Petição Inicial Usucapião

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LUCIANA SANTOS DA SILVA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 21/09/2018 às 16:11 , sob o número 10010058320188260301. Para conferir o
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA ÚNICA DO FORO

DE JARINU – SÃO PAULO.
original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1001005-83.2018.8.26.0301 e código 31E74ED.

ADRIANO SANTOS DA SILVA, brasileiro, casado, pintor
industrial, portador da cédula de identidade RG n.º 45.377.039-3, SSP/SP, inscrito no
CPF/MF sob o n.º 363.366.418-13, e sua esposa LUZIANE APARECIDA MOURA
SILVA, brasileira, auxiliar de produção, portadora da cédula de identidade RG n°
40.220.900-x e devidamente inscrita no CPF/MF sob o nº 417.435.748-00, ambos residente
e domiciliados na Rua Caio, nº 14, Bairro Maracanã, Município de Jarinu, Estado de
São Paulo, CEP: 13.240-000, pôr meio de sua advogada a que está subscreve, vêm,
respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5º, incisos XII
e XIII da Constituição Federal de 1.988 e os artigos 1.238 a 1.244 do Código Civil Brasileiro
propor a presente:
AÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA
Em face de RORIZ IMÓVEIS - LTDA, pessoa jurídica,

CNPJ desconhecido, com sede na Av. Casper líbero, nº58, 6º andar, conjunto 601 A, Centro,
São Paulo – SP, CEP: 01.033-900, pelos motivos de fato e de direito a que se passa a expor:
Av. Donatelo, nº 507, Vila Nova Trieste - Jarinu-SP, CEP: 13.240-000

Telefones: (11) 4016-2877 WhatsApp: (11) 9-5656.9043
dra.lucianassasilva@gmail.com
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I – DA JUSTIÇA GRATUITA
Os Requerentes solicitam os benefícios da Justiça Gratuita,

nos termos da Lei nº 1.060 de 05 de Fevereiro de 1.950 em seus artigos 2º e 4º
combinados com o artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal de 1.988, sob as
penas da Lei, declarando para tanto serem pobres na acepção jurídica do termo, não
podendo arcarem com as despesas processuais sem prejuízo de seu próprio sustento.
Oportuno mencionar que o fato dos Requerentes terem

constituído advogada particular para cuidar de seus interesses, não os impedem de terem os

benefícios da gratuidade deferidos (art. 99, § 4º, do CPC), devendo estes serem indeferidos
apenas na hipótese de ser efetivamente demonstrado fato contrário à situação de pobreza
afirmada pelas partes.
Além do mais, determinar a legislação, que a simples

afirmação, na própria petição inicial, de que as partes não podem arcar com as despesas
do processo, faz com que lhes sejam deferidos a assistência judiciária gratuita.
O Código de Processo Civil deixa claro que não é preciso que

as partes comprovem sua situação de hipossuficiência para que sejam concedidos os
benefícios, bastando apenas sua declaração nesse sentido, documento hábil para comprovar
a necessidade de que trata o parágrafo único, do artigo 2º, da Lei de Assistência Judiciária.
Referida declaração goza, portanto, de presunção juris

tantum de veracidade, podendo ser elidida somente através de prova em contrário ou
através de procedimento próprio de impugnação ao pedido de justiça gratuita, exigindo-se
prova cabal a demonstrar que a assistida não faz jus ao benefício.
Art. 4º, Lei 1.060/50: A parte gozará dos benéficos da

assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria
petição inicial, de que não está em condições de pagar as
custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo
próprio ou de sua família.

