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Elementos da
Natureza Jurídica Responsabilidade Civil do Estado
Pela Teoria do Risco Administrativo
Responsabilidade do Estado será
do tipo objetiva, a vitima para ser
indenizada bastaria comprovar o
Nexo Causal entre o DANO
SOFRIDO e a CONDUTA atribuída
ao Estado.
Sem comprovar dolo ou culpa.
Pressupostos da
Responsabilidade Civil do Estado
1. Conduta (atuação ou omissão de seu agentes públicos)
2. Dano (Lesão a determinado bem jurídico da vítima) que pode ser:
• Material – lesão ao patrimônio corpóreo da vítima (dano emergente
e lucro cessante)
• Moral – Lesão aos bens personalíssimos, tais como a honra, a
imagem , a reputação da vítima.
Cuidado!
Súmula 37 do STJ (acumulação de dano moral e material oriundos do
mesmo fato)
Súmula 387 do STJ (acumulação de dano material e estético)
Pressupostos da
Responsabilidade Civil do
Estado
3. Nexo de Causalidade
(correlação direta entre a conduta
estatal e o dano sofrido pela vítima)
Na teoria do risco administrativo,
Estado responde independente da
culpa ou dolo, mas são possíveis
algumas excludentes ou atenuantes
na responsabilidade civil do Estado.
Teoria do Risco Integral
Em uma movimentada rodovia concedida pela União a uma empresa privada, um veículo
particular colidiu com outro, deixando diversos destroços espalhados pela faixa de
rolamento. Um dos objetos deixados sobre a pista cortou o pneu de um terceiro automóvel,
causando a colisão deste em uma mureta de proteção.
Com base no fragmento acima, assinale a afirmativa correta.
A) A concessionária deve responder objetivamente pelos danos causados, com fundamento
na teoria do risco administrativo.
B) Em nenhuma hipótese a concessionária poderá ser responsabilizada pelo evento danoso.
C) A concessionária responde pelos danos materiais causados ao terceiro veículo, com
fundamento na teoria do risco integral, isto é, ficou comprovado que o dano foi causado por
culpa exclusiva de terceiro ou por força maior.
D) O proprietário do terceiro automóvel só será reparado pelos danos materiais caso
demonstre a culpa da concessionária, caracterizada, por exemplo, pela demora excessiva em
promover a limpeza da rodovia.
Responsabilidade Civil
da Constituição Federal:
Rafael, funcionário da concessionária prestadora do serviço público de fornecimento de gás canalizado, realizava reparo na
rede subterrânea, quando deixou a tampa do bueiro aberta, sem qualquer sinalização, causando a queda de Sônia,
transeunte que caminhava pela calçada.
Sônia, que trabalha como faxineira diarista, quebrou o fêmur da perna direita em razão do ocorrido e ficou internada no
hospital por 60 dias, sem poder trabalhar.
Após receber alta, Sônia procurou você, como advogado(a), para ajuizar ação indenizatória em face
A) da concessionária, com base em sua responsabilidade civil objetiva, para cuja configuração é desnecessária a
comprovação de dolo ou culpa de Rafael.
B) do Estado, como poder concedente, com base em sua responsabilidade civil direta e subjetiva, para cuja configuração é
prescindível a comprovação de dolo ou culpa de Rafael.
C) de Rafael, com base em sua responsabilidade civil direta e objetiva, para cuja configuração é desnecessária a
comprovação de ter agido com dolo ou culpa, assegurado o direito de regresso contra a concessionária.
D) do Município, como poder concedente, com base em sua responsabilidade civil objetiva, para cuja configuração é
imprescindível a comprovação de dolo ou culpa de Rafael.
Ação de Indenização e
Ação Regressiva