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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA


VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE OSASCO/SP

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1025479-92.2021.8.26.0405 e código 859F949.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LANCA LOPES MONCAO, protocolado em 21/10/2021 às 13:34 , sob o número 10254799220218260405.
WILSON CARLOS DE ASSIS PLINIO 31214768822,
Pessoa Jurídica, inscrito no CNPJ sob o nº. 39.527.985/0001-43, com sede na Rua Rio
das Antas, 82, casa 3, Jd Cardoso, São Paulo/SP, CEP: 03563-340neste ato representada
pelo seu titular WILSON CARLOS DE ASSIS PLINIO nascido em 12 de Maio de
1982, brasileiro, filho (a) de Aparecida Das Graças de Assis Plínio, inscrito (a) no CPF
sob o n.º 312.147.688/22, RG: n.º 35.648.459-2 SSP/SP, residente e domiciliado (a) Rua
Rio das Antas, 82, casa 3, Jd Cardoso, São Paulo/SP, CEP: 03563-340, por intermédio
de sua advogada, que esta subscreve, comparece à ilustre presença de Vossa Excelência
para propor a presente:

AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALOR c/c INDENIZAÇÃO POR DANO


MORAL

em face de MERCADOPAGO.COM
REPRESENTACOES LTDA pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº
10.573.521/0001-91, com sede na Av das Nações Unidas, 3000/ 3003, parte e, Bonfim,
Osasco/ SP, CEP - 06.233-903, pelas seguintes razões de fato e de direito, abaixo
delineados:
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I - PRELIMINARMENTE

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1025479-92.2021.8.26.0405 e código 859F949.
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LANCA LOPES MONCAO, protocolado em 21/10/2021 às 13:34 , sob o número 10254799220218260405.
Primordialmente, convém informar que, a empresa
dispunha de recursos suficientes para custear as custas pertinentes à presente ação.
Todavia, no momento, enfrenta uma situação financeira agravada a qual não lhe
permite pagar as custas do processo.

Ora, Excelência, a pessoa jurídica tem direito à


concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, se diante de incapacidade de
arcar com as custas sem comprometer a manutenção da mesma.

Ressalta-se, nesse diapasão, que a empresa praticamente


perdeu o faturamento de todo o mês, e terá que suspender temporariamente suas
vendas por falta de meios financeiros para investir em mercadorias, tudo devido ao
desfalque que sofrera.

Desse modo, consequentemente, torna-se inviável o


custeio das despesas, pleiteando, portanto, os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA,
assegurados pela Lei nº 1060/50 e consoante o art. 98, caput, do novo
CPC/2015, verbis:

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou


estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na
forma da lei.

Ainda sobre a gratuidade a que tem direito esta pessoa


jurídica, o novo Código de Ritos Civis dispõe em seu art. 99, § 3º, que “presume-se
verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa
natural”.
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Assim, ex positis, pois, a situação que assola as finanças


da requerente é de conhecimento notório, restando preenchidos os requisitos exigidos

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para a concessão do benefício pleiteado, como medida de Justiça e de Direito que se
vislumbra neste momento.

DA COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS

Diante da constatação, pelo Autor, da conduta abusiva


praticada pela Ré, fatos que independem de prova eis que notórios (art. 334, I do CPC),
desnecessária se faz a produção de prova pericial ou qualquer outra que torne a causa
complexa e afastaria a competência desse microssistema para conhecimento e
julgamento desta ação.
É o que disciplinam os Enunciados 12 do FONAJE e 13.6
da TRR-PR, a seguir transcritas:

Enunciado 12: A perícia informal é admissível na hipótese


do art. 35 da Lei 9.099/95.

Enunciado 13.6: Complexidade da causa: Simples


afirmação da necessidade de realizar prova complexa não afasta a competência do
Juizado Especial, mormente quando não exauridos os instrumentos de investigação
abarcados pela Lei n.º 9.099/95.

E ainda, de acordo com o inciso I, do art. 3º da


Lei 9.099/95, os Juizados Especiais são competentes para processar e julgar “as causas
cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo”. Portanto, como não se trata
de matéria complexa, esse r. Juízo é perfeitamente competente para apreciação da causa.

II - DOS FATOS
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O autor é correntista da requerida, sendo titular da Conta


Corrente nº 89269068760, Agência 0001.

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Ao acompanhar o extrato de sua conta no dia 05.10.2021
(Doc.6), o Autor verificou a existência de uma transferência por meio de PIX totalmente
desconhecido de R$ 2.940,00 ( Dois mil novecentos e quarenta reais) para
WANDERSON SOUSA DOS SANTOS (BANCO ITAU, AGENCIA 4525, C/C
595684).
É certo que o requerente sempre zelou pela correta
manutenção de sua conta corrente, impondo-se um rigoroso controle das finanças
visando assegurar o sustento próprio e de sua família, assim como a satisfatória
mantença do lar.
Como o requerente jamais fez tal transação decidiu
questionar a Ré sobre o ocorrido solicitando a devolução do valor.

