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6.1 Introdução
- Art. 37 § 6º CF.
a) Irresponsabilidade do Estado
- Teoria Subjetiva/Mista/Civilista.
- A vítima para receber a indenização deveria demonstrar a ocorrência simultânea de 4
requisitos: ato, dano, nexo causal e culpa/dolo.
c) Teoria Objetiva
- A vítima para ser indenizada deve comprovar três requisitos: ato, dano e nexo causal.
- “Quem presta um serviço público assume o risco dos prejuízos que eventualmente
causar, independente da existência de dolo ou culpa”.
- Transfere o debate sobre culpa/dolo para a ação regressiva ação do Estado x agente,
após a condenação estatal na ação indenizatória.
Mas tem outra posição que diz que Força Maior seria eventos imprevisíveis e
inevitáveis, já o Caso Fortuito seria evento interno (ex:quebra o freio de uma viatura).
Assim, o caso fortuito não é exclusão da responsabilidade estatal.
3) culpa de terceiro > Ocorre qdo o prejuízo advêm de outras pessoas, estranhas à
administração.
- A administração buscando atenuar sua responsabilidade poderá demonstrar que houve
culpa recíproca/concorrente para a produção do efeito danoso (“concausas”)
- Art. 37 §6º CF
- Art. 37 §6º CF
- Além dos 3 requisitos, a vítima tem que demonstrar a culpa/dolo do agente. Mas, a
partir da sua hipossuficiência que decorre da posição de inferioridade da vítima diante
do Estado, deve ser observada a inversão no ônus da prova - o Estado é que deve
comprovar que não agiu com culpa ou dolo.
- São casos em que o Estado deixa de agir e devido a tal inação/inércia, não impede um
resultado lesivo > ocorrendo um “dano por omissão”.
A omissão que gera responsabilidade é aquela violadora de um dever de agir > os danos
por omissão são indenizáveis somente quando configurada omissão dolosa ou culposa >
“Omissão antijurídica”
Omissão dolosa - o agente público encarregado de praticar a conduta decide omitir -se
e, por isso, não evita o prejuízo.
Omissão culposa - a falta de ação do agente público não decorre de sua intenção
deliberada em omitir-se, mas deriva da negligência na forma de exercer a função
administrativa.
Ex: Particular que telefona p polícia para avisar de um assalto e o policial não faz nada
p impedir.
Chuvas que causam prejuízos em razão da falta de manutenção dos bueiros pelo Poder
Público - se ficar comprovado que os serviços prestados pela Administração foram
ineficientes (o dano era evitável), ela será responsabilizada.
Particular teve direito a indenização pelo Estado, ao ter sua casa invadida pelos
integrantes do movimento sem terra e depois de ordem judicial mandando reforçar o
policiamento, fica omisso.
Grupos de pessoas se formando com mostras de hostilidade, a polícia é avisada a tempo
e não comparece > há várias lojas comerciais que forma quebradas > o Estado será
obrigado a reparar os prejuízos.
São situações em que o ente público tem o dever de garantir a integridade das pessoas e
bens custodiados.
O Estado tem o dever de indenizar a vítima do dano, mesmo que a conduta lesiva não
tenha sido praticada por agente público.
Ex.: preso morto na cadeia por outro detento; a criança vítima de briga dentro de escola
pública; bens privados danificados em galpão da Receita Federal.
Preso assassinado na cadeia por outros detentos durante rebelião gera dever de o Estado
indenizar a família. Entretanto, se a morte teve causas naturais (força maior) ou foi
proveniente de suicídio (culpa exclusiva da vítima), não há dever de indenizar.
Chuvas que causam prejuízos em razão da falta de manutenção dos bueiros pelo Poder
Público - se ficar comprovado que os serviços prestados pela Administração foram
ineficientes (o dano era evitável), ela será responsabilizada.
Particular teve direito a indenização pelo Estado, ao ter sua casa invadida pelos
integrantes do movimento sem terra e depois de ordem judicial mandando reforçar o
policiamento, fica omisso.
São situações em que o ente público tem o dever de garantir a integridade das pessoas e
bens custodiados.
O Estado tem o dever de indenizar a vítima do dano, mesmo que a conduta lesiva não
tenha sido praticada por agente público.
Ex.: preso morto na cadeia por outro detento; a criança vítima de briga dentro de escola
pública; bens privados danificados em galpão da Receita Federal.
Preso assassinado na cadeia por outros detentos durante rebelião gera dever de o Estado
indenizar a família. Entretanto, se a morte teve causas naturais (força maior) ou foi
proveniente de suicídio (culpa exclusiva da vítima), não há dever de indenizar.
Quanto ao fato de terceiro, não constitui excludente da responsabilidade nos casos de
custódia, em razão do mais acentuado dever de vigilância e de proteção atribuído ao
Estado nessas relações de sujeição especial.
- Ação de indenização
- Ação de regresso