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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por NAIKA ANDREA SILVA TEIXEIRA, protocolado em 24/05/2016 às 17:00 , sob o número WEB916070012828 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjac.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0000402-94.2016.8.01.0009 e código 140DA73.
Embargos à Execução n° 0000402-94.2016.8.01.0009
Todavia Excelência, como se pode notar nos documentos anexos aos autos, essas
manifestações se deram de maneira informal pelo embargante, HAJA VISTA NUNCA TER SIDO
NOTIFICADO PARA APRESENTAR DEFESA, só tendo conhecimento da decisão definitiva que
ensejou na inscrição em dívida ativa com o bloqueio em sua conta bancária de valores que
economizava para pagar empréstimos bancários.
fls. 103
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conhecimento com a penhora de valores em sua conta bancária, no curso da execução fiscal da
dívida em processo judicial que também correu a sua revelia, e, curiosamente, o aviso de
cobrança, de fls. 35, em nome do requerente, está assinado por um tal de “Carlos”, com data de
01/12/06, configurando explicita afronta ao direito Constitucional de Contraditório e Ampla
defesa.
Não obstante, alega ainda o embargado que a decisão através do Parecer n° 135/04
demonstra que foi apreciado os pedido alternativos apresentado pela embargante, porém,
como na mesma citação apresentada, é notório a necessidade de notificação e orientação do
interessado, corroborando com o entendimento do embargante.
II – DA AUSENCIA DE MANIFESTAÇÃO
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Nota-se Excelência, que em momento algum na manifestação aos embargos,
apresentou o embargado documentos comprobatórios de suas alegações, não se
desincumbindo do ônus de provar. Manteve-se silente sobre os vícios apontados constantes no
Auto de Infração, restando a matéria confessa.
Nada cita em sua manifestação acerca do parecer técnico as fls., que alertou para a
falha, questionando a tal “reserva legal” afirmando ser necessário “mapa geral da propriedade”,
confirmando ser necessário tal informação para a instrução do processo administrativo.
Logo, sendo a área do requerente é de 68,3845 ha, pelas normas atuais, poderia haver
o desmate de 13,67 há, desconfigurando a autuação, haja vista a impossibilidade de se mensurar
o local desmatado.
O valor atribuído a multa foi aplicado sem observância a legislação pertinente, já que
pela simples leitura do artigo 38 do Decreto 3.179/99 não deixa dúvidas que o valor da multa
em se tratando de 13,920 ha, se aplicados os valores máximos, chegaria no máximo R$ 4.200,00
(330x13,92), e NÃO R$ 14.000,00 (quatorze mil reais) !!!!!!
fls. 105
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pagamento.
Ao citar o artigo de lei que trata-se de exploração erra o cálculo aritmético da multa,
não restando dúvidas quanto a inconsistência da autuação e, portanto, INEXIGIBILIDADE DE
TÍTULO, ficando evidenciado, no mínimo, o excesso na execução, já que o cálculo efetuado pela
administração pública foi arbitrária, sendo calculado valor acima do estipulado em lei.
Dessa forma, entendemos que o erro na imputação da multa, por si só, gera a evidente
INEXIGIBILIDADE DO TÍTULO, FERINDO DE MORTE A CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA, que deixa de
ser executável, ocasionando a anulação do processo administrativo e por consequência a
execução judicial.
Sabe-se que os pareceres técnicos não tem o condão de vincular na decisão de outro
setor, porém, a decisão da Procuradoria Jurídica do IBAMA, limitou-se a analisar o último pedido
do interessado, não mencionando sequer os posicionamentos dos outros setores que instruíam
os autos do processo administrativo.
A multa somente pode ser aplicada após o administrado ser advertido por
irregularidades, conferindo-se a ele a oportunidade de saná-las em prazo razoável. No caso dos
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autos, se infração houvesse, seria perfeitamente sanável, através da reposição da cobertura
arbórea eventualmente suprimida ou mesmo através da lavratura de um Termo de Ajustamento
de Conduta – TAC, em que se fizesse a compensação ambiental, nos termos do art. 15 do
Decreto Municipal 42.833/03 (doc. 20).
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Face a todo o supra articulado, requer a V. Exa. Sejam julgados procedentes os pedidos
nos termos dos Embargos à execução.
Termos em que,
Pede deferimento.