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RESPONSABILIDADE DO ESTADO

1- Ao invadir a contramão de direção de uma via de grande


circulação de veículos, um automóvel, conduzido por um
particular, colidiu com uma viatura da polícia militar. O
condutor do veículo particular ficou gravemente ferido e foi
levado, de ambulância pública, ao hospital público mais
próximo. No momento da transferência do acidentado para a
maca do estabelecimento hospitalar, esta se partiu,
ocasionando a queda do paciente, o que supostamente teria
lhe causado traumatismo craniano. Pelos danos sofridos pelo
particular, o Poder Público

A) responde objetivamente, tendo em vista que houve dois


acidentes envolvendo agentes públicos, a colisão de veículos e o
negligente transporte da vítima ao estabelecimento hospitalar.

B) responde objetivamente, desde que se comprove o nexo de


causalidade entre as referidas lesões e a queda da maca quando
da iminência da internação no hospital público.

C) não responde, tendo em vista que o particular foi o causador do


acidente automobilístico que motivou o transporte para o
estabelecimento hospitalar em cujas dependências ocorreu o
traumatismo craniano.

D) responde subjetivamente, em face da comprovada culpa da


vítima pelo acidente automobilístico do qual decorreu a necessidade
do deslocamento para o estabelecimento hospitalar público.

E) não responde civilmente, em razão da culpa exclusiva da vítima


pelo acidente automobilístico, devendo esta, ainda arcar com os
danos verificados na viatura policial.

2- Conforme evolução doutrinária da matéria, a


responsabilidade objetiva do Estado por danos causados a
terceiros, hoje prevista no Direito brasileiro, tem por
fundamento a teoria

A) da culpa do servidor.
B) da culpa do serviço.

C) da responsabilidade subsidiária.

D) da irresponsabilidade.

E) do risco.

3- Em termos de responsabilidade civil da Administração, é


correto afirmar que no Direito brasileiro prevalece a teoria do
risco

A) administrativo, por meio da qual a Administração é


responsabilizada nos casos de culpa do serviço, apurada
subjetivamente.

B) administrativo, por meio da qual a responsabilidade não é


excluída pela ocorrência de caso fortuito ou força maior.

C) administrativo, imputando-se à Administração os riscos inerentes


à sua atividade, de modo a reparti-los entre toda a coletividade.

D) integral, por meio da qual a Administração é integralmente


responsável pelos danos que, na sua atividade, causar a terceiros.

E) integral, cabendo à Administração tomar as cautelas necessárias


para evitar a sua responsabilização nas hipóteses de caso fortuito
ou força maior.

4- A ideia de que a responsabilidade civil das pessoas jurídicas


de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva
relativamente aos usuários do serviço, não se estendendo,
desse modo, a pessoas outras que não ostentem a condição de
usuário é

A) expressamente afastada pela Constituição de 1988.

B) expressamente acolhida pela Constituição de 1988.

C) negada por súmula do Supremo Tribunal Federal.

D) objeto de acolhimento em decisão do Supremo Tribunal Federal.


E) amplamente acolhida em diversos dispositivos legais.

5- A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito


público e a das pessoas de direito privado prestadoras de
serviços públicos por danos decorrentes da execução do
serviço são, respectivamente,

A) subjetiva e subjetiva.

B) inexistente e objetiva.

C) objetiva e subjetiva.

D) inexistente e subjetiva.

E) objetiva e objetiva.

6- Sobre a responsabilidade civil do Estado, está correto


APENAS o que se afirma em:

A) A indenização por qualquer prejuízo causado a terceiros, em


razão da teoria da responsabilidade objetiva do Estado, é
obrigatória e impede que se alegue excludentes.

B) A responsabilização do Estado independe se o agente público


agiu no exercício de suas funções.

C) O Estado não será responsável pela reparação do dano, quando


este decorrer exclusivamente de força maior.

D) A Administração Pública somente responderá pelo dano, se o


servidor culpado, uma vez executado e condenado, não tiver meios
para arcar com a indenização.

E) A Administração Pública somente responderá pela reparação do


dano se ficar comprovado o dolo ou a culpa do servidor.

