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LEI N. 8.

112/1990

Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em
regime especial, e das fundações públicas federais.

Não se aplica: aos militares federais, que possuem legislação própria; aos estados, DF e municípios, sendo que cada
um necessita fazer sua própria lei; às empresas públicas ou sociedades de economia mista, pois essas seguem o
regime da CLT; aos temporários, contratados com base no art. 37, IX, da CF; àqueles que possuem cargo vitalício –
juiz e membros do Ministério Público Federal.

Obs.: ela somente vai reger os servidores federais, sendo que não são todos que trabalham para a União. Não se
aplica essa lei para empresas estatais, públicas ou de economia mista, nem para a Caixa Econômica Federal ou para o
Banco do Brasil. Regime estatutário é aquele que trata de todos os direitos, obrigações e responsabilidades de um
servidor federal. A lei dirá quais são os direitos e obrigações, e para que essa relação mude, basta mudar a lei.
Anteriormente, os servidores possuíam o direito ao adicional de tempo de serviço – a cada 1 ano de serviço, recebia-
se 1% a mais. A lei sofreu alteração, não havendo mais esse adicional. Isso se difere do regime da CLT, uma vez que o
indivíduo não toma posse de um cargo, mas assina um contrato prevendo seus direitos, deveres e obrigações; nesse
caso, para que houvesse a mudança de qualquer um desses direitos, é necessário que haja a modificação do
contrato.

Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que
devem ser cometidas a um servidor.

Art. 4º É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei

Obs.: o cargo é um conjunto de funções, sendo impossível, portanto, ter um cargo sem função. O cargo é a menor
unidade de competência, sendo que cada um terá um conjunto de atribuições. A Lei n. 8.112 se aplica ao cargo
público efetivo e em comissão quando não expressamente delimitar que se refere a outro tipo de cargo. Cargo em
comissão = cargo de livre nomeação e exoneração. A parte que trata sobre a previdência não se aplica ao cargo em
comissão, que faz os pagamentos referentes à previdência ao RGPS.

TIPOS DE CARGOS: 1. Efetivos: “concursado” (estabilidade).

Obs.: estabilidade é uma garantia de permanência no cargo a fim de proteger a função.

CAMINHO P/ ESTABILIDADE: 1. Concurso; 2. Homologação; 3. Nomeação; 4. Posse (investidura); 5. Exercício (15 dias);
6. Estágio Probatório (3 anos).

Licenças:

I – por motivo de doença em pessoa da família;

III – para o serviço militar;

V – para capacitação

E, também, nos casos de:

I – férias;

IV – participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa de pós-graduação stricto


sensu no País, conforme dispuser o regulamento

VI – júri e outros serviços obrigatórios por lei;

VIII – licença:

a) à gestante, à adotante e à paternidade;

b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço
público prestado à União, em cargo de provimento efetivo;
d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;

e) para capacitação,

f) por convocação para o serviço militar;

Obs.: caso haja determinação para a perda do cargo, essa ocorre após o trânsito em julgado. Uma lei complementar
que até hoje não foi confeccionada deveria regulamentar casos de avaliação periódica do servidor que já é estável, e,
se ele tiver desempenho insuficiente, poderá perder o cargo e ser exonerado.

Obs.: perda do cargo do servidor estável – Art. 41 da CF (art. 21, Lei n. 8.112/1990):

I – Sentença judicial c/ trânsito em julgado;

II – Processo administrativo disciplinar com garantia de ampla defesa;

III – Avaliação periódica de desempenho nos termos de LC.

DEMISSÃO ≠ EXONERAÇÃO

Obs.: não existe demissão para cargos como o de juiz, devendo este pedir para ser exonerado caso queira se
aposentar.

Exoneração: – A pedido (cargo efetivo ou comissão); – Ofício: - Cargo efetivo: inabilitação no EP; - Cargo em
comissão: a critério; - Posse sem entrar em exercício.

CONCURSO PÚBLICO – ART. 37, II, DA CF E ART. 11 DA LEI N. 8.112

• Forma de aplicação: provas ou provas e títulos;

Obs.: “título” é alguma qualificação que se tenha e é uma fase meramente classificatória.

