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AO JUIZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE PALMEIRAS DE

GOIÁS(GO)

PEDIDO URGENTE
GRATUIDADE DE JUSTIÇA
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

Processo nº 5292840-39.2021.8.09.0117

ARNALDO OLIVEIRA DOS SANTOS, brasileiro, casado, inscrito no CPF nº


008.585.474-30 e RG nº 4388976 SSP/PE, EDILMA DOS SANTOS GOMES, brasileira,
casada, inscrita no CPF nº 068.529.444-76 e RG nº 6256722 SSP/PE, neste ato
representados pela sua bastante procuradora ERCI PEREIRA LEAL, brasileira, divorciada,
aposentada, inscrita no CPF nº 463.387.301-63 e RG nº 1881284 2ª Via, SSP/GO residente e
domiciliado na Rua T-6, Qd. 3-E, Lote 8-A, Setor Oeste, Residencial Vital III, casa 1 ,
Palmeiras de Goiás, conforme instrumento público constante do livro nº 101, fls. 104-105,
primeiro translado do Cartório do 2º oficio de notas de Palmeiras de Goiás/GO ,neste ato
representado por seu advogado que ao final subscreve, com escritório profissional cujo
endereço encontra-se na nota de rodapé, onde recebe intimações, vem mui respeitosamente
a presença de Vossa Excelência, apresentar PEDIDO DE PROVAS DOCUMENTAL na ação
ordinária proposta em desfavor do BANCO DO BRASIL S/A, evento nº 28, conforme a
seguir passa a expor:

DA NECESSIDADE DA PROVA DOCUMENTAL

O requerido se limitou em apresentar somente o Contrato de Abertura Credito Imobiliario com


Garantia Fiduciaria nº. 51508582,
51508582, com garantia real (alienação fiduciária), na data de
05/04/2016, no programa Minha Casa Minha Vida nº 051.508.582 objetivando a aquisição do
seguinte imóvel (doc.
(doc. 01):
01):

Rua José Caetano de Almeida nº 324, Setor Central Mossâmedes/Go CEP – 76150-000
Fone: (62) 98132-2868 Email: luciano19968@hotmail.com WhatsApp 62-98132-2868
1 – Uma CASA RESIDENCIAL, situada à Rua T-6, Qd. 03-E, Lote 8-A, CASA 01,
CONDOMINIO RESIDENCIAL VITAL III, SETOR OESTE, zona urbana desta cidade,
cidade,
Título Aquisitivo: 14.961 livro 2, matriculado sob o nº 20741 R1-20.741 do CRI da
Comarca de Palmeiras de Goiás/GO .

As parcela eram descontadas na conta corrente nº 26.495-4 Agencia nº 0515-0 em nome do


mutuário ARNALDO OLIVEIRA DOS SANTOS,, regularmente e pontualmente, em 17 de
outubro de 2016, os requerente subrogaram os direitos e obrigações do imóvel a procuradora
ERCI PEREIRA LEAL, conforme documentos em anexo, MAS NÃO FOI JUNTADO OS
EXTRATOS DA CONTA CORRENTE DESTE O CONTRATO ATÉ A PRESENTE DATA,

Com data vênia, é sabido em nossa Magna Carta, que toda pessoa tem direito e deveres,
assim de exigir qualquer documento ou coisa que esteja em poder de outrem, nos termos do
artigo 5º, incisos XIV, XXXIII e XXXIV b da Constituição da Republica.

Para tanto, a Ré dentro do prazo legal vigente no NCPC, teria 15 (quinze) dias para
apresentar os documentos envolvendo as partes, após intimação do juízo para apresentar
conforme, disposto no (art. 398), o mesmo quedou-se inerte, em total afronta as decisões
judiciais.

Com a nova mudança no NCPC/2015, replicando-se que o procedimento incidental de


exibição de documento estaria disposto nos arts. 396 a 404.

No que pese a exibição de documento ou coisa, disposto o NCPC, vejamos

Art. 396: O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre em seu
poder"

Rua José Caetano de Almeida nº 324, Setor Central Mossâmedes/Go CEP – 76150-000
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Caso após intimado pelo Juízo, a parte requerida não apresentar ou se recusar os
documentos, o Douto Magistrado, poderá dentro das suas atribuições considerar como
verdadeiros os fatos narrados na exordial, tal fato exposto no art. 400 do NCPC.

Art. 400: AO decidir o pedido o juiz admitira como verdadeiro os fatos que, por meio do
documento ou da coisa, a parte pretendia provar se"

I-O requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do artigo 398;

II-A recusa for ilegítima.

Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar medidas indutivas, coercitivas,
mandamentais ou sub-rogatórias para que o documento seja exibido.

Nos termos do CPC;

Art. 305. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter
antecedente indicara a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva
assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

Não obstante, temos o Código de Defesa do Consumidor que assegura ao consumidor toda


e qualquer informação adequada, de forma clara e transparente na relação de consumo,
como assegura a lei, senão vejamos;

"Art . 6º. São Direitos Básicos do Consumidor:" (...)

III - A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação
correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como o sobre os
riscos que apresentem .