7- O Estado não responderá, total ou parcialmente, pelos danos


causados a administrados

A) em razão de fatos naturais, desde que imprevisíveis e inevitáveis


e não aliados a omissões do Poder Público.
B) por agente da Administração que tenha agido sem dolo ou culpa.

C) em razão de atos omissos dos seus agentes.

D) em razão de culpa da vítima, ainda que concorrente com a do


Poder Público.

E) por agente da Administração de identidade não conhecida.

8- O Estado responde, de forma objetiva, por seus atos


praticados, não se admitindo excludente a afastar sua
responsabilização. Tal enunciado corresponde à teoria

A) do risco integral.

B) do risco administrativo.

C) aquiliana.

D) subjetiva.

E) objetiva, fundada na culpa.

9- Suponha que o Estado e uma empresa particular prestadora


de serviço público estadual sejam chamados solidariamente a
responder por dano causado a terceiro por agente de empresa;
e que esta pretenda ingressar com ação de regresso contra o
agente. Sabendo-se que o agente se conduziu dolosamente e
que a empresa foi negligente ao contratá-lo, não investigando
seus antecedentes, as responsabilidades do Estado, da
empresa e do agente são, respectivamente:

A) objetiva, objetiva e objetiva.

B) objetiva, objetiva e subjetiva.

C) objetiva, subjetiva e subjetiva.

D) subjetiva, subjetiva e objetiva.

E) subjetiva, subjetiva e subjetiva.


AGENTES PÚBLICOS

1- Os agentes públicos

A) são pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do


exercício de alguma função estatal.

B) se restringem aos funcionários públicos, que prestam serviços na


Administração direta.

C) se restringem às pessoas físicas incumbidas definitivamente do


exercício de alguma função estatal.

D) são os chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário,


exclusivamente.

E) são os servidores que atuam na Administração direta,


exclusivamente.

2- O cidadão que é convocado ou designado para prestar,


transitoriamente, determinado serviço ao Poder Público em
razão da sua condição cívica ou de sua notória capacidade
profissional, mas sem vínculo empregatício, é denominado
agente

A) administrativo.

B) político.

C) delegado.

D) credenciado.

E) honorífico.

3- Um servidor público, ocupante de cargo em comissão, é


demitido. No ato de demissão apresenta-se como motivo o
cometimento de determinada conduta faltosa por parte do
servidor. Ocorre que o servidor logra comprovar que não
cometera tal conduta, sendo vítima de perseguição pela
autoridade superior que decidiu demiti-lo. Nessa situação, o

A) ato de demissão permanece válido, pois a autoridade superior


pode exonerar o subordinado, ocupante de cargo em comissão,
independentemente de motivo.

B) ato de demissão deve ser convalidado, desconsiderando-se o


motivo apontado.

C) servidor demitido pode pleitear a anulação do ato de demissão,


invocando a teoria dos motivos determinantes.

D) ato de demissão é nulo, pois a exoneração do ocupante de cargo


em comissão não deve ser motivada.

E) ato de demissão permanece válido, sendo intempestiva a


comprovação do não cometimento da conduta faltosa pelo servidor.

4- Caso um ato praticado por agente público configure, ao


mesmo tempo, ilícito penal, civil, administrativo e ainda ato de
improbidade administrativa, o agente poderá, em tese, sofrer

A) penalidades em todas essas quatro esferas.


B) apenas a penalidade criminal, que absorve todas as demais.

C) as penalidades criminal, civil e apenas uma dentre a


administrativa e a por improbidade administrativa.

D) apenas as penalidades criminal e por improbidade


administrativa, que absorvem as demais.

E) a penalidade criminal e apenas uma dentre a civil, a


administrativa e a por improbidade administrativa.

5- Considere um concurso público, em cujo edital conste a


regra constitucional que leve à possibilidade máxima de prazo
de validade. Suponha ainda que esse concurso tenha sido
aberto para o provimento de 20 vagas e que 30 candidatos
tenham sido aprovados, os 20 primeiros dos quais
preenchendo as vagas. Caso, no 3º ano a contar do termo
inicial da validade do concurso, tenham sido abertas mais 10
vagas,
A) os 10 candidatos aprovados e remanescentes podem ser
chamados a assumi-las, posto que a validade máxima de um
concurso é de 4 anos.

B) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto


que a validade de um concurso se encerra com o preenchimento
das vagas originais.

C) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto


que a validade máxima de um concurso é de 3 anos.

D) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto


que a validade máxima de um concurso é de 2 anos.

E) os 10 candidatos aprovados e remanescentes podem ser


chamados a assumi-las, posto que não se encerra a validade de um
concurso enquanto houver candidatos aprovados e não
aproveitados.

6- É elemento típico do regime dito estatutário dos servidores


públicos, nos termos do Direito brasileiro vigente, a

A) ausência de direito de greve e sindicalização.

B) garantia de aquisição de estabilidade.

C) possibilidade excepcional de nomeação sem concurso público.

D) isenção de impostos sobre a remuneração, dado o princípio da


irredutibilidade.

E) possibilidade de acumulação remunerada de cargos, no limite da


compatibilidade de horários.

7- A greve de servidores públicos civis é

A) direito reconhecido pela Constituição Federal de 1988, cujos


limites de exercício encontram-se definidos em lei específica que
dispõe sobre a matéria.
B) direito reconhecido pela Constituição Federal de 1988, mas
ainda não há lei específica dispondo sobre a matéria e definindo os
limites do seu exercício.

C) proibida pela Constituição Federal vigente, dado que afronta o


princípio da continuidade do serviço público.

D) vedada pela Constituição Federal de 1988 aos servidores


estatutários, mas reconhecida aos empregados públicos, já que
sujeitos ao regime CLT.

E) matéria a respeito da qual a Constituição Federal vigente é


omissa.

8- Determinada autoridade presencia a prática de um ilícito


administrativo por um subordinado seu. Nesse caso, a
aplicação da penalidade ao autor do ilícito

A) não depende de processo administrativo, incidindo a regra da


“verdade sabida”.

B) não depende de processo administrativo, incidindo o princípio da


autotutela administrativa.

C) ainda assim depende do processo administrativo, no qual pode


ser dispensada a manifestação do autor do ilícito, a critério da
autoridade.

D) ainda assim depende do processo administrativo, no qual,


porém, não será admitido recurso, incidindo a regra da “verdade
sabida”.

E) ainda assim depende do processo administrativo, no qual devem


ser assegurados ao autor do ilícito o contraditório e a ampla defesa.

9- Servidor público de Minas Gerais, com menos de 55 anos, é


aposentado por motivo de doença. Posteriormente, verifica-se
que seu estado de saúde não justifica a medida de
aposentadoria, tendo em vista que o servidor tem condições de
continuar exercendo as atividades anteriormente exercidas,
sem perda de capacidade funcional. Nessa hipótese, o servidor
poderá reassumir seu cargo, por força de
A) reversão.

B) reintegração.

C) readaptação.

D) readmissão.

E) aproveitamento.

10- De acordo com a doutrina, agente público é toda a pessoa


física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da
Administração Indireta,

A) inclusive os particulares que atuam em colaboração com o poder


público, mediante delegação, requisição, nomeação ou designação.

B) não se incluindo na categoria os agentes políticos, detentores de


mandato eletivo.

C) não se incluindo na categoria militares.

D) somente incluindo-se na categoria aqueles que possuem vínculo


estatutário ou celetista com a Administração.

E) incluindo-se os servidores públicos, estatutários e celetistas, bem


como os agentes políticos, estes desde que investidos mediante
nomeação e não detentores de mandato eletivo.

11- Servidor público do Estado do Maranhão encontrava-se em


disponibilidade e foi convocado para aproveitamento em novo
cargo. Foi constatado, porém, que era portador de moléstia que
o incapacitava para o desempenho de quaisquer outras novas
funções. Nesse caso, o servidor deverá ser:

A) cassado.

B) demitido.

C) exonerado.

D) aposentado.
E) reintegrado.

