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Questão 1: FGV - Tec NS (Salvador)/Pref Salvador/Suporte

Administrativo/Administração/2017
Com relação aos princípios da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.
I. Os atos administrativos devem ser imparciais, mantendo-se a igualdade entre o
interesse público e o privado.
II. O administrador público deve fazer as coisas sob a regência da lei imposta, ou seja, só
pode fazer o que a lei autoriza.

III. O princípio da publicidade dá ao administrador público o poder discricionário da


escolha do melhor veículo.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.

Questão 2: FGV - TL (CM Caruaru)/CM Caruaru/2015


Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,
segundo a Constituição Federal de 1988, condicionam toda a estrutura das
organizações públicas.
Quando o agente público atua de forma imparcial, buscando somente o fim público
pretendido pela lei, sem privilégios ou discriminações de qualquer natureza, seu
procedimento está baseado no princípio da
a) moralidade.
b) publicidade.
c) eficiência.
d) impessoalidade.
e) legalidade.

Questão 3: FGV - Tec NM (SME Cuiabá)/Pref Cuiabá/Administração Escolar/2015


Um agente público pratica ato ilegal ou não realiza ato que estava obrigado a praticar
por força de lei.
Nesse caso, assinale a opção que indica o princípio da Administração Pública que ele
está violando.
a) Finalidade
b) Impessoalidade
c) Legalidade
d) Moralidade
e) Publicidade

Questão 4: FGV - AJ (TJ PI)/TJ PI/Administrativa/Analista Administrativo/2015


A Secretaria Estadual de Trabalho em conjunto com a de Cultura, atentas à atual crise
de emprego e aproveitando o sucesso dos programas culinários, com escopo de
fomentar a qualificação profissional de cozinheiros regionais, organizou curso de
especialização em comidas típicas do Piauí. Inicialmente, o edital do curso previu que
apenas cozinheiros com experiência poderiam se inscrever. Posteriormente, ao
verificarem a baixa procura e a existência de grande quantidade de profissionais sem
experiência comprovada, as Secretarias Estaduais envolvidas revogaram o edital e
publicaram um novo, permitindo a inscrição de qualquer cozinheiro,
independentemente de experiência. O princípio administrativo implícito que viabilizou a
alteração do edital, permitindo a revisão de mérito de ato administrativo anterior por
motivos de oportunidade e conveniência, é o princípio da:
a) autotutela;
b) impessoalidade;
c) moralidade;
d) legalidade;
e) reconvenção.
Questão 5: FGV - Aud (ALBA)/ALBA/Auditoria/2014
No que concerne ao princípio da autotutela, analise as afirmativas a seguir.
I. A autotutela poderá envolver o reexame de mérito de atos administrativos.
II. A autotutela poderá envolver a revisão de atos ilegais.
III. A autotutela tem um de seus limites no instituto da decadência.
Assinale:

a) se todas as afirmativas estiverem corretas.


b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se apenas a afirmativa II estiver correta.
e) se apenas a afirmativa I estiver correta.

Questão 6: FGV - FMA (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2014


O princípio da administração pública que autoriza o Administrador a rever seus atos,
declarando a nulidade daqueles eivados de ilegalidade e revogando seus atos por
motivo de conveniência e oportunidade, respeitado o interesse público, é o princípio
da:
a) revisão;
b) proporcionalidade;
c) autotutela;
d) razoabilidade;
e) moralidade.

Questão 7: FGV - TPN (PC RJ)/PC RJ/2022


José, técnico policial de necropsia da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, praticou o
chamado abandono de cargo, na medida em que se ausentou do serviço, sem justa
causa, por trinta dias consecutivos. Após regular processo administrativo disciplinar, lhe
foi aplicada a sanção da demissão.
No caso em tela, as razões de fato e de direito (e não a exposição dessas razões) que
deram ensejo à prática do ato de demissão representam o elemento ou requisito do ato
administrativo denominado:
a) motivação;
b) fundamentação;
c) forma;
d) objeto;
e) motivo.

Questão 8: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018


Pelo princípio da motivação, o Administrador Público deve motivar as suas decisões,
expondo os fundamentos de fato e de direito que embasaram a prática daquele ato
administrativo.
Quando o agente público motiva seu ato mediante declaração de concordância com
fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, como parte
integrante do ato, de acordo com a jurisprudência e com a Lei Federal nº 9.784/99, sua
conduta é:
a) ilícita, devendo o ato ser invalidado porque o ordenamento jurídico exige motivação
expressa e idônea específica para cada ato administrativo;
b) ilícita, devendo o ato ser revogado porque o ordenamento jurídico exige motivação
legítima, expressa e idônea para cada ato administrativo;
c) ilícita, devendo o ato ser invalidado por ofensa aos princípios da administração
pública da legalidade, da transparência e da finalidade;
d) lícita, pois é possível a utilização da motivação aliunde dos atos administrativos,
quando a motivação do ato remete a de ato anterior que embasa sua edição;
e) lícita, pois a exigência de fundamentação não recai no campo da validade do ato
administrativo, e sim no de sua eficácia, cabendo sua convalidação, com posterior
complementação da motivação.