Rua José Caetano de Almeida nº 324, Setor Central Mossâmedes/Go CEP – 76150-000
Fone: (62) 98132-2868 Email: luciano19968@hotmail.com WhatsApp 62-98132-2868
Na lei que regula as normas consumerista, no seu art. 6º, incisos III e IV, deixa claro como
direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os produtos, serviços e a
proteção contra métodos e quaisquer métodos comerciais coercitivos e formas desleais, bem
como todas as práticas e cláusulas abusivas que são praticadas na relação de consumo.

Exposto no Códex da relação consumerista no art. 31º, encontra-se determinado que a


oferta (proposta) de quaisquer serviços deve assegurar as informações corretas, de forma
clara, precisas, ostensivas, bem como entre outros dados.

Sendo de maior relevância no diploma legal na relação consumerista, está o art.  46 do CDC,
in verbis:

"Art. 46 Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigação os consumidores, se


não lhe for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os
respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido
e alcance."

Lado outro, o CDC traz exposto em seu art. 72, que caso seja impedido ou sendo dificultado
o acesso do consumidor as informações inerentes ao seu nome e CPF nos cadastros,
bancos de dados, ficha cadastrais e registro, tal prática viola a norma que regula a relação
de consumo.

Inconteste o direito da parte autora em ter os contratos como prova nos presentes autos,
houve a devida determinação judicial para apresentação, o qual não foi atendida pelo
requerido, apesar de devidamente intimado.

Como se sabe, é perfeitamente possível o arbitramento de multa cominatória na hipótese


dos autos, tendo em vista que o Código de Processo Civil expressamente autoriza a adoção
de medidas coercitivas nos casos de exibição de documentos.

Ante ao exposto, requer a parte autora;

Rua José Caetano de Almeida nº 324, Setor Central Mossâmedes/Go CEP – 76150-000
Fone: (62) 98132-2868 Email: luciano19968@hotmail.com WhatsApp 62-98132-2868
Diante da comprovada inércia ou recusa justificada, a admissão dos fatos como verdadeiros
nos moldes do artigo 400 do CPC, declarando inexigível o contrato de credito bancário com
alienação fiduciária tendo como , ) A produção de provas, especialmente documental todos os
extratos do período 2016 até 2023 da conta corrente nº 26.495-4 Agencia nº 0515-0 em nome
do mutuário ARNALDO OLIVEIRA DOS SANTOS, mensalmente, onde eram debitados
mensalmente os valores correspondentes as parcelas,, testemunhal, pericial e depoimento
pessoal do representante legal dos requeridos, resguardando-se a Promovente seu direito à
inversão do ônus da prova dos fatos alegados, ex vi do disposto no art. 6°, VIII, do CDC

Caso necessário, imposição de multa diária em R$ 1.000,00 (hum mil reais) até o limite do
contrato objeto da presente ação, e medidas coercitivas para exibição dos documentos

solicitados, conforme parágrafo único do artigo 400 do CPC;

Com data vênia, é sabido em nossa Magna Carta, que toda pessoa tem direito e deveres,
assim de exigir qualquer documento ou coisa que esteja em poder de outrem, nos termos do
artigo 5º, incisos XIV, XXXIII e XXXIV b da Constituição da Republica.

Com a nova mudança no NCPC/2015, replicando-se que o procedimento incidental de


exibição de documento estaria disposto nos arts. 396 a 404.

No que pese a exibição de documento ou coisa, disposto o NCPC, vejamos

Art. 396: O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre
em seu poder"

Caso após intimado pelo Juízo, a parte requerida não apresentar ou se recusar os
documentos, o Douto Magistrado, poderá dentro das suas atribuições considerar como
verdadeiros os fatos narrados na exordial, tal fato exposto no art. 400 do NCPC.

Rua José Caetano de Almeida nº 324, Setor Central Mossâmedes/Go CEP – 76150-000
Fone: (62) 98132-2868 Email: luciano19968@hotmail.com WhatsApp 62-98132-2868
Art. 400: AO decidir o pedido o juiz admitira como verdadeiro os fatos que, por meio do
documento ou da coisa, a parte pretendia provar se"

I-O requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do artigo 398;

II-A recusa for ilegítima.

Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar medidas indutivas, coercitivas,
mandamentais ou sub-rogatórias para que o documento seja exibido.

Nos termos do CPC;

Art. 305. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter
antecedente indicara a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva
assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

Não obstante, temos o Código de Defesa do Consumidor que assegura ao consumidor toda


e qualquer informação adequada, de forma clara e transparente na relação de consumo,
como assegura a lei, senão vejamos;

"Art . 6º. São Direitos Básicos do Consumidor:" (...)

III - A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação
correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como o sobre os
riscos que apresentem.

Na lei que regula as normas consumerista, no seu art. 6º, incisos III e IV, deixa claro como
direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os produtos, serviços e a
proteção contra métodos e quaisquer métodos comerciais coercitivos e formas desleais, bem
como todas as práticas e cláusulas abusivas que são praticadas na relação de consumo.

