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Resumão de Direito Constitucional ABIN

Professor: Vítor Cruz

Aula 2: Administração Pública, Controle Externo e Interno e


Defesa das instituições democráticas:
Pessoal, para fechar os assuntos, hoje veremos: 3 Organização do
Estado: Administração Pública. 4 Poder Executivo. 5 O controle
externo e os sistemas de controle interno. 6 Defesa do Estado e das
instituições democráticas: estado de defesa, estado de sítio, Forças
Armadas e segurança pública.

Administração Pública:
Princípios da Administração Pública = L I M P E:
L - egalidade
I - mpessoalidade
M - oralidade
P - ublicidade
E - eficiência

Cargos, empregos e funções pública podem ser acessíveis:


• aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em
lei,
• e também aos estrangeiros, mas estes, somente na forma da
lei;

Investidura em cargo ou emprego público depende de


aprovação prévia em concurso público:
• Pode ser concurso de provas ou de provas e títulos;
• Deve ser de acordo com a natureza e a complexidade do cargo
ou emprego, na forma prevista em lei.
• Tem como exceções:
ƒ Nomeações para cargo em comissão;
ƒ contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse
público

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Funções de confiança ÆExclusivamente para


servidores ocupantes de cargo
efetivo;
X
Cargos em comissão ÆEmbora acessível A QUALQUER
PESSOA, a lei pode prever condições
e percentuais mínimos para serem
preenchidos por servidores de
carreira.

Destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e


assessoramento

Validade do concurso: ATÉ 2 ANOS, prorrogável uma única vez,


por igual período;

Direito de greve do servidor: termos e limites de LEI


ESPECÍFICA;

Remuneração dos servidores: LEI ESPECÍFICA de iniciativa


privativa em cada caso;

Revisão anual da remuneração: sempre na mesma data e sem


distinção de índices;

Remuneração por meio de subsídio (valor pago em parcela única


vedado qualquer acréscimo, salvo as parcelas indenizatórias - ajuda
de custo, diária, transporte, auxílio-moradia) será obrigatório para:
ƒ O membro de Poder;
ƒ O detentor de mandato eletivo;
ƒ Os Ministros e Secretários Estaduais e Municipais;
ƒ Os servidores policiais;
ƒ Membros do MP; e
ƒ Defensores Públicos e integrantes da AGU;
Subsídio será facultativo: Aos demais servidores de carreira.

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Tetos remuneratórios:
ƒ A regra do “teto” vale para qualquer membro de poder ou
ocupante de cargo, emprego ou função pública, de qualquer
poder, seja administração direta, Autarquia, FP., e ainda, caso
recebam recursos públicos para custeio, irá alcançar as EP, SEM
e suas subsidiárias.
ƒ Abrange o somatório de todas as parcelas remuneratórias,
salvo as de caráter indenizatório. (Ajuda de custo, diária,
transporte e auxílio moradia).

TETO FEDERAL E GERAL Æ Subsídio dos Ministros do STF.

(§ 12) É Facultado aos


TETO ESTADUAL / DISTRITAL:
Est./DF, através de emenda
ƒ Para o PL ÆSubsídio dos Dep. Estaduais; à CE ou à Lei Org. do DF
ƒ Para o PE ÆSubsídio do Governador; fixar o subsídio do
Desembargador do TJ como
ƒ Para o PJ Æ Subsídio do
teto único, este será
Desembargador do TJ (este é limitado
limitado a 90,25% do
a 90,25% do STF, e também se aplica
subsídio dos Min. do STF
aos membros do MP, Procuradores e
(salvo p/ os Deputados e
DP)
Vereadores)

TETO MUNICIPAL Æ Subsídio do Prefeito

ƒ Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder


Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo
(Isso se refere tão somente aos cargos da estrutura administrativa
dos Poderes. Tal inciso não se aplica aos detentores de mandatos
eletivos e demais agentes políticos. Desta forma, não há
inconstitucionalidade alguma em o Presidente da República ter um
subsídio inferior ao de um Ministro do STF ou Deputado Federal).

ƒ É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies


remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço
público;

ƒ Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios


poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração
dos servidores públicos.

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Acumulação de cargos públicos:


Regra 1 → É vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos;
Exceção → Se houver compatibilidade de horários, poderá se
acumular:
• professor + professor;
• professor + cargo técnico ou científico;
• profissional de saúde + profissional de saúde.