• Prazo: até 2 anos, prorrogável uma vez por igual período;

• Obrigatoriedade: toda administração pública direta, indireta e também para as subsidiárias;

• Convocação: Art. 37, IV, da CF (prioridade) e art. 12, § 2º, (não se abrirá); “IV – durante o prazo improrrogável
previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será
convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; § 2º Não se abrirá
novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.”

CADASTRO DE RESERVA

“O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do
certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas
no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizada por
comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do
aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o
direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses: a)
quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital; b) quando houver preterição na nomeação
por não observância da ordem de classificação; e c) quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso
durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por
parte da administração nos termos acima. Essa a tese que, por maioria, o Plenário fixou para efeito de repercussão
geral. Na espécie, discutia-se a existência de direito subjetivo à nomeação de candidatos aprovados fora do número
de vagas previstas no edital de concurso público, no caso de surgimento de novas vagas durante o prazo de validade
do certame. Em 14.10.2014, a Corte julgou o mérito do recurso, mas deliberara pela posterior fixação da tese de
repercussão geral — v. Informativo 803. O Ministro Luiz Fux (relator) destacou que o enunciado fora resultado de
consenso entre os Ministros do Tribunal, cujo texto fora submetido anteriormente à análise. Vencido o Ministro
Marco Aurélio, que se manifestava contra o enunciado, porque conflitava com as premissas lançadas pela corrente
vitoriosa no julgamento do recurso extraordinário. Aduzia que a preterição se caracterizava quando, na vigência do
concurso, convocava-se novo certame, a revelar a necessidade de se arregimentar mão de obra. RE 837311/PI, rel.
Min. Luiz Fux, 9.12.2015.” (RE-837311)

Exceções ao Concurso

• 1) cargos vitalícios (alguns): como Ministro de Tribunal Superior;

• 2) temporários – Art. 37, XI, da CF;

• 3) agentes comunitários de saúde e de combate às endemias (§§ 4º, 5º e 6º, art. 198 da CF).

ESTÁGIO PROBATÓRIO – ART. 20

• Requisitos verificados: – I – Assiduidade; – II – Disciplina; – III – Capacidade de iniciativa; – IV – Produtividade; – V –


Responsabilidade.

• Homologação: 4 meses;

• Não aprovação: caso seja estável, será reconduzido; caso não seja estável, ocorrerá exoneração;

Obs.: caso se queira voltar após um tempo afastado, deve-se solicitar declaração de vacância ao invés de exoneração,
uma vez que esta última rompe o vínculo com o cargo.

• Exercício de CC ou FC: no órgão em que se trabalha, pode-se assumir qualquer um; para ser cedido a outro órgão,
apenas sendo D.A.S. (Direção de Assessoramento Superior) nível 4 ou acima. Lembra-se que, quanto maior o D.A.S.,
maiores as responsabilidades.
• Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório: – MA – Mandato classista; – TRA –
Tratar de assunto particular; – CA – Capacitação.

• Afastamentos que PODERÃO ser concedidos ao servidor em ESTÁGIO PROBATÓRIO: (MESADAS) – M – mandato
eletivo (Afastamento); – E – Estudo ou Missão no Exterior (Afastamento); – S – Servir em organismo internacional
(Afastamento); (suspende) – A – Atividade Política (Licença); (suspende) – D – Doença em pessoa da família (Licença);
(suspende) – A – Afastamento do cônjuge ou companheiro (Licença); (suspende) – S – Serviço Militar (Licença).
PROVIMENTO E VACÂNCIA

Obs.: o provimento e o regime disciplinar são os temas mais importantes

Provimento é a ocupação de cargo, enquanto a vacância é a desocupação do cargo. Além disso, o provimento pode
ocorrer por nomeação, promoção, aproveitamento, reversão, readaptação, reintegração e recondução.

• Originário: nomeação. Provimento originário ocorre quando o servidor não tinha vínculo anterior e passa a ter um
vínculo. Geralmente, isso ocorre mediante o ato de nomeação.

