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Prof. Herbert Almeida
Um servidor público efetivo, exercendo atividade de motorista de caminhão de
propriedade de autarquia federal, em determinado dia, colidiu com o veículo conduzido
por uma senhora, causando-lhe danos pessoais e materiais. Foi constatada a culpa do
servidor, vez que dirigia embriagado no momento do evento. No âmbito da
responsabilidade civil do Estado,
a) haverá responsabilidade objetiva do servidor.
b) haverá responsabilidade por risco integral da autarquia.
c) ocorrerá a responsabilidade subjetiva da autarquia.
d) será o servidor objeto de responsabilização, regressivamente.
e) terá o servidor de indenizar a vítima por danos materiais, e terá a autarquia de
indenizá-la por danos pessoais.
O agente público, após ser condenado por crime cometido contra cidadão, havendo o
trânsito em julgado da sentença penal e tendo o Estado pago a indenização à vitima,
deve promover a denominada ação de:
a) culpabilização
b) revisão
c) substituição
d) regresso.
e) sub-rogação
Um agente público, pertencente aos quadros de uma empresa pública federal
prestadora de serviço público, no exercício de suas atribuições, veio a causar dano a
terceiro usuário do serviço em decorrência de conduta culposa comissiva. Nesse caso,
responderá(ão) pelo dano causado ao terceiro a
a) empresa pública federal, sendo a responsabilidade civil de natureza subjetiva por
tratar-se de entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado.
b) empresa pública federal, sendo a responsabilidade civil de natureza subjetiva por ter
sido o dano causado a terceiro usuário do serviço público.
c) empresa pública federal, sendo a responsabilidade civil de natureza objetiva por
tratar-se de pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, assegurado
o direito de regresso contra o responsável.
d) União Federal e a empresa pública federal, solidariamente, sendo a responsabilidade
civil de natureza objetiva por ter sido o dano causado a terceiro usuário do serviço
público.
e) União Federal, sendo a responsabilidade civil de natureza objetiva, fundada na teoria
do risco administrativo, inexistindo direito de regresso contra o agente público, uma vez
que não houve conduta dolosa.
No sistema jurídico brasileiro, a responsabilidade civil do Estado por danos causados a
terceiros rege-se pela teoria
a) subjetiva, com fundamento no risco administrativo.
b) objetiva, com fundamento no risco administrativo.
c) da equivalência dos antecedentes causais.
d) da culpa presumida.
e) da culpa provada.
Responde(m) pelos danos que os agentes públicos de uma autarquia federal causem,
nessa qualidade, a terceiros, em decorrência de condutas comissivas, a
a) própria autarquia federal, por ser entidade dotada de personalidade jurídica de direito
público, sendo a responsabilidade civil de natureza objetiva.
b) própria autarquia federal, por ser entidade dotada de personalidade jurídica de direito
público, sendo a responsabilidade civil de natureza subjetiva.
c) União Federal, por ser o ente político ao qual está vinculada a autarquia, sendo a
responsabilidade civil de natureza objetiva.
d) União Federal e a autarquia, solidariamente, por ser a autarquia órgão integrante da
Administração Direta Federal, sendo a responsabilidade de natureza objetiva.
e) União Federal e a autarquia, solidariamente, por ser a autarquia órgão integrante da
Administração Indireta Federal, sendo a responsabilidade civil de natureza subjetiva.
Prof. Herbert Almeida
Um gerente administrativo de determinado órgão público recebe treinamento para
diminuir os equívocos na atuação do Estado na relação com os administrados.
Em uma das aulas do curso, são abordados os atributos do ato administrativo que,
segundo a doutrina, inclui a
a) condicionalidade
b) estabilização
c) certeza de origem
d) presunção de legitimidade
e) simplicidade
Quando se afirma que os atos administrativos são sempre nulos, está sendo
aplicada a denominada teoria
a) diferenciada
b) circunscrita
c) monista
d) especialista
e) avançada
Quando um ato administrativo é revogado por conveniência e oportunidade da
Administração, deve ser observado, quanto à forma, o princípio da
a) simetria
b) motivação
c) vinculação
d) acidentalidade
e) essencialidade
Determinada norma estabelece que cabe ao Diretor do órgão administrativo X a edição
de específicos atos administrativos.
Aqui, trata-se de identificar, no que se refere ao elemento do ato, a denominada
a) forma
b) competência
c) finalidade
d) motivação
e) abrangência
Conforme entendimento doutrinário, os atos administrativos
a) subordinam-se ao fato jurídico do direito privado.
b) são incompetentes quando considerados de interesse pessoal do administrador
público.
c) podem ser objeto de delegação em que conste a edição de atos de caráter normativo.
d) permitem a exoneração do Servidor em estágio probatório, sem as formalidades de
apuração de sua capacidade.
e) são delegáveis ao administrador, que pode adotar fundamentos genéricos e
indefinidos como de interesse público.
Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo
anterior, nos casos de:

