficiência técnica a ensejar a inversão do ônus da prova pois, quanto à matéria
controvertida, tem a parte autora plena capacidade de produzir provas constitutivas de seu
direito.
Neste caso é de rigor que seja mantida a inversão do encargo probatório, com fulcro no inciso
VIII, do Artigo 6º, do Código de defesa do consumidor, uma vez que mediante a forma do
negócio, vemos que os requeridos estão bem mais preparados para suportar o dever de
provar, em vista que possuem estrutura comercial fazendo com mantenham arquivados,
registros de toda a negociação e demais provas, devendo ser afastada a pretensão do Réu.
Aduz o Requerido que “(...)que a parte Autora está em posse do bem e desfrutando deste,
contudo, sem a devida contraprestação, o que beira à má-fé e, portanto, justificando assim o
pedido para a conduta seja coibida em qualquer instância.”. Esclareça-se que, a autorização
da consignação em pagamento, afasta a mora e destarte garante a proteção ao nome e a
posse dos veículos.
Além disso, colimando resguardar-se de atos que possam atentar à sua justa posse dos
veículos financiados, é que o Autor se serve da Ação Consignatória, de modo a depositar os
valores incontroversos, evitando, deste modo, possível turbação a ser empreitada pela parte
Agravante. A jurisprudência pátria também discorre nesse sentido. Vejamos:
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Ora, o Autor não está eximindo-se de cumprir com a obrigação contratual, já que está
cumprindo seu compromisso do contrato com pagamento em juízo dos valores incontroversos,
de modo em que não poderá ser prejudicado com os efeitos do inadimplemento. Desta feita,
fica clarividente que há todos os requisitos da tutela de urgência pretendida e já concedida na
decisão liminar, nos moldes do art. 300 do Código de Processo Civil.
Nesta esteira, a probabilidade do direito está estampada nos pagamentos realizados em juízo
pelo Autor, todos nos valores incontroversos e dentro do prazo de vencimento.
No que diz respeito ao perigo do dano, resta configurado nas ameaças que vem sofrendo do
ajuizamento de ação de busca e apreensão, que caso haja o cumprimento do mandado da
apreensão dos veículos, corre-se o risco dos bens depreciarem em pátios de garagens que
não conservam os veículos, em razão da corrosão de chuva, sol e risco de furto, causando
enorme prejuízo no bem do Agravado.
O resultado útil do processo também será atingido, já que o Agravado pretende permanecer
com os veículos, que inclusive busca afastar as cláusulas abusivas do contrato para cumprir
com a liquidação total e justa do financiamento através da ação Consignatória, e caso haja o
indeferimento da tutela de urgência, de modo liminar, o mesmo pode ficar sem o seu bem.
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Neste sentido, não há que se falar em mora, já que o Agravado está realizando o pagamento
das parcelas mensais em juízo nos autos da ação Consignatória citada alhures.
Cabe consignar que, o Código de Processo Civil possui dispositivo que trata
especificadamente de ações cujo objeto é revisão de cláusulas contratuais prevendo que o
devedor deve realizar o pagamento dos valores incontroversos no tempo e modo contratado.
“Art. 330 CPC (...) § 2º Nas ações que tenham por objeto a revisão
de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de
alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar
na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que
pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do
débito. § 3º Na hipótese do § 2º, o valor incontroverso deverá
continuar a ser pago no tempo e modo contratados”
Tal dispositivo legal exige que o requerente discrimine as obrigações contratuais que pretende
controverter, devendo ainda quantificar o valor incontroverso, O QUE FOI DEVIDAMENTE
OBSERVADO NA INICIAL, quais sejam:
1 – exclusão da capitalização diária/mensal para a anual nos termos da súmula 121 do STF.
2 - redução da taxa de juros para o valor de mercado, deixando claro que o autor não pretende
sua limitação a 12% a.m, mas apenas sua adequação para os valores estipulados pelo Banco
Central do Brasil.
3 – Utilização da Comissão de Permanência e exclusão dos demais encargos ou utilização
dos juros estipulados pelo Banco Central e correção Monetária pelo INPC, excluindo neste
caso, a comissão de permanência.
4 – Exclusão da Tabela Price e Utilização da Tabela Gauss.
Vale ressaltar que o Requerente, tenta de todas as formas satisfazer as exigências do novel
art. 330, § 2 do NCPC, demonstrando sua boa-fé em pagar o valor incontroverso, que é
exatamente o valor informado na exordial e deferido em decisão liminar, no tempo e modo
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contratado, desta forma é imprescindível que sejam deferidos os pedidos formulados em sede
de tutela de urgência.
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No caso em apreço, o Autor vem realizando os depósitos mensais dos valores contratados
nos autos da ação Consignatória, o que demonstra que o mesmo não está em mora,
cumprindo com suas obrigações contratuais. Cumpre informar ainda, Excelência, que o pedido
de abstenção/exclusão do nome do Requerente dos órgãos de proteção ao crédito, DE
FORMA ALGUMA ACARRETARÁ PREJUÍZO AO RÉU, visto que:
a) o mesmo possui diversas garantias, como o próprio imóvel objeto dos contratos e
b) será feito judicialmente e regularmente o depósito dos valores contratados, visando uma
saudável discussão da dívida.
