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INTRODUÇÃO
1. NOÇÃO JURÍDICA - A noção de responsabilidade implica a ideia de resposta, termo que, por
sua vez, deriva do vocábulo verbal latino respondere, com o sentido de responder, replicar.
Alguém, o responsável, deve responder perante a ordem jurídica em virtude de algum fato
precedente;
O fato gerador da responsabilidade varia de acordo com a natureza da norma jurídica que o
contempla.
Atenção!
Fundamento:
3. DANO E INDENIZAÇÃO
a) DANO: A responsabilidade civil tem como pressuposto o dano (ou prejuízo). Significa dizer
que o sujeito só é civilmente responsável se sua conduta, ou outro fato, provocar dano a
terceiro. Sem dano, inexiste responsabilidade civil.
O dano material é aquele em que o fato causa efetiva lesão ao patrimônio do indivíduo atingido.
Já na noção do dano moral, o que o responsável faz é atingir a esfera interna, moral e subjetiva
do lesado, provocando-lhe, dessa maneira, alguma forma de sofrimento ou incômodo.
b) INDENIZAÇÃO: A sanção aplicável no caso de responsabilidade civil é a indenização, que se
configura como o montante pecuniário que representa a reparação dos prejuízos causados pelo
responsável.
Três sujeitos:
Necessários os elementos:
I) Conduta lesiva;
II) Danos;
III) Nexo Causal;
IV) Elemento Subjetivo (culpa ou dolo)
- Culpa/Dolo do agente (1º momento)
- Culpa/Dolo do serviço (culpa anônima: serviço não foi prestado ou prestado de
forma ineficiente ou de forma atrasada – 2º momento);
Elementos:
I) Conduta lesiva;
II) Dano;
III) Nexo causal;
DIREITO BRASILEIRO
1. CÓDIGO CIVIL - Era o Código Civil que regulava anteriormente a responsabilidade do Estado.
a) Art. 43;
Obs.: o Código, na parte que constitui o núcleo básico da norma, passou a disciplinar o tema
em consonância com a vigente Constituição;
2. CONSTITUIÇÃO FEDERAL
a) Art. 194;
O texto do art. 37, § 6º, da Constituição de 1988, apresenta três elementos que merecem
destaque: pessoas responsáveis, agentes do Estado, a duplicidade de relações jurídicas;
Atenção!
Art. 173, § 1º, CF - empresas públicas e as sociedades de economia mista
EXPLORADORAS DE ATIVIDADES ECONÔMICAS (responsabilidade subjetiva);
3.2 – AGENTE DO ESTADO - Dispõe o art. 37, § 6º, da CF que o Estado é civilmente responsável
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, venham a causar a terceiros.
Sua atuação se consubstancia por seus agentes, pessoas físicas capazes de manifestar
vontade real.
Todavia, como essa vontade é imputada ao Estado, cabe a este a responsabilidade civil pelos
danos causados por aqueles que o fazem presente no mundo jurídico.
Estão presentes, desse modo, no preceito constitucional, dois tipos de responsabilidade civil: a
do Estado, sujeito à responsabilidade objetiva, e a do agente estatal, sob o qual incide a
responsabilidade subjetiva ou com culpa.
APLICAÇÃO DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA
Três pressupostos:
Obs.: presentes os devidos pressupostos, tem o dever de indenizar o lesado pelos danos que
lhe foram causados sem que se faça necessária a investigação sobre se a conduta
administrativa foi, ou não, conduzida pelo elemento culpa.
2. ÔNUS DA PROVA
b) o ônus da prova incumbe a quem alega (onus probandi incumbit ei que dicit, non qui negat) -
se o autor da ação alega a existência do fato, o dano e o nexo de causalidade entre um e outro,
cabe ao Estado-réu a contraprova sobre tais alegações.
a) se o lesado em nada contribuiu para o dano que lhe causou a conduta estatal, é apenas o
Estado que deve ser civilmente responsável e obrigado a reparar o dano;
b) se o lesado tiver sido o único causador de seu próprio dano (autolesão, não tendo o Estado
qualquer responsabilidade civil, eis que faltantes os pressupostos do fato administrativo e da
relação de causalidade);
c) se o lesado tenha ao menos contribuído de alguma forma para que o dano tivesse surgido (a
indenização devida pelo Estado deverá sofrer redução proporcional à extensão da conduta do
lesado que também contribuiu para o resultado danoso); é a aplicação do sistema da
compensação das culpas no direito privado.
Exemplo: acidente de trânsito em que dois veículos colidiram em cruzamento por força de
defeito no semáforo: provado que ambos trafegavam com excesso de velocidade, contribuindo
para o resultado danoso, foi-lhes assegurada indenização do Poder Público apenas pela metade
dos danos;
Não existe pressupostos da responsabilidade objetiva do Estado, seja pela ausência da conduta
administrativa, seja por falta de nexo causal entre atos estatais e o dano;
Atenção!
a) por razão natural ou imprevisível, e sem que tenha havido culpa de alguém, a obra pública
causa dano ao particular - responsabilidade objetiva do Estado;
7. CONDUTAS OMISSIVAS
A responsabilidade objetiva do Estado se dará pela presença dos seus pressupostos – o fato
administrativo, o dano e o nexo causal. Todavia, quando a conduta estatal for omissiva, será
preciso distinguir se a omissão constitui, ou não, fato gerador da responsabilidade civil do
Estado;
- Somente quando o Estado se omitir diante do dever legal de impedir a ocorrência do dano é
que será responsável civilmente e obrigado a reparar os prejuízos;
Exemplo: professora recebeu ameaças de agressão por parte de aluno e, mais de uma vez,
avisou a direção da escola, que ficou omissa; tendo-se consumado as agressões, tem o Poder
Público responsabilidade por sua omissão.
1. PRESSUPOSTO: obrigação do Estado de indenizar, ainda que a lei produza um dano jurídico
lícito.
a) leis inconstitucionais;
c) omissão legislativa;
ATOS JUDICIAIS
a) condutas dolosas;
b) condutas culposas;
REPARAÇÃO DO DANO
3. PRECRIÇÃO:
O DIREITO DE REGRESSO