Regra 2 → É vedado acumular cargos ou empregos públicos com


proventos públicos de aposentadoria:
Exceção → Pode acumular da seguinte forma:
• provento + provento ou remuneração de cargos
acumuláveis, conforme visto acima;
• provento + mandato Eletivo;
• provento + cargo em comissão.

ƒ Mesmo acumulando, o somatório da remuneração mensal,


inclusive de proventos de aposentadoria, não poderá
ultrapassar aqueles tetos vistos anteriormente;
ƒ A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades
de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público.

Jurisprudência do STJ: Para fins de acumulação com o cargo de


professor, se for um cargo de uma “área meio”, meramente
burocrática, não pode acumular, se for uma “área fim” do órgão, aí
poderá acumular

Somente por LEI ESPECÍFICA poderá:


ƒ Ser criada autarquia; e
ƒ Ser autorizada a instituição de:
o Empresa pública;
o Sociedade de economia mista; e
o Fundação, cabendo à LEI COMPLEMENTAR, neste caso,
definir as áreas de sua atuação;

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Depende de autorização legislativa, em cada caso: a criação de


subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim
como a participação de qualquer delas em empresa privada.

Atos de improbidade administrativa importarão, sem prejuízo


da ação penal cabível, em:
ƒ SUSPENSÃO - dos direitos políticos;
ƒ PERDA - da funções públicas;
ƒ Indisponibilidade dos bens; e
ƒ O ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em
lei.

A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos que


causem prejuízos ao erário.

Responsabilidade civil do Estado:

-PJ de direito público


-PJ de direito privado prestadoras de serviços públicos

Responderão pelos danos que seus agentes, NESSA


QUALIDADE, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Cabe à lei dispor no contrato de gestão:


ƒ Prazo de duração do contrato;
ƒ Controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos,
obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
ƒ A remuneração do pessoal.

ƒ Servidor em mandato FEDERAL, ESTADUAL OU DISTRITAL:


ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

ƒ Servidor em mandato de PREFEITO: será afastado do cargo,


emprego ou função, porém é facultado optar pela sua
remuneração;

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ƒ Servidor em mandato de Vereador:


o Havendo compatibilidade de horáriosÆ Perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo;
o Não havendo compatibilidade Æ Será aplicada a norma
referente ao prefeito.

ƒ Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de


mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os
efeitos legais, exceto para promoção por MERECIMENTO;

O servidor público estável só perderá o cargo:


1. Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
2. Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada
ampla defesa;
3. Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
4. Por excesso de despesas se as medidas adotadas não forem
suficientes.

Reintegração, recondução, aproveitamento e disponibilidade:


Precisa de estabilidade;

Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade: Servidor


estável ficará em disponibilidade até seu adequado aproveitamento
em outro cargo.

Economia com despesas correntes: Lei da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em
cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento
de programas de qualidade e produtividade, treinamento e
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização
do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade

Ao servidor ocupante, EXCLUSIVAMENTE, de cargo em


comissão: Não terá direito ao RPPS (Regime Próprio de Previdência
Social), somente terá direito ao RGPS (Regime Geral);

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Aposentadoria por invalidez permanente:


- PROVENTOS PROPORCIONAIS ao tempo de CONTRIBUIÇÃO.
Salvo, se decorrente de:
ƒ Acidente em serviço; Nestes casos serão
ƒ Moléstia profissional; ou integrais, na forma
da lei;
ƒ Doença grave, contagiosa ou incurável.

Aposentadoria compulsória:
– PROVENTOS PROPORCIONAIS ao tempo de CONTRIBUIÇÃO aos
70 ANOS de idade.

Aposentadoria voluntária:
Voluntária com proventos “integrais”:

60 anos de idade; (55 se professor “FMI”)


Se Homem 35 anos de contribuição; (30 se professor “FMI”)
(60+35+10+5) 10 anos no serviço público;
5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria

55 anos de idade; (50 se professor “FMI”)


Se Mulher 30 anos de contribuição; (25 se professor “FMI”)
10 anos no serviço público;
(55+30+10+5)
5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria

Professor "FMI" = Se professor de nível Fundamental, Médio ou


Infantil.
Os 10 anos no serviço público e 5 no cargo são fixos para os 2, e do
homem para a mulher, diminui-se 5 anos dos demais requisitos.

