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TJDFT
Prof. Herbert Almeida
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Revisão
Prof. Herbert Almeida
Revisão
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art.
39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na
mesma data e sem distinção de índices;
Jurisprudência
Súmula Vinculante 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar qualquer verba de
servidores públicos de carreiras distintas sob o fundamento de isonomia, tenham elas
caráter remuneratório ou indenizatório. (RE 710293, Tema 600 – julgamento em 16/09/20).
O não encaminhamento de projeto de lei de revisão anual dos vencimentos dos servidores
públicos, previsto no inciso X do art. 37 da CF/1988, não gera direito subjetivo a
indenização. Deve o Poder Executivo, no entanto, pronunciar-se de forma fundamentada
acerca das razões pelas quais não propôs a revisão. [RE 565.089, rel. p/ o ac. min. Roberto
Barroso, j. 25-9-2019, P, DJE de 28-4-2020, Tema 19]
Jurisprudência
Súmula Vinculante 42 - É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de
servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.
Art. 201. § 16. Os empregados dos consórcios públicos, das empresas públicas, das sociedades de
economia mista e das suas subsidiárias serão aposentados compulsoriamente, observado o
cumprimento do tempo mínimo de contribuição, ao atingir a idade máxima de que trata o inciso II do §
1º do art. 40, na forma estabelecida em lei.
Jurisprudência
Nas situações jurídicas em que a CF autoriza a acumulação de cargos, o teto remuneratório
é considerado em relação à remuneração de cada um deles, e não ao somatório do que
recebido.
[RE 612.975 e RE 602.043, rel. min. Marco Aurélio, j. 27-4-2017, P, DJE de 8-9-2017, Tema
377 e Tema 384.]
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados
e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições
e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do
subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto
neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.
Teto constitucional
▪ Teto geral: Ministros do STF
▪ Subteto nos estados e DF:
▪ Executivo: Governador
▪ Legislativo: Deputados estaduais e distritais
▪ Judiciário: Desembargadores (até 90,25% dos ministros do STF)
▪ Aplicável: membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores
Públicos
▪ Emenda Constitucional pode estabelecer: subteto único nos estados / DF
(desembargador – até 90,25% do ministro do STF)
▪ Municípios: prefeitos municipais
Jurisprudência
▪ Alcance:
▪ Administração direta, autárquica e fundacional
▪ EP, SEM e subsidiárias: que recebam recursos para pagamento de despesas de
pessoal ou de custeio em geral
▪ Magistrados: carreira de âmbito nacional (não seguem subteto do estado)
▪ Procuradores municipais: não se submetem ao subteto do prefeito.
5. FGV – PCERJ / 2022
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado Gama convocou assembleia extraordinária para
discussão e deliberação sobre início de greve da categoria, diante da falta de recomposição
salarial dos policiais. Iniciada a reunião, o presidente do sindicato informou aos policiais que a
Constituição da República de 1988 assegura o direito de greve aos servidores públicos. O
inspetor de polícia Jorge, líder nato da categoria e especialista em direitos dos servidores
públicos, pediu a palavra e expôs a seus colegas que, no caso concreto, o Supremo Tribunal
Federal tem jurisprudência no sentido de que o exercício de greve pela Polícia Civil é:
a) lícito, diante da previsão constitucional, mas é imprescindível que ao menos 30% da
categoria continue trabalhando, pelo princípio da continuidade do serviço público;
b) lícito, mas a Administração deve proceder ao desconto dos dias de paralisação, salvo se tiver
ocorrido conduta ilícita do poder público, permitida a compensação em caso de acordo;
c) ilícito, pois a Constituição da República de 1988, apesar de prever genericamente o direito
de greve aos servidores, expressamente veda tal direito aos policiais miliares e civis;
5. FGV – PCERJ / 2022
d) ilícito, pois a Constituição da República de 1988 expressamente veda o direito de
greve a todos os servidores públicos da área da segurança pública e da saúde, por
serem serviços essenciais;
e) ilícito, pois há prevalência do interesse público e social na manutenção da
segurança interna, da ordem pública e da paz social sobre o interesse individual da
categoria
6. FGV – CGU/2022
Maria é servidora pública estável ocupante do cargo de auditora federal de
Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União e, em dezembro de 2021, seu
marido José, juiz de direito do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, faleceu, Maria já
adotou as medidas administrativas cabíveis para receber a pensão por morte de seu
falecido marido.