• Derivado: PRO, APRO, RE, RE, RE e RE. No provimento derivado, o servidor já possuía vínculo anterior com cargo
público.

Nomeação é a designação para o exercício da função. Assim, com a nomeação, o servidor já está provido, bastando o
ato de posse que completa a nomeação.

Posse: art. 14 - O prazo da posse é de 30 dias

• Inspeção médica: A inspeção médica deve ser física e mental.

• Exercício O prazo para o servidor entrar em exercício é de 15 dias. Nas situações em que o servidor não exerce a
função no prazo determinado, ele poderá ser exonerado.

Promoção: art. 17 Promoção consiste na passagem para um cargo mais elevado. A promoção ocorre em diversas
carreiras, inclusive nas carreiras jurídicas. A título de exemplo, existe o cargo de defensor público da união de 2ª
categoria, podendo alcançar até o defensor público da união especial.

Aproveitamento: • Art. 30: é o retorno à atividade de servidor em disponibilidade mediante aproveitamento em


cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

A disponibilidade é parecida com a aposentadoria provisória, pois ocorre devido a uma lei que extingue o cargo
ocupado até então. Com essa extinção do cargo, o servidor pode ser aproveitado e exercer outra função dentro da
administração pública.

Readaptação • Art. 24: é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a
limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

Na situação em que o servidor sofre uma limitação de ordem física ou mental, ele poderá ser readaptado a outro
cargo compatível com o cargo anterior. Um exemplo é o agente da polícia, que ao sofrer um acidente de trabalho,
poderá exercer um cargo similar.

• Sem cargo excedente. Se todos os cargos estiverem ocupados, o servidor ficará como excedente, ou seja, exercerá
função sem cargo ocupado

Reversão • Art. 25: é o retorno à atividade de servidor aposentado. A reversão ocorre quando um servidor
aposentado volta ao exercício de suas funções, seja porque à junta médica declarou ser possível, ou então quando o
servidor pede a volta e a administração possui o interesse.

• Quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez.
• No interesse da Administração: – Solicitação do servidor; – Aposentadoria voluntária; – 5 anos anteriores ao
pedido; – Era estável; – Cargo vago.

• No retorno (aposentadoria por invalidez) se provido o cargo fica como excedente.

• Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade. A Lei n. 8.112/1990 informa
que não pode reverter o servidor que possui 70 anos ou mais, salvo as hipóteses de aposentadoria compulsória em
que o prazo é de 75 anos.

Reintegração • Art. 28: é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante
de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento
de todas as vantagens.

• Reinvestidura: – Cargo extinto (disponibilidade); – Cargo preenchido: ocupante estável (reconduzido ou


aproveitado ou disponibilidade).

Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante
de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento
de todas as vantagens

Obs.: Na reintegração, o servidor injustamente demitido deve retornar ao seu cargo de origem, tendo o direito a
receber indenização de todos os valores não recebidos durante o tempo em que esteve demitido. Se o cargo tiver
sido extinto, o servidor reintegrado será posto em disponibilidade até ser aproveitado em outro cargo compatível. Se
o cargo tiver sido preenchido por um ocupante estável, este deverá ser reconduzido ao seu cargo de origem ou
aproveitado ou posto em disponibilidade, sem nenhum direito à indenização. Porém, se o ocupante do cargo do
servidor injustamente demitido posteriormente reintegrado não for estável, deverá ser exonerado.

Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I – inabilitação
em estágio probatório relativo a outro cargo; II – reintegração do anterior ocupante.

Obs.: O servidor estável que for aprovado em um novo concurso deverá pedir a sua declaração de vacância. Neste
caso, não haverá a necessidade de pedir exoneração. Se esse servidor não for aprovado no estágio probatório ou se
pedir desistência, deverá ser reconduzido ao cargo anterior.

