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QUESTÃO 1
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL INTEGRAL

Trata-se da responsabilização direta e independente da comprovação de dolo ou culpa. Como


consequência não admite-se a incidência de excludentes de responsabilidade.

Segundo Alexandrino e Paulo4, “nessa teoria, basta a existência do evento danoso e do nexo
causal para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este
alegue excludentes de sua responsabilidade.”

A responsabilidade civil integral é uma excepcionalidade e somente é aplicada em situações que


a atividade desempenhada forneça grande risco, como danos ambientais ou nucleares.

4Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado – 25. Ed. – Método - 2017 Pág. 916
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Art. 37. § 6°, CF. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito
privado prestadoras de serviços públicos é objetiva, ou seja, independe da comprovação de dolo
ou culpa.

Segundo Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino¹, a teoria do risco administrativo afirma que a
atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a Administração Pública a obrigação
de indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou de culpa de determinado
agente público.

¹ Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado – 29. Ed. – Método - 2021 Pág. 899
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

O direito de regresso será exercido com base na responsabilidade subjetiva do agente público.

Em outras palavras, só haverá direito de regresso quando comprovado dolo ou culpa por parte do
agente.

§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos


responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

As Empresas públicas e Sociedades de economia mista quando exploradoras de atividade


econômica não gozam do regime jurídico administrativo.

Os entes da Administração Indireta somente terão responsabilidade civil objetiva quando forem
prestadores de serviços públicos.
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QUESTÃO 2
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DIREITO ADMINISTRATIVO
CAUSAS EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE

A Força maior é uma excludente de responsabilidade civil, ou seja, afasta completamente a


responsabilização estatal.

Segundo Alexandre Mazza³, a força maior é um acontecimento involuntário, imprevisível e


incontrolável que rompe o nexo de causalidade entre a ação estatal e o prejuízo sofrido pelo
particular.

³ Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 428
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DIREITO ADMINISTRATIVO
CAUSAS EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE

O Caso fortuito está associado a situações inevitáveis decorrentes de atuação direta do homem.
Por exemplo, uma adutora que se rompe e causa um enorme alagamento.

Dessa forma, a responsabilidade civil do Estado será completamente afastada quando o dano
acontecer em virtude de caso fortuito.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
CAUSAS EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE

A conduta culposa do agente não afasta nem atenua a responsabilização objetiva do Estado,
mas permite o direito de regresso em face do agente causador do dano.

Art. 37. § 6°, CF. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
CULPA CONCORRENTE

Se houver culpa concorrente a responsabilidade estatal será atenuada.

Há culpa concorrente quando o prejudicado colabora com o evento danoso.

Por exemplo, se um carro particular avança o semáforo e atinge uma viatura que estava acima da
velocidade, haverá culpa concorrente e reparação atenuada.
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QUESTÃO 3
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Segundo o STJ, causa excludente de ilicitude penal não afasta a responsabilização civil do Estado.

Em outras palavras, se o agente comete o dano amparado em excludente de ilicitude, ainda assim
o Estado deve responder objetivamente pelo prejuízo causado ao terceiro.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Nos danos causados por atos de multidão o Estado também poderá responder objetivamente.

A responsabilidade objetiva ocorrerá quando o Estado, tendo prévia ciência da manifestação e


diante da possibilidade de evitar os danos, omite-se.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL INTEGRAL

Se decisão judicial impor ao ente público a responsabilização integral, não caberá a incidência
das causas excludentes da responsabilidade.

Segundo Alexandrino e Paulo4, “nessa teoria, basta a existência do evento danoso e do nexo
causal para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este
alegue excludentes de sua responsabilidade.”

A responsabilidade civil integral é uma excepcionalidade e somente é aplicada em situações que


a atividade desempenhada forneça grande risco, como danos ambientais ou nucleares.

4Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado – 25. Ed. – Método - 2017 Pág. 916
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL INTEGRAL

Art. 21. Compete à União:


(...)
XXIII: explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio
estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o
comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
(...)
d) A responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

O Estado responde objetivamente por danos causados às concessionárias de serviços públicos.

As concessionárias que desempenham serviços públicos possuem as mesmas prerrogativas da


Administração Pública, bem como regime jurídico administrativo.
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QUESTÃO 4
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DIREITO ADMINISTRATIVO
REGRA

As pessoas jurídicas de direito privado que integram a Administração Pública ou que agem em
seu nome respondem objetivamente pelos danos que eventualmente causarem terceiros.

§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços


públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

EXCEÇÃO

As Empresas públicas e Sociedades de economia mista quando exploradoras de atividade


econômica não gozam do regime jurídico administrativo, portanto não respondem
objetivamente.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

É possível a responsabilização do Estado por erro judiciário.

Nesse sentido dispõe a Constituição Federal.

Art. 5°, LXXV. O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso
além do tempo fixado na sentença.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

O ordenamento jurídico brasileiro adotou como regra a teoria do risco administrativo para a
responsabilização civil do Estado.

Nesse sentido, dispõe a Constituição Federal.

Art. 37. § 6°, CF. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO DE REGRESSO

É assegurado o direito de regresso por parte da Administração Pública quando restar comprovado
dolo ou culpa do agente público.

Nesse sentido, dispõe a Constituição Federal.

Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
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QUESTÃO 5
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO

A jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores adota a teoria da responsabilidade


subjetiva para as hipóteses de condutas omissivas.

