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Barbara Brasil
Direito Civil
Aula 06
ROTEIRO DE AULA
◦ Dano estético:
- Conceito: lesão ao direito da personalidade específico, integridade física, da vítima que gera uma alteração das suas
formas naturais.
- Súmula 387, STJ: “é lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.”
- Casos no STJ:
REsp. 788.459/BA
RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO. IMPROPRIEDADE DE PERGUNTA FORMULADA EM PROGRAMA DE TELEVISÃO.
PERDA DA OPORTUNIDADE. 1. O questionamento, em programa de perguntas e respostas, pela televisão, sem
viabilidade lógica, uma vez que a Constituição Federal não indica percentual relativo às terras reservadas aos índios,
acarreta, como decidido pelas instâncias ordinárias, a impossibilidade da prestação por culpa do devedor, impondo o
dever de ressarcir o participante pelo que razoavelmente haja deixado de lucrar, pela perda da oportunidade. 2.
Recurso conhecido e, em parte, provido.
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(REsp 788.459/BA, Rel. Ministro FERNANDO GONÇALVES, QUARTA TURMA, julgado em 08/11/2005, DJ 13/03/2006, p.
334)
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REsp. 821.004/MG
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. 1) NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL AFASTADA. 2)
PERDA DE CHANCE QUE GERA DEVER DE INDENIZAR. 3) CANDIDATO A VEREADOR, SOBRE QUEM PUBLICADA NOTÍCIA
FALSA, NÃO ELEITO POR REDUZIDA MARGEM DE VOTOS. 4) FATO DA PERDA DA CHANCE QUE CONSTITUI MATÉRIA
FÁTICA NÃO REEXAMINÁVEL PELO STJ. I.- Os Embargos de Declaração são corretamente rejeitados se não há omissão,
contradição ou obscuridade no acórdão embargado, tendo a lide sido dirimida com a devida e suficiente
fundamentação. II.- As Turmas que compõem a Segunda Seção desta Corte vêm reconhecendo a possibilidade de
indenização pelo benefício cuja chance de obter a parte lesada perdeu, mas que tinha possibilidade de ser obtida III.-
Aplica-se a teoria da perda de uma chance ao caso de candidato a Vereador que deixa de ser eleito por reduzida
diferença de oito votos após atingido por notícia falsa publicada por jornal, resultando, por isso, a obrigação de
indenizar. IV.- Tendo o Acórdão recorrido concluído, com base no firmado pelas provas dos autos, no sentido de que era
objetivamente provável que o recorrido seria eleito vereador da Comarca de Carangola, e que esse resultado foi
frustrado em razão de conduta ilícita das rádios recorrentes, essa conclusão não pode ser revista sem o revolvimento do
conteúdo fático-probatório dos autos, procedimento vedado em sede de Recurso Especial, nos termos da Súmula 7
desta Corte.
V.- Recurso Especial improvido.
(REsp 821.004/MG, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/08/2010, DJe 24/09/2010)
- Art. 927; CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
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Culpa exclusiva em caso de atropelamento de pedestre em via férrea (Tema: 517) 1. A culpa da prestadora do serviço
de transporte ferroviário configura-se no caso de atropelamento de transeunte na via férrea quando existente omissão
ou negligência do dever de vedação física das faixas de domínio da ferrovia com muros e cercas bem como da
sinalização e da fiscalização dessas medidas garantidoras da segurança na circulação da população (REsp 1210064 SP,
Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 31/08/2012)
- Art. 945, CC: Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se
em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
» Fato exclusivo da vítima não se confunde com culpa concorrente ou causa concorrente (945; CC): na causa
concorrente, a conduta da vítima por si só não gera o efeito danoso, mas a conduta da vítima somada à conduta do
agente gera o dano. Assim, há uma redução equitativa do montante indenizatório.
Ex.: concessionária férrea não coloca obstáculos para o acesso à linha férrea e o transeunte não observa o devido
cuidado, sendo atropelado.
- Art. 735, CC: A responsabilidade contratual do transportador por acidente com o passageiro não é elidida por culpa de
terceiro, contra o qual tem ação regressiva.
- Art. 393; CC: O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente
não se houver por eles responsabilizado.
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· Responsabilidade Objetiva fundada no Risco: é a responsabilização imposta independente de culpa e decorrente de
lei.
Atividade de risco é aquela que tem probabilidade, potencialidade, de causar danos à coletividade.
Ex.: mineração
Assim, surge uma distinção criada pela doutrina e encampada pela jurisprudência de fortuito interno e fortuito externo.
· Fortuito Interno: é aquele em que o risco é interno ao exercício da atividade, é inerente à mesma. Assim, o agente tem
condições de prever e consequente mente de evitar.
Se o agente não evitar, ele será responsabilizado não podendo arguir a excludente de responsabilidade.
· Fortuito Externo: é aquele risco externo, estranho ao exercício da atividade, não há como ser previsto ou evitado.
Assim, o agente não pode ser responsabilizado, excluindo a responsabilidade civil.