Questão 9: FGV - Ana Adm (PROCEMPA)/PROCEMPA/Analista de Logística/2014


Assinale a opção que indica os elementos vinculados dos atos administrativos.
a) Competência, motivação e finalidade.
b) Tempo, forma e objeto.
c) Competência, forma e finalidade.
d) Motivo e objeto.
e) Objeto e resultado.

Questão 10: FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018


Em situações pontuais e emergenciais, justificadas pelo interesse público, em que a
aplicação de meios indiretos de coerção não seja suficiente, o poder público pode pôr
em prática imediatamente o ato administrativo.
Tal providência decorre do atributo ou característica desse ato administrativo, qual seja:
a) imperatividade, mediante prévia decisão judicial, para observância do devido
processo legal;

b) coercibilidade, mediante prévio processo administrativo, assegurados o


contraditório e a ampla defesa;
c) autoexecutoriedade, sem prévia decisão judicial, mas com contraditório diferido;
d) exigibilidade, mediante prévia decisão judicial, para observância da inafastabilidade
do controle jurisdicional;
e) tipicidade, sem prévia decisão judicial, mas com indispensável prévio processo
administrativo.

Questão 11: FGV - TNS (SSP AM)/SSP AM/2015


Os atos administrativos são emanados de agentes dotados de parcela do Poder Público
e, por isso, estão revestidos de certas características que os tornam distintos dos atos
privados em geral. Nesse contexto, é correto citar o atributo da:
a) retroatividade, que faz com que o ato retroaja à data em que ocorreu o fato que
motivou sua edição;
b) imperatividade, que faz com que o ato seja cogente somente em relação às pessoas
que forem intimadas do ato;
c) autoexecutoriedade, por meio do qual o ato administrativo pode ser posto em
execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder
Judiciário;
d) autotutela, por meio do qual o ato administrativo somente pode ser imputado ao
particular a partir de decisão judicial que ratifique a legalidade do ato;
e) continuidade, por meio do qual o ato administrativo não pode sofrer interrupção a
partir do momento em que o administrado for intimado de sua prática.

Questão 12: FGV - Proc (Niterói)/Pref Niterói/2014


Sobre ato administrativo, assinale a afirmativa correta.
a) A edição de atos administrativos cabe somente aos órgãos do Executivo.
b) Avocação é o deslocamento de competências e ocorre quando um órgão ou
autoridade, titular de determinados poderes e atribuições, transfere a outro órgão ou
autoridade uma parcela desses poderes e atribuições.
c) Objeto do ato administrativo significa o efeito prático pretendido com a edição do
ato administrativo ou a modificação por ele trazida ao ordenamento jurídico.
d) Autoexecutoriedade ou autoridade da coisa decidida consiste na força obrigatória do
ato administrativo em relação àqueles a que se destina.

e) Os atos administrativos já nascem com a presunção de legalidade, o que exime a


administração de motivá-los.
Questão 13: FGV - CM (CM Aracaju)/CM Aracaju/Administrativo/2021
O presidente da Câmara Municipal designou Maria, servidora pública estável ocupante
do cargo efetivo de assistente administrativo, para exercer a função de confiança de
chefe de gabinete da presidência, a fim de assessorá-lo.
De acordo com a classificação do ato administrativo quanto ao grau de liberdade do
administrador público, o mencionado ato de designação de Maria é um ato
administrativo:

a) vinculado, pois todos os seus elementos já estão previamente definidos em lei;


b) composto, pois a sua concretização ocorre apenas com a publicação no diário oficial;
c) declaratório, pois indica que a servidora terá novas atribuições no exercício da
função pública;
d) discricionário, pois o gestor público possui liberdade nos termos da lei para escolha
do servidor que será designado;
e) normativo, pois decorre de uma faculdade prevista em lei e vincula a todos os
administrados.

Questão 14: FGV - Ana (TJ SC)/TJ SC/Jurídico/2018


João, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, se aposentou. Três
meses depois, foi informado que o Tribunal de Contas Estadual não aprovou o ato
administrativo de sua aposentadoria, eis que faltam dois meses para completar o
tempo de contribuição necessário.
A interferência da Corte de Contas, no caso em tela, em tese, é:
a) ilegítima, eis que o ato administrativo de aposentadoria é simples, e o Tribunal de
Contas não tem competência para interferir em ato administrativo do Poder Judiciário;
b) ilegítima, eis que o ato administrativo de aposentadoria é composto, sendo formado
pela manifestação do Diretor de Recursos Humanos e Presidente do TJSC, sem controle
pelo Tribunal de Contas;
c) ilegítima, eis que o ato administrativo de aposentadoria é composto, e a apreciação
da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria do Tribunal de Contas
imprescinde do contraditório e da ampla defesa;
d) legítima, eis que o ato administrativo de aposentadoria é simples e deve ser
praticado somente pelo agente público competente para tal, qual seja, o Presidente do
Tribunal de Contas;
e) legítima, eis que o ato administrativo de aposentadoria é complexo, e a apreciação
da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria do Tribunal de Contas
prescinde do contraditório e da ampla defesa.
Questão 15: FGV - Fisc Post (Niterói)/Pref Niterói/2015
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, em matéria de classificação dos
atos administrativos quanto ao critério da liberdade de ação, quando o agente público
pode valorar os fatores constitutivos do motivo e do objeto do ato, apreciando a
conveniência e a oportunidade de sua prática, está-se diante de um ato:
a) de império;

b) de gestão;
c) discricionário;
d) arbitrário;
e) vinculado.