12- Um servidor público estadual, ocupante de cargo efetivo,


foi eleito vereador do Município onde reside e trabalha. As
sessões da Câmara Municipal, que está obrigado a frequentar,
são realizadas em horário coincidente com o seu horário de
trabalho. Neste caso, o servidor

A) não será afastado do cargo e poderá optar pelo recebimento dos


subsídios de vereador.

B) não será afastado do cargo e cumulará os seus vencimentos


com os subsídios de vereador.

C) será afastado do cargo, mas poderá optar pelo recebimento da


remuneração a ele inerente.

D) será afastado do cargo e receberá exclusivamente os subsídios


de vereador.

E) será afastado do cargo e cumulará os seus vencimentos com os


subsídios de vereador.

13- Uma autoridade administrativa presenciou a prática de ato


de subordinado seu, a configurar ilícito administrativo.
Considerando-se que tal autoridade tem competência para
aplicar ao subordinado a respectiva penalidade disciplinar,

A) deverá aplicá-la de imediato, sob pena de estar, por sua vez,


praticando ato ilícito ao omitir-se na defesa do interesse público.

B) poderá aplicá-la de imediato, invocando o princípio da verdade


sabida.

C) ainda assim deverá iniciar processo administrativo, tendente à


aplicação da penalidade, em razão do princípio da inércia.

D) poderá aplicá-la de imediato, invocando o princípio da autotutela.

E) ainda assim deverá iniciar processo administrativo, tendente à


aplicação da penalidade, em razão do princípio da ampla defesa.
DIREITO DE PROPRIEDADE

1- O Município de São Paulo, por meio de regular


procedimento, tombou um imóvel particular, situado em área
urbana, a fim de preservar seu valor histórico-cultural. O
proprietário do terreno ajuizou ação em face da Municipalidade,
alegando que pretendia dar outra destinação econômica ao
imóvel, incompatível com o tombamento e para a qual já
possuía alvará. Neste contexto, de acordo com o ordenamento
jurídico em vigor e com o posicionamento dos tribunais pátrios
a respeito do tema, o proprietário tem fundamentos para
pleitear e, eventualmente, para obter

A) indenização pelos prejuízos financeiros anormais, comprovados


e decorrentes da restrição administrativa imposta ao imóvel.

B) indenização pelos prejuízos alegados ou, alternativamente,


permuta de seu imóvel com outro terreno de propriedade do
Município ou a ser por este desapropriado, onde possa ser
implantado o empreendimento.

C) desapropriação indireta do imóvel, em virtude das limitações


administrativas impostas à conservação do bem.

D) indenização por desapossamento administrativo, comprovada a


restrição parcial sobre o imóvel, cumulada com juros
compensatórios.

E) isenção de tributos municipais, uma vez que o tombamento não


justifica a imposição de indenização.

2- Considerando as limitações ao direito de propriedade,


considere:

I. Utilização coativa de bens e serviços particulares pelo Poder


Público por ato de execução imediata e direta da autoridade, com
indenização posterior, para atendimento de necessidades coletivas
urgentes e transitórias.

II. Utilização transitória, remunerada ou gratuita, de bens


particulares pelo Poder Público, para a execução de obras, serviços
ou atividades públicas de interesse público.

Estes conceitos referem-se, respectivamente, a


A) desapropriação e servidão.

B) requisição e ocupação temporária.

C) ocupação temporária e desapropriação.

D) tombamento e desapropriação indireta.

E) requisição e servidão.

3- O Poder Público desapropriou grande número de imóveis em


2001, para implantação de trecho de um anel viário urbano.
Passados 07 (sete) anos da edição de decreto de utilidade
pública, como a obra não fora executada, foi aprovada lei
autorizando o Poder Público, então expropriante, a vender os
imóveis. Publicado o edital para alienação onerosa dos bens, a
cada expropriado caberá, individualmente, medidas judiciais
para pleitear o reconhecimento de seu direito de

A) extensão, a fim de que o produto da alienação onerosa lhe seja


destinado, vez que não foi dada a destinação pública adequada aos
imóveis, configurando tredestinação.

