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As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou de culpa.
R. Correto
02) João, que contratou o seguro de seu carro com a seguradora X, sofre acidente
automobilístico cujo sinistro estava coberto pela apólice securitária. João acionou a
seguradora em seguida, requerendo o pagamento do prêmio, o que foi prontamente
concedido. Considerando que João é qualificado como consumidor para fins da relação
jurídica constituída com a seguradora, o prazo prescricional para que a seguradora X possa
exercitar sua pretensão frente ao causador do dano é de:
R: três anos, com base no Código Civil, pois o segurador sub-roga-se nos direitos do
segurado, podendo buscar o ressarcimento frente ao terceiro causador do dano.
03) Analise a afirmativa: Em relação às pessoas jurídicas de direito privado que prestam
serviços públicos, a responsabilidade extracontratual do Estado, prevista no § 6o do art. 37 da
Constituição Federal, não incide quando os danos decorrerem de serviço público prestado por
empresas permissionárias, em virtude do caráter discricionário da delegação.
a) Falsa
b) Verdadeira
07) Gabriela, operadora de caixa, após adentar em uma lanchonete e se deparar com seu
namorado traindo-a, sai correndo do estabelecimento e, avistando a viatura da polícia militar,
que estava em alta velocidade, em razão de uma perseguição, de forma inesperada, se joga na
frente do veículo oficial em movimento, com objetivo de se suicidar, vindo a óbito,
consequentemente. Seus familiares, posteriormente, entram com uma ação contra o Estado
pleiteando sua responsabilização.
Em análise ao caso fático, há que se falar em responsabilidade do Estado?
R: Não. Nesse caso não há que se falar de responsabilidade estatal, pois a culpa foi
exclusivamente da vítima. Logo, a culpa exclusiva da vítima é uma das excludentes da
responsabilidade civil, nela o agente concorre para que o resultado danoso aconteça.
09) Antônio, que atua em uma empresa pública, com personalidade jurídica de direito
privado e competência para promover a coleta de lixo domiciliar no Município Alfa,
distraiu-se, no exercício de sua função, e causou danos ao automóvel de Maria. Apesar das
desculpas de Antônio, Maria disse que adotaria as medidas judiciais necessárias para o
ressarcimento dos danos que sofrera.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que Maria deve ajuizar a ação de
reparação de danos em face de:
A) Antônio e, caso este agente não possua bens suficientes para o ressarcimento do dano,
poderá postular a responsabilização de Alfa;
B) Antônio, não sendo cabível a responsabilização de Alfa, que somente está presente
quando seus agentes atuam com dolo;
C) Antônio, não sendo cabível a responsabilização objetiva de Alfa, isto por ter
personalidade jurídica de direito privado;
D) Alfa, sendo que este ente não tem direito de regresso contra Antônio, que não atuou
com dolo;
E) Alfa, tendo este ente direito de regresso contra Antônio, que agiu com culpa