Questão 16: FGV - Cont (SEFIN RO)/SEFIN RO/2018


Determinado Secretário de Estado, em sede de recurso administrativo, apreciou
decisão proferida por diretor setorial e concluiu que ela não se ajustava ao interesse
público. Afinal, fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais
adequada. Por tal razão, reformou a decisão recorrida.
À luz da sistemática jurídica vigente, nos planos constitucional e infraconstitucional, é
correto afirmar que a narrativa acima descreve a prática, pelo diretor setorial, de um
ato administrativo
a) discricionário, que foi revogado pelo Secretário de Estado.
b) vinculado, que foi anulado pelo Secretário de Estado.
c) discricionário, que foi invalidado pelo Secretário de Estado.
d) vinculado, que foi revogado pelo Secretário de Estado.
e) discricionário, que foi anulado pelo Secretário de Estado.

Questão 17: FGV - ACI (SEFAZ RJ)/SEFAZ RJ/2011


O desfazimento de atos administrativos pela própria Administração Pública por razões
de conveniência e oportunidade denomina-se
a) revogação.
b) anulação.

c) homologação.
d) convalidação.
e) cassação.

Questão 18: FGV - CO (SEN)/SEN/Consultoria e Assessoramento em


Orçamentos/Assessoramento em Orçamentos/2008
Assinale a afirmativa correta.
a) Competência, finalidade e motivo dos atos administrativos constituem elementos
sempre vinculados.
b) Diversamente do que ocorre no direito privado, o silêncio administrativo só pode
retratar manifestação negativa de vontade do administrador.
c) Atos administrativos podem ser revogados mediante atuação discricionária do
administrador público, por meio da valoração de conveniência e oportunidade.
d) O Poder Judiciário não tem competência para apreciar o motivo e o objeto dos atos
discricionários, elementos privativos do administrador público.
e) Não é possível que ato inválido seja exeqüível de imediato, mas o ato válido pode ser
inexeqüível em determinadas condições.

Questão 19: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2016


A associação de moradores do Município F solicitou ao Poder Público municipal
autorização para o fechamento da “rua de trás”, por uma noite, para a realização de
uma festa junina aberta ao público. O Município, entretanto, negou o pedido, ao
fundamento de que aquela rua seria utilizada para sediar o encontro anual dos
produtores de abóbora, a ser realizado no mesmo dia.
Considerando que tal fundamentação não está correta, pois, antes da negativa do
pedido da associação de moradores, o encontro dos produtores de abóbora havia sido
transferido para o mês seguinte, conforme publicado na imprensa oficial, assinale a
afirmativa correta.
a) Mesmo diante do erro na fundamentação, o ato é válido, pois a autorização
pleiteada é ato discricionário da Administração.
b) Independentemente do erro na fundamentação, o ato é inválido, pois a autorização
pleiteada é ato vinculado, não podendo a Administração indeferi-lo.

c) Diante do erro na fundamentação, o ato é inválido, uma vez que, pela teoria dos
motivos determinantes, a validade do ato está ligada aos motivos indicados como seu
fundamento.
d) A despeito do erro na fundamentação, o ato é válido, pois a autorização pleiteada é
ato vinculado, não tendo aassociação de moradores demonstrado o preenchimento dos
requisitos.

Questão 20: FGV - AJ (TJ GO)/TJ GO/Especializada/Administrador de Empresas/2014


Joana, professora da rede estadual ocupante de cargo efetivo, requereu ao Secretário
de Estado de Educação licença para aprimoramento profissional de professor. Seu
pleito foi indeferido ao argumento de carência de professor efetivo na rede estadual,
para evitar danos ao interesse público por prejuízo ao regular prosseguimento das
aulas. O poder administrativo conferido ao Administrador para aferir a oportunidade e
conveniência na análise do requerimento de Joana chama-se poder:
a) de polícia;
b) discricionário;
c) hierárquico;
d) regulador;
e) disciplinar.

Questão 21: FGV - ATA (MPE BA)/MPE BA/2017


O Ato Normativo nº 10/2010, do Procurador-Geral de Justiça do Estado da Bahia,
“institui o novo modelo e regulamenta a expedição e uso de identidade funcional dos
membros do Ministério Público do Estado da Bahia”.
De acordo com a doutrina, o poder administrativo que embasou a prática do
mencionado ato é o:
a) hierárquico, eis que o Procurador-Geral de Justiça, na qualidade de chefe
institucional, tem competência para legislar em qualquer assunto de interesse
ministerial;
b) de legislar, eis que o Procurador-Geral de Justiça tem a competência constitucional
de enviar projetos de lei de interesse ministerial ao Poder Legislativo;
c) de polícia, eis que a carteira funcional dos membros do MP autoriza o porte de
arma, matéria ligada à segurança pública;
d) disciplinar, eis que a norma editada disciplina tema interno do MP baiano, nos
limites de sua autonomia administrativa;
e) regulamentar, eis que a norma editada tem caráter geral e abstrato, com efeitos
erga omnes e complementa a lei.
Questão 22: FGV - Ana (IBGE)/IBGE/Auditoria/2016
Em tema de poderes administrativos, o vínculo que coordena e subordina uns aos
outros os órgãos da Administração Pública, graduando a autoridade de cada um,
decorre do chamado pela doutrina de poder:
a) vinculado;
b) normativo;
c) hierárquico;

d) disciplinar;
e) regulamentar.

