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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por REGINALDO CASELATO e Tribunal de Justica do Estado de Santa Catarina, protocolado em 26/09/2019 às 11:00 , sob o número WMFA19100185337
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AUTOS: 0300125-93.2018.8.24.0041
Termos em que,
Pede deferimento.
REGINALDO CASELATO
OABs46563/PR 308861/SP 44291/SC
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RAZÕES RECURSAIS
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Apelante: Arnoldo Gonçalves Fernandes
Autos n. 0300125-93.2018.8.24.0041
EGRÉGIO TRIBUNAL!
COLENDA CÂMARA!
SENHORES DESEMBARGADORES!
I – PRELIMINARMENTE
DO PREQUESTIONAMENTO PARA EVENTUAL INTERPOSIÇÃO DE RECURSO
ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO
b) Artigos 6º, incisos II, III, VI e VII, 14, 39, incisos I, III e V, 42,
51 e 52, todos do Código de Defesa do Consumidor;
c) Artigos 145, 147, 167, 168, 169, 171, 182, 186 e 927, todos
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do Código Civil; e
II – SÍNTESE FÁTICA
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crédito algum atrelado à Apelada.
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os parâmetros adotados numa elevada gama de ações de idêntico objeto
que foram julgadas pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Santa
Catarina1, principalmente pelo no que tange a devoluçao dos valores
cobrados indevidamente, bem como pelo valor a título de danos morais.
É a síntese do necessário.
2. Pois bem.
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posto que a forma de pagamento ocorre com a retenção diretamente
na fonte pagadora.
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mensal do benefício para uso exclusivo do cartão de crédito.”;
Art. 3º, caput: “[...] autorizar o desconto no respectivo
benefício dos valores referentes ao pagamento de empréstimo
pessoal e cartão de crédito [...]”;
Art. 7º: “A concessão de empréstimo pessoal e cartão de
crédito [...]”;
Art. 9º: “[...] A contratação de empréstimo e cartão de
crédito [...]”;
Art. 12, § 1º: “[...] com o empréstimo pessoal e/ou cartão
de crédito [...]”;
Art. 19: “A contratação de empréstimo pessoal e cartão
de crédito [...]”;
Art. 23, § 2º: “[...] exclusão da operação do empréstimo
pessoal ou cartão de crédito [...]”;
Art. 30, caput: “[...] arquivos para averbação de
empréstimo ou cartão de crédito [...]”;
Art. 40, § 2º: “O contrato de empréstimo e/ou cartão de
crédito [...]”;
Art. 43, caput: “[...] averbações de empréstimos ou
cartão de crédito [...]”;
Art. 43, § 1º: “[...] consignações de empréstimo e cartão
de crédito [...]”;
Art. 43, § 3º: “[...] averbação de empréstimo e cartão de
crédito [...]”;
Art. 54, caput: “A contratação de empréstimo ou cartão
de crédito [...]”;
Art. 55: “Eventuais dúvidas sobre a operacionalização da
contratação de empréstimo e cartão de crédito [...]”; e
Art. 57: “[...] realizar operações de empréstimo ou cartão
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de crédito [...]”.
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de crédito e outra retratada pela análise dos dispositivos legais retro
elencados, o próprio Instituto Nacional do Seguro Social, em seu site
oficial2, afirma que “empréstimos e cartão de crédito são operações
diferentes [...]”, veja-se:
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Art. 17. A instituição financeira deverá encaminhar aos titulares
dos benefícios com quem tenha celebrado contrato de
cartão de crédito, mensalmente, extrato com descrição
detalhada das operações realizadas, onde conste o valor de
cada operação e local onde foram efetivadas, bem como o
número de telefone e o endereço para a solução de dúvidas.
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serviço.
17. Ora!
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1. A Súmula n. 297 do STJ é conclusiva quando diz que “o
Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras”,
sendo que a jurisprudência não destoa de tal asserção, verbis:
3 STJ,
AgRg no Ag n. 1404888 SC 2011/0043690-3, rel. Ministra Maria Isabel Gallotti, j. em
04/11/2014. (g.n.).
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encontra em situação de impotência/inferioridade na relação de
consumo, ou seja, está em desvantagem em relação à Apelada.
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4. As informações prestadas ao Apelante foram viciadas,
tendo em vista que na prática a Apelada realizou operação
completamente diversa da ofertada. Desse modo, ausente a
informação clara ao consumidor quanto ao comprometimento da
margem consignável, reputa-se que a RMC constituída padece de
ilegalidade e de inexistência de contratação, sendo notório que a
instituição financeira violou o princípio da boa-fé objetiva e o princípio
da transparência.
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PACTUAÇÃO, RESTOU SUFICIENTEMENTE COMPROVADO QUE A PARTE
AUTORA VISAVA À CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO,
SENDO-LHE IMPOSTO, ENTRETANTO, EMPRÉSTIMO EM FORMA DIVERSA.