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, teto constitucional
de remuneração de servidores públicos previsto no Art. 37, XI, da Constituição da
República de 1988 incide:
a) sobre o somatório da remuneração de Maria pelo seu cargo efetivo e a pensão
por morte a que a servidora tem direito;
b) individualmente sobre cada remuneração, a saber, os vencimentos de Maria pelo
seu cargo efetivo e a pensão por morte a que a servidora tem direito;
6. FGV – CGU/2022
c) sobre a remuneração de Maria pelo seu cargo efetivo, mas a pensão por morte a
que a servidora tem direito respeitará o teto do regime geral de previdência social;
d) sobre a remuneração de Maria pelo seu cargo efetivo, mas a pensão por morte a
que a servidora tem direito respeitará 90,25% do teto constitucional, por se tratar
de servidor falecido no âmbito estadual;
e) sobre a remuneração de Maria pelo seu cargo efetivo, mas a pensão por morte a
que a servidora tem direito respeitará 90,25% do teto constitucional,
independentemente de o servidor falecido ser estadual, distrital ou municipal.
RE 602584 (Tema 359/STF): “Ocorrida a morte do instituidor da pensão em
momento posterior ao da Emenda Constitucional nº 19/1998, o teto
constitucional previsto no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal
incide sobre o somatório de remuneração ou provento e pensão percebida
por servidor.”
Não é presumida
Boa-fé Presumida Não há boa-fé
(servidor pode provar)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu
cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade,
será aplicada a norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime,
no ente federativo de origem.
NOVA LEI DE LICITAÇÕES
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NOVA LEI DE LICITAÇÕES
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NOVA LEI DE LICITAÇÕES
➢MODALIDADES
➢Pregão
➢Concorrência
➢Concurso
➢Leilão
➢Diálogo competitivo
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NOVA LEI DE LICITAÇÕES
➢CONTRATAÇÃO DIRETA
➢Inexigibilidade
➢ Fornecedor exclusivo
➢ Artista consagrado
➢ Serviço técnico profissional, com prestador de notória especialização
➢ Imóvel em virtude das características e da localização
➢ Credenciamento
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NOVA LEI DE LICITAÇÕES
➢CONTRATAÇÃO DIRETA
➢Dispensável
➢Baixo valor
➢Deserta ou fracassada
➢Emergência ou calamidade pública
➢Situações graves
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Procedimentos auxiliares
➢ Credenciamento;
➢ Pré-qualificação;
➢Procedimento de manifestação de interesse;
➢ Sistema de registro de preços;
➢ Registro cadastral.
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12. FGV – Sefaz AM / 2022
De acordo com o texto da nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021), é dispensável a
licitação para
a) objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento.
b) aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem
necessária sua escolha.
c) aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos.
d) contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
e) contratação de profissionais para compor a comissão de avaliação de critérios de técnica,
quando se tratar de profissional técnico de notória especialização
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...] a referida ação de execução pode ser proposta tão somente pelo ente público
beneficiário da condenação imposta pelos tribunais de contas. (...) Por conseguinte, é
ausente a legitimidade ativa do Parquet.
[ARE 823.347 RG, voto do rel. min. Gilmar Mendes, j. 2-10-2014, P, DJE de 28-10-2014,
Tema 768.]
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites
de delegação legislativa;
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a
execução dos planos de governo;
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo,
incluídos os da administração indireta;
Criação de
EP / SEM
Autorização em
lei específica Extinção de Criação de
EP / SEM Subsidiária
Não precisa de
autorização em lei
Autarquização das estatais
▪ Aplicação às empresas estatais (prestadoras de serviços públicos /
regime não concorrencial) das mesmas regras aplicáveis às autarquias
▪ Exemplos:
▪ Delegação do poder de polícia;
▪ Regime de precatórios
▪ Imunidade tributária recíproca
Agência reguladora vs. agência executiva
24. FGV – TCU / 2022
As agências reguladoras foram criadas a partir do Programa Nacional de Desestatização, para fiscalizar,
regular e normatizar a prestação de serviços públicos transferidos à iniciativa privada, na forma da lei,
com intenção de reduzir gastos e buscar maior eficiência na execução de tais atividades.
Nesse contexto, no plano federal, imagine-se a hipotética Agência Nacional Alfa, que, por ser uma
agência reguladora, de acordo com a legislação de regência, em matéria de organização administrativa,
se classifica como:
a) autarquia em regime especial, que é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação
hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo
de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, sendo certo que seu controle externo é exercido
pelo Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas da União
b) autarquia em regime especial, que é caracterizada pela existência de tutela ou de subordinação
hierárquica, pela autonomia funcional, decisória e administrativa, bem como pela vinculação
orçamentária e financeira junto à Administração direta, sendo certo que seu controle externo é exercido
por meio de supervisão ministerial, com auxílio do Tribunal de Contas da União;
24. FGV – TCU / 2022
c) autarquia territorial nacional, que é caracterizada pela existência de tutela ou de subordinação
hierárquica, pela autonomia funcional, decisória e administrativa, pela vinculação orçamentária e
financeira junto à Administração direta, sendo certo que seu controle externo é exercido por meio de
supervisão ministerial, com auxílio da Controladoria Geral da União;
d) fundação pública de direito privado, que ostenta personalidade jurídica de direito privado e executa
atividades regulatórias de interesse social, com tutela e subordinação hierárquica, autonomia funcional,
decisória e administrativa, sendo certo que seu controle externo é exercido por meio do Ministério
Público Federal, mediante o velamento de fundações;
e) empresa estatal, que ostenta personalidade jurídica de direito privado e executa atividades
regulatórias de interesse social, com ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, possuindo
autonomia funcional, decisória e administrativa, sendo certo que seu controle externo é feito
diretamente pelos usuários do serviço e pela sociedade civil, mediante o controle social, exercido com
auxílio da Defensoria Pública da União.