- Art. 927; CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de
outrem.
◦ Fortuito Interno:
RESPONSABILIDADE CIVIL E CONSUMIDOR. RECURSO ESPECIAL. ASSALTO À MÃO ARMADA EM DRIVE-THRU DE
ESTABELECIMENTO COMERCIAL. FORTUITO INTERNO. FATO DO SERVIÇO. RELAÇÃO DE CONSUMO. OBRIGAÇÃO DE
INDENIZAR. 1. O drive-thru, em linhas gerais, é a forma de atendimento ou de serviço diferenciado de fornecimento de
mercadorias em que o estabelecimento comercial disponibiliza aos seus clientes a opção de aquisição de produtos sem
que tenham que sair do automóvel. O consumidor é atendido e servido ao "passar" com o veículo pelo restaurante,
mais precisamente em área contígua à loja. 2. Assim como ocorre nos assaltos em estacionamentos, a rede de
restaurantes, ao disponibilizar o serviço de drive-thru em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse
acréscimo de conforto aos consumidores, assumiu o dever implícito de lealdade e segurança em qualquer relação
contratual, como incidência concreta do princípio da confiança (inteligência da Súm. 130 do STJ). 3. Ao estender a sua
atividade para a modalidade drive-thru, a lanchonete buscou, no espectro da atividade econômica, aumentar os seus
ganhos e proventos, pois, por meio do novo serviço, ampliou o acesso aos seus produtos e serviços, facilitou a compra e
venda, aumentou as suas receitas, perfazendo um diferencial competitivo para atrair e fidelizar ainda mais a sua
clientela. Por conseguinte, chamou para si o ônus de fornecer a segurança legitimamente esperada em razão dessa nova
atividade. 4. De fato, dentro do seu poder de livremente contratar e oferecer diversos tipos de serviços, ao agregar a
forma de venda pelo drive-thru ao empreendimento, acabou por incrementar, de alguma forma, o risco à sua atividade,
notadamente por instigar os consumidores a efetuar o consumo de seus produtos de dentro do veículo, em área
contígua ao estabelecimento, deixando-os, por outro lado, mais expostos e vulneráveis a intercorrências como a dos
autos. 5. Aliás, o sistema drive thru não é apenas uma comodidade adicional ou um fator a mais de atração de clientela.
É, sim, um elemento essencial de viabilidade da atividade empresarial exercida, sendo o modus operandi do serviço, no
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qual o cliente, em seu veículo, aguarda por atendimento da empresa. 6. Ademais, configurada a responsabilização da
fornecedora em razão da própria publicidade veiculada, em que se constata a promessa de segurança de seus clientes.
7. Na hipótese, diante de tais circunstâncias trazidas aos autos, verifica-se que o serviço disponibilizado foi inadequado e
ineficiente, não havendo falar em caso fortuito ou força maior, mas sim em fortuito interno, porquanto incidente na
proteção dos riscos esperados da atividade empresarial desenvolvida e na frustração da legítima expectativa de
segurança do consumidor-médio, concretizando-se o nexo de imputação na frustração da confiança a que fora induzido
o cliente. O fornecedor, por sua vez, pelo que consta dos autos, não demonstrou ter adotado todas as medidas, dentro
de seu alcance, para inibir, dificultar ou impedir o ocorrido na área reservada ao circuito drive-thru tampouco
comprovou que o evento tenha se dado em outra área sobre a qual não tenha ingerência. 8. Recurso especial não
provido. REsp 1450434 / SP
◦ Fortuito Externo:
RECURSO ESPECIAL - DIREITO CIVIL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - ATO LIBIDINOSO PRATICADO
CONTRA PASSAGEIRA NO INTERIOR DE UMA COMPOSIÇÃO DE TREM DO METRÔ PAULISTA - AUSÊNCIA DE
RESPONSABILIDADE DA TRANSPORTADORA - FATO EXCLUSIVO DE TERCEIRO E ESTRANHO AO CONTRATO DE
TRANSPORTE - PRECEDENTES DO STJ. INCONFORMISMO DA AUTORA. 1. Nos termos da jurisprudência desta Corte
Superior, não há responsabilidade da empresa de transporte coletivo em caso de ilícito alheio e estranho à atividade de
transporte, pois o evento é considerado caso fortuito ou força maior, excluindo-se, portanto, a responsabilidade da
empresa transportadora. Precedentes do STJ. 2. Não pode haver diferenciação quanto ao tratamento da questão
apenas à luz da natureza dos delitos. 3. Na hipótese, sequer é possível imputar à transportadora eventual negligência
pois, como restou consignado pela instância ordinária, o autor do ilícito foi identificado e detido pela equipe de
segurança da concessionária de transporte coletivo, tendo sido, inclusive, conduzido à Delegacia de Polícia, estando
apto, portanto, a responder pelos seus atos penal e civilmente. 4. Recurso especial desprovido. REsp 1748295 / SP
◦ Posse:
1- Teorias Definidoras Da Posse:
a) Teoria Subjetiva da Posse (Savigny - 1803): é considerado como possuidor todo aquele que reunia 2 requisitos:
corpus + animus; se o indivíduo (corpus) tinha o poder físico da coisa ele tinha um dos elementos caracterizadores da
posse. Se associado ao elemento corpus eu tenho o elemento animus, ou seja, a intenção de me tornar proprietário do
bem, eu seria considerado como um possuidor.
b) Teoria Objetiva da Posse (Ihering): surgiu a partir da crítica à Teoria Subjetiva. É considerado possuidor aquele que
tem o contato físico, direto e imediato com a coisa, independentemente de ter a intenção de se tornar proprietário
dela. Assim, somente seria necessário o elemento corpus.
