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3. DA COMPETÊNCIA:
4. DOS FATOS:
Art. 9º. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela
seja previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I - à tutela provisória de urgência;
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo.
No que diz respeito aos requisitos genéricos para concessão de tutela
provisória, é necessário que a parte apresente probabilidade do direito alegado. O art. 300 esclarece
que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, conforme o presente caso.
Insta dizer que ficou evidente que o dano sofrido pelo autor, que se
concretizou devido a INÉRCIA e DESINTERESSE apresentado pelo BANCO DO BRASIL em
resolver a presente demanda via extrajudicial, que em momento oportuno (saldo bloqueado na conta
recebedora do PIX) nada fez o banco tomador, sequer entrou em contato com o banco administrador
da conta beneficiária para apuração, e caso possível, reversão da transação fraudulenta.
O art. 927, do CC, nos traz que a reparação está vinculada ao ato
ilícito. Desta forma, a partir do momento em que a empresa ré descumpriu com princípios e
dispositivos do CDC, estamos diante de um dano sofrido pela demandante. O cálculo relativo ao dano
moral é feito conforme a sua extensão, de acordo com o art. 944, CC.
6. DOS PEDIDOS:
Por todo o exposto, requer o (a):
Citação da ré no endereço localizado em seu site oficial, sob pena de
revelia (art. 344, do CPC);
Gratuidade de justiça, com fulcro no art. 98, do CPC;
Reconhecimento da relação de consumo, com base nos arts. 2º, 3º, e
14º, da lei 8.078 de 1990 e sendo aplicado a responsabilidade objetiva da ré;
Inversão do ônus da prova (art. 6, VIII, do CPC), forçando a primeira
ré a comprovar que entrou em contato com a segunda para efetivar o bloqueio, bem como a segunda ré
demonstrar que agiu com o bloqueio. A demora no tempo de agir, nesses casos, é crucial.
a título de tutela provisória de urgência, que seja obrigada a segunda
ré a manter/efetuar o bloqueio da quantia de forma imediata no valor de R$ 14.171,00 (quatorze mil,
cento e setenta e um reais), visto que o crédito já se encontrava bloqueado pelo BANCO STONE.
Confirmação da tutela provisória de urgência em sede de sentença;
Condenação da ré ao pagamento do montante de R$ 14.171,00
(quatorze mil cento e setenta e um reais), a título de danos materiais, frente à devolução (estorno) que
deveria ter sido aprovado pela ré dado o reconhecimento do golpe sofrido pelo autor pelo banco
recebedor do PIX, devendo não os autor, mas sim a parte ré demonstrar que não houve má-fé e
negligência ao tratar do problema apresentado pelo demandante;
Condenação da ré ao pagamento do montante de R$ 6.000,00 (seis mil
reais) a título de danos morais, frente à ação voluntária da ré mediante a Teoria Do Desvio Produtivo
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Do Consumidor dos fundamentos jurídicos, conforme acima exposto, bem como jurisprudência
supramencionada;
Utilizar-se-ão como provas, testemunhal, documentos, e-mails,
protocolos de atendimento e fotos, bem como outras que porventura venham a ser produzidas
posteriormente, conforme preconiza o art. 32, da lei 9.099/90.
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OAB/RJ 197.115