Você está na página 1de 15

FGV/ SEPLAG/ Agente Penitenciário / 2013

A doutrina administrativista aponta a existência de uma diferença entre a função de


governo e a função administrativa.
Diante dessa diferenciação, analise as afirmativas a seguir.

I. As funções de governo estão mais próximas ao objeto do direito constitucional,


enquanto a função administrativa é objeto do direito administrativo.
II. A função de governo tem como um de seus objetivos estabelecer diretrizes
políticas, enquanto a função administrativa se volta para a tarefa de executar essas
diretrizes.
FGV/ SEPLAG/ Agente Penitenciário / 2013

III. A expressão administração pública, quando tomada em sentido amplo, engloba


as funções administrativas e as funções de governo.

Assinale:
a) se todas as afirmativas estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretos.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretos.
d) se somente a afirmativa II estiver correta.
e) se somente a afirmativa III estiver correta.
FGV/ Pref Salvador / Especialista em Políticas Públicas/ 2019
Prefeito de determinado município do Estado da Bahia nomeou sua esposa,
médica de notório conhecimento e atuação exemplar, para exercer o cargo de
Secretária Municipal de Saúde. No caso em tela, com as informações
apresentadas acima, a princípio, de acordo com a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal,

a) não é possível afirmar que houve flagrante violação ao princípio da


impessoalidade pela prática de nepotismo, pois o cargo de secretário municipal
possui natureza política.
b) não é lícito o ato administrativo de nomeação, pois houve flagrante violação
ao princípio da moralidade pela prática de nepotismo.
FGV/ Pref Salvador / Especialista em Políticas Públicas/ 2019

c) é possível afirmar que houve flagrante ato de improbidade administrativa, por


violação aos princípios da eficiência e legalidade.
d) é possível afirmar que houve flagrante crime eleitoral pela prática de ato
expressamente proibido pelo texto constitucional que viola a impessoalidade.
e) é possível afirmar que houve flagrante falta disciplinar pela prática de ato
punível com a sanção funcional de afastamento cautelar da função pública.
FGV/ TRT 12/ Analista Judiciário/ 2017
João foi nomeado e empossado no cargo de Oficial de Justiça do Tribunal
Regional do Trabalho de Santa Catarina. Após um ano em exercício das funções
públicas inerentes ao cargo e mediante regular processo administrativo, foi
declarada a nulidade de seu ato de nomeação, por vícios insanáveis
consistentes em burla pelo servidor às regras do concurso público.
FGV/ TRT 12/ Analista Judiciário/ 2017

Os atos praticados por João na Vara do Trabalho onde estava lotado, como
certidões por ele expedidas, serão:
a) igualmente declarados nulos, pois a anulação de seu ato de investidura por
burla às regras do concurso público opera efeitos ex tunc, isto é, retroage à data
de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos;
b) igualmente declarados nulos, pois a nulidade absoluta no caso decorre de
norma cogente e opera efeitos ex nunc, ou seja, retroage à data da prática do
ato ilícito, a partir da qual nenhum efeito poderá ser convalidado;
c) válidos, eis que a anulação de seu ato de investidura opera efeitos ex tunc,
isto é, produz efeitos a partir da data da decisão administrativa que declarou a
nulidade, não retroagindo à data de origem do ato;
FGV/ TRT 12/ Analista Judiciário/ 2017

d) válidos, pois, pela teoria da aparência, a nomeação de servidor com burla às


regras do concurso público é nula, mas os atos por ele praticados são válidos,
em atenção ao princípio da segurança jurídica e para resguardar os terceiros
interessados de boa fé;
e) válidos, desde que haja decisão jurisdicional determinando e especificando
quais atos devem ser convalidados, com escopo de aproveitar os atos por ele
praticados para atender aos princípios da eficiência e celeridade.
FGV/ TJ CE/ Técnico Judiciário / 2019