CARTÃO DE CRÉDITO NUNCA UTILIZADO. PRÁTICA ABUSIVA DA
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ATO ILÍCITO CONFIGURADO.
POSSIBILIDADE, ENTRETANTO, DE ADAPTAÇÃO DO CONTRATO ENTÃO
VIGENTE PARA A OPERAÇÃO DE SIMPLES EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO, MAIS FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR, AFASTANDO-SE,
POR CONSEGUINTE, A REPETIÇÃO EM DOBRO DOS VALORES PAGOS.
DANO MORAL. PRÁTICA ABUSIVA DIANTE DA RESTRIÇÃO DA MARGEM
CONSIGNÁVEL. CIRCUNSTÂNCIA QUE ULTRAPASSA O MERO
ABORRECIMENTO COTIDIANO. ATO ILÍCITO VERIFICADO. DANO
MORAL CONFIGURADO. PRECEDENTES DESTA CORTE. REFORMA DA
SENTENÇA QUE SE IMPÕE.
ALTERAÇÃO DOS ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA EM RAZÃO DO NOVO
RESULTADO DA DEMANDA. RECURSO DA PARTE AUTORA
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.4
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CONVERSÃO DA ESPÉCIE DE CRÉDITO, NÃO HÁ
DEMONSTRAÇÃO DE MARGEM CONSIGNÁVEL QUE O PERMITA.
BANCO RÉU QUE DEVE RESTITUIR, DE FORMA SIMPLES, OS
VALORES INDEVIDAMENTE DESCONTADOS DO BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO DO AUTOR. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO NO PONTO.
[...]
À vista disso, a nulidade da contratação se justifica quando
não comprovado que o consumidor - hipossuficiente
técnicamente perante as instituições financeiras - recebeu
efetivamente os esclarecimentos e informações acerca do
pacto, especialmente que contratava um cartão de crédito,
cujo pagamento seria descontado em seu benefício mediante
a reserva de margem consignável, com encargos financeiros
de outra linha de crédito, que não a de simples empréstimo
pessoal, com taxas sabidamente mais onerosas.
Vale dizer, ao violar o dever de informação e fornecer ao
consumidor modalidade contratual diversa e mais onerosa do
que a pretendida, o banco demando invalidou o negócio
jurídico entabulado, na medida em que maculou a
manifestação de vontade do contratante.
[...] Não obstante a constatação de que o consumidor jamais
optou por efetuar empréstimo consignado pela via de cartão
de crédito, o reconhecimento da nulidade de tal pacto
importa, como consequência lógica, o retorno das partes ao
status quo ante, ou seja, o consumidor deve devolver
montante que recebeu (apesar de não haver contratado),
sob pena de enriquecer-se ilicitamente, ao passo que ao
banco cumpre ressarcir os descontos indevidamente
realizados no benefício previdenciário do contratante."
(Apelação Cível n. 0302945-30.2016.8.24.0082, da Capital, rel.
Des. Gilberto Gomes de Oliveira, Terceira Câmara de Direito
Comercial, j. 4-10-2018).
2 - DANOS MORAIS. RELAÇÃO DE CONSUMO. FALHA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO BANCÁRIO EVIDENCIADA. VIOLAÇÃO
AO DEVER DE INFORMAÇÃO. ATO ILÍCITO CONFIGURADO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA E DEVER DE INDENIZAR. ART. 14
DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. RECURSO
PROVIDO.
[...]
3 - QUANTUM INDENIZATÓRIO. REPARAÇÃO FIXADA EM R$
10.000,00 (DEZ MIL REAIS). VERBA QUE ATENDE AOS PRINCÍPIOS
DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE, ALÉM DE
MANTER O CARÁTER PEDAGÓGICO E INIBIDOR ESSENCIAL À
REPRIMENDA E DE ESTAR EM CONSONÂNCIA COM OS
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c) A Terceiro Câmara de Direito Comercial assim decidiu:
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financeira, o nexo e a lesão, dispensa-se a produção de prova
do abalo moral sofrido.
QUANTUM. OBSERVÂNCIA DAS FUNÇÕES DA PAGA
PECUNIÁRIA.
O quantum indenizatório deve ser fixado levando-se em conta
os critérios da razoabilidade, bom senso e proporcionalidade,
a fim de atender seu caráter punitivo e proporcionar a
satisfação correspondente ao prejuízo experimentado pela
vítima sem, no entanto, causar-lhe enriquecimento, nem
estimular o causador do dano a continuar a praticá-lo.