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Voluntária com proventos PROPORCIONAIS ao tempo de


CONTRIBUIÇÃO:

65 anos de idade;
Se Homem ? anos de contribuição – vai ser proporcional a este tempo;
(65+ X +10+5) 10 anos no serviço público;
5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria

60 anos de idade;
? anos de contribuição – vai ser proporcional a este tempo;
Se Mulher
10 anos no serviço público;
(60+ X +10+5) 5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria

Perceba que o professor não faz jus à redução neste caso.

É vedado adotar critérios diferenciados para a concessão de


aposentadoria, salvo:

ƒ Portadores de deficiência;
ƒ Que exerçam atividades de risco; Nos termos de LEI COMPLEMENTAR!
ƒ Cujas atividades sejam Insalubres;

Pensão por morte = Valor que o servidor falecido recebia em


atividade ou de aposentadoria, se aposentado, mas só até o limite do
teto do RGPS.O que passar deste limite, só receberá 70%

Regime de previdência complementar:


• A quem se aplicará?
R: O Regime Complementar só ser aplicará aos servidores
ocupantes de cargos efetivos. Em se tratando de servidor
que tiver ingressado no serviço público antes instituição do
Regime Complementar, só se aplicará se ele optar
expressamente.
• Quem poderá instituir e como instituirá?
R: Qualquer dos entes – União, Estados, DF e Municípios –
através de lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo.
• Será requisito para quê?
R: A instituição do regime complementar é o requisito que
a Constituição exige para fixar o teto das aposentadorias e

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pensões do RPPS em valor igual ao fixado pelo RGPS.


Perceba o que diz o § 14: Permite essa equiparação de
tetos “desde que” antes se crie um regime de previdência
complementar para o ente.
• Qual a relação com a previdência complementar
privada?
R: (Vide CF, art. 202 ). Devem ser observadas as
disposições constitucionais da previdência privada, no que
couber.
• Quais instituições que irão intermediar?
R: Será por intermédio de entidades fechadas de
previdência complementar, de natureza pública.
• Quais os planos de benefícios que serão oferecidos?
R: Os planos de benefícios terão uma única modalidade:
contribuição definida.

Poder Executivo:

Presidente da República:

Conceito: Chefe do poder executivo federal e auxiliado pelos


Ministros de Estado;
Mandato: de 4 anos, com início em 1º de janeiro;
Vice-Presidente: O Presidente se elege juntamente com o Vice que
estiver com ele registrado. Este possui duas funções básicas: a
substituição ou a sucessão do Presidente.
Substituição - ocorre por IMPEDIMENTO (ausência temporária).
Sucessão - ocorre por VACÂNCIA (vaga=ausência definitiva).
Se tanto o presidente quanto o seu Vice não puderem exercer o cargo
(seja por imepedimento ou vacância), a Constituição estabeleceu a
seguinte regra para assumir o cargo:

Pres. da Câmara Pres. do Senado Pres. do STF

Se o cargo de Presidente ou vice, vagarem em definitivo, deve-se


fazer eleições do seguinte modo:

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ƒ Em 90 dias, se a vaga for nos primeiros 2 anos do


mandato; Os eleitos
ƒ Em 30 dias, pelo CN, na forma da lei, se nos deverão
últimos 2 anos; completar o
Essa eleição pelo CN é um exemplo da período de seus
chamada “eleição indireta”, a qual é feita não antecessores
pelos cidadãos, mas por seus representantes
eleitos

Posse: O Presidente e o Vice tomarão posse em sessão conjunta do


CN e prestarão o compromisso de manter, defender e cumprir a CF,
observar as leis, promover o bem geral do povo, sustentar a união, a
integridade e a independência do Brasil. Se ele ou Vice não
assumirem o cargo em 10 dias da data fixada para posse, o cargo
será declarado vago, salvo se tiver havido força maior;
Ausência do País: Ele e o Vice não podem se ausentar do País por
mais de 15 dias, sem que o CN autorize, ou poderão perder o cargo
Regras de sua eleição:
♦ 1º Turno Æ 1º domingo de outubro – Vence se tiver maioria
absoluta (50% +1) de todos os votos, não computados os
brancos e nulos;
♦ 2º Turno Æ Último domingo de outubro – Se houver,
concorrem os 2 candidatos mais votados, salvo caso um deles
desista, faleça ou tenha algum impedimento legal, quando
então irá ser chamado para concorrer o que se segue na
classificação (critério de desempate caso haja = Mais idoso).
Para vencer basta a maioria simples.

