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Para realizar esses fins e preencher suas funções, o Estado lança mão
de pessoas físicas, agentes e servidores públicos, aos quais delega os
necessários poderes. Age, assim, por meio de representantes, cujos
atos, em última análise, são atos da própria administração pública.
O Estado não responde por dano causado por alguém que não
é seu agente ou que, embora o seja, não esteja, por ocasião
do dano, no desempenho das atribuições do seu cargo,
função ou emprego público. É o caso de um agente de Estado
que está num bar e por brigar com outro indivíduo danifica o
estabelecimento. O Estado não responderá pelos danos
causados, porque o causador, apesar de ser agente do
Estado, não estava no desempenho de sua função.
importante saber se o ato foi praticado no exercício regular da
função jurisdicional, ou se o juiz exorbitou dela. Observa
Cahali, que a jurisprudência de nossos tribunais, nas mais
diversas submetidas a julgamento, timbra em reconhecer a
irresponsabilidade civil do Estado pelas falhas do
aparelhamento judiciário. No seu entender, tem-se associado a
responsabilidade civil do Estado à responsabilidade civil do
juiz, quando é certo que aquela responsabilidade deve ser
perquirida no contexto mais amplo, nele se inserindo a questão
da responsabilidade pelos atos judiciais danosos.
4. DO DIREITO À INDENIZAÇÃO
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
Não importa que o servidor público seja graduado ou não. Ainda que
subalterno, como soldado de polícia ou motorista, pode induzir a
responsabilidade do Estado. Aliás, modernamente, em nosso direito
administrativo, não há margem para qualquer discriminação entre
empregados e funcionários públicos, que são expressões sinônimas.
Cumpre frisar apenas que este não responde pelos danos decorrentes
de atos judiciais, quer provenientes da jurisdição graciosa, quer da
jurisdição contenciosa. A irresponsabilidade do Estado, por atos do
judiciário, é fatal corolário da autoridade da res judicata