Questão 23: FGV - AP (TCE-BA)/TCE-BA/2014


Poder disciplinar é o poder de impor sanções e punições àqueles que, de qualquer
forma, se relacionam com a Administração Pública.
Assinale a alternativa que apresenta uma manifestação do poder disciplinar.
a) A aplicação de uma multa de trânsito.
b) A aplicação de advertência a um servidor público.
c) A execução fiscal de uma dívida tributária.
d) A edição de um decreto regulamentar.
e) A proibição de o particular efetuar determinada atividade comercial em certo local.

Questão 24: FGV - GP (CODEBA)/CODEBA/2016


A Guarda Portuária, para executar o policiamento, a fiscalização e a segurança das
instalações dos portos brasileiros, é dotada de poder de polícia.
Assinale a opção que apresenta atributos específicos do poder de polícia.
a) Discricionariedade, vinculatividade e coercibilidade.
b) Vinculatividade, imperatividade e coercibilidade.
c) Vinculatividade, imperatividade e a competência.
d) Discricionariedade, autoexecutoriedade e instrumentalidade.
e) Discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade.

Questão 25: FGV - Ana Gest (COMPESA)/COMPESA/Advogado/2016


Sobre o tema do poder de polícia, analise as afirmativas a seguir.
I. A polícia administrativa tem caráter predominantemente preventivo, enquanto a
polícia judiciária tem caráter predominantemente repressivo.
II. O poder de polícia é indelegável, somente podendo ser exercido pela Administração
Pública direta.
IIII. O poder de polícia sempre será exercido em caráter vinculado, nos estritos termos
da lei que autoriza o seu exercício.

Está correto o que se afirma em


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Questão 26: FGV - Cont (Pref Niterói)/Pref Niterói/2015


Dos princípios que estão na base de toda função administrativa do Estado decorrem os
chamados poderes administrativos que viabilizam às autoridades públicas fazer
sobrepor a vontade da lei à vontade individual, o interesse público ao interesse privado.
Com base na doutrina de Direito Administrativo, dentre os poderes administrativos,
destaca-se:
a) o discricionário, que autoriza o Poder Executivo a editar atos gerais de forma
abstrata para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação visando ao
interesse público;
b) o regulamentar, que é a prerrogativa concedida aos agentes administrativos de
elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e
oportunidade para o interesse público;
c) o hierárquico, que concede à Administração Pública o dever-poder de apurar
infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à
disciplina administrativa;
d) o de disciplina, que permite ao Poder Executivo elaborar regras gerais, por meio de
decretos, para reger a vida em sociedade, no regular exercício da chamada função
atípica legiferante;
e) o de polícia, que é a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a
Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em
favor do interesse da coletividade.
Questão 27: FGV - AnaTA (SUDENE)/SUDENE/Área 4/2013
O poder de polícia possui uma serie de classificações. Dentre essas classificações é
possível encontrar na doutrina a divisão entre poder de polícia originário e poder de
polícia delegado.
Com relação a essa classificação,assinale a afirmativa correta.
a) O poder de polícia originário poderá ser exercido por todas as pessoas jurídicas de
direito público.
b) O poder de polícia delegado poderá ser exercido através de delegação veiculada por
norma que não necessariamente seja uma lei formal.
c) As autarquias podem exercer o poder de polícia delegado.
d) O poder de polícia pode ser delegado a pessoas jurídicas não integrantes da
Administração Pública.
e) O poder de polícia pode ser delegado a pessoa jurídica de direito privado integrante
da Administração Pública, ainda que haja o exercício de função de natureza não apenas
executória, mas também inovadora.

Questão 28: FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022


Antônio, delegado de polícia do Estado Gama, titular da Xª DP, ao elaborar a escala de
trabalho dos agentes policiais lotados na Unidade de Polícia Judiciária sempre designava
o inspetor de polícia João para as sextas, sábados e domingos, dias menos concorridos
pelos servidores, haja vista que o inspetor é seu antigo desafeto. Inconformado com a
perseguição, e após não obter êxito em pedido de reconsideração, João apresentou
recurso administrativo hierárquico previsto na norma de regência ao secretário
estadual de Polícia Civil, comprovando a retaliação praticada pelo delegado.
No caso em tela, o chefe institucional:
a) deve declarar a nulidade do ato do delegado Antônio, por abuso de poder, na
modalidade excesso de poder, pois agiu com o intuito de perseguir seu subordinado;
b) deve declarar a nulidade do ato do delegado Antônio, por abuso de poder, na
modalidade desvio de poder, por vício no elemento finalidade do ato administrativo;
c) deve declarar a nulidade do ato do delegado Antônio, por abuso de poder, na
modalidade excesso de poder, por vício no elemento motivo do ato administrativo;
d) não deve declarar a nulidade do ato do delegado Antônio, que agiu nos limites de
seu poder discricionário, na qualidade de chefe imediato de João;
e) não deve declarar a nulidade do ato do delegado Antônio, pois os elementos do ato
administrativo não estão viciados, de maneira que, apesar de imoral, a conduta não é
ilegal.