25. FGV – Câmara de Aracaju / 2021
Analise as afirmações abaixo e assinale V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F
para a(s) falsa(s).
( ) Agência executiva é uma qualificação concedida por decreto presidencial,
para que o ente obtenha maior flexibilidade e autonomia.
( ) Agências reguladoras são autarquias especiais que, embora sob supervisão
ministerial, não compõem a hierarquia administrativa e fora da influência
política, exercendo funções de regulação e fiscalização.
( ) Consórcios públicos são entidades dotadas de personalidade jurídica de
direito privado, cujo capital é exclusivamente do ente estatal.
25. FGV – Câmara de Aracaju / 2021
A sequência correta é:
a) V, V, V;
b) V, V, F
c) V, F, V;
d) F, F, F;
e) F, V, F.
PODERES
ADMINISTRATIVOS
Prof. Herbert Almeida
26. FGV – PCERJ / 2022
Para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional
no combate ao novo coronavírus, o Estado Alfa, regularmente, no âmbito de sua
competência, adotou a medida de quarentena, consistente na restrição de
atividades e separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não
estavam doentes e de mercadorias suspeitas de contaminação, de maneira a evitar
a possível propagação do coronavírus. A citada medida restritiva teve base em
evidências científicas e em análises sobre as informações estratégicas em saúde
feitas pelo comitê técnico estadual e foi limitada no tempo e no espaço ao mínimo
indispensável à promoção e à preservação da saúde pública.
No caso em tela, a quarentena foi embasada no chamado poder administrativo:
a) de polícia, mediante imposição de restrições ao exercício de liberdades
individuais e ao direito de propriedade do particular, em prol do interesse coletivo
26. FGV – PCERJ / 2022
b) de segurança pública, mediante imposição de restrições legais, cujo
descumprimento merece repressão na esfera administrativa e criminal pelos órgãos
de segurança pública;
c) disciplinar, mediante o estabelecimento de normas sanitárias que regem a vida
em sociedade, com base na supremacia do interesse público sobre o privado;
d) hierárquico, mediante imposição de restrições por autoridades administrativas,
que condicionam liberdade e propriedade individual em prol do interesse público;
e) regulamentar, mediante edição de normas concretas e específicas para disciplinar
situação urgente que demanda sacrifícios individuais em prol do interesse coletivo.
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Delegação por lei
➢ Razoabilidade e proporcionalidade
Outros princípios
➢ Princípio da hierarquia
➢ Coordenação e subordinação
➢ Princípio da precaução
➢ evitar danos graves por meio de medidas preventivas
➢ Princípio da sindicabilidade
➢ Controle das atividades administrativas (abrange a autotutela)
➢ Princípio intranscendência subjetiva das sanções
➢ As sanções não podem “extrapolar” a pessoa do infrator
➢ Um administrador não pode ser prejudicado por ato de outro
Outros princípios
➢ Princípio da subsidiariedade
➢ O Estado deverá:
➢ exercer as suas funções próprias (segurança, justiça, etc.)
➢ atuar de forma supletiva em relação às questões sociais e
econômicas
➢ Princípio da responsividade
➢ O administrador deverá prestar contas e poderá ser responsabilizado
pelos suas condutas.
33. FGV – TJ CE/2019
O Supremo Tribunal Federal inibe a aplicação de severas sanções a entidades
federativas por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos do
novo gestor, a fim de não dificultar sua governabilidade, caso esteja tomando
as providências necessárias para sanar o prejuízo causado pela gestão anterior.
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, trata-se da aplicação do
princípio da administração pública da:
a) impessoalidade diferida das sanções;
b) continuidade mitigada do gestor;
c) responsabilidade subsidiária do gestor;
d) intranscendência subjetiva das sanções
e) segurança jurídica objetiva.
34. FGV – Prefeitura de Salvador/2019
O Município de Salvador elaborou plano estratégico para melhorar as
atividades de fiscalização pelos agentes de trânsito e transporte e as condições
de segurança, higiene e conforto dos veículos do sistema de transporte
público.
Neste contexto, a busca de melhores resultados práticos, menos desperdícios
e maior produtividade decorre do seguinte princípio da Administração Pública:
a) Moralidade.
b) Impessoalidade.
c) Isonomia.
d) Segurança Jurídica.
e) Eficiência