B) indenização, cumulado com pedido de revogação do decreto de


utilidade pública, a fim de que o Poder Público seja condenado a
restituir o valor dos imóveis.

C) retrocessão, que constitui direito de reaver o bem expropriado,


tendo em vista que o Poder Público não deu ao mesmo o destino
que justificou a desapropriação.

D) obter transferência compulsória da propriedade do bem


expropriado, pelo preço homologado na licitação, depois de
encerrada a fase de adjudicação do objeto em favor do vencedor.

E) preferência para a aquisição do bem licitado, devendo, para


tanto, obter prévio provimento jurisdicional que anule o decreto
expropriatório.

4- Tendo em vista as limitações do direito de propriedade,


analise:

I. Ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade


particular para assegurar a realização e conservação de obras e
serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos
prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário.
II. Utilização transitória, remunerada ou gratuita, de bens
particulares pelo Poder Público, para a execução de obras, serviços
ou atividades públicas ou de interesse público.

Os conceitos acima se referem, respectivamente, a

A) desapropriação e ocupação temporária.

B) requisição e servidão administrativa.

C) tombamento e requisição.

D) servidão administrativa e requisição.

E) servidão administrativa e ocupação temporária.

5- Determinado órgão da administração pública estadual


licitou, contratou e executou a construção de uma unidade
prisional em um terreno situado no interior do Estado. Após o
início das atividades, descobriu-se que o domínio do terreno
pertencia a um particular, ao qual caberá exigir

A) a demolição da construção e a reintegração na posse.

B) indenização, alegando ter havido desapropriação direta do bem.

C) indenização, requerendo a desapropriação direta do bem.

D) a indenização pelo valor do terreno e a demolição da construção.

E) a imediata interrupção das atividades desempenhadas no local


até a indenização pelo valor do terreno.

6- Em matéria de intervenção do Estado na propriedade,


analise:

I. Utilização transitória, remunerada ou gratuita, de bens particulares


pelo Poder Público, para a execução de obras, serviços ou
atividades públicas ou de interesse público, como modalidade de
intervenção do Estado na propriedade.

II. Toda imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública


condicionada ao exercício de direitos ou de atividades particulares
às exigências do bem-estar social.

Tais situações dizem respeito, respectivamente, a


A) desapropriação e requisição.

B) ocupação temporária e limitação administrativa.

C) servidão administrativa e tombamento.

D) requisição e ocupação temporária.

E) limitação administrativa e tombamento.

7- Retrocessão é

A) a modalidade de venda de bem público que se opera quando a


Administração Pública institui empresa governamental e participa do
seu patrimônio com bens.

B) a obrigação do Poder expropriante de devolver ao expropriado o


bem objeto de desapropriação quando não lhe der o destino
declarado no ato expropriatório.

C) a devolução do bem móvel cedido por particular ao Poder


Público quando não há mais interesse deste na sua manutenção.

D) a desistência da desapropriação e a devolução do bem pela


revogação do ato expropriatório.

E) o nome da ação judicial pela qual o expropriado busca a


anulação do ato expropriatório quando ocorre desvio de finalidade
do bem desapropriado.

8- A caducidade do decreto de desapropriação por utilidade ou


necessidade pública ocorre após

A) 5 (cinco) anos da sua edição, sem que tenha sido efetivada a


desapropriação.

B) 5 (cinco) anos da sua edição, sem que tenha sido promovida a


imissão na posse.

C) 5 (cinco) anos da sua edição, sem que haja terminado a ação de


desapropriação.

D) 10 (dez) anos da sua edição, sem que tenha sido efetivada a


desapropriação.

E) 10 (dez) anos da sua edição, sem que haja terminado a ação de


desapropriação.
9- O tombamento é um dos institutos que têm por objeto a
tutela do patrimônio histórico e artístico nacional. Esta
intervenção acarreta a

A) transferência do bem ao patrimônio público, quando instituído


sobre bem de particular.

B) restrição total da utilização do bem que, embora permaneça no


patrimônio do particular, não pode ter destinação econômica.

