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RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
indenizar por meio de danos morais os
familiares do falecido
DO ESTADO
é a obrigação de reparar danos
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patrimoniais causados a terceiros por
REPARAÇÃO DO DANO agentes públicos no desempenho de suas
funções, ou ainda a pretexto de realizá-las,
mesmo sendo a atividade licita
Em sentido geral, a reparação do dano (construção de um calçadão que interessa
pode ser viabilizada na esfera à coletividade, não obstante impeça a
administrativa por meio de acordo utilização de um prédio, construído e
administrativo, ou na via judicial. regularmente utilizado como garagem) ou
ilícita (descumprimento da lei)) seja pelo
OBS: ressalte-se, que é ilegal usar com comportamento de qualquer um dos três
imposição o desconto em folha de poderes.
pagamento dos agentes públicos de Há a diferenciação da responsabilidade
valores referentes ao ressarcimento ao contratual em;
erário, exceto se houver autorização
prévia do agente ou procedimento ➔ CONTRATUAL: em que existe
administrativo com a aplicação da ampla uma cláusula contratual que vincula
defesa e do contraditório. Mas no geral, o Estado à reparação patrimonial;
é necessário que o agente público
providencie o ressarcimento dos cofres
➔ EXTRACONTRATUAL: em que o
publicos
Estado tem a obrigação de reparar,
em face do próprio sistema jurídico,
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por comportamentos comissivos ou
DIREITO DE REGRESSO omissivos, lícitos ou ilícitos.
TEORIAS
administrativo; variante
adotada pela Constituição
Federal de 1988, reconhece
TEORIA DA IRRESPONSABILIDADE ESTATAL a existência de excludentes
Típico de estados absolutistas, visto que, os ao dever de indenizar,
líderes eram considerados deuses na terra, conforme detalhamento
logo, nos casos de prejuízos, não deveria indicado nos itens seguintes.
haver reparo, visto que, se deus não erra, Trata-se de responsabilidade
os representantes também não. objetiva, sem a necessidade
de demonstrar o elemento
subjetivo, nem sequer
identificar o agente causador
TEORIA DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA do dano. Excludentes: – A
Assim, para a teoria subjetiva é sempre culpa exclusiva da vítima; –
necessário demonstrar que o agente A culpa de terceiros; – Força
público atuou com intenção de lesar (dolo), maior. Enfatizando, a
com culpa, erro, falta do agente, falha, Constituição Federal de 1988
atraso, negligência, imprudência, imperícia. adotou a teoria objetiva na
Nunca se ajustou perfeitamente. variação do risco
administrativo (art. 37, § 6º).
TEORIA DA CULPA ADM OU “FRAUDE DU SERVICE”
Fase intermediária entre a objetiva e
subjetiva. Corresponde que, para que a – Não há razões para confundir as
vítima que sofreu o dano seja reparada, condições deflagradoras da
deve comprovar a falta de serviço (atos responsabilidade do Estado, com o
omissivos), pela sua inexistência ou pelo fundamento da responsabilidade do
mau funcionamento. Estado. Uma coisa é saber-se quais os
requisitos necessários para colocar em
causa a obrigação de reparar o dano e
TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA
outra coisa é questionar-se sobre a
Mais apropriada a realidade brasileira,
justificativa da existência de tal
consiste na ausencia da necessidade de se
responsabilização. Esta última corresponde
provar culpa ou dolo, pois baseis-se na
ao fundamento da responsabilidade, a
noção de risco administrativo, Quem presta
dizer, consiste na razão pela qual são
um serviço público assume o risco dos
estabelecidos os vários casos ensejadores
prejuízos que eventualmente causar,
do dever de reparar o dano.
independentemente da existência de culpa
ou dolo.
➔ Teoria do risco integral: é
uma variante radical da
responsabilidade objetiva,
sustentando que a
comprovação de ato, dano e
nexo é suficiente para
determinar a condenação
estatal em qualquer
circunstância