Principais Atribuições do Presidente:


1- Expedir 3 tipos de decretos:
• Decreto de execução (inciso IV) -quando impõe a prática de um
ato concreto, como uma nomeação;
• Decreto regulamentar ou regulamento (inciso IV) - quando é
na verdade um ato normativo para regulamentar uma lei, porém
despido do atributo “novidade” que é eminente destas.
• Decreto autônomo (inciso VI) - O nome é "autônomo" pois ele
tira o seu fundamento direto da Constituição e não de uma lei. Foi
criado pela emenda constitucional 32/01. Ele é uma norma
primária, que tem força inclusive para revogar leis anteriores a ele
que estejam dispondo em sentido contrário. Porém, o seu uso é
muito limitado, ele só poderá ser usado naquilo que a Constituição
permite, ou seja:

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a) Organização e funcionamento da administração federal, quando


não implicar:
ƒ Aumento de despesa; nem
ƒ Criação ou extinção de órgãos públicos;
b) Extinção de funções ou cargos públicos, quando VAGOS;
Observe que ele poderá extinguir, caso estejam vagos, os cargos
ou funções, nunca os órgãos - estes são privativos de lei.

2- manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus


representantes diplomáticos, celebrar tratados, convenções e atos
internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
3- decretar o estado de defesa e o estado de sítio; decretar e
executar a intervenção federal;
4- remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por
ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do
País e solicitando as providências que julgar necessárias;
5- prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de 60 dias
após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao
exercício anterior;
6- conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário,
dos órgãos instituídos em lei;
7- exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover
seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são
privativos;
8- declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo
Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no
intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições,
decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
9- celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso
Nacional;
10 - conferir condecorações e distinções honoríficas;
11 - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam
temporariamente
Observação: Nos demais casos (aqueles que não estiverem
previstos nessa Lei Complementar): caberá ao Congresso autorizar o
Presidente da República a permitir que forças estrangeiras transitem
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, isto
segundo o art. 49, II.

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Atribuições delegáveis aos Ministros de Estado, PGR ou AGU:


Só poderá delegar:
• decreto autônomo;
• conceder indulto e comutar penas, com audiência, se
necessário, dos órgãos instituídos em lei;
• prover cargos públicos na forma da lei;

Observação 1 - É apenas “prover” os cargos; a extinção de


cargos públicos não poderá ser delegada, salvo se vagos,
quando poderá, então, ser feita por decreto autônomo, que é
integralmente delegável.

Observação 2 - Embora, não possa ser delegada a função de


"extinguir" os cargos, a doutrina e a jurisprudência admitem a
delegação dos seus "desprovimentos", já que, se a Constituição
permite que tais autoridades venham a provir os cargos, também
poderão desprovê-los. (desprover é retirar a pessoa de lá, não é
extinguir o cargo).

• O Presidente possui a chamada "imunidade penal relativa", ou


seja, não está livre de ser punido por qualquer ato, mas se o o ato
não for inerente aos exercícios de suas funções, só poderá ser
responsabilizado por ele após o fim do mandato. Esquematizando:

Tipo de crime Admissão Julgamento

Crime de A Câmara dos Dep. sim Pelo Senado


Responsabilidade admitiu a acusação
contra o Presidente por
2/3 de seus
Crime comum membros? sim
correlato com suas Pelo STF
atividades

não

Crime comum estranho às


suas atividades (§4º) Após o mandato

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No caso do julgamento pelo Senado:


♦ Funcionará como Presidente (da sessão de julgamento) o do STF;
♦ A condenação somente será proferida por 2/3 dos votos do
Senado;
♦ A condenação só poderá se limitar à perda do cargo, com
inabilitação, por 8 anos, para o exercício de função pública, sem
prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.