O Supremo Tribunal Federal inibe a aplicação de severas sanções a entidades


federativas por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos do novo
gestor, a fim de não dificultar sua governabilidade, caso esteja tomando as
providências necessárias para sanar o prejuízo causado pela gestão anterior.
FGV/ TJ CE/ Técnico Judiciário / 2019

De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, trata-se da aplicação do


princípio da administração pública da:

a) impessoalidade diferida das sanções;


b) continuidade mitigada do gestor;
c) responsabilidade subsidiária do gestor;
d) intranscendência subjetiva das sanções;
e) segurança jurídica objetiva.
FGV/ DPE RJ/ Técnico Médio da Defensoria / 2019

O Defensor Público, Dr. João, estava em férias deferidas para todo o mês de
janeiro. Ocorre que o Defensor Público-Geral do Estado do Rio de Janeiro, no
dia 16 de janeiro, praticou ato administrativo determinando a interrupção de
férias do Dr. João no dia 30 de janeiro, por necessidade do serviço, para que ele
comparecesse a uma importante audiência pública marcada para aquele dia. No
dia 23 de janeiro, o chefe da Defensoria recebeu o ofício anunciando o
adiamento sine die da audiência pública, razão pela qual praticou novo ato
administrativo, revogando o anterior de interrupção de férias e mantendo
integralmente as férias do Dr. João, na forma originalmente deferida.
FGV/ DPE RJ/ Técnico Médio da Defensoria / 2019

Tal ato administrativo de revogação da interrupção de férias do Dr. João foi


praticado pelo Defensor Público-Geral com base no princípio da administração
pública da:

a) intranscendência, segundo o qual o administrador público está vinculado à


veracidade dos motivos expostos para a prática de qualquer ato administrativo;
b) autotutela, que permite ao administrador público revogar seus próprios atos
inoportunos ou inconvenientes, sem necessidade de manifestação prévia
judicial;
c) continuidade, haja vista que o administrador público não pode interromper
sem justo motivo e contraditório prévio as férias de um servidor público;
FGV/ DPE RJ/ Técnico Médio da Defensoria / 2019

d) legalidade, na medida em que o administrador público deveria ter


oportunizado o contraditório e a ampla defesa ao Dr. João antes da interrupção
de suas férias;
e) eficiência, eis que a interrupção de férias enseja indenização em favor do
servidor prejudicado e, diante do desaparecimento do justo motivo, deve-se
evitar dano ao erário.
FGV/ TJ AL/ Analista Judiciário/ 2018

Pelo princípio da motivação, o Administrador Público deve motivar as suas decisões,


expondo os fundamentos de fato e de direito que embasaram a prática daquele ato
administrativo.

Quando o agente público motiva seu ato mediante declaração de concordância com
fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, como
parte integrante do ato, de acordo com a jurisprudência e com a Lei Federal nº
9.784/99, sua conduta é:
FGV/ TJ AL/ Analista Judiciário/ 2018

a) ilícita, devendo o ato ser invalidado porque o ordenamento jurídico exige


motivação expressa e idônea específica para cada ato administrativo;
b) ilícita, devendo o ato ser revogado porque o ordenamento jurídico exige motivação
legítima, expressa e idônea para cada ato administrativo;
c) ilícita, devendo o ato ser invalidado por ofensa aos princípios da administração
pública da legalidade, da transparência e da finalidade;
d) lícita, pois é possível a utilização da motivação aliunde dos atos administrativos,
quando a motivação do ato remete a de ato anterior que embasa sua edição;
e) lícita, pois a exigência de fundamentação não recai no campo da validade do ato
administrativo, e sim no de sua eficácia, cabendo sua convalidação, com posterior
complementação da motivação.
FGV/ PC MA/ Delegado de Polícia/ 2012

Ana da Silva, servidora estadual, formula junto à Administração pleito para obter
autorização para a venda de empadinhas na repartição em que trabalha, durante
o horário de almoço e sem prejuízo do desempenho de suas atribuições. A
Administração não responde ao seu requerimento.

Você também pode gostar