O requerente foi atendido e, diante da explanação do


problema, recebeu apenas respostas vagas, de que a situação seria averiguada pelo
departamento competente.
Após a referida analise, embora constatado o acesso
indevido a conta do requerente, bem como a transferência fraudulenta, a Requerida nega
se a assumir qualquer responsabilidade quanto a falha na segurança dos serviços que
oferece aos seus cliente.
Assim, considerando a falta de segurança no serviço
prestado, fica evidenciado o nexo causal entre a falha do serviço e o dano.

Desde então o requerente vem buscando uma solução para


o problema, mas o banco trata a situação com imenso descaso.

Assim, o Poder Judiciário se mostra a última alternativa do


requerente para se ver livre da opressão financeira imposta pela requerida razão pela
qual busca por meio da presente ação a devolução da quantia debitada e o que mais
entende de direito.
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III - APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

O requerente requer a aplicação do Código de Defesa do

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Consumir – Lei nº 8.078/1990, vez que se enquadra na condição de consumidor pelo

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artigo 2º e a requerida como fornecedora na forma do artigo 3º, todos do citado diploma
legal.
Como consequência, requer também a inversão do ônus da
prova na forma do inciso VIII do artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor, pois é
verossímil a alegação do requerente que se encontra na situação de hipossuficiência
frente à requerida.
Requer ainda o recebimento da ação neste juízo, vez que o
requerente possui domicílio nesta comarca, como prevê o inciso I do artigo 101 do já
citado Código de Defesa do Consumidor.

IV – DA VIOLAÇÃO DO DIREITO DA PARTE AUTORA – FALHA NA


PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Por se tratar de relação de consumo, tem-se que a


responsabilidade civil da requerida é de ordem objetiva, pois tal é regra consagrada
no Código de Defesa do Consumidor.

É cediço que, para a configuração da responsabilidade


civil objetiva, prevista no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, exige-se a
comprovação da prática de conduta comissiva ou omissiva, causadora de prejuízo à
esfera patrimonial ou extrapatrimonial de outrem, independentemente de culpa,
decorrendo dessas situações, os seus pressupostos: ato ilícito, dano e nexo de
causalidade.
Conforme se depreende da documentação acostada, os
pressupostos foram devidamente demonstrados.

Por outro lado, não há necessidade de que a autora


comprove dolo ou culpa da requerida, pois se trata de responsabilidade independente de
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culpa, prevista expressamente em lei, nos moldes do que preceitua a primeira parte do
art. 927, parágrafo único, do Código Civil, como se vê:

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Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,


independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco
para os direitos de outrem.

Ainda, deve-se colacionar a previsão do Código de Defesa


do Consumidor:
Art. 14. O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Demonstrada a falha na prestação do serviço, tem-se


caracterizado o ato ilícito, por isso mesmo reparável por meio de indenização.

A responsabilidade da requerida se verifica na medida em


que ciente da movimentação desconhecida na conta do requerente e da evidencia de ter
sido fraudada, se limitou a reconhecer o acesso indevido e negou se a apresentar uma
solução viável.
Há de ser levado em consideração que a parte autora,
nega ter realizado a transferência, ou mesmo ter perdido ou extraviado a senha, bem
assim o conhecimento ou repasse de sua senha a terceiros, e que, assim que orientado
pela parte ré tomou as atitudes que estavam ao seu alcance, registrou boletim de
ocorrência do fato e posteriormente apresentou a Comunicação por escrito a sua
agencia, sem obter êxito.
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Com efeito, em se tratando de responsabilidade pelo fato


do serviço, no presente caso prestado de forma defeituosa, a responsabilidade da

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requerida é objetiva.

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Sendo a atividade bancária um negócio que contém riscos
decorrentes da deficiência do próprio sistema operacional, cabe à instituição financeira
o controle eficaz para que não ocorra falhas na prestação do serviço evitando a
realização operações financeiras indevidas em sua contas bancárias.

A atitude do banco, no que se refere à transferência de


valores via PIX, sem autorização do requerente, por si só viola seus direitos, lhe
impondo prejuízo a que não deu causa.

Os graves prejuízos a que o requerente foi submetido em


decorrência da falha praticada pelo banco configuram violação à dispositivos inseridos
no Código Civil, que se reportam a ação ou omissão voluntária, imprudente ou
negligente, senão vejamos:

“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”

O Código não faz distinção entre dolo e culpa ao dispor


sobre a consequência dos atos praticados pelo agente, estabelecendo apenas que os
prejuízos por ele causados deverão ser indenizados, conforme segue:

A pretensão do requerente encontra, portanto, farto


amparo em nosso ordenamento jurídico, sendo imperiosa a reparação dos danos a ele
causados pelo ato praticado pelo banco, o qual não se sustenta sob qualquer
fundamento, eis que diretamente contrário a disposições legais expressas que o
reprimem.
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V - DANO MATERIAL

Conforme já descrito em sede do relatório fático, o

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requerente suportou dano material de grande vulto relativamente à sua condição

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financeira, consubstanciado no débito não autorizado de R$ 2.940,00 (valor por
extenso) em sua conta corrente.