Nesse sentido é a Tese nº 5 da Jurisprudência em Tese do STJ:

“A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados
a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade.”
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO

A responsabilidade civil do Estado por atos de omissão em regra é subjetiva, sendo necessária a
comprovação de dolo ou culpa.

Contudo, segundo Alexandre Mazza, havendo omissão específica, ou seja, quando o Estado não agiu
para evitar o dano, mesmo existindo na ordem jurídica um dever específico de atuação, a
responsabilidade seria objetiva.

1 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 434
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO

Para apuração da responsabilidade civil do Estado é indispensável analisar se o ato danoso foi de
natureza omissiva ou comissiva, ou seja, se o dano ocorreu por uma ação do Estado ou se este foi
inerte quando deveria agir.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO

A responsabilidade patrimonial pode ocorrer de atos jurídicos, ilícitos, de comportamentos


materiais e inclusive de atos omissivos por parte do Estado.

Para que o Estado seja responsabilizado por omissão é necessário que o prejudica comprove a
omissão, o nexo causal e se houve dolo ou culpa da Administração Pública.
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QUESTÃO 6
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

O Estado não pode causar dano a ninguém, entretanto os seus agentes podem eventualmente
praticar atos danosos a terceiros no exercício da função.

Nesse contexto, adotamos a Teoria do Órgão para imputar à conduta dos agentes públicos à
pessoa jurídica da qual fazem parte.

Portanto, o dano causado pelos agentes é imputado ao Estado


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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

O fato gerador da responsabilidade determinará qual tipo de responsabilização será imputada ao


Estado.

Havendo dano por ato omissivo do Estado, em regra, haverá a responsabilidade subjetiva. Já em
caso de dano por ato comissivo, o Estado responderá objetivamente, isto é, independente da
comprovação de dolo ou culpa.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

A existência do dano é requisito indispensável à responsabilização do Estado.

São requisitos da responsabilidade civil do Estado a conduta, o dano e o nexo causal.


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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE DOS AGENTES PÚBLICOS

O agente público não responderá diretamente ao prejudicado em nenhuma hipótese.

Art. 37, § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Segundo a jurisprudência dos Tribunais Superiores, o Brasil adota a teoria da dupla garantia.
Assim, protege-se tanto a vítima, ao estabelecer a responsabilidade objetiva do Estado, quanto o
agente público, ao permitir que só responda em eventual ação de regresso.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

O Estado responde objetivamente pelos atos de seus agentes sejam lícitos ou ilícitos.

A jurisprudência é pacifica quanto aos requisitos da responsabilidade civil do Estado. São eles: o
dano, a conduta e o nexo de causalidade.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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QUESTÃO 7
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL POR OMISSÃO

Segundo o STF, a responsabilização objetiva do Estado em caso de morte de detento somente


ocorre quando houver inobservância do dever específico de proteção previsto no art. 5°, XLIX, da
Constituição Federal (RE 841526/RS).
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

O nexo de causalidade é um requisito da responsabilidade civil do Estado, portanto, deverá ser


analisado nas condutas comissivas e omissivas.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Não sendo possível ao Estado agir para evitar a morte de um detento, rompe-se o nexo de
causalidade.

Por exemplo, em caso de suicídio de detento, não é razoável exigir do Estado que mantenha
vigilância ininterrupta de modo a impedir que um detento tente contra a própria vida.

Nesse caso rompe-se o nexo de causalidade afastando a responsabilização civil do Estado.


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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Pela teoria do risco administrativo, a responsabilidade civil do Estado pode ocorrer tanto por atos
comissivos quanto por atos omissivos.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL POR OMISSÃO

REGRA

A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas genéricas será subjetiva, ou seja, o
prejudicado deverá comprovar que houve omissão, dano, nexo causal e dolo ou culpa.

EXCEÇÃO

Segundo Alexandre Mazza, havendo omissão específica, ou seja, quando o Estado não agiu para
evitar o dano, mesmo existindo na ordem jurídica um dever específico de atuação, a
responsabilidade seria objetiva.

Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 434
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QUESTÃO 8
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

O Estado responde de forma objetiva pelos danos causados a profissional de imprensa ferido, por
policiais, durante cobertura jornalística de manifestação pública. Contudo, não é possível a
responsabilização direta do policial militar em razão da teoria da dupla garantia.

Dessa forma, comprovado o dolo ou a culpa do policial militar, o Estado poderá ingressar ação
regressiva contra ele.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

O Estado responde de forma objetiva pelos danos causados a profissional de imprensa ferido, por
policiais, durante cobertura jornalística de manifestação pública. Além disso, não caberá o
reconhecimento da culpa concorrente.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

A responsabilidade é objetiva e será possível o reconhecimento de culpa exclusiva da vítima


segundo o STF.

O Estado responde de forma objetiva pelos danos causados a profissional de imprensa ferido, por
policiais, durante cobertura jornalística de manifestação pública em que ocorra tumulto ou
conflito, desde que o jornalista não haja descumprido ostensiva e clara advertência quanto ao
acesso a áreas definidas como de grave risco à sua integridade física, caso em que poderá ser
aplicada a excludente da responsabilidade por culpa exclusiva da vítima. (STF. Plenário. RE
1209429/SP)
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RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

A responsabilidade é objetiva e não será possível o reconhecimento de força maior na ação do


policial.

A Força maior é uma excludente de responsabilidade civil, ou seja, afasta completamente a


responsabilização estatal.

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