a) incompetência;

b) vício de forma;

c) ilegalidade do objeto;

d) inexistência dos motivos;

e) desvio de finalidade.
Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes
normas:
a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do
agente que o praticou;
b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de
formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;
c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei,
regulamento ou outro ato normativo;
d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se
fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado
obtido;
e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso
daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
Os atos administrativos podem ser classificados de diversas formas. Assim, quando se
indica que o ato administrativo de desapropriação representa a onipotência do Estado e
o seu poder de coerção, está-se fazendo referência ao ato de:
a) gestão
b) expediente
c) império
d) internalização
e) alienação
O ato administrativo deve estabelecer no mundo real os fundamentos invocados para a
sua emissão.
Trata-se da aplicação da denominada teoria das(os):
a) razões fáticas
b) validades dos atos
c) concausas conexas
d) motivos determinantes
e) fundamentos fixadores
O ato administrativo deve estabelecer no mundo real os fundamentos invocados para a
sua emissão.
Trata-se da aplicação da denominada teoria das(os):
a) razões fáticas
b) validades dos atos
c) concausas conexas
d) motivos determinantes
e) fundamentos fixadores
Márcio é servidor lotado em uma repartição onde trabalham cerca de cem pessoas,
sendo o quantitativo previsto de cinquenta e cinco. Ao realizar requerimento para
fruição de férias, tem o seu pedido indeferido sob o argumento de falta de pessoal no
local de trabalho.
Segundo a teoria do ato administrativo, os fatos narrados evidenciam que ocorreu vício
no
a) tempo
b) sentido
c) regime
d) motivo
e) requerimento
Conforme conhecimento convencional, a competência é um dos elementos dos atos
administrativos.
De acordo com a legislação pertinente, competência
a) constitui elemento tipicamente discricionário.
b) integra a noção de mérito administrativo.
c) admite delegação, sendo vedada a avocação, ainda que temporária.
d) admite avocação, sendo vedada a delegação, ainda que em caráter precário.
e) é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que tiver sido atribuída
como própria, ressalvadas as hipóteses de delegação e avocação.
Qual ato de consentimento de polícia se caracteriza por sua vinculação, de forma que,
uma vez atendidos os requisitos previstos em lei, o interessado passa a ter direito
subjetivo à sua obtenção?
a) Concessão
b) Licença
c) Permissão
d) Autorização
e) Adjudicação
Como é do conhecimento convencional, a revogação de um ato administrativo decorre de uma
apreciação pautada por critérios de conveniência e oportunidade.
A esse respeito, tem-se que
a) tanto os atos administrativos discricionários, como os vinculados, são passíveis de revogação.
b) a revogação de um ato administrativo deve ser precedida de processo administrativo disciplinar
e pressupõe prévia indenização aos destinatários.
c) a revogação de um ato administrativo submete-se a prazo prescricional de cinco anos, findos os
quais se considera o ato perfeito e acabado.
d) somente à própria Administração Pública reconhece- se competência para revogar os atos
administrativos por ela editados.
e) o ato de revogação tem natureza meramente declaratória e, como tal, produz efeitos ex tunc.
A administração pública utiliza os atos administrativos para exprimir a sua vontade, visando à
produção dos efeitos jurídicos, de modo a atender ao fim público. Os atos administrativos podem
ser classificados, entre outros, quanto aos atributos, à forma de exteriorização e à extinção.
Nesse sentido, a forma de extinção do ato por razões de oportunidade e conveniência, com efeitos
ex nunc, é denominada
a) anulação
b) caducidade
c) cassação
d) revogação
e) extinção subjetiva
Um ato administrativo - ato jurídico que decorre do exercício da função administrativa, sob um
regime jurídico de direito público - pode ser invalidado mediante anulação, revogação e
convalidação.
Nesse sentido, verifica-se que a convalidação de um ato administrativo consiste em
a) ato produzido pela Administração Pública, para suprir vícios sanáveis em um ato ilegal, com
efeitos retroativos ao momento de sua expedição, em decisão na qual se evidencie não acarretar
lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
b) extinção do ato administrativo discricionário, por questão de mérito, feita pela Administração
Pública, preservando os efeitos produzidos no passado (efeitos ex nunc).
c) extinção do ato administrativo por motivo de ilegalidade, feita pela Administração Pública ou
pelo Poder Judiciário, produzindo uma eficácia retroativa (efeitos ex tunc).
d) submissão a um regime jurídico de direito público de presunção de legitimidade (conformidade
do ato com o ordenamento), veracidade (presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela
Administração), imperatividade e autoexecutoriedade.
e) vinculação, quando a lei estabelece que, perante certas condições, a Administração deve agir
sem liberdade de escolha e na discricionariedade, quando a lei deixa certa margem de liberdade de
decisão de modo que a autoridade poderá escolher, segundo critérios de conveniência e
oportunidade, qual o melhor caminho para o interesse público.

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