Rua José Caetano de Almeida nº 324, Setor Central Mossâmedes/Go CEP – 76150-000
Fone: (62) 98132-2868 Email: luciano19968@hotmail.com WhatsApp 62-98132-2868
Exposto no Códex da relação consumerista no art. 31º, encontra-se determinado que a
oferta (proposta) de quaisquer serviços deve assegurar as informações corretas, de forma
clara, precisas, ostensivas, bem como entre outros dados.

Sendo de maior relevância no diploma legal na relação consumerista, está o art.  46 do CDC,
in verbis:

"Art. 46 Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigação os consumidores, se


não lhe for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os
respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido
e alcance."

Lado outro, o CDC traz exposto em seu art. 72, que caso seja impedido ou sendo dificultado
o acesso do consumidor as informações inerentes ao seu nome e CPF nos cadastros,
bancos de dados, ficha cadastrais e registro, tal prática viola a norma que regula a relação
de consumo.

Inconteste o direito da parte autora em ter os contratos como prova nos presentes autos,
houve a devida determinação judicial para apresentação, o qual não foi atendida pelo
requerido, apesar de devidamente intimado.

Como se sabe, é perfeitamente possível o arbitramento de multa cominatória na hipótese


dos autos, tendo em vista que o Código de Processo Civil expressamente autoriza a adoção
de medidas coercitivas nos casos de exibição de documentos.

Ante ao exposto, requer a parte autora;

COMO TUTELA DE URGÊNCIA

1) Com supedâneo na regra processual ora invocada, o Autor requer que


Vossa Excelência defira o DEPÓSITO, EM JUÍZO, das VINCENDAS
MENSAIS referentes NO VALOR CANTRATUAL DE R$ 452,68

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(quatrocentos cinquenta e dois reais) sessenta e oito centavos nos
termos da ação de consignação em pagamento nas datas
respectivamente contratadas.
contratadas. Por outro ângulo, pleiteia que a
Promovida seja instada a acatar o PEDIDO DE APURAÇÃO da conta
corrente conta corrente nº 26.495-4 Agencia nº 0515-0 em nome do
mutuário ARNALDO OLIVEIRA DOS SANTOS,, acima mencionada, a
qual será paga junto a conta judicial vinculado a esta após apuração da
existência de suposto saldo devedor;

1-1 seja os mesmos manutenido na posse do IMOVEL em espécie,


expedindo-se, para tanto, o devido MANDADO DE MANUTENÇÃO
DE POSSE ATÉ SENTENÇA DA PRESENTE AÇÃO;
AÇÃO;
;
1-2 - determinar que a Ré exclua ou se abstenha de incluir, no prazo
de cinco(5) dias, o nome dos Promoventes e avalistas dos órgãos
de restrições, independentemente do pagamento de quaisquer
parcelas ora em debate ou, sucessivamente,
sucessivamente, diante da ausência de
mora, que seja o pedido em liça seja acolhido mediante o depósito
da(s) parcela(s) incontroversa(s) estipulada(s) no laudo pericial
particular acostado com esta inaugural;

Ante ao exposto QUANTO A PRODUÇÃO DE PROVAS, requer seja apresentado todos os


documentos envolvendo o presente contrato os pagamentos realizados e demais extratos
pertinentes ao presente contrato, bem como o comprovantes que esta de posse dos
requeridos, A produção de provas, especialmente documental todos os extratos do período
2016 até 2023 da conta corrente nº 26.495-4 Agencia nº 0515-0 em nome do mutuário
ARNALDO OLIVEIRA DOS SANTOS, mensalmente, onde eram debitados mensalmente
os valores correspondentes as parcelas, para apuração de eventual saldo devedor e
para oportunizar sua devida purgação da suposta mora.

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Diante da comprovada inércia ou recusa justificada, a admissão dos fatos como verdadeiros
nos moldes do artigo 400 do CPC, declarando inexigível o contrato de credito bancário com
alienação fiduciária tendo como , ) A produção de provas, especialmente documental todos os
extratos do período 2016 até 2023 da conta corrente nº 26.495-4 Agencia nº 0515-0 em nome
do mutuário ARNALDO OLIVEIRA DOS SANTOS, mensalmente, onde eram debitados
mensalmente os valores correspondentes as parcelas,, testemunhal, pericial e depoimento
pessoal do representante legal dos requeridos, resguardando-se a Promovente seu direito à
inversão do ônus da prova dos fatos alegados, ex vi do disposto no art. 6°, VIII, do CDC

Caso necessário, imposição de multa diária em R$ 1.000,00 (hum mil reais) até o limite do
contrato objeto da presente ação, e medidas coercitivas para exibição dos documentos
solicitados, conforme parágrafo único do artigo 400 do CPC

Após sendo juntado aos autos os documentos pelo requerido no prazo a ser determinado por
Vossa Excelência seja dado vista a parte autora para manifestar sobre os documentos por
ventura anexado aos autos, após deliberar sobre possível prova pericial nos documentos,
ausente interesse da parte autora em produção de prova testemunhal, pois a presente ação
não tem produção de prova testemunhal.

Respeitosamente, pede deferimento.

Goiânia/GO, 05 de julho de 2.022.

LUCIANO PEREIRA DA COSTA


OAB/GO 19.968

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