APELO CONHECIDO E PROVIDO.6
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DANO MORAL. CABAL MATERIALIZAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO
DEVER DE INFORMAÇÃO E INOBSERVÂNCIA À BOA-FÉ
CONTRATUAL. AFERIÇÃO DO ABALO ANÍMICO EXPERIMENTADO
PELO AUTOR PELA ANÁLISE CONJUNTA DOS SEGUINTES
ASPECTOS: (A) EMPRÉSTIMO BANCÁRIO REALIZADO EM
MODALIDADE DIVERSA DAQUELA ALMEJADA PELO AUTOR,
OCASIONANDO DESVANTAGEM EXAGERADA E
CONSEQUÊNCIAS FINANCEIRAS INESPERADAS; (B) DESCONTOS
INDEVIDOS SOBRE VERBA DE CARÁTER ALIMENTAR E
DIMINUIÇÃO DA MARGEM DE CRÉDITO CONSIGNADO
DISPONÍVEL AO REQUERENTE; (C) CONTEÚDO DA AVENÇA QUE
NÃO PERMITIU O CONTROLE PRÉVIO DA COMPOSIÇÃO DO
SALDO DEVEDOR, BEM COMO A COMPREENSÃO DA
EVOLUÇÃO DA DÍVIDA; E (D) IMPOSIÇÃO DA QUITAÇÃO POR
MEIO DE PARCELA MÍNIMA DO CARTÃO DE CRÉDITO,
REDUNDANDO NA OBRIGATORIEDADE DE CONTRATAÇÃO DE
CRÉDITO ROTATIVO QUANTO A PARCELA REMANESCENTE, COM
CONSEQUÊNCIAS FINANCEIRAS DÍSPARES E MAIS GRAVOSAS EM
RELAÇÃO ÀQUELA QUE INICIALMENTE INTENCIONAVA O
DEMANDANTE. CONTEXTO FÁTICO QUE AUTORIZA A
CONDENAÇÃO DA REQUERIDA AO PAGAMENTO DE
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.
VALOR INDENIZATÓRIO. QUANTUM ARBITRADO DE ACORDO
COM AS PARTICULARIDADES DO CASO CONCRETO. JUROS DE
MORA. INCIDÊNCIA A PARTIR DA CITAÇÃO, POR SE TRATAR DE
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. CORREÇÃO MONETÁRIA A
CONTAR DO PRESENTE JULGAMENTO (SÚMULA N. 362 DO STJ).
[...]
RECURSO PARCIALMENTE ALBERGADO.7
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A entrega do cartão de crédito à autora retrata a prática de
venda casada, imposta pelo contrato de adesão, o que é
vedada pelo CDC.
Isso porque a intenção do contrato seria de empréstimo, o
qual só foi dado por intermédio de cartão de crédito.
[...]
Não bastasse esta ilegalidade, o autor em momento algum
utilizou o cartão de crédito, que sequer foi comprovada sua
entrega, o que corrobora a ausência de interesse na
pactuação deste serviço.
Logo, reconhece-se a ilegalidade da contratação do cartão
de crédito e, por consequência a inexistência de relação
jurídica referente ao cartão e a liberação da margem
consignável junto à Previdência.
[...]
Para que não paire dúvida, a previsão contratual existente
acerca do cartão de crédito não é válida, porque configurou
venda casada. Tanto não houve interesse neste serviço que
ele sequer foi utilizado, conforme demonstra as faturas
acostadas pelo próprio banco requerido às fls. 147/155.
Assim sendo, dá-se provimento ao recurso para cancelar o
cartão de crédito, bem como liberar a reserva de margem
consignável junto à previdência do autor e declarar inexistente
a relação jurídica relativa apenas ao cartão de crédito. (g.n.).
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qualquer cartão –, o que faz parecer ainda mais com o empréstimo
consignado, enganando o consumidor que não imagina tratar-se de um
saque do limite do cartão de crédito que sequer havia chego e, muito
menos, desbloqueado/utilizado.
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17. Portanto, diante da existência de venda casada do
produto cartão de crédito, caracterizou-se como ilegal a reserva, uma
vez que o interesse do Apelante era contratar a obtenção de
empréstimo bancário, nunca o fornecimento de cartão de crédito, tanto
é assim que a Apelada sequer prova que ele foi efetivamente utilizado.
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Art. 2º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
[...]
XIII - Reserva de Margem Consignável - RMC: o limite reservado
no valor da renda mensal do benefício para uso exclusivo do
cartão de crédito.
3. E ainda:
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firmada pelo Apelante – titular do benefício previdenciário –, prova essa
não produzida por ela.