Questão 29: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019


Com o objetivo de retaliação política, o novo prefeito João, tão logo tomou posse,
praticou ato administrativo determinando a remoção do servidor público efetivo
municipal José, seu antigo desafeto, que não o apoiou na campanha eleitoral.
Inconformado, José buscou assistência jurídica na Defensoria Pública, ocasião em que
lhe foi informado que era:
a) inviável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade ou reforma do ato de
remoção, eis que está calcado na discricionariedade administrativa;
b) inviável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade ou reforma do ato de
remoção, eis que goza do atributo da presunção de legalidade e legitimidade;
c) viável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade do ato de remoção, diante
do abuso de poder, na modalidade excesso de poder, por vício no elemento
competência do ato;
d) viável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade do ato de remoção, diante
do abuso de poder, na modalidade desvio de poder, por vício no elemento finalidade do
ato;
e) viável o ajuizamento de ação judicial visando à revogação do ato de remoção, diante
do abuso de poder, na modalidade excesso de poder, por vício no elemento motivo do
ato.

Questão 30: FGV - Of (MPE RJ)/MPE RJ/2019


Promotor de Justiça de Tutela Coletiva, no bojo de inquérito civil público e visando à sua
instrução, expediu ofício ao Secretário Municipal de Administração, mediante entrega
pessoal via Oficial do Ministério Público, requisitando remeter relação nominal de todos
os servidores ocupantes de cargo em comissão daquela pasta. Ao chegar na repartição
municipal, o Oficial do MP João realizou a entrega do ofício em mãos ao destinatário,
obtendo o respectivo recibo de entrega.

Em seguida, verificando que a planilha requisitada pelo Promotor no ofício estava sobre
a mesa do agente municipal, João promoveu coercitivamente a imediata apreensão do
documento, não obstante a negativa do Secretário. Em verdade, como comprovado
pelo Secretário, o objetivo do Oficial do MP não era adiantar o cumprimento da
requisição, e sim retaliá-lo, por ser seu antigo desafeto.
Nesse caso, o ato administrativo de apreensão do documento praticado por João é:
a) válido, eis que atingiu os fins a que se destinava o ofício requisitório, atendendo ao
elemento finalidade do ato, que é alcançar o interesse público;
b) válido, desde que o Promotor de Justiça ratifique o ato para fins de convalidação do
vício sanável em seu elemento objeto, uma vez que o interesse público foi atingido;
c) inválido por improbidade administrativa, em razão de vício em seus elementos
motivo (por desvio de poder) e objeto (por carência de respaldo legal);
d) inválido por abuso de autoridade, em razão de vício em seus elementos forma (por
desvio de poder) e objeto (por carência de respaldo legal);
e) inválido por abuso de poder, em razão de vício em seus elementos competência
(por excesso de poder) e finalidade (por desvio de poder).

Questão 31: FGV - AnaLM (CM Salvador)/CM Salvador/Licitação, Contratos e


Convênios/Licitação, Contratos e Convênios/2018
O Presidente da Câmara Municipal, por não concordar com a ideologia religiosa ligada
ao candomblé de Vitor, servidor público ocupante de cargo efetivo da Câmara, expediu
ato de remoção do servidor. Inconformado, Vitor ajuizou ação judicial alegando e
comprovando a verdadeira circunstância fática que motivou sua remoção.
O ato de remoção deve ser:
a) mantido, pois não cabe ao Poder Judiciário se imiscuir no mérito administrativo,
pelo princípio da separação dos poderes;
b) mantido, pois ao Poder Judiciário cabe somente o controle da legalidade dos atos
administrativos oriundos dos demais poderes;
c) invalidado, pois houve abuso de poder na modalidade excesso de poder, maculando
o elemento da competência do ato administrativo;
d) invalidado, pois houve abuso de poder na modalidade desvio de poder, maculando
o elemento da finalidade do ato administrativo;
e) invalidado, pois houve abuso de autoridade pela discriminação religiosa, maculando
o elemento do objeto do ato administrativo.

Questão 32: FGV - Adv (ALERO)/ALERO/2018


O Presidente de uma Assembleia Legislativa, por estar sobrecarregado de trabalho,
delegou para o 1º Vice Presidente, com a concordância deste, competência para decidir
de recurso hierárquico interposto contra decisão de Presidente de Comissão, em
questão de ordem por este resolvida.
O mencionado ato administrativo de delegação é
a) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder
regulamentar, na medida em que editou norma geral e abstrata.
b) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder
hierárquico, delegando competência de ato devidamente especificado para inferior
hierárquico.
c) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder
disciplinar, pois possui prerrogativa para regulamentar o exercício de suas próprias
atribuições.
d) nulo, eis que causará vício de competência, por excesso de poder para o 1º Vice
Presidente, pois a decisão de recurso hierárquico é indelegável.
e) nulo, eis que causará vício de hierarquia, pois o ato apenas poderia ser delegado
para autoridade hierarquicamente superior ao agente delegante.