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§ 1º. Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar

essa condição nos termos desta lei, sob pena de pagamento até o
décuplo das custas judiciais.
(...)
§ 3º. A apresentação da carteira de trabalho e previdência social,
devidamente legalizada, onde o juiz verificará a necessidade da
parte, substituirá os atestados exigidos nos §§ 1º e 2º deste
artigo.
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser

formulado na petição inicial, na contestação para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 2º. O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o
pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento
dos referidos pressupostos.
§ 3º. Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural.
§ 4º. A assistência do requerente por advogado particular não
impede a concessão de gratuidade da justiça. (Código de Processo Civil)
II – DOS FATOS
Em meados de 2008, os Requerente adquiriram de forma

verbal do senhor Valdir, o Lote com a numeração 14, na Rua Caio, Bairro Maracanã,
cujo cadastro na Prefeitura Municipal de Jarinu se encontra sob o n° 0091.008.0014.00-
0.
Apenas para esclarecimentos sobre a forma que o Lote foi
adquirido, convém mencionar que os Requerentes adquiriram de forma verbal em meados
de 2008 o referido imóvel do senhor Valdir, que alegava ser possuidor do lote a mais de 10
anos, sem sofrer qualquer contestação, ao longo desses anos.

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Acreditando no fato alegado pelo senhor Valdir, que

alegou ser detentor da posse de forma mansa e pacífica, os Requerentes celebraram a
negociação da compra do referido lote, que consequentemente ocasionou a construção da
atual moradia dos mesmos.
Uma vez que os Requerentes preenchem os pré-requisitos da

lei (posse, justo título, boa-fé e lapso temporal de dez anos) ingressam com a presente
ação para garantir e proteger seus direitos.
Convêm mencionar que os Requerentes desde o começo

tiveram e continuam tendo o animus domini sobre o terreno adquirido, pois não deixaram de
administrar e/ou cuidar do imóvel como legítimos donos. E como testemunhas, têm seus
vizinhos para atestarem a posse desde a data em que o senhor Valdir adentrou no
imóvel.
Por esta razão que os Requerentes ingressam com a

presente ação, objetivando regularizar suas situações em relação ao respectivo imóvel,
para ter reconhecido seus direitos e poder tomar as devidas providência em relação a
futuros transtornos.
III – DOS FUNDAMENTOS
O direito à propriedade é uma garantia fundamental

Constitucional prevista pelo caput do artigo 5º, inciso XXII da Constituição Federal, ao
dispor que é garantido o direito de propriedade ao cidadão.
Apesar dos Requerentes não possuírem qualquer

documentação referente à aquisição do imóvel, uma vez que nunca encontraram
qualquer vestígio que permitisse constatar a ameaça de futuras turbações, vêm
mantendo a posse direta, mansa e pacífica, sem qualquer interrupção durante todos esses
anos, deste o período em que seu antecessor vendeu o lote verbalmente.
Quanto aos interesses dos Requerentes, não restam

dúvidas de que os mesmos sempre agiram como verdadeiros donos do imóvel que
tomaram posse e

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vem cuidando e administrando desde a aquisição, além de terem constituído sua moradia
familiar.
Tem-se, pois, que os requisitos mais importantes exigidos

para a sua configuração são a posse ad usucapionem, bem como o prazo de 10 (dez) anos, e
os Requerentes preenchem esses requisitos, motivo pelo qual requerem obterem a
do respectivo imóvel.
Portanto, a Lei confere aos possuidores de boa-fé a

propriedade desde que haja satisfação dos requisitos legais, sendo o mais importante o lapso

pelo qual os possuidores detém sobre a propriedade imóvel, como disciplina o artigo 1.238,
do Código Civil Brasileiro, vejamos:
regularização
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem
interrupção, nem oposição, possuir como seu um
imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente
de título de boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim
o declare por sentença, a qual servirá de título para o
registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo
reduzir-se a dez anos se o possuidor houver
estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele
realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
Oportuno mencionar que os Requerentes constituíram

definitivamente, sua moradia no imóvel usucapiendo, razão pela qual vem agindo com muita
cautela desde a aquisição do mesmo, por receio de serem molestados por oportunistas,
todavia, como isto nunca ocorreu durante todos os anos que o lote esteve aos cuidados
de seus antecessores, os mesmos pretendem regularizarem sua situação em relação ao
imóvel.
Ante os fatos narrados, pode-se observar que o lote se
encontra sob os cuidados e Ante os fatos narrados, pode-se observar que o lote se
encontra sob os cuidados e zelo dos Requerentes, cujo fato somado a de seu antecessor já
perdura há mais de 10 (dez) anos. Além do mais, os Requerentes preenchem todos os
requisitos