C) transferência do bem ao patrimônio público do interventor, ainda


que se trate de bem integrante de patrimônio público de outra
pessoa política.

D) transferência do bem ao patrimônio público do interventor


somente quando se trate de pessoa política de grau hierárquico
superior ao da proprietária do bem.

E) restrição parcial sobre o bem, que permanece no patrimônio do


proprietário, de quem se exige, em contrapartida, a conservação
das características do bem que ensejaram a intervenção.

10- Considerando a intervenção do Estado na propriedade,


observe:

I. A obrigação do particular de manter o imóvel urbano roçado e


limpo, ou ainda a não construção além de certo número de
pavimentos, caracteriza a limitação administrativa.

II. A passagem de fios elétricos, telefônicos e de dutos por


propriedades particulares ou públicas caracteriza a servidão
administrativa.

III. A utilização de um bem móvel pela autoridade em situação


especial que demanda a compressão do direito de um em prol do
interesse público a ser tutelado de forma premente, inevitável,
caracteriza a ocupação temporária.

IV. A utilização pelo Poder Público de um bem imóvel para depósito


de material e equipamento, ou para acampamento de peões e
instalação administrativa, caracteriza requisição.

Diante disso, são considerados corretos, exclusivamente, o que se


contém nos itens

A) I e II.
B) I e IV.

C) III e IV.

D) I, II e III.

E) II, III e IV.

11- A fixação de placas em imóveis residenciais e comerciais,


contendo a denominação de vias públicas, por constituir ato de
império da Administração Municipal, caracteriza

A) limitação administrativa não indenizável.

B) declaração de interesse social, mediante prévia indenização.

C) requisição administrativa, mediante indenização.

D) servidão administrativa, não passível de indenização.

E) restrição administrativa, não passível de indenização.

12- É matéria que se submete à competência legislativa


privativa da União Federal:

A) a desapropriação.

B) a licitação.

C) as concessões de serviços públicos.

D) o regime jurídico dos servidores públicos.

E) a polícia urbanística.

13- As servidões administrativas têm como característica, que


as diferencia das demais formas de intervenção no direito de
propriedade,

A) a retirada do caráter absoluto da propriedade, mediante a


imposição de restrições ao proprietário.

B) a imposição de deveres de caráter positivo, obrigando o


proprietário a exercer seu direito na maneira definida pela lei.

C) a possibilidade de serem instituídas tanto pela lei, diretamente,


quanto por ato administrativo.
D) a sua instituição em favor de outro imóvel, denominado prédio
dominante.

E) a obrigação do proprietário de suportar determinados ônus,


decorrentes da utilização do imóvel pela Administração.

BENS PÚBLICOS

1- Sobre os bens públicos, é correto afirmar:

A) A Administração pode alienar qualquer bem de uso comum ou de


uso especial, mesmo que afetados.

B) A afetação não pode ser feita por ato administrativo, só por lei.

C) Os bens dominiais, ou dominicais, são bens afetados, porque


têm uma destinação.

D) A afetação é a atribuição de uma destinação a um bem.

E) Os bens destinados à execução dos serviços públicos são bens


de uso comum.

2- O uso privativo de bem público pelo particular é

A) permitido, desde que o uso seja compatível com o fim a que ele
se destina e que tenham sido colhidas as autorizações normativas e
administrativas necessárias.

B) vedado, pois caracteriza ofensa ao princípio da inalienabilidade


dos bens públicos, o que compreende a impossibilidade de sua
oneração.

C) vedado, pois caracteriza ato de desvio de finalidade, tendo em


vista que o patrimônio público deve ser exclusivamente destinado
ao atendimento do interesse público.

D) permitido, desde que restrito às hipóteses de uso normal, que a


finalidade seja de interesse público e que tenham sido colhidas as
autorizações legais necessárias.
E) permitido, desde que sua utilização seja precedida de licitação,
sob pena de desvio de finalidade.

3- A regra constitucional da imprescritibilidade dos bens


públicos

A) não tem exceção.

B) tem por exceção as terras devolutas.

C) tem por exceção os bens dominicais.

D) tem por exceção as terras improdutivas.