Questão 33: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2016


Fulano, servidor público federal lotado em órgão da administração pública federal no
Estado de São Paulo, contesta ordens do seu chefe imediato, alegando que são
proibidas pela legislação. A chefia, indignada com o que entende ser um ato de
insubordinação, remove Fulano, contra a sua vontade, para órgão da administração
pública federal no Distrito Federal, para exercer as mesmas funções, sendo certo que
havia insuficiência de servidores em São Paulo, mas não no Distrito Federal.
Considerando as normas de Direito Administrativo, assinale a afirmativa correta.
a) A remoção de Fulano para o Distrito Federal é válida, porque configura ato arbitrário
da Administração.
b) Não é cabível a remoção do servidor com finalidades punitivas, por se ter, em tal
hipótese, desvio de finalidade.
c) A remoção pode ser feita, uma vez que Fulano não pautou sua conduta com base
nos princípios e regras aplicáveis aos servidores públicos.
d) O ato de insubordinação deveria ter sido constatado por meio de regular processo
administrativo, ao fim do qual poderia ser aplicada a penalidade de remoção.

Questão 34: FGV - Fisc Post (Niterói)/Pref Niterói/2015

Determinado agente público municipal, em fiscalização de rotina, pratica ato


administrativo discricionário, dentro de sua esfera de competência, mas afastando-se
do interesse público, eis que a real motivação do ato foi retaliar antigo desafeto. No
caso em tela, de acordo com o que ensina a doutrina de Direito Administrativo, o
agente público agiu com:
a) regular emprego do poder discricionário, eis que o ato não precisa ser motivado e a
análise do mérito administrativo cabe apenas ao agente;
b) regular emprego do poder discricionário, eis que as formalidades legais para o
perfazimento do ato foram respeitadas;
c) abuso de poder, na modalidade excesso de poder, eis que atuou fora dos limites de
sua competência;
d) abuso de poder, na modalidade arbitrariedade de poder, eis que agiu além dos
limites de sua capacidade;
e) abuso de poder, na modalidade desvio de poder, eis que se afastou da finalidade
pública.

Questão 35: FGV - AJ (TJ PI)/TJ PI/Judiciária/Oficial de Justiça e Avaliador/2015


Marcela, servidora pública estadual, foi removida da Capital do Estado para outro órgão
estadual da mesma Secretaria no interior do Estado. A autoridade que determinou a
remoção era a competente para o ato, mas não o motivou de forma específica. Marcela
ajuizou ação judicial pleiteando a nulidade do ato de remoção, alegando e
comprovando que a remoção, em verdade, ocorreu por retaliação, já que a autoridade
que praticou o ato é seu antigo desafeto. No caso em tela, a pretensão de Marcela:
a) merece prosperar, porque a remoção é ato administrativo vinculado e a autoridade
competente não motivou o ato de forma específica, dando causa a vício de legalidade
que leva à nulidade absoluta do ato;
b) merece prosperar, porque, apesar de a remoção ser ato administrativo
discricionário, ocorreu abuso de poder por desvio de poder, afastando-se a autoridade
da finalidade pública do ato;
c) merece prosperar, porque, apesar de a remoção ser ato administrativo vinculado,
ocorreu abuso de poder por excesso de poder, uma vez que a autoridade não motivou
corretamente o ato;
d) não merece prosperar, porque a remoção é ato administrativo vinculado e a
autoridade competente não precisa motivar de forma específica o ato, que já traz
implícita a cláusula geral de cometimento para atender ao interesse público;
e) não merece prosperar, porque a remoção é ato administrativo discricionário e, por
tal razão, a autoridade competente não precisa expor motivação específica para o ato,
tendo liberdade para decidir de acordo com critérios de oportunidade e conveniência.

Questão 36: FGV - AJ (TJ AM)/TJ AM/Administração/2013


A autoridade competente pratica um ato administrativo que ultrapassa os limites de
suas atribuições ou se desvia de suas finalidades administrativas. O fragmento indica
a) uso do poder.
b) abuso de poder.
c) exercício do poder vinculado.
d) exercício do poder hierárquico.
e) exercício do poder de polícia.

Questão 37: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010


Quanto à finalidade, é caracterizado como vício do ato administrativo:
a) a função de fato.
b) a inexistência de motivos.
c) o desvio de poder.
d) o excesso de poder.
e) o objeto impossível.

Questão 38: FGV - TNS (SSP AM)/SSP AM/2015


Integra a Administração Pública Direta e exerce, de forma centralizada, atividade
administrativa do Estado, uma:
a) autarquia, que presta serviço público de guarda municipal para proteção de bens,
serviços e instalações municipais;
b) fundação pública, que presta serviço público de segurança e inteligência de pessoas
e bens, no âmbito do Estado;
c) empresa pública, que presta serviço relacionado à atividade econômica e o lucro é
repassado ao poder público;
d) delegacia de polícia civil, que presta serviço público de apuração de infrações penais;
e) empresa concessionária de serviço, que presta serviço de transporte público coletivo
intermunicipal.