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SS ADVOCACIA
necessários para obterem a regularização do respectivo imóvel, tendo em vista a cessão

de direitos que lhe foi transferido pelo antigo posseiro.
Além dos requisitos ensejadores, que trazem alhures o direito

dos possuidores de legitimarem a propriedade, temos ainda, outro dispositivo legal que são
os usos e costumes do local que muitas vezes impõe aquela Comarca em específico, rotinas
que salvaguardam direitos para igualdade social.
Não podemos ignorar, que no Município de Jarinu, o

fenômeno da posse e do grande número de ações de usucapião que visam a regularização da

posse de propriedades, que ensejou na investigação do Ministério Público, que verificou este
fenômeno, tendo maior atenção do Promotor para que não haja banalização desse
mecanismo.
Desta feita, o único instrumento jurídico capaz de trazer

aos possuidores de boa-fé a legitimidade de tornarem-se proprietários e terem seu
imóvel devidamente registrado no Cartório de Registro de Imóveis, é a presente ação de
usucapião, para tornar regular esse direito que veem exercendo de fato.
IV – DA TRANSMISSÃO DA POSSE
Embora os Requerentes tenham adquirido a posse em

2008, os mesmos preenchem os requisitos legais para regularizarem o lote, uma vez que
a transmissão da posse se transmite com os mesmos caracteres, ou seja posse mansa,
pacífica e ininterrupta.
Além do mais é permitido unir a posse dos Requerentes a

de seus antecessores para preencherem o período legal, motivo pelo qual os Requerentes
ingressam com Ação de Usucapião no presente ano, objetivando regularizarem a situação do
imóvel.
Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do

possuidor com os mesmos caracteres. (CC)

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SS ADVOCACIA
Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse

o mesmo caráter com que foi adquirida. (CC)
Os Requerentes comprovam a prescrição aquisitiva do imóvel

(decurso do prazo e animus domini) mediante as seguintes provas: a) prova testemunhal, que
comprova a posse dos Requerentes, b) contrato celebrado com a antecessora.
V- DO EFEITO EX TUNC NA POSSE
Os Requerentes tem pôr o objetivo que a posse elucidada nos

fatos supracitados, torne-se regular perante o Registro de Imóveis e a Legislação, sendo que
tal regularização se faz com a obtenção do título de propriedade do imóvel (Ação de
Usucapião) em nomes dos Requerentes.
Tendo em vista, a posse é constatada desde 26 de

Fevereiro de 2015, e que a somatória da posse, como descreve o artigo Art. 1.243, do CPC,
o efeito da sentença reconhecendo a propriedade em favor dos Requerentes deverá retroagir
a data em que o primeiro posseiro esteve na posse, com descreve o artigo 1207, do CC,
como segue:
Art. 1.207. O sucessor universal continua de direito a posse do seu

antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do
antecessor, para os efeitos legais. (Código Civil)
Portanto, requer o reconhecimento e a declaração do

direito de propriedade dos Requerentes retroativamente desde a data da primeira aquisição
de posse.
VI- APROVEITAMENTO PROCESSUAL
Tendo em vista o estado avançado do processo n°

1000906- 84.2016.8.26.0301, em razão das provas já produzidas e documentos
apresentados, assim como a Manifestação do Cartório, é cabível que sejam aproveitados
os atos realizado até a extinção do mesmo, para que assim, nesta nova apresentação,
haja celeridade e economia processual. Tal solicitação é fundada no Princípio da
Instrumentalidade das Formas e da Economia Processual, nos quais são esculpidos nos
artigos a seguir:

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SS ADVOCACIA
a) INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS:
Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma

determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-
se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a
(Código de Processo Civil)
finalidade essencial.
Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará

(Código de
válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.