Sendo assim, conclui-se que, estando a questão sub judice, existem elementos suficientes
para que se MANTENHA a medida cautelar para que:
que seja MANTIDO NA POSSE DO BEM, com base nos DEPÓSITOS a serem deferidos e
consequentemente comprovada a fidelidade dos depósitos, a mora será desconfigurada.
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Outrossim, caso seja outro o entendimento de V. Excelência, que seja deferido o depósito
incidental das parcelas vincendas no valor integral, conforme pactuado no contrato, de modo a
afastar os efeitos da mora.
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4 (i) apurar os valores remanescentes do período de 11/03/2019 até 10/06/2021, após
apresentação de planilhas e extratos da conta corrente conta corrente nº 26.495-4
Agencia nº 0515-0 em nome do mutuário ARNALDO OLIVEIRA DOS SANTOS,
mensalmente, onde eram debitados mensalmente os valores correspondentes as
parcelas. excluir do encargo mensal os juros capitalizados, para cobrança durante
o período de normalidade contratual;
5
6 (ii) sejam afastados todo e qualquer encargo contratual moratório, visto que os
Autores não se encontra em mora, ou, como pedido sucessivo, a exclusão do
débito de juros moratórios, juros remuneratórios, correção monetária e multa
contratual, em face da ausência de inadimplência da cobrança de comissão de
permanência;
7
8 (iii) seja o mesmo manutenido na posse do IMOVEL 1 – Uma CASA RESIDENCIAL,
situada à Rua T-6, Qd. 03-E, Lote 8-A, CASA 01, CONDOMINIO RESIDENCIAL VITAL
III, SETOR OESTE, zona urbana desta cidade,
cidade, Título Aquisitivo: 14.961 livro 2,
matriculado sob o nº 20741 R1-20.741 do CRI da Comarca de Palmeiras de
Goiás/GO em espécie, expedindo-se, para tanto, o devido MANDADO DE
MANUTENÇÃO DE POSSE;
POSSE;
9
10 (IV) que a Ré seja condenada, por definitivo, a não inserir o nome do Autor e sua
Avalista junto aos órgãos de restrições, bem como a não promover informações à
Central de Risco do BACEN e seja o mesmo manutenido na posse do veículo em
destaque nesta querela, sob pena de pagamento da multa evidenciada em sede de
pedido de tutela antecipada;
11
12 (Iv) pede, caso seja encontrado valores cobrados a maior durante a relação
contratual, sejam o mesmo devolvidos ao Promovente em dobro(repetição de
indébito), na forma do art. 42 do CDC, ou sucessivamente, sejam compensados os
valores encontrados(devolução dobrada) com eventual valor ainda existe como
saldo devedor;
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14 3) protesta provar o alegado por toda espécie de prova admitida (CF, art. 5º, inciso
LV), nomeadamente pelo depoimento do representante legal da Ré, oitiva de
testemunhas a serem arroladas opportuno tempore,
tempore, juntada posterior de
documentos como contraprova, perícia contábil(com ônus invertido), exibição de
documentos, tudo de logo requerido.
Requer desta forma, se digne Vossa Excelência, em determinar que o requerido, com o
objetivo de apurar de forma mercantil, e por via de consequência para comprovar de forma
clara e efetiva o montante do DÉBITO, referente ao saldo devedor do referido contrato, objeto
da presente demanda, bem como as taxas de juros, encargos cobrados na evolução do
mesmo e pagamentos recebidos, com especificação de datas, taxas, valores e etc., no
período supramencionado, conforme pleiteados na exordial. Requer ao final, o julgamento
desta ação pela TOTAL PROCEDÊNCIA DE TODOS OS PEDIDOS DA EXORDIAL, tendo
em vista que o Contrato de Financiamento, seja declarado nulo e inexistente, além de ser
abusivo e não observar as formalidades legais (inexequível), devendo assim, Vossa
Excelência em acolher o pedido formulado no inicial.
Requer seja aplicada, no caso em exame, a Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de 1990 –
Código de Defesa do Consumidor (artigo 6º, inciso V), especialmente para o fim de reconhecer
todas as cláusulas abusivas dos juros, exigidos ilegalmente pelo Requerido, além das taxas de
inadimplência cobradas acima do determinado por Lei, com a aplicação do disposto no artigo
71, do Código de Defesa do Consumidor contra o seu Representante Legal.
Requer provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas, notadamente
pelos documentos que instruem os autos, depoimento pessoal das partes, prova de perícia
contábil nas inclusas parcelas e saldo devedor.
Rua 144, 302 Condominio Alfa e Beta, Bl. 03 Ap. 202, Setor Marista, Goiania/GO
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COSTA E MARQUES ADVOGADOS
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ASSESSORIA JURÍDICA
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