E) tem por exceção os bens adquiridos como pagamento de


dívidas.

4- O usucapião especial urbano previsto na Constituição


Federal

A) aplica-se aos bens públicos sem destinação, podendo o direito


ser exercido individual ou coletivamente.

B) aplica-se aos bens públicos dominicais ocupados privativamente


por particulares não autorizados a tanto, devendo ser pleiteado
individualmente.

C) não se aplica aos bens públicos em geral, embora esta


conclusão não retire a característica de prescritibilidade dos bens
públicos dominicais.

D) não se aplica aos bens públicos, caracterizando sua


imprescritibilidade.

E) aplica-se, dada a excepcionalidade da norma, aos bens públicos


em que seja possível identificar o ocupante irregular.

5- Sobre os bens públicos, é correto afirmar que os bens

A) do domínio público são os que se destinam especialmente à


execução dos serviços públicos e não podem ser alienados.

B) dominiais, ou dominicais, por integrarem o patrimônio público,


não podem ser alienados pela Administração Pública.

C) dominiais, ou dominicais, são bens pertencentes ao patrimônio


disponível da Administração Pública e podem ser alienados.
D) de uso especial são restritos aos destinados às instalações do
Poder Judiciário.

E) de uso comum e dos de uso especial não podem ser vendidos


mesmo se forem desafetados.

6- Exceção constitucional à imprescritibilidade dos bens


públicos

A) não há.

B) são as terras devolutas.

C) são os imóveis de até 250m2.

D) são os bens dominicais.

E) são os imóveis adquiridos por dação em pagamento.

7- Quanto ao regime jurídico, os bens imóveis públicos são

A) prescritíveis, desde que a área não ultrapasse 2.500m2.

B) prescritíveis, sem restrições.

C) imprescritíveis.

D) prescritíveis, apenas os rurais.

E) prescritíveis, apenas os urbanos.

8- A estrada, a repartição pública e o terreno público sem


destinação específica, nessa ordem, classificam-se como bens
públicos

A) de uso comum, de uso especial e dominical.

B) dominical, de uso comum e de uso especial.

C) de uso especial, dominical e de uso comum.

D) de uso comum, de uso especial e de uso especial.

E) dominical, de uso comum e dominical.

9-Quanto às modalidades de outorga de uso dos bens


públicos, a par de outras características,
A) a permissão corresponde a ato vinculado e precário.

B) a autorização corresponde a ato unilateral, discricionário e


precário.

C) a permissão ostenta maior grau de precariedade, em


comparação com a autorização.

D) a autorização corresponde a ato vinculado, não precário.

E) a autorização sempre deve ser precedida de licitação.

10- São bens públicos dominicais

A) as praças, os parques e os teatros públicos, todos afetados ao


uso coletivo.

B) as edificações afetadas ao uso próprio da Administração.

C) os bens móveis afetados ao uso próprio da Administração.

D) as edificações não afetadas a um uso público imediato.

E) os bens móveis dotados de valor histórico, artístico, cultural ou


etnográfico.

11- A afirmação da imprescritibilidade dos bens públicos


importa que

A) a Administração Pública não possa adquirir bens por usucapião.

B) não possa haver litígio judicial quanto à propriedade de bens


registrados como públicos.

C) bens públicos não possam ser objeto de desapropriação.

D) terceiros não possam adquirir a propriedade de bens públicos


pelo transcurso de tempo em sua posse.

E) bens públicos não sejam alienáveis.

12- O uso privativo de bem público

A) não é admitido pelo ordenamento jurídico pátrio.

B) somente é admitido no interesse da Administração, não sendo


lícita a exploração por particular.
C) pode dar-se mediante concessão ou permissão de uso,
comodato ou arrendamento, independentemente da natureza do
bem.

D) pode ser outorgado a pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou


privadas e, quando relativo a bens de uso comum do povo ou de
uso especial, dá-se mediante autorização, permissão ou concessão
de uso.

E) pode ser outorgado a título gratuito ou oneroso, com ou sem


prazo determinado, sempre mediante prévio procedimento
licitatório.

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