Formas de Provimento – Revisão

• Nomeação – Designação/Exercício da função; – Posse – 30 dias; – Exercício – 15 dias. • Promoção – Passagem para
cargo – elevado. • Aproveitamento – Retorno – disponibilidade. • Reversão – Retorno – Aposentado: I – Invalidez –
junta médica – insubsistente após invalidez; II – Interesse da Administração – 5 anos; cargo vago; estável; solicitado. •
Readaptação – Limitação – Capacidade física/mental; – Se incapaz – Aposentadoria. • Reintegração – Anula –
Demissão – Decisão Administrativa ou Judicial; – Ressarcimento de todas as vantagens; – Cargo extinto –
disponibilidade; Provido – reconduzido sem indenização. • Recondução – Retorno – Estável – Cargo anterior; –
Inabilitação/Desistência do estágio probatório; reintegração

Ascensão e Transferência

A ascensão e a transferência não são mais consideradas formas de provimento, pois foram declaradas
inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal.

A ascensão e a transferência eram formas de mudar de cargo sem a necessidade de se submeter a uma prova de
concurso público. Na ascensão, um servidor que ocupava o último nível de um cargo técnico de nível médio poderia
ascender ao primeiro nível do cargo de analista. Na transferência, um servidor poderia mudar de cargo dentro do
mesmo poder. Por exemplo, um Analista da Câmara dos Deputados poderia se transferir para o cargo de Analista do
Senado Federal.

Obs.1: a investidura em cargo público depende de aptidão física e mental. Obs.2: o gozo dos direitos políticos e a
idade mínima de 18 (dezoito) anos são requisitos básicos para investidura em cargo público. Obs.3: o direito das
pessoas portadoras de deficiência de se inscrever em concurso público para provimento de cargo não é absoluto e
depende da compatibilidade das atribuições com a deficiência de que são portadoras.
Neste caso, durante o estágio probatório, será avaliado se a deficiência da pessoa é compatível com o cargo ocupado.

Obs.4: a investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem
mudança de sede. Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:
(Redação dada pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)

I – de ofício, no interesse da Administração; (Incluído pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)

II – a pedido, a critério da Administração; (Incluído pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)

III – a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (Incluído pela Lei n. 9.527,
de 10.12.97)

a. para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;(Incluído
pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)

b. por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu
assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; (Incluído pela Lei n. 9.527, de
10.12.97)

c. em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número
de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.

Obs.: A remoção não é uma forma de provimento. Na remoção, ocorre a mudança de lotação. A lotação é o local
onde o servidor exerce a sua função.

Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro
geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,
observados os seguintes preceitos: (Redação dada pela Lei n. 9.527, de 10/12/97)

Remoção  Desloca = SERVIDOR = a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede
= de ofício pela Administração ou a pedido.

Redistribuição  Desloca = CARGO EFETIVO = ocupado ou vago = mesmo Poder.

vantagens da Lei n. 8.112/1990: Indenizações: • Ajuda de custo; • Diárias; • Transporte; • Auxílio-moradia.

Gratificações: • Retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento (FC/CC); • Gratificação
natalina (‘13º’); • Gratificação por encargo de curso ou concurso (GECC).

Adicionais: • Atividades insalubres, perigosas ou penosas; • Serviço extraordinário; • Noturno; • Férias;

Obs.: as indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. As gratificações e os
adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

Exemplo: o oficial de justiça, por exemplo, recebe uma indenização pelo uso de seu automóvel para se locomover a
trabalho. Entretanto, a partir do momento que esse agente se aposenta, essa indenização se incorpora ao
vencimento.

Finalidade das indenizações (ajuda de custo – art. 53)

A finalidade é compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício
em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.

Os principais aspectos são: • O cônjuge não recebe; • As despesas de transporte do servidor correm por conta da
administração; • Nos casos em que o servidor falecer na nova sede, são assegurados à família ajuda de custo e
transporte para localidade de origem dentro do prazo de 1 ano, contado do óbito; • Forma de cálculo: calculada
sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância
correspondente a 3 (três) meses; • Não é somente para efetivos, pois cargo em comissão também recebe; • Deve
restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.

Ademais, não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único
do art. 36 que se refere à remoção a pedido. (Incluído pela Lei n. 12.998, de 2014).

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