Conselho da Conselho de Defesa


República Nacional
Conceito: Órgão SUPERIOR de Órgão de consulta
consulta
Competência: Pronunciar-se na Opinar na
intervenção decretação do
federal, estado de estado de defesa,
defesa e estado de do estado de sítio e
sítio; da intervenção
federal;

Pronunciar-se nas
questões relevantes Opinar na declaração
para a estabilidade de guerra e de
das instituições celebração da paz;
democráticas;

Propor os critérios de
utilização de áreas
indispensáveis à
segurança do território
nacional;

Estudar, propor e
acompanhar o
desenvolvimento de
iniciativas necessárias
a garantir a
independência
nacional e a defesa do
Estado democrático.

Componentes Lideres da maioria e Ministro da Defesa;


singulares: minoria de ambas as Ministro das Relações
Casas;

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6 cidadãos Exteriores;
brasileiros natos; Ministro do
Planejamento;
Comandantes das
FFAA
Componentes Vice-Presidente;
comuns ao dois
Presidentes de ambas as Casas;
conselhos:
Ministro da Justiça;

Controle Externo e Interno:


1- O controle das contas públicas pode se dar por duas formas:
Controle Externo → Quando um Poder fiscaliza as contas do outro
Poder.
Controle Interno → Quando o próprio poder instituiu meios de
controles de suas contas.
2- O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo (Congresso
Nacional), ou seja, o Congresso Nacional é que fiscaliza as contas dos
demais Poderes.
3- O Tribunal de Contas da União (TCU) é o órgão que auxilia o
Congresso Nacional no controle externo.
4- Embora o TCU tenha o nome de "tribunal" ele não pertence ao
Judiciário, está vinculado ao Legislativo. Assim, o TCU é um órgão
"técnico" e não "jursdicional" - suas decisões, por conseguinte, são
decisões administrativas e não judiciais, logo, podem ser revistas
pelo Poder Judiciário, devido ao princípio da inafastabilidade do
Judiciário.
5- O controle interno deve ser feito por todos os Poderes dentro de
sua própria estrutura interna.
6- Todos que, de alguma forma, for responsável ou receber verbas
públicas estará sujeito ao controle externo do Congresso Nacional.

Compete ao TCU:
1 - APRECIAR as contas prestadas anualmente pelo Presidente da
República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento;
OBS - O TCU apenas aprecia as contas, e emite um parecer em 60
dias. Não cabe ao TCU julgar as contas do Presidente, esse
julgamento será feito pelo Congresso Nacional.

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2- JULGAR as contas dos administradores e demais responsáveis por


dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário
público;
3- Apreciação para fins de registro:
O TCU aprecia para fins de registro:
• a legalidade da admissão de pessoal na administração
pública;
• as concessões de aposentadoria, reformas e pensões.
Não aprecia:
• Nomeação de cargos em comissão;
• Melhorias posteriores que não alteram o fundamento
legal da aposentadoria, reforma ou pensão.
Súmula Vinculante nº 3 → Nos processos perante o TCU
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão
puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que
beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do
ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
4- realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial, nas unidades administrativas de todos
os Poderes;
5- fiscalizar AS CONTAS NACIONAIS das empresas
supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma
direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
6- fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela
União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
7- prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por
qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas
Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e
inspeções realizadas;
8- aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano
causado ao erário;
OBS - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito
ou multa terão eficácia de título executivo.

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9- assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as


providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se
verificada ilegalidade;
10- No que se refere a sustação de atos e contratos:

O TCU pode sustar diretamente a


Sustação de
execução dos atos impugnados, se não
atos
atendido, e deverá comunicar esta
X decisão à Câmara ou ao Senado.

Somente o Congresso pode sustar


Sustação de
diretamente a execução dos contratos
contratos
impugnados, que solicitará, de imediato, ao
Poder Executivo as medidas cabíveis.
Dica: Contratos = Congresso.
OBS- Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de
90 dias, não efetivar as medidas referentes à sustação deste
contrato, o TCU decidirá a respeito.

11- representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos


apurados.

Estrutura do TCU:
Sede: DF;
Jurisdição: todo território nacional;
Atribuições: exercerá, no que couber, as atribuídas aos
tribunais do Poder Judiciário previstas no art. 96;
Componentes: Quadro próprio de pessoal e 9 Ministros,
nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes
requisitos:
ƒ idade entre 35 e 65 anos.
ƒ idoneidade moral e reputação ilibada;
ƒ notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos
e financeiros ou de administração pública;
ƒ mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva
atividade profissional que exija os conhecimentos
mencionados acima.