Essa teoria é adotada no Código Civil; contudo para questões de Usucapião, a teoria adotada é a Subjetiva de Savigny.
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É possuidor aquele que possui um, algum ou alguns dos elementos inerentes à propriedade, tais como usar, gozar, fruir,
dispor. É a exteriorização de propriedade, sem ser proprietário.
Usar é utilizar o bem de acordo com as faculdades a que se destinam, não podendo extrair nenhum fruto desse bem,
salvo se for um fruto natural.
Gozar, fruir é explorar economicamente a coisa, extraindo todos os frutos que dela advier, civis ou naturais.
Dispor é a faculdade de alienar juridicamente aquele bem.
Se eu tiver todos os elementos em minhas mãos, eu sou proprietário.
- Art.1196; CC: Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes
inerentes à propriedade.
· Para as teorias civis modernas, é possuidor aquele que dá uma destinação econômica e social à coisa, cumprindo a
função social do bem, independente de corpus e animus.
- Enunciado 492, CJF: A posse constitui direito autônomo em relação à propriedade e deve expressar o aproveitamento
dos bens para o alcance de interesses existenciais, econômicos e sociais merecedores de tutela.
- Art. 1.197, CC: A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito
pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse
contra o indireto.
◦ Composse: é quando há mais de um possuidor sobre um mesmo bem e esse bem é indivisível ou está em estado de
indivisão.
Qualquer um dos composses pode proteger a posse contra um invasor, independente da presença dos demais.
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- Art. 1.199, CC: Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios,
contanto que não excluam os dos outros compossuidores.
◦ Detenção:
O ordenamento jurídico desqualificou a posse desses indivíduos, que pareciam possuidores, criando o instituto da
detenção.
· Efeitos da Posse:
- o direito de perceber frutos (cf. artigo 1.214, do Código Civil);
- o direito de ser indenizado pelas benfeitorias e acessões realizadas na coisa (cf. artigo 1.219, do Código Civil);
- o direito à usucapião (cf. artigo 1.238, do Código Civil);
- a proteção possessória (cf. artigo 1.210, do Código Civil).
Ser considerado possuidor agrega efeitos positivos aos indivíduos que o detentor não possui. O único instrumento de
proteção possessória que o detentor pode se valer é um instrumento administrativo chamado de Autodefesa ou
Autotutela da posse, repelindo a agressão injusta.
· Obs.: Enunciado CJF n. 493: O detentor (art. 1.198 do Código Civil) pode, no interesse do possuidor, exercer a
autodefesa (autodefesa ou defesa indireta) do bem sob seu poder.
- Art. 1.198, do Código Civil: Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro,
conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à
outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário.
- Art. 1.204, CC: Adquire-se a posse, desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de
qualquer dos poderes inerentes à propriedade.
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- Art. 1.208, CC: Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição
os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade.
- Art. 1.208, CC: Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição
os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade.
- Art. 191; CF: Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos
ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por
seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
- Súmula 619-STJ: A ocupação indevida de bem público configura mera detenção, de natureza precária, insuscetível de
retenção ou indenização por acessões e benfeitorias. STJ. Corte Especial. Aprovada em 24/10/2018, DJe 30/10/2018.
Obs.: o indivíduo que invade um imóvel público é detentor em face do Poder Público, contudo é possuidor em face aos
outros indivíduos, podendo se valer de instrumentos jurídicos de proteção da sua posse perante terceiros.
◦ Classificação da Posse:
A posse é classificada a partir de seus vícios.
1 - Vício Objetivo Da Posse:
São aqueles que estão associados à aquisição da posse. Os vícios objetivos são: a clandestinidade, a violência e a
precariedade.
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Precariedade: indivíduo exerce a posse com abuso de confiança.
- Art. 1.200, CC: É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
- Art. 1.206, CC: A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres.
- Art. 1.207,CC: O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado
unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
- Art. 1.201, CC: É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a
lei expressamente não admite esta presunção.
◦ Percepção De Frutos:
- Art. 1.214; CC: O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as
despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação.
- Art. 1.215; CC: Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que são separados; os civis
reputam-se percebidos dia por dia.
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- Art. 1.216;CC: O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por
culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e
custeio.
- Art. 1.218, CC:. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se
provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
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