Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RECORRENTE : UNIÃO
RECORRIDO : HUMBERTO DE OLIVEIRA MADEIRA DE SOUZA E OUTRO
ADVOGADO : EVANDRO RÔMULO DEGRAZIA E OUTRO(S)
RELATÓRIO
VOTO
a) ilegitimidade passiva;
b) valor da indenização por danos materiais e morais, considerando-os elevados.
No tocante à ilegitimidade passiva, insiste a União que "entre o fato lesivo que é
imputado à administração e o dano não há nexo causal, não estando demonstrado que o sinistro
decorreu de atos omissivos ou comissivos praticados por seus agentes, razão pela qual está
presente a incidência do art. 267, inciso VI, do CPC, visto que os danos decorreram de ato de
terceiro. Afirma que não é cabível imputar-se à União a responsabilidade pelos atos de terceiros
que não são agentes públicos.
O Tribunal de origem, porém, manteve a sentença, que invocou como fundamento
a responsabilidade objetiva do Estado, esclarecendo que não foi comprovada a culpa exclusiva de
terceiro no evento danoso, mas, sim, devidamente caracterizado o nexo de causalidade entre a a
conduta do agente público e o dano sofrido pelos autores.
Ressaltou o acórdão que os documentos e depoimentos juntados aos autos
confirmam que " a viatura da polícia federal perseguiu o automóvel corsa conduzido por indivíduo