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Escolha dos 9 Ministros


ƒ 2/3 pelo Congresso Nacional.
ƒ 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do
Senado, indicados em lista tríplice pelo Tribunal,
segundo os critérios de antiguidade e merecimento:
Dois destes três Ministros escolhidos pelo Presidente
alternarão entre auditores e membros do Ministério Público junto
ao TCU;

Em se tratando de garantias, prerrogativas, impedimentos,


vencimentos e vantagens:
ƒ Ministros do TCU = Ministros do STJ;
ƒ Auditores do TCU = Juízes de TRF.
ƒ Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas
garantias e impedimentos destes.

Controle interno:
Quem exerce?
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno.

Quais as finalidades desse controle interno?


1- avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
2- comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos
órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação
de recursos públicos por entidades de direito privado;
3- exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias,
bem como dos direitos e haveres da União;
4- apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Qual a responsabilidade daqueles que tomarem conhecimento


de irregularidades?
Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de
qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao TCU, sob
pena de RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA.

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Quem pode denunciar irregularidades para o TCU?


Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou
ilegalidades perante o TCU.

Estado de Defesa e Estado de Sítio

Similaridades das medidas:


• Tanto o Estado de Defesa, quanto as duas hipóteses do Estado
de Sítio são decretados pelo Presidente da República.
• Em ambas as medidas, o decreto só se faz após ouvir o
Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. O
Presidente, porém, não fica vinculado ao parecer dos
conselhos, mas precisa ouvi-los.
• A fiscalização das medidas é feita por uma comissão de 5
membros designada pela Mesa do CN, ouvidos os líderes
partidários.
• Os efeitos das medidas cessam tão logo cessem o estado de
defesa ou de sítio.
• O fim das medidas não interfere em uma possível
responsabilidade por ilícitos dos executores ou agentes.
• Ao término das medidas o Presidente deve de imediato relatar
ao CN as medidas aplicadas em sua vigência, com especificação
e justificação das providências adotadas, com relação nominal
dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
• O Congresso Nacional deve permanecer funcionando até a
medida terminar.

Diferenças entre as medidas:


• Como o estado de defesa é menos grave, o Presidente decreta
(após ouvir os conselhos da república e defesa) e só depois
submete o decreto ao Congresso para este referendar. No
estado de sítio, o Presidente tem que pedir a autorização do
Congresso para só depois decretar. Assim, o controle político do
estado de defesa é posterior, o do estado de sítio é anterior.
• O estado de defesa é decretado em locais restritos, o de sítio é
decretado em âmbito nacional.
• Direitos que podem ser restringidos ou medidas que podem ser
tomadas:

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Estado de Defesa Estado de Sítio 1 Estado de Sítio 2


Restrição do direito
de reunião, ainda Suspensão da
que exercida no liberdade de
seio das reunião;
associações;
Restrições relativas
à inviolabilidade da
correspondência,
Restrição do sigilo ao sigilo das
de correspondência comunicações, à
e do sigilo de prestação de
comunicação informações e à
telegráfica e liberdade de
telefônica; imprensa,
radiodifusão e
televisão, na forma
da lei; Qualquer direito
pode ser
Ocupação e uso
restringido desde
temporário de
que a medida seja
bens e serviços
justificável, esteja
públicos, na
prevista no decreto
hipótese de Intervenção nas
presidencial e o
calamidade empresas de
Congresso
pública, serviços públicos;
Nacional tenha
respondendo a
deliberado
União pelos danos
aceitando a
e custos
restrição.
decorrentes
Detenção em
edifício não
destinado a
acusados ou
condenados por
crimes comuns;
Busca e apreensão
(---) em domicílio;
Obrigação de
permanência em
localidade
determinada;
Requisição de
bens.

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• Prazo máximo de vigor:


Estado de Defesa Estado de Sítio 1 Estado de Sítio 2
30 dias
30 dias prorrogáveis por
Enquanto for
prorrogáveis uma várias vezes,
necessário
única vez. sempre por 30
dias.