A este respeito diz o parágrafo único do artigo 42 do


Código de Defesa do Consumidor que a devolução do valor deverá equivaler ao dobro
da quantia.
“Art. 42. Parágrafo único. O consumidor cobrado em
quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que
pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de
engano justificável.”
Assim, requer seja a requerida condenada ao
ressarcimento do valor debitado indevidamente, em dobro, na quantia de R$ 2.940,00 (
Dois mil novecentos e quarenta reais), com juros e correção monetária desde a data do
débito em 05.10.2021.

VI – DANO MORAL

A requerida, ao possibilitar e sem autorização do


requerente um débito em sua conta corrente em valor relevante frente aos seus
rendimentos e despesas, lhe ocasionou prejuízos de toda ordem, visto que seu
orçamento não comporta tal despesa inesperada.

Ao tratar as solicitações do requerente com descaso, sem


jamais oferecer uma solução para o problema, a requerida novamente lhe atingiu sua
esfera moral, pois o mesmo se sentiu lesado e impotente diante do tratamento leviano

que o banco deu ao caso.


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A análise quando da fixação do quantum indenizatório


deve observar parâmetros em que se destaca o poderio financeiro da parte culpada, com

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o objetivo de desestimular a prática dos atos abusivos e ilegais. A vítima por sua vez,

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será ressarcida de forma que amenize o prejuízo sofrido.

O dano moral prescinde de prova, dada a sua presunção,


isto é, a simples ocorrência do fato danoso, já traduz a obrigação em indenizar.

O banco requerido, ao realizar o débito indevido, sem o


consentimento do requerente e ainda ao passar a tratá-lo com descaso, lhe ocasionou
fortes constrangimentos causando angústia e aflição.

O fato que originou todo este constrangimento não tem


nenhuma justificativa plausível por parte do banco, trazendo toda sorte de transtornos ao
requerente, que se sentiu lesado e humilhado.

O desgaste imposto ao requerente, como já relatado, é


ainda maior pelo fato de ter que procurar o banco requerido por diversas vezes nas
tentativas sempre falhas de solucionar a questão.

Dessa forma, as esferas patrimonial e emocional foram


plenamente atingidas, sendo que os efeitos do ato ilícito praticado pela requerida
alcançaram a vida íntima do requerente, que viu quebrada a paz, a tranquilidade e a
harmonia, lhe originando sequelas que se refletem em sérios danos morais.

É notória a responsabilidade objetiva do requerido, a qual


independe do seu grau de culpabilidade, uma vez que incorreu em uma lamentável
falha, gerando o dever de indenizar, pois houve defeito relativo à prestação de serviços.
O Código de Defesa do Consumidor consagra a matéria em seu artigo 14.

Com relação ao dano moral puro, resta igualmente


comprovado que a requerida, com sua conduta negligente e irregular, violou
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diretamente direito do requerente, qual seja, de ter sua paz interior e exterior inabalada
por situações com ao qual não concorreu. Trata-se do direito da inviolabilidade à

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intimidade e à vida privada.

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A indenização dos danos puramente morais deve
representar punição forte e efetiva, bem como, remédio para desestimular a prática de
atos ilícitos, determinando, não só à requerido, mas principalmente a outras instituições
financeiras, a refletirem bem antes de causarem prejuízo a outrem.

Requer, assim, seja a requerida condenada ao pagamento


de indenização pelo abalo moral causado ao requerente em razão de ter sido vítima de
completa e total falha e negligência da demandada no importe não inferior a R$
8.000,00 (oito mil reais).

VII - REQUERIMENTO

Ante o exposto, requer:

a) Seja determinar para determinado o ressarcimento em dobro da quantia debitada


indevidamente da conta corrente do requerente, no importe de R$ 2.940,00 (
Dois mil novecentos e quarenta reais), com juros e correção monetária desde a
data do débito em 05.10.2021

b) A citação da requerida para, querendo, comparecer à audiência e oferecer


resposta, sob pena de revelia na forma da lei;

c) A aplicação do Código de Defesa do Consumir na presente demanda, assim como


a inversão do ônus da prova;

d) Seja a condenada a requerida a pagar ao requerente um quantum a título de danos


morais, em valor não inferior a 8.000,00 (oito mil reais), em atenção às condições
das partes, principalmente o potencial econômico-social do lesante, a gravidade da
lesão, sua repercussão e as circunstâncias fáticas;
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f) A condenação da requerida em custas judiciais e honorários advocatícios, no


importe de 20%, caso haja recurso.

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g) os benefícios da justiça gratuita, por ser economicamente hipossuficiente,

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conforme declaração anexa;

Protesta provar o alegado por todos os meios permitidos em direito e cabíveis a


espécie, em especial documental, pela oitiva de testemunhas e pelo depoimento do
representante da requerida, sob pena de confissão.

Dá-se à causa o valor de R$ 13.880,00 para os efeitos


fiscais.

N. Termos;

P. Deferimento.

São Paulo, 21 de Outubro de 2021.

LANCA LOPES MONÇÃO


ADVOGADA
OAB/SP Nº 355.863

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