Questão 39: FGV - Ana (SAD PE)/SAD PE/Gestão Administrativa/2009


Considerando a estrutura básica da Administração Pública, assinale a alternativa que
apresente corretamente um exemplo da chamada Administração Direta.
a) Empresa Pública.
b) Secretaria de Estado de Administração.
c) Sociedade de Economia Mista.
d) Autarquia.
e) Fundação Pública.

Questão 40: FGV - Anal (DPE MT)/DPE MT/Contador/2015

De acordo com o Decreto Lei nº 200/1967, a Administração Federal compreende a


Administração Direta e a Administração Indireta que, por sua vez, divide-se em
autarquias, empresas públicas, fundações públicas e sociedades de economia mista.
A autarquia representa
a) a entidade criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de
atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com
autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de
direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.
b) o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
c) a entidade com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a
exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de
contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.
d) o serviço autônomo, criado por lei para a exploração de atividade econômica, sob a
forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua
maioria. à União ou a entidade da Administração Indireta.
e) a entidade dotada de personalidade jurídica e direito privado, com patrimônio
próprio e capital exclusivo da União, podendo tal entidade revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.

Questão 41: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2012


Em relação às entidades que compõem a administração indireta, assinale a alternativa
correta.
a) Para a criação de autarquias, é necessária a edição de uma lei autorizativa e
posterior registro de seus atos constitutivos no respectivo registro como condição de
sua existência.
b) Para criação de uma empresa pública, é necessária a edição de uma lei específica
sem a exigência de registro de seus atos constitutivos no respectivo registro por se
tratar de uma pessoa jurídica de direito público.
c) Para criação de uma sociedade de economia mista, é necessária a edição de uma lei
autorizativa e registro de seus atos constitutivos no respectivo registro por se tratar de
uma pessoa jurídica de direito privado.
d) Por serem pessoas jurídicas, todas necessitam ter seus respectivos atos constitutivos
registrados no respectivo registro como condição de sua existência.

Questão 42: FGV - AJ TRE PA/TRE PA/Judiciária/2011


A respeito das entidades da Administração Pública Indireta, é correto afirmar que
a) as áreas de atuação das fundações de direito público são determinadas via lei
ordinária.
b) as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público criadas com o registro
de seus atos constitutivos.
c) somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, sociedade de economia mista e fundação.
d) as autarquias possuem natureza jurídica de direito privado, sendo criadas
diretamente por lei, sem necessidade de registro.
e) com a entrada em vigor da lei instituidora de sociedade de economia mista, dá-se o
termo inicial de sua pessoa jurídica.

Questão 43: FGV - Tec NS (SME Cuiabá)/Pref Cuiabá/Bacharel em Direito/2015


No Município X, as atividades de turismo e lazer são exercidas pela Secretaria Municipal
de Cultura, Esporte e Turismo.
Procurando melhorar e intensificar essas atividades, observados todos os
procedimentos e normas legais para tanto, o Prefeito e o Secretário decidiram
desmembrar o órgão especializado para melhorar sua organização estrutural e
desenvolver, prioritariamente, atividades esportivas nas comunidades locais.
A situação hipotética apresentada configura um caso de
a) descentralização administrativa.

b) avocação administrativa.
c) desconcentração administrativa.
d) centralização administrativa.
e) concentração administrativa.

Questão 44: FGV - Adv (SUSAM)/SUSAM/2014


O governo do Estado pretende transferir a atribuição de fiscalizar as condições de
salubridade dos hospitais da Secretaria de Saúde para determinada autarquia.
Ao implementar tal medida, estará realizando
a) a desconcentração, pois desaglutinou atribuições.

b) a descentralização, pois desaglutinou atribuições.


c) a concentração, pois aglutinou atribuições.
d) a centralização, pois aglutinou atribuições.
e) a centralização e a descentralização ao mesmo tempo.

Questão 45: FGV - CO (SEN)/SEN/Consultoria e Assessoramento em


Orçamentos/Assessoramento em Orçamentos/2008
A Constituição Federal de 1988 instituiu o processo de descentralização administrativa
em favor de Estados e Municípios. Contudo, alguns autores afirmam que diversos
municípios brasileiros não são, ainda nos dias de hoje, aptos a cumprir com suas novas
obrigações. Uma razão para isso é:
a) a falta de autonomia administrativa dos Municípios.
b) a dependência de transferência de recursos por parte dos Estados e União para os
Municípios.
c) a existência de competências legislativas comuns a Municípios, Estados e União.
d) a falta de sincronização entre as eleições de prefeitos, governadores e presidente.
e) a não-elaboração de planos diretores nas cidades.

