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PROCESSO: 0010352-52.2018.818.0117
OAB/PI 16456
RAZÕES DO RECURSO INOMINADO
EGRÉGIA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS
DO ESTADO DO PIAUÍ-PI.
AÇÃO: AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DEBITO COM REPETIÇÃO
DE INDEBITO E DANOS MORAES.
PROCESSO: 0010352-52.2018.818.0117
ORIGEM: JUIZADO ESPECIAL CIVIL DA COMARCA DE VALENÇA DO
PIAUÍ-PI.
REQUERENTE: DEOMAR PEREIRA DA CUNHA
REQUERIDO: METROPOLITAN LIFE SEGUROS E PREVIDENCIA
PRIVADA SA - METLIFE
EGRÉGIA TURMA RECURSAL,
ÍNCLITOS JULGADORES!
RESUMO DA DEMANDA
Trata-se de Recurso Inominado, interposto por DEOMAR
PEREIRA DA CUNHA, por intermédio de seu procurador infra-
assinado, inconformado com a sentença de 1º grau que julgou
improcedente a presente AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DEBITO
COM REPETIÇÃO DE INDEBITO E DANOS MORAES, em que o
recorrente moveu em face de METLIFE.
Com efeito, Eméritos Julgadores, em que pese o saber
jurídico inquestionável saber da eminente Julgadora da Instância
Singular, não primou à decisão atacada pela justa aplicação da lei aos
fatos.
Com fulcro no artigo art. 188, inciso I, do Código Civil, a
Juíza a quo julgou improcedente a ação proposta pela recorrente.
DA TEMPESTIVIDADE
A Requerente foi devidamente intimada no dia 12 de
fevereiro de 2019, evento 32-projudi, O prazo teve início no dia
13.02.2019 na forma do artigo 224, combinado com art. 219, ambos
do Código de Processo Civil c/c art. 12-A da lei 9099/95, o termo final
para oferecimento do Recurso Inominado recaiu em 22.02.2019.
Portanto, o presente Recurso Inominado é tempestivo.
BREVE RESUMO DOS FATOS – FALTA DE
COMPROVAÇÃO DE DANOS
Trata-se de Ação Declaratória de Inexistência de Débito cc
Repetição de Indébito e Indenização por Danos Morais, em face de
METLIF, ora recorrida, visando à condenação do pagamento de
indenização no valor de R$ 5.042,60 (cinco mil, quarenta e dois reais
e sessenta centavos), com a alegação de que e inquestionável a
ocorrência do prejuízo material, além de haver sido provocado o
Dano Moral, pelo fato de ter havido descontos indevidos na conta
corrente do requerente, que conta unicamente com um salário
mínimo para sua sobrevivência, tendo em decorrência dos descontos
o recorrente enfrentados dificuldades para honrar com seus
compromissos, assim como alimentação e medicamentos, pois trata-
se de pessoa idosa.
Tendo a referida decisão atacada julgado improcedentes os
pedidos, sob o argumento de que não teria o requerente contestado
as assinaturas no contrato que fora juntado pela requida
acompanhando a contestação.
RAZÕES PARA REFORMA DA DECISÃO
A sentença de 1º grau deve ser reformada, para que se
garanta efetiva justiça no processo em análise.
O argumento central da sentença refere-se ao fato de o
recorrente não ter contestado as assinaturas presentes no contrato
apresentado pela parte recorrida; a sentença da R. Juíza relata que a
empresa responsável pelo seguro ao qual se discute a legitimidade,
logrou êxito em comprovar a regular contratação por parte do
requerente.
Ocorre Ínclitos Julgadores, que o recorrente não reconhece
a legitimidade das cobranças, pois nunca conheceu nenhum
representante da empresa, não viajou a Teresina, local da assinatura
do contrato, e nem mesmo possui instrução suficiente para saber do
que se trata um contrato de seguro.
Ademais, a assinatura constante no contrato de seguro
apresentado, não pode ao menos ser comparada com a assinatura do
requerente, pois não apresenta a menor semelhança. Trata-se de
uma rubrica muito bem elaborada, em quanto o requerente é
analfabeto funcional, mal sabendo assinar o próprio nome.
Vejamos uma comparação:
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
1. O Recebimento, Conhecimento e Processamento do
presente RECURSO inominado, em razão de ser próprio e tempestivo;