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benefícios deverá, sem prejuízo de outras informações legais
exigidas (art. 52 do Código de Defesa do Consumidor - CDC),
observar a regulamentação expedida pelo Conselho
Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil, em
especial as disposições constantes da Resolução nº 2.878, de
26 de julho de 2001, e alterações posteriores, bem como dar
ciência prévia ao beneficiário, no mínimo, das seguintes
informações:
I - valor total com e sem juros;
II - taxa efetiva mensal e anual de juros;
III - todos os acréscimos remuneratórios, moratórios e tributários
que eventualmente incidam sobre o valor do crédito
contratado;
IV - valor, número e periodicidade das prestações;
V - soma total a pagar com o empréstimo pessoal ou cartão
de crédito; e
VI - data do início e fim do desconto.
VII - valor da comissão paga aos terceirizados contratados
pelas instituições financeiras para a operacionalização da
venda do crédito, quando não for efetuado por sua própria
rede.
VIII - o CNPJ da agência bancária que realizou a
contratação quando realizado na própria rede, ou, o CNPJ do
correspondente bancário e o CPF do agente subcontratado
pelo anterior, acrescido de endereço e telefone. (g.n.).
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6. O teor do art. 1º, inciso II, da referida Portaria é
CATEGÓRICO, verbis:
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onerosa, até mesmo porque nem faz uso do cartão de crédito.
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valores ao Apelante mediante transferência, visto que tal
argumentação somente prova mais uma vez a má-fé da instituição
financeira ao fazer o empréstimo consignado na modalidade do cartão
de crédito, gerando despesas extras ao Apelante sem que ele esteja
utilizando o cartão de crédito.
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uso ou o desbloqueio do cartão e nem conseguiria, até mesmo porque
tais fatos nunca aconteceram!
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2. Logo, verifica-se que a sistemática se deu de forma
idêntica ao contrato de empréstimo que o Apelante objetivou obter –
notadamente um empréstimo consignado "normal" –, sistemática esta
que, aliada à má-fé contratual da Apelada, acabou induzindo o
Apelante a acreditar que os descontos realizados em sua conta
estavam efetivamente quitando a dívida, conforme empréstimos
realizados anteriormente.
de ordem moral.
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Está mais do que evidente que a Apelada atuou com abuso de
direito, uma vez que as prerrogativas e direitos do consumidor
foram completamente desrespeitados, seja pela ausência de
informação, seja pela violação ao princípio da boa-fé objetiva
ou seja por induzir o consumidor em erro.
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desrespeitosa e abusiva da empresa, da sensação de vergonha,
impotência e revolta infligida ao cliente que, sem opção para solução
do problema, é levado a buscar patrono e ingressar com demanda
judicial a fim de ver atendido seu pleito.
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NÃO DEMONSTRADO. INVALIDADE DO NEGÓCIO E
ILEGITIMIDADE DOS DESCONTOS MANTIDA. [...]9
11. E ainda:
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contratação futura de empréstimo financeiro, ofende a boa-fé
das relações contratuais, como a privacidade do consumidor,
respaldando, portanto, a indenização por danos morais". [...]11
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financeiras, ainda que oferecidos em condições mais favoráveis.
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débitos diretamente no benefício previdenciário do Apelante, aliás,
houve indubitavelmente a má-fé da Apelada, que, guinada pela sede
de dinheiro, não mediu esforços para ludibriar e lesar o Apelante.
2. Por tais razões, requer sejam devolvidos os valores
descontados indevidamente do benefício previdenciário do Apelante,
requerendo, ainda, que se aplique o art. 42 do CDC, para que seja a
restituição feita em dobro.
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justificara a procedência desta demanda, ante o inegável
locupletamento ilícito realizado pela instituição financeira.
Ainda no que tange a fixação dos danos morais, este deve ser
fixado visando, especialmente, inibir novos ilícitos e punir os já
perpetrados, como é o caso, seja pelo NÃO ENVIO do cartão, seja pelos
descontos indevidos no benefício da parte recorrente, que serve como
sua fonte de sustento.
VI – REQUERIMENTOS FINAIS
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C. É ilegal a imobilização do crédito do (a) autor (a) em razão da RMC
por cartão de crédito não solicitado; É ilegal a cobrança de juros feitas
pela instituição financeira acima da limitação legal; especialmente sob
o viés de uniformização da jurisprudência, preconizado pelo CPC, nos
arts. 9267 e seguintes, para o fim de:
Requer ainda:
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsc.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0300125-93.2018.8.24.0041 e código 1809C1C1.
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios sem
que haja prejuízo a si próprio e o de sua família, máxime, porque deve
haver a presunção legal da hipossuficiência da pessoa natural;
Termos em que,
Pede deferimento.
REGINALDO CASELATO
OABs46563/PR 308861/SP 44291/SC
(GAC)
fls. 40
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por REGINALDO CASELATO e Tribunal de Justica do Estado de Santa Catarina, protocolado em 26/09/2019 às 11:00 , sob o número WMFA19100185337 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsc.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0300125-93.2018.8.24.0041 e código 1809C1C1.