Questão 46: FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021


Maria, escrivã de Polícia Civil no Estado Alfa, ao digitar o auto de qualificação do
investigado João da Silva de Tal, no bojo de inquérito policial, cometeu erro de grafia,
de maneira que acabou escrevendo o nome de outra pessoa, quase homônima, que
nenhuma relação tinha com o caso, João da Salva de Tal. Diante de tal erro no
procedimento de identificação, por falta de cuidado de Maria na fase investigatória,
João da Salva de Tal foi denunciado pelo Ministério Público, respondeu à ação penal,
mas ao final foi absolvido.
Após procurar a Defensoria Pública, João da Salva de Tal manejou ação indenizatória em
face:
a) do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a
comprovação do elemento subjetivo do dolo ou culpa de Maria;
b) da Polícia Civil do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo
necessária a comprovação do elemento subjetivo do dolo ou culpa de Maria;
c) de Maria, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo desnecessária a
comprovação do elemento subjetivo do dolo ou culpa em sua conduta;
d) do delegado titular da delegacia, por sua responsabilidade civil solidária, pela culpa
in vigilando, sendo desnecessária a comprovação do dolo ou culpa de Maria;
e) da Polícia Civil do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo
desnecessária a comprovação do elemento subjetivo do dolo ou culpa de Maria.

Questão 47: FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2016


Funcionários de sociedade empresária concessionária do serviço público municipal de
coleta e tratamento de esgoto e fornecimento de água potável realizavam conserto em
um bueiro localizado em via pública. Durante o reparo, um forte jato de água atingiu
Fernanda, transeunte que caminhava pela calçada, ocasionando sua queda que resultou
em fratura do fêmur. No caso em tela, a indenização devida a Fernanda deve ser
suportada:
a) pela sociedade empresária concessionária, que tem responsabilidade civil subjetiva,
sendo imprescindível a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários;
b) pela sociedade empresária concessionária, que tem responsabilidade civil objetiva,
sendo prescindível a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários;
c) pelo Município, diretamente, na qualidade de poder concedente, que tem
responsabilidade civil subjetiva, sendo prescindível a comprovação da culpa ou dolo dos
seus funcionários da concessionária;
d) pelo Município e pela sociedade empresária concessionária, de forma solidária, que
têm responsabilidade civil objetiva, sendo imprescindível a comprovação da culpa ou
dolo dos funcionários da concessionária;
e) pelos funcionários responsáveis pelo dano, diretamente, que têm responsabilidade
civil objetiva, sendo prescindível a comprovação de terem atuado com culpa ou dolo.

Questão 48: FGV - FSP (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2014


Antônio, motorista de ônibus da empresa concessionária de transporte público
municipal, conduzia o coletivo e, ao mesmo tempo, conversava com uma bonita jovem,
em flagrante investida romântica. Em razão da distração, Antônio não percebeu que se
aproximava um perigoso cruzamento e foi obrigado a frear bruscamente o ônibus,
causando um tombo na passageira idosa Dona Gertrudes, que quebrou o fêmur e ficou
hospitalizada por três meses. Após receber alta, Dona Gertrudes foi à Defensoria
Pública buscar auxílio para ajuizar ação indenizatória, ocasião em que foi informada de
que se aplica ao caso a responsabilidade civil:
a) objetiva da concessionária de serviço público;

b) objetiva e direta do Município, na qualidade de poder concedente do serviço


público;
c) subjetiva da concessionária de serviço público;
d) subjetiva e direta do Município, na qualidade de poder concedente do serviço
público;
e) subjetiva e solidária da concessionária de serviço público e do Município.

Questão 49: FGV - AuxJ (TJ AM)/TJ AM/"Sem Área"/2013


Sobre a responsabilidade civil do Estado, assinale a afirmativa correta.
a) A responsabilidade da administração apenas será constatada nos casos em que
restar provado o dolo ou a culpa do agente.
b) O agente público deverá ressarcir a administração pública ainda que sua ação tenha
sido efetivada sem dolo ou culpa.
c) A administração será responsável pelas ações de seus agentes quando atuarem
nessa qualidade independentemente da comprovação de dolo ou culpa.
d) No caso de responsabilização de concessionárias de serviço público a culpa ou dolo
do agente é fundamental para a responsabilização da pessoa jurídica.
e) A administração em regra responde pelas ações de seus agentes mesmo nos casos
de culpa exclusiva da vítima.

Questão 50: FGV - Del Pol (PC MA)/PC MA/2012


No interior de determinada cela de cadeia pública do Estado “Y”, o detento Pedro
cometeu suicídio.
Diante da situação narrada, tendo em vista a jurisprudência recente do Supremo
Tribunal Federal (STF), é correto afirmar que
a) o Estado não pode ser responsabilizado civilmente pela morte de Pedro, tendo em
vista que o fato lesivo foi praticado exclusivamente pela vítima.
b) essa situação configura hipótese de conduta comissiva, que enseja a
responsabilidade subjetiva do Estado, caso comprovada sua culpa.
c) essa situação configura hipótese de conduta omissiva, que enseja a responsabilidade
objetiva, tendo em vista o dever estatal de preservar a integridade física do preso.
d) houve conduta omissiva estatal, de modo que a reparação só seria possível caso
fosse demonstrado que o Estado intencionalmente permitiu a ocorrência do resultado.
e) o caso permite a aplicação da teoria da responsabilidade civil pelo risco integral.

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