Linhas do tempo:
Estado de Defesa
O CN decide sobre o ato por MA.
Se rejeitá‐lo, o est. de defesa é
Decretação ou O CN recebe as cessado. Se aprová‐lo, o CN deve
Prorrogação do justificativas e começa a continuar funcionando enquanto
apreciar o ato vigorar a medida
Estado de Defesa

24 horas 10 dias

Ou 5 dias, se o CN estiver em
recesso, quando haverá
convocação extraordinária

Estado de Sítio
O CN recebe a solicitação do Presidente O CN deve continuar funcionando
para decretar ou prorrogar o Estado de Sítio enquanto vigorarem as medidas
e os motivos da solicitação
e decide por MA se autoriza ou não.
(A CF não determina prazo para decisão do
CN)

5 dias

Este é o prazo, caso o CN esteja em recesso,


para haver convocação extraordinária pelo
Presidente do Senado.

Prisão no Estado de Defesa:


• A prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor
da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz
competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso
requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;

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• A comunicação será acompanhada de declaração, pela


autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de
sua autuação;
• A prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser
superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder
Judiciário;
• É vedada a incomunicabilidade do preso.

Forças Armadas:
Forças Armadas = Marinha + Exército + Aeronáutica.
Conceito: instituições permanentes e regulares, organizadas
com base na hierarquia e na disciplina.
Chefia: Estão sob a autoridade suprema do Presidente da
República;
Objetivo: Destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos
poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes,
da lei e da ordem.

Normas gerais de organização: Estabelecidas em lei


complementar;

"Habeas Corpus" e as punições militares: Não caberá habeas


corpus em relação a punições disciplinares militares.

Principais disposições sobre os militares:


1 - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
2- o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a
partidos políticos;
3 - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do
oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de
caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em
tempo de guerra;
4 - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa
de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em
julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior;
5- aplica-se aos militares:

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Art. 7º:
VIII → 13º Salário pela remuneração integral;
XII → Salário-família;
XVII → Adicional de pelo menos 1/3 nas férias;
XVIII e XIX → Licença Gestante e Paternidade;
XXV → Assistência pré-escolar gratuita para os filhos até os 5
anos de idade.
Art. 37:
XI → Teto remuneratório = ao subsídio dos Ministros do STF;
XIII → Vedação à equiparação ou vinculação de remunerações;
XIV → Vedação à concessão de acréscimos em cascata;
XV → Irredutibilidade dos vencimentos, salvo as hipóteses
constitucionais.

Serviço militar obrigatório:


1- O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.
2- às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço
alternativo aos que, EM TEMPO DE PAZ, após alistados, alegarem
imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de
crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem
de atividades de caráter essencialmente militar.
3- - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar
obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que
a lei lhes atribuir.

Segurança Pública:
Conceito: Dever do Estado, direito e responsabilidade de todos
Objetivo: É exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio.

1- Polícia Federal:
• órgão permanente;
• organizado e mantido pela União e estruturado em carreira.
Competências da PF:
1. Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas
entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras

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infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou


internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser
em lei;
2. Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e
de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
3. Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de
fronteiras;
4. Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da
União.

2- Polícia Rodoviária Federal:


• órgão permanente;
• organizado e mantido pela União e estruturado em carreira.
Competência da PRF: Patrulhamento ostensivo das rodovias
federais, na forma da lei.

3- Polícia Ferroviária Federal:


• órgão permanente;
• organizado e mantido pela União e estruturado em carreira.
Competência da PFF: Patrulhamento ostensivo das ferrovias
federais, na forma da lei.

4- Polícia Civil:
• Dirigida por delegados de polícia de carreira.
Competência da Polícia Civil: Ressalvada a competência da
União, possui as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares.

5- Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar


• São forças auxiliares e reserva do Exército
• Subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos
Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
Competências da Polícia Militar (PM): Polícia ostensiva e
preservação da ordem pública;
Competências do Corpo de Bombeiros Militares (CBM): Além
das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de
defesa civil.

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Em relação à PM e ao CBM - Cabe à LEI ESTADUAL ESPECÍFICA


dispor sobre ingresso, limites de idade, estabilidade, remuneração,
inatividade e etc.

6-Guarda Municipal:
Competência da guarda municipal: Proteção dos bens dos
Municípios que a instituírem, serviços e instalações, conforme
dispuser a lei.

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