Processo Civil)
b) ECONOMIA E CELERIDADE PROCESSUAL:
Art. 5º, LXXVIII. A todos, no âmbito judicial e administrativo, são

assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação.
Assim, requer o reconhecimento de todos os atos processuais

havidos na ação de usucapião extinta de n. º1000483-27.2016.8.26.0301, para
aproveitamento processual e celeridade com o fim de obter sentença definitiva declarando a
propriedade do
VII- DESCRIÇÃO DO LOTE
Lote n° 14: Terreno localizado na quadra 08, do plano de

loteamento e arruamento denominado “Estância Comandante Barros”, no bairro do
Caioçara, do município de Jarinu, desta comarca de Atibaia, com área de 495,00 m²:
medindo linearmente 15,00 metros de frente para a Rua Projetada Inah; 15,00 metros
nos fundos, onde confronta com a Rua Projetada Caio; 32,00 metros e um lado, onde
confronta com o
VIII- DOS CONFRONTANTES
Tendo em vista que não houve Manifestação do Cartório

de Atibaia no que diz respeito aos confrontantes do Lote n° 14, não foi possível discriminar
os
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SS ADVOCACIA
mesmos, haja vista a falta de informações. Razão pela qual, requer a intimação da Prefeitura
Municipal de Jarinu para que a mesma informe os confrontantes do lote.
IX– DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requerem que seja recebida, processada e

autuada a presente ação, e ao final, seja julgada totalmente procedente, a fim de declarar os
Requerentes como legítimos proprietários do imóvel objeto da presente ação, para posterior
inscrição de matrícula no Cartório de Registro de Imóveis;

a) Requerem, seja, deferido os benefícios da gratuidade
de justiça, conforme os artigos 98 e 99 do Código de Processo Civil e nos termos da Lei
1.060/50 de Assistência Judiciária, no qual concedido anteriormente nos autos da ação
n° 1000906-84.2016.8.26.0301, tendo em vista que até a presente data a situação dos
mesmo não sofreu alteração;
b) Requerem, seja intimada a Fazenda Pública da União,

do Estado de São Paulo e do Município, para que manifestem interesse na causa;
c) Requerem, seja intimado o(a) Representante do

Ministério Público, como fiscal da lei (competência legal garantida ao Parquet);
d) Requerem, a citação por edital de possíveis

interessados ausentes, incertos e desconhecidos que se encontram em lugar incerto e não
sabido, para que querendo se manifestem sobre o presente feito, dentro do prazo legal;
e) Requerem, seja as intimações feitas, exclusivamente

em nome da Dra. Luciana Santos da Silva, OAB/SP nº 245.646, sob pena de nulidade
absoluta;
f) Requerem o prazo de 30 dias para ajuntada da planta,

memorial descritivo e ART do lote usucapiendo;

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SS ADVOCACIA
g) Requer seja dado prosseguimento nos presentes autos

da fase processual que o mesmo se encontrava, nos autos n° 1000906-
84.2016.8.26.0301, tendo em vista a celeridade e economia processual, aproveitando
assim todos os atos já realizados até a extinção;
h) Requerem a dispensa da manifestação do Cartório de

imóveis de Atibaia, tendo em vista a juntada do mesmo.
i) Requerem, a produção de todos os meios de prova em

direito admitidos, em especial a documental, pericial e testemunhal (cujo rol será

apresentado no momento oportuno), além do depoimento pessoal e das demais provas
que se fizerem necessárias para demonstrar todo o alegado;
j) Por conseguinte, seja expedido mandado para

transcrição no Registro de Imóveis, servindo como título aquisitivo da propriedade.
X – DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de: R$ 10.035,63 (dez mil, trinta e cinco

reais e sessenta e três centavos), para fins de custas.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
Jarinu, 21 de Setembro de 2.018
LUCIANA SANTOS DA SILVA

OAB/SP nº 245.646


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O Código de Processo Civil deixa claro que não é preciso que

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Apesar dos Requerentes não possuírem qualquer

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Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse

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Os Requerentes tem pôr o objetivo que a posse elucidada nos

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Tendo em vista, a posse é constatada desde 26 de

Art. 1.207. O sucessor universal continua de direito a posse do seu

Portanto, requer o reconhecimento e a declaração do

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Tendo em vista o estado avançado do processo n°

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Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará

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Art. 5º, LXXVIII. A todos, no âmbito judicial e administrativo, são

Assim, requer o reconhecimento de todos os atos processuais

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Lote n° 14: Terreno localizado na quadra 08, do plano de